Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
HIGIENE OCUPACIONAL, NORMAS BRASILEIRAS (NBR/ABNT) X NORMAS REGULAMENTADORAS (NRS) E APLICAÇÃO DAS NORMAS DE HIGIENE OCUPACIONAL (NHOS) Professor: Esp. Edinei Ap. Furquim dos Santos DIREÇÃO Reitor Wilson de Matos Silva Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho Pró-Reitor de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi NEAD - NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NEAD - Núcleo de Educação a Distância Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900 Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360 Diretoria Operacional de Ensino Kátia Coelho Diretoria de Planejamento de Ensino Fabrício Lazilha Head de Produção de Conteúdos Rodolfo Pinelli Head de Planejamento de Ensino Camilla Cocchia Gerência de Produção de Conteúdos Gabriel Araújo Supervisão do Núcleo de Produção de Materiais Nádila de Almeida Toledo Supervisão de Projetos Especiais Daniel F. Hey Projeto Gráfico Thayla Guimarães Design Gráfico Victor Augusto Thomazini Qualidade Textual Ariane Andrade Fabreti C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Núcleo de Educação a Distância; SANTOS, Edinei Aparecido Furquim dos. Introdução à Higiene Ocupacional. Edinei Aparecido Furquim dos Santos. Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 34 p. “Pós-graduação Universo - EaD”. 1. Higiene. 2. Ocupacional. 3. EaD. I. Título. CDD - 22 ed. 540 CIP - NBR 12899 - AACR/2 01 02 03 sumário 06| A NORMA BRASILEIRA (NBR/ABNT) X A NORMA REGULAMENTADORA (NR) 10| AS NORMAS BRASILEIRAS APLICÁVEIS À HIGIENE OCUPACIONAL 14| APLICAÇÕES FUNDAMENTAIS DAS NORMAS DE HIGIENE OCUPACIONAL (NHOS 01, 03, 06, 08) OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM • Proporcionar aos acadêmicos o conhecimento sobre as normas brasileiras (NBR/ ABNT) relacionadas à saúde e segurança do trabalho. • Proporcionar aos acadêmicos o conhecimento sobre as principais aplica- ções das Normas de Higiene Ocupacional (NHOs) segundo a Fundacentro. • Proporcionar aos acadêmicos um paralelo entre as normas brasileiras (NBRs) e as Normas Regulamentadoras (NRs). PLANO DE ESTUDO A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: • A Norma Brasileira (NBR/ABNT) X A Norma Regulamentadora (NR). • As Normas Brasileiras Aplicáveis à Higiene Ocupacional. • Aplicações Fundamentais das Normas de Higiene Ocupacional (NHOs 01, 03, 06, 08). HIGIENE OCUPACIONAL, NORMAS BRASILEIRAS (NBR/ABNT) X NORMAS REGULAMENTADORAS (NRS) E APLICAÇÃO DAS NORMAS DE HIGIENE OCUPACIONAL (NHOS) INTRODUÇÃO introdução Realizamos o estudo sobre a Norma Regulamentadora 15 (NR 15), seus aspec- tos e aplicações, com uma passagem pelas Normas de Higiene Ocupacional (NHOs) da Fundacentro, observando suas aplicações e as características técni- cas para a boa prática da higiene ocupacional, além de conhecer um pouco mais sobre alguns pontos fundamentais relacionados às utilizações de padrões e normas internacionais, sua sistemática, e a sua padronização via Organização Internacional do Trabalho (OIT). Veremos, a partir deste momento, outras com- parações normativas nacionais e que também servem para esclarecer dúvidas, e até mesmo, auxiliar na implantação de um sistema de gestão eficaz. Faremos um pequeno estudo das Normas Brasileiras (NBR/ABNT) e suas aplicações, di- retrizes e sistemática de consulta e aplicação, inclusive, que elas podem auxiliar no dia dia da saúde e segurança do trabalho. Você, acadêmico(a), perceberá que as normas da NBR/ABNT não devem ser deixadas de lado, pois somam e agregam valores que são fundamentais para as possíveis tomadas de decisão, e nos trazem algumas características mais volta- das às situações administrativas e têm cunho de gestão nas operações técnicas. Munido(a) com a base teórica, você será inserido(a) em um contexto mais aprofundado sobre o bom uso das NHOs mais usuais e seus principais conceitos, definições e metodologia, proporcionando, assim, uma ideia mais consistente de quando e como fazer o uso delas para a constatação de fatos e levantamen- to de dados. O uso das Normas Regulamentadoras e a utilização da Normas Brasileiras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), bem como das NHOs e das normativas internacionais, lhe proporcionarão o conhecimento necessário à prática da higiene ocupacional no seu dia dia, na prestação de ser- viços ou na utilização em perícias técnicas especializadas. Aproveite o que estudaremos agora, pois fortalecerá a sua base conceitual facilitando as suas tomadas de decisão futuras. Bons estudos! A NORMA BRASILEIRA (NBR/ABNT) X a norma regulamentadora (NR) Pós-Universo 7 As normas da NBR/ABNT e as NRs Para os profissionais da área de saúde e segurança do trabalho, estarem atentos a tudo que acontece ao seu redor é extremamente importante, sendo assim, estarem atentos quanto a tudo que diz respeito às normas e procedimentos que envolvem os mais diversos aspectos que, por sua vez, norteiam e balizam as avaliações ocupa- cionais, é fundamental. Neste viés, passaremos a conhecer um pouco mais sobre as Normas Brasileiras da ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas (NBR/ABNT) e as principais características que as diferenciam das Normas Reguladoras (NRs). Dia do Engenheiro e do Técnico de Segurança do Trabalho, criado em 27 de novembro de 2016 Seguir as normas de segurança e aderir ao uso correto dos equipamentos de proteção é a melhor forma de obter um ambiente seguro. Por este motivo, essa data serve como alerta para que todos os profissionais se atentem e evitem acidentes de trabalho. As normas técnicas da