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A Gestão de Riscos nos HospitaisA Gestão de Riscos nos Hospitais 10 de Março de 200510 de Março de 2005 -- ConferênciaConferência-- “GESTÃO DO RISCO HOSPITALAR”“GESTÃO DO RISCO HOSPITALAR” (Unidade de Missão dos Hospitais S.A.)(Unidade de Missão dos Hospitais S.A.) 9 e 10 de Março de 20059 e 10 de Março de 2005 Manuel Delgado, Presidente da Direcção da APAH AgendaAgenda A noção do risco e a sua Aceitabilidade A complexidade dos hospitais e os tipos de risco A gestão de riscos nos hospitais - Objectivos - Análise dos riscos - As soluções - O Financiamento Conclusões Conceito de riscoConceito de risco Acontecimento que produz um efeito negativo, directo ou indirecto, sobre a qualidade dos cuidados e/ou que pode ameaçar a Segurança (a vida) das pessoas. Pode gerar um elevado custo que, assim, desvia recursos da sua finalidade normal. Afecta a imagem de instituição A Relação entre benefício e riscoA Relação entre benefício e risco Fonte: DONABEDIAN, Avedis “Explorations in Quality Assessment and Monitoring”, Volume I, II AP., 1980 TRADETRADE--OFFSOFFS Avanços científicos + Riscos Ganhos de eficácia + Riscos Ganhos de eficiência + Riscos Correr riscos pode permitir aumentar a “performance”. Não correr riscos ou correr muitos riscos ameaçam a qualidade dos cuidados. A Aceitabilidade do RiscoA Aceitabilidade do Risco A Evolução sociológica e Jurisprudencial Da obrigação de meios A obrigação de resultados O grau de aceitabilidade: Da Sociedade Dos Profissionais Dos Doentes A Complexidade dos Riscos nos HospitaisA Complexidade dos Riscos nos Hospitais A heterogeneidade de riscos A variação na prática clínica Poucas possibilidades de automatização Fontes diferentes de risco para o doente (a própria doença; o erro médico; as falhas da organização) Prestadores de cuidados em formação Dificuldades de ajustamento entre o fluxo de doentes e o “staff” necessário. Tipologia dos RiscosTipologia dos Riscos Ligados à prestação de cuidados - aos actos praticados - ao uso de produtos - infecções nosocomiais - riscos “éticos” - riscos de “informação” Ligados à estrutura - incêndio; rupturas de electricidade, água ou aprovisionamento em geral; poluição; falha informática Tipologia dos RiscosTipologia dos Riscos Ligados à organização -perda de recursos humanos - ausência de protocolos de intervenção - acidentes - greves - fraudes - não conformidades - falta de pontualidade - transporte de doentes Tipologia das Deficiências/ErrosTipologia das Deficiências/Erros -ERROS ACTIVOS praticados pelos prestadores directos -ERROS LATENTES da estrutura ou da organização Ex: A ORGANIZAÇÃO O PRESTADOR Sobrecarga de trabalho Troca de medicação ERRO LATENTE ERRO LATENTE ERRO ACTIVOERRO ACTIVO Programa de Gestão de RiscosPrograma de Gestão de Riscos OBJECTIVOSOBJECTIVOS - Segurança das pessoas - Sustentabilidade financeira - Preservação da imagem e da reputação - Segurança jurídica - Ser segurável Análise dos RiscosAnálise dos Riscos -Determinação da frequênciafrequência e da gravidadegravidade (a hierarquia dos riscos) - Identificação das verdadeiras causasverdadeiras causas SoluçõesSoluções O conhecimento dos riscos A eliminação de certos riscos Prevenção e protecção Objectivo: Tornar o risco residual aceitável A Importância A Importância decisiva da decisiva da FormaçãoFormação Como financiar os custos dos riscos?Como financiar os custos dos riscos? -Auto financiamento ou retenção (casos frequentes e/ou de pouca gravidade) -Empréstimos -Seguros (casos raros e graves) NOTAS FINAISNOTAS FINAIS -Estamos em Portugal, muito longe de uma gestão minimamente aceitável dos riscos. -O risco é um “mal necessário” que pode aumentar na razão directa da capacidade de intervenção sobre a doença. -Devemos preocupar-nos em identificar e hierarquizar os riscos para melhor os controlar. -Os nossos objectivos são, reduzir os riscos e torná-los aceitáveis.
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