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1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM GESTÃO DE PROJETOS Resenha Crítica de Caso Jussara Dayrell Rodrigues Mat.: 202005011921 Trabalho da disciplina Gerenciamento de Pessoas Tutor: Prof. Marcelino Tadeu de Assis Aripuanã - MT 2020 2 Mary Caroline Tillman na Egon Zehnder: caçando talentos no século XXI Referências: GINO, Francesca; STAATS, Bradle y. Mary Caroline Tillman na Egon Zehnder: caçando talentos no século XXI. Harvard Business School, 2016. Estudo de case é sobre o trabalho desenvolvido por Egon Zehnder e seus soícos, entre eles a sócia executiva Mary Caroline Tillman da empresa Egon Zehnder (EZ). A EZ focava suas atuações em sete valores: “ser uma empresa profissional, pessoal, capaz, colegial, focada nos clientes, comprometida com a diversidade e inclusão e orgulhosa do seu legado”. A Egon Zehnder, foi fundada em 1964 por Egon P. S. Zehnder, anteriormente a criação da EZ, ele havia trabalhado por 08 anos, no mercado de publicidade e recrutamento de executivos. Seu último emprego foi na Spencer Stuart, entretanto, devido a algumas diferenças filosóficas com Spencer Stuart sobre os princípios da empresa que não eram, em sua opinião, “o cliente em primeiro lugar”, ele saiu e iniciou a EZ. A empresa tinha uma proposta diferente dos seus concorrentes para capitalizar e reter recurso humano, pagava um salário fixo a seus consultores e não por desempenho individual, e atuava com foco em profissionais que já tivessem carreiras consolidadas e bem-sucedidas na indústria, com isso acreditava que eles poderiam contribuir de forma eficaz e produtiva nas discussões com clientes. A empresa teve um crescimento ascendente e global, Até 2014, a EZ tinha mais de 400 consultores e mais de 400 pesquisadores trabalhando em 68 escritórios em 41 países no mundo todo. O ano de 1978 foi um marco importante para a empresa, onde houve a ruptura da propriedade individual/sócio majoritário, sendo disponibilizado a abertura de sociedade em partes iguais entre os cinco sócios. Com essa mudança Egon projetou que a empresa continuaria crescendo e evoluindo. 3 Mary Caroline Tillman, foi contratada pela EZ após trabalhar por mais de uma década e atuar como diretora-executiva e diretora operacional da divisão de banco de investimentos. Tillman, possuia currículo, experiência e talento a altura dos requisitos almejados pela EZ. Como a empresa estava sempre à procura de talentos de alta qualidade, o processo seletivo era criterioso, longo e árduo, um candidato poderia ser entrevistado de 30 a 40 vezes, em escritórios diferentes. A empresa atuava em duas linhas de negócio divididas em atividades e funções. As atividades incluíam: serviços financeiros, tecnologia e comunicação, ciências humanas e serviços de atendimento à saúde, consumidor, industrial, serviços, private equity e o setor público e social. As funções abrangiam: diretores financeiros, de recursos humanos, de tecnologia da informação, jurídicos, regulatórios e de conformidade, de marketing, de cadeia de suprimentos, de sustentabilidade, de comunicação e de assuntos públicos. O foco inicial da empresa, era percepção da capacidade cognitiva, orientação estratégica, resultados, colaboração, liderança de equipes, orientação comercial e competências organizacionais. Mas, com o tempo, melhoraram a atuação, foi onde iniciaram um trabalho de pesquisas que durou aproximadamente dois anos, em busca de um modelo customizado. Ao fim desses 2 anos, chegaram no modelo ideal, que seria uma avaliação com os seguintes critérios: Introspecção, engajamento, determinação e curiosidade. A EZ também realizava a avaliação de desenvolvimento dos funcionários contratados. Para isso, quando ela era contratada, elaborava o entendimento sobre os objetivos e valores do cliente. As avaliações privilegiavam a transparência e a isonomia, afim de mitigar o favoritismo, nos processos de entrevistas sempre havia dois membros da EZ, ao invés de só um. Com o passar dos anos e aperfeiçoamento, a empresa desenvolveu e ampliou o foco das avaliações em nove pilares: orientação