ABNT auxiliam nesse processo, por meio do Comitê Brasileiro de Equipamentos de Proteção Individual (ABNT/CB-032), são de- senvolvidas normas que atuam no campo de equipamentos de proteção individual, compreendendo vestimentas e equipamentos individuais desti- nados à proteção de pessoas contra riscos, tais como: proteção respiratória, proteção auditiva, capacete, luvas, óculos e cinturões de segurança, além de tudo que concerne a respeito da terminologia, requisitos, métodos de ensaio e generalidades. Para saber mais, acesse: <www.abnt.org.br>. Fonte: ABNT (2017, on-line). saiba mais A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é um órgão responsável pela normalização por meio da resolução nº 07 do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade (CONMETRO), de 24 de agosto de 1992. Ou seja, a ABNT é o órgão responsável pela normalização técnica no país, é o foro nacional de normalização, reconhecido desde a sua fundação, em 28 de setembro de 1940, e, posteriormen- te, confirmado pelo governo federal por meio de diversos instrumentos legais. Haja vista que a legislação brasileira garante que, na falta de normalização técnica sobre determinado assunto, é possível a utilização de normas técnicas estabelecidas e emi- tidas por organismos internacionais do tipo ISO, NFPA, IEC, ANSI, BSI, entre outros. Pós-Universo 8 As Normas Brasileiras (NBRs) são elaboradas por instituições públicas e priva- das e posteriormente normalizadas pela ABNT, e, em seguida, comercializadas para servir como parâmetros de gestão, também servindo com balizadoras no momento de revisão das Normas Regulamentadoras no momento da reunião da Comissão Tripartite Paritária Permanente (CTPP) do governo para elaboração e/ou atualização das normas. Já as Normas Regulamentadoras (NRs) são elaboradas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, juntamente com uma comissão composta de membros do governo, representantes dos empregados e representantes dos empregadores, também chamados de Comissão Tripartite Paritária Permanente, e tem como objetivo regulamentar e detalhar disposições presentes na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e nas demais leis trabalhistas vigentes. Apesar de muito semelhantes, e, muitas vezes, de uma sigla remeter a outra, tais normas são diferentes, e possuem, cada uma, as suas característicaspróprias e formas de aplicação. Outra questão muito importante quanto a estas duas normativas é que o não cumprimento do disposto nas NBRs irá, de certa forma, apenas prejudi- car a empresa quanto ao seu desempenho, ou seja, quanto a sua gestão. Porém, o não cumprimento do disposto na Portaria n° 3.214/78, as NRs, que têm força de lei, poderá gerar sanções, tais como: multas, ou até mesmo, podendo o auditor fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego interditar o estabelecimento. De acordo com os itens 1.7 e 1.9 da NR no 1, cabe ao empregador determinadas funções, como visto a seguir. “ 1.7. Cabe ao empregador: a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre se- gurança e medicina do trabalho; (101.001-8 / I1) b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos empregados por comunicados, cartazes ou meios eletrônicos. (101.002-6 / I1) (Alterado pela Portaria SIT 84/2009). c) informar aos trabalhadores: (101.003-4 / I1) I - os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho; II - os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa; Pós-Universo 9 III - os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diag- nóstico aos quais os próprios trabalhadores forem submetidos; IV - os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho. d) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscaliza- ção dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho. (101.004-2 / I1) e) determinar os procedimentos que devem ser adotados em caso de aci- dente ou doença relacionada ao trabalho. (Redação dada pela Portaria SIT 84/2009) 1.9. O não cumprimento das disposições legais e regulamentares sobre se- gurança e medicina do trabalho acarretará ao empregador a aplicação das penalidades previstas na legislação pertinente (GUIA TRABALHISTA, 2017, on-line). Sendo esta uma diferença importante entre as normas, temos a relevância de cada uma delas. As NRs como força de lei e as NBRs/ABNT como procedimentos técnicos. As normas propostas e aprovadas via ABNT são importantes por suas característi- cas voltadas à indicação de parâmetros e padrões de qualidade a fim de melhorar a produtividade de um modo geral, mitigando falhas, evitando defeitos e acidentes, além de proporcionar economia e redução de desperdícios. A partir do momento em que adotamos padrões, reduzimos as nossas chances de falhas, aumentando a confiabilidade. AS NORMAS BRASILEIRAS aplicáveis à higiene ocupacional Pós-Universo 11 Associação Brasileira de Normas Técnicas (NBRs/ABNT) Em relação à saúde e segurança do trabalho, a ABNT, hoje, possui excelentes normati- vas que colaboram para a aplicação das questões relacionadas à higiene ocupacional nos ambientes laborais. Essas normativas vêm de encontro aos anseios de muitos profissionais para questões técnicas e esclarecimentos no dia dia. Como um dos seus primeiros atos, o conselho deliberativo da ABNT aprovou, em sua reunião ordinária, a criação, em 17 de dezembro de 1996, do Comitê Brasileiro de Equipamentos de Proteção Individual (CB-32) para atender ao anseio e às proposições da Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho (ANIMASEG), fundada em 1978, e que abrigou, de forma estrutural, o funcionamento do Comitê e da