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14/08/2020 Kosmos · Kosmos https://ava.ksms.com.br/m/aluno/disciplina/index/2172436/1509749 1/5 Gerenciamento e planejamento tributário Professor(a): Diego dos Santos Pereira (Mestrado acadêmico) 1) 2) 3) Vamos lá? A Avaliação Presencial – 1ª Chamada (AP1) é composta por questões objetivas, tem duração de 1 (uma) hora e corresponde a 60% da média desta disciplina. Não é permitido consultar o material de estudos ou realizar pesquisas na internet enquanto você realiza a atividade. Fique atento! Após responder às questões, você só tem uma oportunidade de finalizá- la, clicando em "enviar". Boa prova! O contribuinte não pode apresentar consulta formal sobre a interpretação de legislação tributária à Receita Federal em relação: Alternativas: A mesma matéria que já tenha sido solucionada de modo distinto para outro contribuinte A imposto que ainda não tenha sido pago. A mesma matéria sobre a qual já esteja em andamento procedimento de fiscalização. CORRETO A mesma matéria que já tenha sido solucionada de modo idêntico para outro contribuinte. À qual já se tenha divulgado Solução de Divergência sobre a mesma matéria. Código da questão: 36701 Uma empresa nacional, sediada no Brasil, que tenha optado por exportar mercadorias para o exterior em vez de vendê-las aqui, como ação de planejamento tributário, já que sobre as mercadorias exportadas não há incidência de ICMS, IPI, PIS e Cofins, conforme previsto na legislação desses tributos, os quais seriam normalmente devidos no caso de venda dentro do País. O planejamento tributário realizado é de: Alternativas: Fraude fiscal. Sonegação fiscal. Elisão fiscal. CORRETO Evasão fiscal. Antielisão fiscal. Código da questão: 36633 “Em um caso julgado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que envolvia uma empresa do setor automotivo autuada por transportar mercadorias com notas fiscais sem data de emissão de saída, os valores das multas e dos juros foram fixados em um patamar de 50% da base de cálculo do tributo cobrado. ‘As multas têm de cumprir sua função de desencorajar a elisão fiscal’, afirmou o desembargador do tribunal, Antonio Celso Faria”. Disponível em: . Acesso em: 17 set. 2017 (adaptado). Sobre o trecho jornalístico acima é correto afirmar que: Resolução comentada: Quem já está sob procedimento de fiscalização não pode apresentar consulta formal sobre a mesma matéria fiscalizada, de acordo com o art. 3º, § 2º, II, “a” da Instrução Normativa da Receita Federal do Brasil (IN RFB) nº 1.396/2013. Resolução comentada: O planejamento tributário descrito é lícito, por isso é de “Elisão fiscal”, do tipo decorrente de aproveitamento de benefício concedido pela própria lei, nesse caso a não incidência dos tributos mencionados sobre a exportação de mercadorias para o exterior. 14/08/2020 Kosmos · Kosmos https://ava.ksms.com.br/m/aluno/disciplina/index/2172436/1509749 2/5 4) 5) Alternativas: Claramente está enquadrada dentro da aplicação da chamada norma antielisiva. O desembargador do Tribunal equivocou-se ao utilizar o termo “elisão fiscal” para designar que a aplicação de multas tem o objetivo de desencorajar. CORRETO A referida aplicação de multas está equivocada, pois a elisão fiscal é admitida pela legislação. Representa um exemplo de elisão fiscal lícita combatida pela fiscalização, com respaldo do Poder Judiciário. Não há indício de que a empresa tenha deixado de utilizar meios legais para realizar um planejamento tributário. Código da questão: 36632 Uma empresa possuía em determinado período de apuração um estoque inicial de 10 unidades de mercadoria. Ao longo desse período de apuração, adquiriu 20 unidades de mercadoria e declarou ter vendido outras 15 unidades. No final desse mesmo período de apuração, declarou um estoque de 10 unidades de mercadoria. Uma vez intimada pela fiscalização, a empresa não conseguiu justificar a diferença de estoque. No tocante à presunção de omissão de receitas, essa empresa foi autuada pela fiscalização por diferença no quantitativo de estoque porque: Alternativas: durante o período de apuração deveria ter adquirido mais mercadorias; no final do período de apuração deveria ter menos mercadorias em estoque do que o declarado; no final do período de apuração deveria ter mais mercadorias em estoque do que o declarado. CORRETO no início do período de apuração deveria ter menos mercadorias em estoque do que o declarado; no início do período de apuração deveria ter mais mercadorias em estoque do que o declarado; Código da questão: 36686 Sobre as hipóteses de presunção de omissão de receitas contidas na legislação federal são consideradas as seguintes situações: I – Saldo credor de caixa. II – Depósitos bancários não declarados. III – Diferença de estoque provocada por falta de contabilização de perdas no processo produtivo. IV – Não comprovação do pagamento de despesas de manutenção de bens de luxo como iates e aeronaves. Para fins de presunção de omissão de receitas, estão corretas as situações: Alternativas: Resolução comentada: A elisão fiscal é admitida pela legislação e não é realizada por meio do descumprimento nas regras de emissão de notas fiscais, mediante a omissão da informação da data de saída. Por isso, o desembargador deveria ter dito que as multas têm de cumprir sua função de desencorajar a “evasão” fiscal. Resolução comentada: Se a empresa tinha estoque inicial de 10 unidades e adquiriu mais 20 unidades, havia um estoque disponível para venda de 30 unidades. Tendo vendido 15 unidades, o estoque final deveria apontar a existência de 15 unidades restantes, porém, apresentou-se somente 10 unidades. Não havendo justificativa para a diferença, a fiscalização presume ter havido omissão de receitas quanto a 5 unidades que não foram declaradas como estoque final nem como vendas. 14/08/2020 Kosmos · Kosmos https://ava.ksms.com.br/m/aluno/disciplina/index/2172436/1509749 3/5 6) 7) II, III e IV I, II e III. I, III e IV. I, II e IV. CORRETO I, II, III e IV. Código da questão: 36688 Os art. 13 a 19 da Medida Provisória (MP) nº 66, publicada em 30 de agosto de 2002 no Diário Oficial da União, trataram sobre a criação da chamada Norma Antielisiva na legislação tributária, objetivando combater planejamentos tributários elaborados com falta de propósito negocial ou abuso de forma. O art. 63 da mesma MP tratou sobre a eficácia de seus dispositivos legais: Art. 63. Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos: I - a partir de 1º de outubro de 2002, em relação aos arts. 31 e 49; II - a partir de 1º de dezembro de 2002, em relação aos arts. 1º a 11; III - a partir de 1º de janeiro de 2003, em relação aos arts. 12, 37, 40 a 45 e 48; IV - a partir da data da publicação desta Medida Provisória, em relação aos demais artigos. Os dispositivos legais dos mencionados art. 13 a 19 não fizeram parte do texto da Lei de Conversão da MP, Lei nº 10.637, publicada em 31 de dezembro de 2002 no Diário Oficial da União. Nesse contexto, marque a resposta correta, sabendo que não houve edição de Decreto Legislativo do Congresso Nacional em relação à MP nº 66/2002. Alternativas: A Norma Antielisiva não chegou nem a entrar em vigência. A Norma Antielisiva produz eficácia desde 30 de agosto de 2002. A Norma Antielisiva perdeu a eficácia desde a data da publicação da MP nº 66/2002. A Norma Antielisiva produziu efeitos entre 30 de agosto e 30 de dezembro de 2002. CORRETO A Norma Antielisiva produz eficácia desde 31 de dezembro de 2002. Código da questão: 36696 É indicado fazer anualmente um planejamento tributário para a escolha do melhor regime de tributação, que resulte na menor carga tributária possível dentre os regimes permitidos para a empresa. O regime tributário escolhido, regra geral, não pode ser alterado no mesmo ano, devendo-se aguardar o próximo exercício para se mudar o regime. Uma empresa, no início do ano, em dúvida sobre qual é o melhor regime tributário entre Lucro Presumido ou Lucro Real, por ainda não ter razoávelsegurança sobre a projeção de suas receitas, despesas e lucro para o ano, pode adiar ao máximo a opção por um ou outro regime, conforme permite a legislação. Nesse sentido, avalie as afirmações a seguir: A empresa pode fazer a opção pelo Lucro Presumido ou Lucro Real até o final de abril Resolução comentada: A diferença de estoque que se materializa por erro contábil ao se deixar de registrar perdas no processo produtivo não se configura como omissão de receitas, porque a empresa poderá comprovar o erro contábil e afastar a presunção de que teria havido omissão de receitas. Resolução comentada: Em primeiro lugar, a Lei de Conversão substitui na íntegra o texto da MP a partir da data da sua publicação. Logo, como a Lei nº 10.637/2002 não tratou da Norma Antielisiva, a mesma perdeu eficácia a partir da publicação dessa Lei, vigorando até 30 de dezembro de 2002, portanto. Em segundo lugar, considerando que o Congresso Nacional não editou Decreto Legislativo em relação à MP, seus dispositivos legais produziram eficácia até a data da publicação da Lei de Conversão. Em terceiro lugar, os arts. 13 a 19 da MP nº 66 entraram em vigor a partir da data da sua publicação, em 30 de agosto de 2002 (art. 63, IV). 