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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE LINGUAGEM, EDUCAÇÃO E CIÊNCIA - DALTEC CAMPUS FLORIANÓPOLIS Calibração de vidrarias volumétricas Ani Nahevi Moiano(1); Helena da Rocha Trombini(2) ; Isadora Ranzi Junges (3) Vinícius Eduardo Rocha Ribeiro(4). Resumo Expandido (1) Estudante; Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC); Florianópolis, Santa Catarina; aninahevimoyano@gmail.com ; (2)Estudante; IFSC; leletrombini@gmail.com; (3)Estudante; IFSC; isadoraranzi@gmail.com; (4) Estudante; IFSC; vinicius2rribeiro@gmail.com 1. O 2. RESULTADOS E DISCUSSÃO 2.1. Calibração de balão volumétrico de 100mL Quadro 1. Calibração de balão volumétrico 100 mL 1 2 3 Mb 70,922 70,922 70,922 Mb+a 170,433 170,376 170,318 Ma 99,511 99,454 99,396 Vc 99,710 99,653 99,595 Ta = 21,0°C (temperatura nas condições experimentais) Mb = massa do balão vazio; Mb+a = massa do balão + massa de água; Ma = massa de água Vc ± s: 99,653 ± 0,0575 De acordo com o experimento de calibração do balão volumétrico, podemos observar que após a sua calibração obtivemos um valor pouco significativo de incerteza na medida do volume Vc ± s: 99,653 ± 0,0575, isso é um instrumento volumétrico bem calibrado que apresenta uma incerteza insignificante, terá um maior valor de precisão e será mais recomendado para uso. 2.2. Calibração das pipetas volumétricas Quadro 2. Resultados das pesagens referentes às pipetas volumétricas mailto:aninahevimoyano@gmail.com mailto:leletrombini@gmail.com mailto:isadoraranzi@gmail.com mailto:vinicius2rribeiro@gmail.com Pipetas (mL) mR mR+água1 mágua1 mR+água1+água2 mágua2 mR+água1+água2+água3 mágua3 1 30,636 31,594 0,958 32,550 0,956 33,520 0,959 5 47,126 52,177 5,051 57,288 5,111 62,330 5,042 25 52,692 77,615 24,923 102,440 24,825 127,264 24,824 50 101,257 150,848 49,591 200,624 49,777 250,338 49,714 *TA = 21,0°C (temperatura nas condições experimentais) mR = massa do recipiente coletor Quadro 3. Resultados da calibração das pipetas Pipetas (mL) V1 t1 (S) V2 t2 (S) V3 t3 (S) Vm (médio) s Vm±s tM (S) 1 0,9593 9,02 0,9560 10,28 0,9717 8,66 0,9623 0,0001 0,9623±0,0001 9,32 5 5,0611 24,99 5,1212 25,63 5,0521 25,24 5,0781 0,0376 5,0781±0,0376 25,29 25 24,3461 39,18 24,8747 38,17 24,8737 38,75 24,6967 0,3075 24,6967±0,3075 38,70 50 49,6698 29,02 49,8561 30,26 49,8561 30,61 49,7731 0,0001 49,7731±0,0001 29,96 Com o experimento de calibração das pipetas volumétricas, observamos um desvio pouco significante em relação a média calculada, concluindo que, ao utilizar esses materiais em coleta e transferência de volumes, teremos uma maior precisão. O cálculo do Vc (volume corrigido), foi utilizado para expressar um valor mais exato da capacidade da pipeta e sua incerteza na medida do volume, dando mais precisão a esse. 2.3. Calibração da bureta de 25 mL Quadro 4. Resultados da calibração da bureta de 25mL VL (mL) mR+água (g) mágua (g) Vc (mL) 0 75,141 0,000 0,000 1,00 76,149 1,008 1,010 4,00 79,164 4,023 4,031 8,00 83,179 8,037 8,053 12,00 87,179 12,038 12,062 16,00 91,160 16,019 16,051 20,40 95,580 20,439 20,480 25,00 100,117 24,976 25,026 2.3.1. Gráfico de VL versus VC. 2.3.2. Equação da reta para T=20°C. (y = a+bx) y = -0,030121864 + 0,998819707x → equação da reta de calibração da bureta de 25 mL. 2.2.3. Coeficiente de correlação da calibração. (r) 𝒓 = 𝑵 ∑ 𝒙𝒊𝒚𝒊 − ∑ 𝒙𝒊 ∑ 𝒚𝒊 √{[𝑵 ∑ 𝒙𝒊 𝟐 − (∑ 𝒙𝒊 ) 𝟐][𝑵 ∑ 𝒚𝒊 𝟐 − (∑ 𝒚𝒊 ) 𝟐]} r = 0,99996973 → coeficiente de correlação de calibração da bureta de 25 mL. Com o valor de r obtido, podemos observar que, o gráfico será bem preciso, formando uma reta. Após a análise dos resultados do experimento de calibração da bureta de 25 mL, observamos que esta obteve valores muito precisos, com um coeficiente de correlação próximo a 1, isto é, quanto mais próximo da unidade (1 e -1) maior a relação, maior a probabilidade de existir uma relação linear definida, dando mais confiabilidade para os resultados obtidos na calibração. 3. CONCLUSÕES Podemos concluir ao observar o gráfico e os resultados das tabelas que os valores obtidos de cada vidraria são muito próximos da exatidão, o que significa que estão corretamente calibrados. Para todos os tipos de experimentos realizados em laboratório, são necessários cuidados com a calibração dos aparelhos e vidrarias volumétricas, essa calibração é imprescindível para a confiabilidade dos resultados, assim como a exatidão e precisão desses. A calibração é um procedimento que garante um resultado analítico confiável. É uma técnica que pode ser feita no próprio laboratório utilizando calibradores e métodos de calibração. A falta de calibração ou uma falha podem causar erros sistemáticos, caracterizados pela repetibilidade da falha em análises realizadas sob condições semelhantes. Por isso, há a necessidade de calibrar, utilizando os métodos corretos e obtendo precisão nos resultados através das contas e valores como o volume corrigido e a estimativa do desvio padrão. 4. BIBLIOGRAFIA PRÁTICA 01 - calibração de vidrarias volumétricas. CALIBRAÇÃO de vidrarias volumétricas de laboratório. Prolab Materiais Para Laboratório: [s. n.], 15 out. 2014. Disponível em: https://www.prolab.com.br/blog/equipamentos-aplicacoes/calibracao-de-vidrarias-volumetricas-de-labo ratorio/. Acesso em: 15 set. 2019.
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