ABNT/CB-32, visando à agilização da elaboração e da revisão das normas de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), iniciando uma série de normativas que se voltaram às questões de segurança nos ambientes de trabalho. De forma geral, temos várias NBRs que se aplicam à saúde e à segurança do tra- balho, algumas mais usuais, outras com características apenas informativas, como veremos a seguir em caráter ilustrativo. ABNT NBR 14280: 2001 Cadastro de acidente do trabalho - Procedimento e classificação. ABNT NBR 13887: 1997 Ferrovia - Acidente do trabalho - Classificação do local. ABNT NBR 14725-1: 2009 Versão Corrigida: 2010 - Produtos químicos - Informações sobre segurança, saúde e meio ambiente - Parte 1: Terminologia. ABNT NBR 14725-2: 2009 Versão Corrigida:2010 - Produtos químicos - Informações sobre segurança, saúde e meio ambiente - Parte 2: Sistema de classificação de perigo. Pós-Universo 12 ABNT NBR 10152: 1987 Errata 1: 1992- Níveis de ruído para conforto acústico - Procedimento. ABNT NBR 14725-3: 2012 Versão Corrigida 3:2015 - Produtos químicos - Informações sobre segurança, saúde e meio ambiente - Parte 3: Rotulagem. ABNT NBR 14725-4: 2014 Produtos químicos - Informações sobre segurança, saúde e meio ambiente - Parte 4: ficha de informações de segurança de produtos químicos (FISPQ). ABNT NBR ISO 5131: 2017 Tratores agrícolas e florestais - Medição de ruído na posição do operador - Método de avaliação. ABNT NBR 10151: - 2000 Versão Corrigida: 2003 - Acústica - Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando ao conforto da comunidade - Procedimento. ABNT NBR ISO 13753: 2015 Vibrações mecânicas e choque - Vibração no sistema mão-braço - Método para medição da transmissibilidade da vibração em materiais resilientes sob preen- são pelo sistema mão-braço. ABNT ISO/TR 25398: 2008 Máquinas rodoviárias - Diretrizes para avaliação da exposição à vibração transmitida ao corpo humano por máquinas que transportam o operador - Utilização de dados harmonizados medidos por institutos internacionais, organizações e fabricantes. Pós-Universo 13 ABNT NBR ISO 6184-1: 2007 Sistemas de proteção contra explosão - Parte 1: Determinação dos índices de explosão dos pós combustíveis no ar. ABNT NBR 14606: 2013 Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis - Entrada em espaço confinado em tanques subterrâneos e em tanques de superfície. ABNT NBR 16577: 2017 Versão Corrigida: 2017 - Espaço confinado - Prevenção de acidentes, procedi- mentos e medidas de proteção. Percebemos a existência de inúmeras NBRs que podem nos auxiliar, como as vistas anteriormente, que, de certa forma, podem ajudar na avaliação ocupacional, pois possuem padrões técnicos apurados e avaliados por vários profissionais das áreas de saúde e segurança do trabalho. Compete a cada profissional buscar e fazer o bom uso delas, porém, ainda não saiu do papel uma NBR exclusiva para a gestão de saúde e segurança do trabalho, amplamente desejada e esperada pelos profissionais da área. Hoje, como parâmetro, temos a Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional (OHSAS 18001), publicada pela British Standards Institution (BSI), publicada em 2007, e que será substituída pela ISO 45001. Hoje, temos apenas uma tradução da OHSAS 18001 para utilizarmos como pa- râmetro de gestão. A sua aplicação está condizente com cada realidade de cada ambiente de trabalho e de cada empresa, assim como as suas características e riscos ocupacionais. As demais NBRs também estão prestes a aumentar a confiabilidade do sistema, e assim, podemos compreender melhor o trabalho a ser realizado e os possíveis resultados que queremos alcançar. Pós-Universo 14 APLICAÇÕES FUNDAMENTAIS das normas de higiene ocupacional (NHOs 01, 03, 06, 08) Pós-Universo 15 Diante da necessidade de procedimentos de avaliação que servissem de base aos profissionais da saúde e segurança do trabalho, em complementação aos anexos constantes da NR 15 e seus anexos, foram desenvolvidas um total de 10 NHOs, que serviram como base para esclarecer muitas das dúvidas durante as diligências inves- tigativas nos ambientes laborais, tornando os trabalhos técnicos mais confiáveis e com melhores resultados. Sendo assim, passaremos a compreender melhor algumas destas NHOs quanto às suas aplicações, referências normativas, definições, abreviaturas e símbolos, na se- guinte sequência: NHO 01, avaliação da exposição ocupacional ao ruído; NHO 03, análise gravimétrica de aerodispersóides sólidos coletados sobre filtros de membra-na; NHO 06, avaliação da exposição ocupacional ao calor; NHO 08, coleta de material particulado sólido suspenso no ar de ambiente de trabalho. NHO 01 - Avaliação da exposição ocupacional ao ruído Aplicação A norma aplica-se à exposição ocupacional a ruído contínuo ou intermitente, e a ruído de impacto, em quaisquer situações de trabalho, contudo, não está voltada para a caracterização das condições de conforto acústico. Referências normativas As edições das normas relacionadas a seguir, referidas ao longo do texto, se encon- travam em vigor durante a elaboração da presente norma. Os usuários da versão antiga devem estar atentos às edições mais recentes referendadas. • ANSI S 1.25 (1991) - Specification for personal noise dosimeters. • ANSI S 1.4 (1983) - Specification for sound level meters. • ANSI S 1.40 (1984) - Specification for acoustical calibrators. • IEC 804 (1985) - Integrating-averaging sound level meters. • IEC 651 (1993) - Sound level meters. Pós-Universo 16 Definições, símbolos e abreviaturas • Ciclo de Exposição: conjunto de situações acústicas aos