14/08/2020 Kosmos · Kosmos https://ava.ksms.com.br/m/aluno/disciplina/index/2172436/1509749 4/5 8) 9) PORQUE esse é o prazo de vencimento do primeiro recolhimento de Imposto de Renda no ano (no caso do Lucro Real Trimestral), sendo esse primeiro recolhimento o que define a escolha do regime tributário. Analisando as afirmações acima, conclui-se que: Alternativas: As duas afirmações são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. CORRETO A primeira afirmação é verdadeira e a segunda é falsa. As duas afirmações são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. As duas afirmações são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira. A primeira afirmação é falsa e a segunda é verdadeira. Código da questão: 36627 “Nos Estados Unidos o Fisco local teve que estabelecer nova regra para evitar que a fusão da Pfizer com a Allergan transferisse a sede social da nova empresa para a Irlanda, onde esta última se aproveita de expressivos benefícios fiscais. E essa conduta redundou na desistência da fusão, tal a magnitude dos efeitos do planejamento fiscal na motivação do negócio.” Disponível em: . Acesso em: 10 set. 2017 (adaptado). Além dos responsáveis diretos pela apuração dos tributos na empresa e dos assessores jurídicos e demais especialistas no assunto, internos e externos à organização, os administradores são também responsáveis pelo planejamento tributário, pois: Alternativas: São os responsáveis por pagar os tributos calculados pela empresa. São os responsáveis por empreender ações que sejam viáveis para a empresa, inclusive no tocante à possibilidade de pagar os tributos incidentes. CORRETO São os responsáveis pela forma como a empresa decide tributar uma determinada operação. São os responsáveis por contratar o pessoal a quem estará a cargo o planejamento tributário. São os responsáveis por contratar especialistas externos à organização, quando necessário. Código da questão: 36625 Para caracterização de conluio fiscal é condição necessária e suficiente que: Alternativas: Se identifique que dois ou mais contribuintes agiram em conjunto e na intenção de cometer ilícito fiscal. CORRETO Se identifique dois ou mais contribuintes cometendo irregularidade fiscal. Se identifique que um mesmo contribuinte reincidiu no cometimento de crime contra a ordem tributária. Resolução comentada: O que define a opção pelo Lucro Presumido ou Real para todo o ano de fato, é o primeiro recolhimento do imposto de renda no próprio ano. No caso do Lucro Real Trimestral, e também do Lucro Presumido, o prazo de vencimento do primeiro recolhimento do ano é abril. Lembre-se, por outro lado, que se escolhido o Lucro Real Anual, o primeiro recolhimento tem vencimento em fevereiro. Resolução comentada: Os administradores também são responsáveis pelo planejamento tributário da empresa, pois as decisões tomadas nas diversas atividades e operações produzem reflexo direto na tributação a ser aplicada. Se tomar uma decisão que não seja viável do ponto de vista tributário, pode-se comprometer a viabilidade de a empresa suportar a carga tributária incidente. 14/08/2020 Kosmos · Kosmos https://ava.ksms.com.br/m/aluno/disciplina/index/2172436/1509749 5/5 10) Se identifique crime de sonegação em um contribuinte e de fraude em outro. Se identifique atraso no recolhimento de contribuição previdenciária retida de funcionários. Código da questão: 36638 “Os três regimes tributários do Brasil, de lucro real, lucro presumido e o Simples, têm um tipo de ganho para cada espécie de empresa. Por isso, a escolha nem sempre é fácil. Márcio Iavelberg, sócio da consultoria Blue Numbers, destaca que até o Simples, que unifica e facilita o pagamento de impostos, pode não ser o modelo ideal para as pequenas e médias empresas”. Disponível em: . Acesso em: 2 out. 2017 (adaptado). Dentre as alternativas a seguir, marque aquela que apresenta uma variável a ser considerada nos planejamentos tributários que pode justificar a visão de Márcio Iavelberg: Alternativas: Risco de arbitramento do lucro pela fiscalização, em caso de não haver contabilidade confiável. Custo com burocracia no cumprimento de obrigações fiscais nos regimes mais complexos, tal como o do Lucro Real. Limite de receita bruta anual previsto para os regimes mais simplificados. Maior risco de fiscalização no regime do Lucro Real. Margem de lucratividade da empresa. CORRETO Código da questão: 36645 Resolução comentada: Conforme o art. 73 da Lei nº 4.502/1964, para se configurar o conluio é necessário que dois ou mais contribuintes tenham ajustado entre si, ilícito fiscal intencional para evitar o pagamento de impostos. Resolução comentada: É a margem de lucratividade que, caso seja baixa, pode justificar a escolha do regime do Lucro Real, que irá tributar o lucro efetivo, ainda que o regime do Simples Nacional seja permitido para a empresa. Arquivos e Links
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