estratégica, introspecção do mercado, liderança durante mudanças, impacto do cliente, orientação comercial, orientação dos resultados, colaboração e influência, liderança de equipes, construção de competências organizacionais. Dependendo das características e do tipo de recrutamento ou avaliação, a EZ focava em quatro ou cinco destes pilares que seriam mais relevantes para a posição desejado pelo seu cliente. Na seleção final, os clientes tinham acesso a avalição do candidato para auxiliar na tomada de decisão. Após a escolha do candidato, a Egon estava presente nos primeiros 90 dias do recém contratado, para isso desenvolveu o programa 4 “integração acelerada”, que tinha a finalidade de garantir o sucesso dos serviços prestados, dando celeridade para o contratado se conectar com a cultura, criar intenção estratégica e liderar a equipe. Sempre em busca de aperfeiçoamento, a EZ sentiu que havia necessidade de aprofundamento na avaliação do potencial, para atender a demanda desenvolveu o modelo de avaliação pautado em quatro dimensões: curiosidade, introspecção, engajamento, determinação. Mas era necessário além de identificar o potencial, transformar o mesmo em competência, foi quando Strella e sua equipe chegaram a uma forma útil do modelo, identificando as ligações entre os traços, que significavam potencial, e a capacidade de desenvolver os comportamentos nas suas competências executivas no nível mais alto. Com o modelo desenvolvido, os executivos da EZ foram treinados para entender o processo e o equilíbrio delicado entre análise e intuição, e em seguida começaram a utilizar o método na escala de recrutamento seniores. Devido ao sucesso do modelo, a empresa queria utilizar o método para recrutamento de outras funções, mas o modelo baseado em entrevistas era apropriado e prático para a avaliação de executivos, entretanto, para outros cargos devido ao tempo das entrevistas era impraticável. Com o desafio lançado, Strella e sua equipe focaram na criação de uma medida psicométrica que pudesse capturar as dimensões de potencial de maneira válida, confiável e rápida. A equipe se dedicou a criação, com um psicometrista e elaborou uma ferramenta psicométrica, conseguiram avaliar a tendência, ampliar e identificar os pontos os quais pessoas diferentes se destacavam em comparação as tradicionais, e com isso o grupo de talentos ficou mais diversificado. A EZ também inovou e avançou na avaliação e desenvolvimento dos potenciais, buscou solucionar as principais preocupações dos clientes, que eram se futuros líderes poderiam atender às exigências de um mundo cada vez mais volátil, incerto, complexo e ambíguo. Conclusão: Com os estudos do caso e da disciplina Gerenciamento de Pessoas, estruturamos o entendimento dos conceitos aprendidos: clima organizacional, as atividades de desenvolvimento reconhecimento, habilidades interpessoais, relatórios de desempenho, ferramentas e técnica. Percebemos a importância da escolha assertivas das pessoas, seja em um processo de recrutamento, avaliação ou para 5 compor uma equipe de um determinado projeto. As escolhas devem ser pautadas em critérios claros, transparentes, isonômicos, e sem favoritismo, onde também a percepção adequada do recrutador ou líder é de suma importância. O caso, também nos leva a uma reflexão sobre a necessidade da busca pela melhoria continua, para atender com excelência os nossos clientes, onde todos as etapas, de um projeto, ou de processos de recrutamento e seleção de uma empresa, seus valores e as evoluções devem ser seguidos e aprimorados ao longo do tempo. Concluímos que uma organização precisa evoluirseus métodos para capturar os ganhos, as possibilidades e oportunidades, sempre colocando o foco na necessidade do cliente. No quesito gestão de pessoas, devemos estabelecer metodologia adequada para triar os comportamentos, competências e habilidades eminentes ao cargo função. Estruturando um processo solido e abrangente para os colaboradores da empresa, para consolidar o desenvolvimento continuo de suas competências e potenciais.
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