quais é submetido o trabalhador, em sequência definida, e que se repete de forma contínua no decorrer da jornada de trabalho. • Critério de Referência (CR): nível médio para o qual a exposição, por um período de oito horas, corresponderá a uma dose de 100%. • Dose: parâmetro utilizado para a caracterização da exposição ocupacional ao ruído, expresso em porcentagem de energia sonora, tendo por referên- cia o valor máximo da energia sonora diária admitida, definida com base em parâmetros preestabelecidos (q, CR, NLI). • Dose Diária: dose referente à jornada diária de trabalho. • Dosímetro de Ruído: medidor integrador de uso pessoal que fornece a dose da exposição ocupacional ao ruído. • Grupo Homogêneo: corresponde a um grupo de trabalhadores que expe- rimentam exposição semelhante, de forma que o resultado fornecido pela avaliação da exposição de parte do grupo seja representativo da exposição de todos os trabalhadores que compõem o mesmo grupo. • Incremento de Duplicação de Dose (q): incremento em decibéis que, quando adicionado a um determinado nível, implica a duplicação da dose de expo- sição ou a redução para a metade do tempo máximo permitido. • Limite de Exposição (LE): parâmetro de exposição ocupacional que repre- senta condições sob as quais se acredita que a maioria dos trabalhadores possa estar exposta, repetidamente, sem sofrer efeitos adversos a sua ca- pacidade de ouvir e de entender uma conversação normal. • Limite de Exposição Valor Teto (LE-VT): corresponde ao valor máximo, acima do qual não é permitida a exposição em nenhum momento da jornada de trabalho. • Medidor Integrador de Uso Pessoal: medidor que pode ser fixado no traba- lhador durante o período de medição, fornecendo, por meio de integração, a dose ou o nível médio. Pós-Universo 17 • Medidor Integrador Portado pelo Avaliador: medidor operado diretamen- te pelo avaliador, que fornece, por meio de integração, a dose ou o nível médio. • Nível de Ação: valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de as exposições ao ruído causarem prejuízos à audição do trabalhador e evitar que o limite de exposição seja ultrapassado. • Nível Equivalente (Neq): nível médio baseado na equivalência de energia. • Nível de Exposição (NE): nível médio representativo da exposição ocupa- cional diária. • Nível de Exposição Normalizado (NEN): nível de exposição, convertido para uma jornada padrão de oito horas diárias, para fins de comparação com o limite de exposição. • Nível Limiar de Integração (NLI): nível de ruído a partir do qual os valores devem ser computados na integração para fins de determinação de nível médio ou da dose de exposição. • Nível Médio (NM): nível de ruído representativo da exposição ocupacio- nal relativo ao período de medição, que considera os diversos valores de níveis instantâneos ocorridos no período e os parâmetros de medição predefinidos. • Ruído Contínuo ou Intermitente: todo e qualquer ruído que não está clas- sificado como ruído de impacto ou impulsivo. • Ruído de Impacto ou Impulsivo: ruído que apresenta picos de energia acús- tica de duração inferior a um segundo, com intervalos superiores a um segundo. • Situação Acústica: cada parte do ciclo de exposição na qual o trabalhador está exposto a níveis de ruído considerados estáveis. • Zona Auditiva: região do espaço delimitada por um raio de 150 mm ± 50 mm, medido a partir da entrada do canal auditivo. Pós-Universo 18 Um estudo realizado pelo Instituto Nacional para a Segurança e Saúde Ocupacional (NIOSH), nos Estados Unidos, mostrou que 15% dos trabalha- dores que foram expostos ao ruído ocupacional em algum momento de suas carreiras têm zumbido. O zumbido pode ser constante ou intermitente, e parecer com um assobio, rangido ou um som pulsante. Pode ser muito leve em intensidade e só per- ceptível em uma sala silenciosa, ou ser extremamente alto e irritante, de modo que o paciente não ouve nada além dele. “O zumbido é muito comum entre os trabalhadores expostos ao ruído, mas ainda são poucos os gestores de saúde e segurança que estão cientes das consequências deste problema para a empresa e para os funcionários”, diz Elizabeth Masterson, epidemio- logista do NIOSH em Cincinnati. “O zumbido é um sintoma e pode causar perda auditiva. E assim como qualquer outra forma de perda auditiva ocu- pacional, é passível de indenização pela companhia.” Fonte: Juliana Tavares. atenção As análises de ruído ocupacional, realizadas seguindo as metodologias demonstra- das pela NHO 01, trazem resultados muito precisos do que realmente acontece nos ambientes laborais, porém, quando bem empregadas, devemos nos ater às ques- tões relativas do que está explícito na NR 15, anexos 1 e 2, e dos parâmetros adotados pela NHO, que possuem algumas divergências, cabendo ao profissional a interpre- tação e o uso consciente desses parâmetros. NHO 03 - Análise gravimétrica de aerodispersóides sólidos coletados sobre filtros de membrana Aplicação A análise gravimétrica de aerodispersóides presentes nos ambientes de trabalho tem como campo de aplicação a prevenção de doenças ocupacionais originadas da exposição dos trabalhadores a poeiras, fornecendo subsídios para a proposição de medidas de controle ou para a verificação de sua eficiência. Pós-Universo 19 Referências normativas As normas relacionadas a seguir estavam em vigor no momento desta publicação. Se recomenda a utilização das edições mais recentes, tendo em vista o fato de toda norma estar sujeita à revisão. Na aplicação deste método de ensaio, poderá ser ne- cessário consultar as seguintes normativas. • NHT-02 A/E/1985: norma para avaliação da exposição ocupacional a aero- dispersóides (Fundacentro), em fase de revisão. • NHT-03 A/E/1984: determinação de vazão de amostragem pelo método da bolha de sabão (Fundacentro), em fase de revisão. • NBR 10562/1988: calibração de vazão, pelo método da bolha de sabão, de bombas de baixa vazão utilizadas na avaliação de agentes químicos no ar (ABNT). • MB-3422/1991: agentes químicos no ar - coleta de aerodispersóides por fil- tração (ABNT). Definições, símbolos e abreviaturas São aplicadas as seguintes definições, para efeito deste método de ensaio. • Aerodispersóide: reunião de partículas sólidas e/ou líquidas suspensas em um meio gasoso por tempo suficiente para permitir sua observação ou medição. Estão incluídas nessa categoria as partículas menores que 100 mm. • Poeira: toda partícula sólida, de qualquer tamanho, natureza ou origem, formada por ruptura de um material original sólido, suspenso ou capaz de se manter suspenso no ar. Essas partículas geralmente possuem formas ir- regulares e são maiores que 0,5 mm. • Filtro de membrana: filtro de malha rígida, uniforme e contínua,de mate- rial polímero, com tamanhos de poros determinados precisamente durante a fabricação. • Suporte do filtro: disco de celulose usado para suportar o filtro de mem- brana dentro do porta-filtro. Pós-Universo 20 • Porta-filtro (cassete): conjunto de duas ou três peças feito em plástico transparente, com 37 mm de diâmetro, que abriga e sustenta o filtro de membrana e o suporte utilizados para retenção da amostra. • Filtro testemunho: filtro de membrana do mesmo tipo, porosidade e diâme- tro do filtro a ser utilizado para a coleta. É um filtro usado exclusivamente em laboratório, como branco analítico, e deve acompanhar todos os trata- mentos dados aos filtros do mesmo lote destinados à coleta de amostras. • Caixa de estabilização: caixa utilizada para proteção dos filtros de membra- na durante o período de estabilização, construída em madeira ou alumínio de forma a permitir que haja equilíbrio das condições de umidade e tem- peratura entre o seu interior e o ambiente em que se encontra, sem que haja depósito de poeira desse ambiente sobre as amostras. As dimensões da caixa devem ser definidas de acordo com o espaço disponível no local de utilização. • Suporte de pesagem: triângulo de vidro sobre o qual o filtro é depositado para a pesagem em balança analítica. O vidro ajuda a eliminar parte da ele- tricidade estática do filtro de membrana e facilita o seu manuseio durante o processo de pesagem. • ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas. • MA: Método Analítico. • MB: Método Brasileiro. • mg: miligramas. • mm: milímetros. • mmCA: milímetros de coluna de água. • NBR: Norma Brasileira. • NHT: Norma de Higiene do Trabalho. • PVC: cloreto de polivinila. • µm: micrômetros. Pós-Universo 21 Outra fonte de informação extremamente importante e relevante para o estudo da higiene ocupacional é a questão relacionada à avaliação de aerodispersóides, por- tanto, o estudo da NHO 03 traz muitos e importantes parâmetros relevantes ao nosso dia dia, para que possamos monitorar de forma adequada e adotar as medidas de controle condizentes às realidades vividas pelos trabalhadores. NHO 06 - Avaliação da exposição ocupacional ao calor Aplicação Esta norma se aplica à exposição ocupacional ao calor em ambientes internos ou externos, com ou sem carga solar direta, em quaisquer situações de trabalho, não sendo, no entanto, voltada para a caracterização de conforto térmico. Definições, símbolos e abreviaturas • Ciclo de Exposição: conjunto de situações térmicas ao qual o trabalhador é submetido, conjugadas às diversas atividades físicas por ele desenvolvidas, em uma sequência definida, e que se repete de forma contínua no decor- rer da jornada de trabalho. • Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo Médio (IBUTG): média pon- derada no tempo dos diversos valores de IBUTG obtidos em um intervalo de 60 minutos corridos. • Taxa Metabólica Média (M): média ponderada no tempo das taxas meta- bólicas, obtidas em um intervalo de 60 minutos corridos. • Ponto de Medição: ponto físico escolhido para o posicionamento do dispo- sitivo de medição onde serão obtidas as leituras representativas da situação térmica objeto de avaliação. • Situação Térmica: cada parte do ciclo de exposição onde as condições do ambiente que interferem na carga térmica a que o trabalhador está exposto podem ser consideradas estáveis. Pós-Universo 22 • Grupo Homogêneo: corresponde a um grupo de trabalhadores que expe- rimentam exposição semelhante, tanto do ponto de vista das condições ambientais como das atividades físicas desenvolvidas, de modo que o resultado fornecido pela avaliação da exposição de parte do grupo seja representati- vo da exposição de todos os trabalhadores que compõem o mesmo grupo. • Limite de Exposição: valor máximo de IBUTG. Médio, relacionado à M, Taxa de Metabolismo Média que representa as condições sob as quais se acre- dita que a maioria dos trabalhadores possa estar exposta, repetidamente, durante toda a sua vida de trabalho, sem sofrer efeitos adversos a sua saúde. As análises de calor ocupacional devem ser realizadas seguindo as metodologias de- monstradas pela NHO 06, que possui parâmetros mais dedicados a elucidar, da melhor forma, as dúvidas oriundas do processo de avaliação do meio ambiente laboral. Se corretamente seguida, a NHO 06 traz resultados mais eficientes sobre a exposição real que de fato acontece nos ambientes laborais. Apenas devemos nos atentar ao seguinte: as questões relativas