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para a cirurgia nesses doentes são a piora do estado clínico e dos sintomas de obstrução e a não-resolução do quadro após duas semanas de tratamento clínico - É importante termos em mente que indivíduos que se apresentam com hérnias externas encarceradas, evidências de estrangulamento (dor contínua, febre, taquicardia, leucocitose) e com sinais de irritação peritoneal devem ser operados de imediato - Por outro lado, existem algumas condições que podem ser tratadas inicialmente apenas com medidas clínicas de suporte. Um exemplo é a obstrução intestinal por brida. A grande maioria destes pacientes responde à dieta zero, sucção nasogástrica e hidratação venosa. A divisão cirúrgica das adesões pode ser feita em um segundo tempo - Outras condições que respondem à terapêutica clinica: obstruções intestinais em pós-operatórios de cirurgias abdominais, oclusões intestinais decorrentes de doença de Crohn em atividade e alguns casos de obstrução associada à malignidade * Pacientes com volvo do sigmoide pode ter obstrução aliviada através da passagem de um tubo retal por sigmoidoscopia ou colonoscopia. Na ausência de resposta, o próprio colonoscópio deve ser utilizado nessa tentativa. Entretanto, estes indivíduos devem ser submetidos à cirurgia eletiva para ressecção da alça na mesma internação, uma vez que as recidivas são frequentes. Nos pacientes que não responderem à descompressão colonoscópica ou naqueles com sinais clínicos ou colonoscópicos de estrangulamento, estará indicada a abordagem cirúrgica imediata, com ressecção do segmento afetado, colostomia protetora e fechamento do coto retal (cirurgia de Hartmann). A reconstrução do trânsito deverá ser realizada em um segundo momento CIRÚRGICO: - Indicado (com urgência) para todos os doentes com diagnóstico de obstrução intestinal mecânica completa e quando o tratamento clínico não obtiver sucesso por 24 a 48 horas - O tratamento cirúrgico inicialmente consiste em laparotomia exploradora. Após a revisão da cavidade, com a finalidade de diminuir a distensão abdominal, os líquidos acumulados na luz das alças devem ser ordenhados para o estômago e aspirados através da sonda nasogástrica. Essa manobra tem o intuito de facilitar a abordagem da causa da obstrução e de evitar as lesões acidentais das alças que se apresentam, muitas vezes, bastante dilatadas - Dependendo da lesão, podem ser realizadas enterotomias e colostomias proximais à obstrução. Derivações internas, tais como gastroenterostomias e ileotransversostomias ou ressecções intestinais, também podem ser efetuadas para a remoção da causa da obstrução. Outras manobras cirúrgicas podem ser efetuadas, tais como lise de aderências, correções de hérnias complicadas ou de intussuscepções intestinais - Às vezes, durante o ato operatório, ocorrem dúvidas sobre a viabilidade de uma alça. Existem algumas maneiras de avaliar essa viabilidade, tais como o uso de fluoresceína, da transiluminação, do azul de metileno ou do Doppler intra- operatório. Na prática, nem sempre se dispõe desses recursos e, nessas situações, pode-se tentar melhorar a viabilidade de uma alça por meio da injeção de novocaína ou de papaverina na raiz do mesentério. Se persistir a dúvida, é preferível optar pela ressecção intestinal - Nas obstruções intestinais por bridas, caso se faça a incisão cirúrgica na parede abdominal sobre a - A conduta operatória vai depender da etiologia e da localização da obstrução - Hérnia encarcerada sem maiores problemas — redução e reparo da hérnia - Hérnia complicada — usar herniorrafia correspondente, mesmo que seja necessária a ressecção da alta, recorrendo-se a laparotomia caso a incisão inicial se mostre inadequada - Intussuscepção é cirúrgica, pois a maioria dos casos existe doença na parede intestinal - Estenose