ao que está explícito na NR 15, anexo 3, e os parâme- tros adotados pela NHO, possuem algumas divergências, cabendo ao profissional a interpretação e o uso consciente da Norma de Higiene Ocupacional. NHO 08 - Coleta de material particulado sólido suspenso no ar de ambiente de trabalho Aplicação Este procedimento se aplica à coleta de partículas de origem mineral, metálica, vegetal e animal, de negro de fumo e de partículas insolúveis não especificadas de outra maneira. Não se aplica para as partículas na forma de fibras. Como as poeiras são classificadas? De maneira resumida, como podemos classifi- car as poeiras quanto ao seu tamanho e aos efeitos sobre o sistema respiratório? reflita Pós-Universo 23 Referências normativas Na aplicação deste procedimento, poderá ser necessário consultar (BRASIL, 2009, p. 12-13) as seguintes normativas. • MB 3422: Agentes químicos no ar: coleta de aerodispersóides por filtração. • NHO 03/2000: Análise gravimétrica de aerodispersóides sólidos coletados sobre filtros de membrana. • NHO 07/2002: Calibração de bombas de amostragem individual pelo método da bolha de sabão. • NR 15/1978: Atividades e operações insalubres. • NR 9/1994: Programa de prevenção de riscos ambientais. • ISO 7708. Air Quality: particle size fraction definitions for health-related sampling. • CEN EN-481. Workplace Atmospheres: size fraction definitions for measu- rements of airborne particles in the workplace. Nota: havendo edições mais recentes, se recomenda a sua utilização. Definições, símbolos e abreviaturas Para efeito deste procedimento técnico, se aplicam as seguintes definições e con- ceitos (BRASIL, 2009, p. 13-16). • Bomba de amostragem; instrumento portátil e leve, que forneça uma vazão de até 6,0 L/min, com bateria recarregável e blindada contra explosão. A bomba deve possuir um sistema automático de controle de vazão com ca- pacidade para mantê-la constante, dentro de um intervalo de ± 5%, durante o tempo de coleta. • Dispositivo de coleta: conjunto composto por porta-filtro, suporte do filtro, filtro de membrana, e, quando necessário, um separador de partículas. • Exposição ocupacional: situação em que um ou mais trabalhadores podem interagir com agentes ou fatores de risco no ambiente de trabalho. Pós-Universo 24 • Filtro de membrana: filtro de malha rígida, uniforme e contínua, de mate- rial polímero, com tamanhos de poros determinados precisamente durante a fabricação. • Grupo de exposição similar (GES): grupo de trabalhadores que experimentam situações de exposição semelhantes de forma que o resultado fornecido pela avaliação da exposição de qualquer trabalhador desse grupo seja re- presentativo da exposição dos demais trabalhadores. • Jornada de trabalho: se refere ao período durante o qual o trabalhador exerce, efetivamente, a sua atividade. Exemplos: jornada diária de oito horas; turno noturno de seis horas; jornada semanal de 48 horas. • Local de trabalho: corresponde à área onde o trabalhador desenvolve suas atividades. • Material particulado: partículas sólidas, produzidas por ruptura de um mate- rial originalmente sólido, suspensas ou capazes de se manterem suspensas no ar. • Particulado inalável: é a fração de material particulado suspenso no ar constituído por partículas de diâmetro aerodinâmico menor que 100μm, capaz de entrar pelas narinas e pela boca, penetrandono trato respirató- rio durante a inalação. É apropriada para a avaliação do risco ocupacional associado com as partículas que exercem efeito adverso quando deposi- tadas no trato respiratório como um todo. • Particulado torácico: é a fração de material particulado suspenso no ar, cons- tituída por partículas de diâmetro aerodinâmico menor que 25μm, capaz de passar pela laringe, entrar pelas vias aéreas superiores e penetrar nas vias aéreas dos pulmões. É apropriada para a avaliação do risco ocupacional as- sociado com as partículas que exercem efeito adverso quando depositadas nas regiões traqueobronquial e de troca de gases. • Particulado respirável: é a fração de material particulado suspenso no ar, constituída por partículas de diâmetro aerodinâmico menor que 10μm, capaz de penetrar além dos bronquíolos terminais e se depositar na região de troca de gases dos pulmões, causando efeito adverso nesse local. Pós-Universo 25 • Particulado total: é o material particulado suspenso no ar coletado em por- ta-filtro de poliestireno de 37 mm de diâmetro, de três peças, com face fechada e orifício para a entrada do ar de 4 mm de diâmetro, conhecido como cassete. A coleta de particulado total deve ser utilizada somente quando não houver indicação específica para coleta de particulado inalá- vel, torácico ou respirável. • Partículas não especificadas de outra maneira (PNOS): partículas para as quais ainda não há dados suficientes para demonstrar efeitos à saúde em concen- trações geralmente encontradas no ar dos locais de trabalho. Esta definição se refere às partículas que não tenham um limite de exposição estabelecido; que sejam insolúveis ou fracamente solúveis em água ou nos fluidos aquosos dos pulmões; não sejam citotóxicas, genotóxicas ou quimicamente reativas com o tecido pulmonar; não emitam radiação ionizante; causem imunossensibiliza- ção ou outros efeitos tóxicos que não a inflamação ou a deposição excessiva. • Porta-filtro: componente do dispositivo de coleta que abriga e sustenta o suporte do filtro e o filtro de membrana. • Registro de campo: é o registro de todos os dados ou ocorrências observa- dos durante a avaliação do ambiente de trabalho. As informações devem ser tomadas de maneira organizada e anotadas em formulários apropria- dos de modo que possam contribuir para as conclusões da avaliação. • Risco ocupacional: é a possibilidade de um trabalhador sofrer um determi- nado dano à saúde em virtude das condições de trabalho. Para qualificar um risco de acordo com a sua gravidade, se avaliam conjuntamente a pro- babilidade de ocorrência e a severidade do dano. • Separador de partículas: componente do dispositivo de coleta utilizado para separar partículas dentro de uma faixa de tamanhos predeterminada. • Sistema de coleta: sistema composto por bomba de amostragem, disposi- tivo de coleta e mangueira. • Suporte do filtro: disco de celulose, metal ou outro material adequado ao tipo de porta-filtro em uso. Sua função é facilitar a distribuição do fluxo de ar e sustentar o filtro de membrana impedindo que o mesmo se rompa. Pós-Universo 26 • Vazão de ar: volume de ar, em litros, que passa através do dispositivo de coleta, por unidade de tempo, em minutos. • Zona respiratória: região hemisférica com um raio de 150 ± 50 mm, medido a partir das narinas do trabalhador. • ACGIH : American Conference of Governmental Industrial Hygienists. • CEN: Comité Européen de Normalisation. • CMPT: Concentração Média Ponderada pelo Tempo • GES: Grupo de Exposição Similar. • ISO: International Organization for Standardization • L/min: litros por minuto. • m3: metro cúbico. • μm: micrômetro. • mm: milímetro. • NHO: Norma de Higiene Ocupacional. • NHT: Norma de Higiene do Trabalho. • NIOSH: National Institute for Occupational Safety and Health. • NR: Norma Regulamentadora. • OSHA: Occupational Safety & Health Administration. • PNOS: particles (insoluble or poorly soluble) Not Otherwise Specified. O estudo da NHO 08 complementa a NHO 03, esclarecendo as demais dúvidas quanto à coleta de aerodispersóides, suas formas e maneiras adequadas de uso de equipa- mentos e acessórios, referências normativas, entre outros esclarecimentos necessários à boa prática da higiene ocupacional, haja vista que a higiene ocupacional tem a fi- nalidade de reconhecer, avaliar e controlar os fatores de riscos ambientais presentes no ambiente de trabalho, e, também, levando em conta o próprio meio ambiente e os seus recursos naturais. atividades de estudo 1. As Normas Regulamentadoras (NRs), são fundamentais à boa prática de higiene ocu- pacional, mas todo higienista, ou candidato a higienista, ao estudar a segurança do trabalho, perceberá que são necessários alguns conhecimentos complementares e es- pecíficos para que seja possível realizar as avaliações necessárias ao dia dia do expert. Assim, uma fonte confiável e aceita são as Normas Brasileiras (NBRs) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Conhecendo a importância da ABNT para as questões de saúde e segurança do trabalho, relembre o ano da fundação da insti- tuição e assinale a alternativa correta. a) 1941. b) 1940. c) 1939. d) 1938. e) 1937. 2. Sabemos que as NBRs são apoio às NRs, e, neste sentido, também as NHOs da Fundacentro, para tratar de quesitos técnicos legais na hora da aplicação e avalia- ção em campo, assim como a NR 15, por si só, não consegue nos oferecer parâmetros suficientes para que possamos praticar a boa higiene ocupacional. Sendo assim, o parâmetro principal é usar as NHOs, e quanto ao ruído ocupacional, utilizarmos a NHO 01. Sobre o significado da sigla (q) utilizada na NHO nas avaliações ocupacio- nais, assinale a alternativa correta. a) Quantidade de dose. b) Qualificação de dose. c) Incremento de duplicação de dose. d) Incremento de quantificação de dose. e) Qualificação e quantificação de dose. atividades de estudo 3. Sabendo que as NRs possuem diferenças quanto às Normas Brasileiras (NBRs), porém, sabendo que hoje, para as revisões das NRs são utilizadas as NBRs como base, isto nos remete a alguns fatos importantes quanto às padronizações e ao uso dessas duas normas. Com base nesta afirmação, analise as assertivas a seguir. I. As Normas Regulamentadoras são elaboradas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, via Comissão Tripartite Paritária Permanente (CTPP), e tem como objeti- vo propiciar a regulamentação das ações de saúde e segurança dos trabalhadores. II. As NBRs são elaboradas por instituições públicas ou privadas, e, posteriormente, normalizadas pela ABNT, sendo comercializadas a quem julgar necessário, ser- vindo como fonte de orientação às boas práticas. III. Quanto ao uso das NBRs e NRs, quanto à fiscalização, podemos dizer que a não utilização das NBRs apenas acarretará à empresa possíveis prejuízos ou falhas no desempenho, enquanto a não utilização das NRs pode gerar sanções aplicadas à empresa, como multas, ou até mesmo, o embargo ou interdição da empresa. IV. O uso das NBRs, portanto, está vinculado ao uso das NRs, porém, o uso das NRs não está vinculado ao uso das NBRs por parte das empresas. Está correto o que se afirma em: a) I e II, apenas. b) II e III, apenas. c) I, II e III, apenas. d) I, II e IV, apenas. e) I, II, III e IV. atividades de estudo 4. O parâmetro principal é usar as NHOs, e quanto às avaliações e à análise gravimétri- ca de aerodispersóides sólidos coletados sobre filtros de membrana, utilizarmos a NHO 03. Sobre o significado da sigla PVC, segundo a NHO, utilizada nas avaliações ocupacionais, assinale a alternativa correta. a) Cloreto de polivinila. b) Policloreto de vinila. c) Cloreto de vinila. d) Policloreto de vinil. e) Pressão venosa central. 