refrataria de Crohn — ressecadas ou submetidas à estricturoplastia (evitar síndrome do intestino curto) - Bridas — aconselha-se acesso em local fora da cicatriz da cirurgia prévia; divisão cirúrgica das adesões e, durante o ato operatório, o cirurgião deve propelir manualmente o conteúdo luminal até o ceco, com o objetivo de identificar outros possíveis sítios de oclusão. Independentemente da etiologia, a viabilidade da alça deve ser sempre determinada - CA: colonostomia, resseca a porção do intestino acometida pelo tumor e estoma descompressivo; posteriormente, se possível, anastomosa os segmentos colônicos proximal e distal à alça intestinal ressecada Ádila Cristie Matos Martins UCXIV Problema 2, TUTORIA t - Bolos de áscaris — indicação de laparotomia pressupõe o insucesso do tratamento clínico e/ou presença de risco de sofrimento de alça, podendo ou não ter ressecção e deve-se sempre associar o tratamento a um vermífugo - Alguns cirurgiões fazem uso intraoperatório de sonar Doppler ou da injeção de fluoresceína para identificar alças viáveis. Em caso de dúvida quanto à interpretação dos achados, existem duas condutas possíveis: (I) ressecção cirúrgica dessa porção do intestino (recomendado pela maioria dos autores); (II) não retirar o segmento sob dúvida num primeiro momento, e realizar uma laparotomia “second- look” 18-24h após, para fazer nova verificação da viabilidade daquele segmento - As condutas nas doenças que envolvem o cólon divergem um pouco das acima descritas. Em casos de obstrução do cólon esquerdo, o cirurgião realiza uma colostomia (geralmente transversostomia), resseca a porção do intestino acometida pelo tumor e, no mesmo procedimento, anastomosa os segmentos colônicos proximal e distal à alça intestinal ressecada - Nesses casos, a colostomia tem a função de “proteger” a anastomose. Em um segundo tempo cirúrgico, a colostomia é fechada quando a anastomose cicatriza. Alguns trabalhos têm demonstrado bons resultados cirúrgicos, com baixa morbidade em pacientes que se submetem à ressecção seguida de anastomose primária terminoterminal. Isso pode ser viável naqueles pacientes em que se conseguiu realizar um mínimo preparo colônico, nos casos cirúrgicos ditos semieletivos - As lesões obstrutivas do cólon direito e ceco são tratadas com colectomia direita e íleo transverso anastomose Câncer de colorretal TNM - O estadiamento é da maior importância na determinação do prognostico e da melhor estratégica terapêutica - T: tumor - analisa a profundidade da invasão tumoral - N: linfonodos regionais - analisa-se a metástase nesses linfonodos e a quantidade de linfonodos afetados - M: metástase distantes - analisa-se se há ou não metástase à distância - I: penetram na parede do intestino, mas não através dela - II: penetram através da parede sem disseminar-se para os linfonodos regionais - III: se caracteriza por envolver linfonodos regionais - IV: caracterizado por disseminação para outros órgãos, sendo os principais o fígado, pulmão, linfonodos fora do sitio de drenagem local, como linfonodos retroperitoneais e peritônio dukes Ostomias - É uma intervenção cirúrgica que cria um ostoma (abertura, ostio) na parede abdominal que visa à construção de um caminho alternativo e novo na passagem de ar, fezes e urina - Após cirurgias, é perdido o controle esfincteriano, portanto o conteúdo eliminado do seguimento urinário e intestinal, será contido através de uma bolsa discreta aderida ao abdome Ádila Cristie Matos Martins UCXIV Problema 2, TUTORIA t TIPOS SISTEMA RESPIRATÓRIO: traqueostomia e pleurostomia SISTEMA URINÁRIO: uretostomia, cistostomia e nefrostomia SISTEMA DIGESTÓRIO: gastrostomia, jejunostomia, ileostomia e colostomia CLASSIFICAÇÃO INDICAÇÃO - Obstruções intestinais: agenesias e atresias anorretais, megacólon congênito (doença de Hirschsprung), neoplasias,