5. Sabemos que o parâmetro principal é usar as NHOs, e quanto ao calor ocupacional, utilizarmos a NHO 06. Sobre o significado da sigla M, utilizadana NHO nas avaliações ocupacionais, assinale a alternativa correta. a) Taxa Metabólica. b) Metabolismo Geral. c) Metabolismo Médio. d) Média de Calorimetria. e) Taxa Média de Calorimetria. resumo Neste estudo, foi possível demonstrar as diferenças e também as necessidades complementa- res que as Normas Regulamentadoras (NRs) têm em função das Normas Brasileiras (NBR/ABNT), orientando o estudo ao fato de uma complementar a outra no sentido de informações e direciona- mento. Porém, as NRs são e têm força de lei, enquanto as NBRs são orientações de procedimentos, o que nos leva a estudar as NBRs, pois elas também se aplicam à higiene ocupacional, de forma que complementam as linhas de pensamento e de análises a fim de facilitar, em campo, a com- preensão do ambiente laboral e o que ocorre nele. Da mesma forma, estudamos de forma oportuna a aplicação da NHO 01, ruído ocupacional, NHO 03, método de ensaio e análise gravimétrica de aerodispersóides, e também a NHO 08, coleta de material particulado sólido suspenso no ar de ambientes de trabalho. Metodologias estas que nos ajudam a caracterizar o ambiente laboral como salubre ou insalubre. Assim, em nossas aulas, adquirimos conhecimentos que nos estimulam a buscar ainda mais o aprendizado profundo que envolve a NR 15, em todos os seus aspectos e em suas aplicações, bem como as NHOs da Fundacentro, que, como vimos, nos norteiam por meio de suas aplica- ções quanto às boas práticas da higiene ocupacional. Quando essas normas não forem suficientes para a nossa expertise, devemos buscar algo a mais, que, por sua vez, encontraremos nas utili- zações de padrões e normas internacionais, quanto a sua sistemática e a sua padronização via Organização Internacional do Trabalho (OIT). Vimos comparações normativas nacionais e que também servem para esclarecer dúvidas e nos auxiliar na implantação de sistema de gestão eficaz, as NBR/ABNT, que nos oferecem as diretrizes e a sistemática de consulta e aplicação no dia dia para as boas práticas da higiene ocupacional. material complementar Manual Prático de Avaliação e Controle do Ruído - PPRA Autor: Tuffi Messias Saliba Editora: LTr Sinopse: a nova edição do Manual Prático de Avaliação e Controle de Ruído foi toda revisada e atualizada. Todos os capítulos foram examina- dos e corrigidos os eventuais erros materiais. Além disso, foram incluídos exemplos práticos com o objetivo de melhorar a compreensão dos lei- tores, especialmente nos parâmetros de avaliação ocupacional de ruído. Comentário: alguns leitores e os participantes dos cursos de treinamento de Tuffi Messias Saliba enviam comentários e sugestões a respeito dos temas abordados no livro. Essas su- gestões são importantes para a melhoria contínua da obra. Vale ressaltar que esta obra e as outras do mesmo autor visam, principalmente, a contribuir com o aperfeiçoamento profissio- nal dos leitores. Sendo assim, com base nas manifestações recebidas de vários profissionais, se presume que esse objetivo foi plenamente alcançado. Outro fator importante desse êxito é a parceria de muitos anos com a LTr Editora, o que fez a obra alcançar a atual nona edição. referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Dia do Engenheiro e do Técnico de Segurança do Trabalho. Disponível em: <http://www.abnt.org.br/noticias/5014-dia-do-enge- nheiro-e-do-tecnico-de-seguran%C3%A7a-do-trabalho>. Acesso em: 30 ago. 2017. BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Fundacentro. NHO 01 - Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído. Brasília: 2001. Disponível em: <http://www.fundacentro.gov.br/biblioteca/ normas-de-higiene-ocupacional/publicacao/detalhe/2012/9/nho-01-procedimento-tecnico-a- valiacao-da-exposicao-ocupacional-ao-ruido>. Acesso em: 30 ago. 2017. ______. Ministério do Trabalho e Emprego. Fundacentro. NHO 03 - Análise Gravimétrica de Aerodispersóides Sólidos Coletados sobre Filtros de Membrana. Brasília: 2001. Disponível em: <http://www.fundacentro.gov.br/biblioteca/normas-de-higiene-ocupacional/publicacao/ detalhe/2013/3/nho-03-metodo-de-ensaio-analise-gravimetrica-de-aerodispersoides-solidos- -coletados-sobre>. Acesso em: 30 ago. 2017. ______. Ministério do Trabalho e Emprego. Fundacentro. NHO 06 - Avaliação da Exposição Ocupacional ao Calor. Brasília: 2002. Disponível em: <http://www.fundacentro.gov.br/biblioteca/ normas-de-higiene-ocupacional/publicacao/detalhe/2013/3/nho-06-avaliacao-da-exposicao-o- cupacional-ao-calor>. Acesso em: 30 ago. 2017. ______. Ministério do Trabalho e Emprego. Fundacentro. NHO 08 - Coleta de Material Particulado Sólido Suspenso no Ar de Ambientes de Trabalho. Brasília: 2009. Disponível em: <http://www. fundacentro.gov.br/biblioteca/normas-de-higiene-ocupacional/publicacao/detalhe/2013/3/nho- -0-coleta-de-material-particulado-solido-suspenso-no-ar-de-ambientes-de-trabalho>. Acesso em: 30 ago. 2017. GUIA TRABALHISTA. Norma Regulamentadora 1 - NR1. Disponível em: <http://www.guiatraba- lhista.com.br/legislacao/nr/nr1.htm>. Acesso em: 30 ago. 2017. TAVARES, Juliana. Ruído ocupacional pode causar zumbido. Deficiência Auditiva. 7 dez. 2016. Disponível em: <http://deficienciaauditiva.com.br/ruido-ocupacional-pode-causar-zumbido/>. Acesso em: 30 ago. 2017. resolução de exercícios 1. b) 1940. 2. c) Incremento de duplicação de dose. 3. c) I, II e III, apenas. 4. a) Cloreto de polivinila. 5. a) Taxa Metabólica. A NORMA BRASILEIRA (NBR/ABNT) X a norma regulamentadora (NR) AS NORMAS BRASILEIRAS aplicáveis à higiene ocupacional APLICAÇÕES FUNDAMENTAIS das normas de higiene ocupacional (NHOs 01, 03, 06, 08)
Compartilhar