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GABARITO DAS AUTOATIVIDADES - DIDÁTICA DA LÍNGUA ESPANHOLA I - UNIASSELVI

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DIDÁTICA DA LÍNGUA 
ESPANHOLA I
2018
Profª. Elys Regina Zils
GABARITO DAS 
AUTOATIVIDADES
2
DIDÁTICA DA LÍNGUA ESPANHOLA I
UNIDADE 1
TÓPICO 1
UNI AUTOATIVIDADE
Vamos refletir um pouco sobre este método? Como nós, professores, 
ou os nossos professores fazem para que possamos chegar ao 
conhecimento? Será que é incentivando os alunos a pensarem por si 
mesmos?
R.: O acadêmico vai descrever aqui, de forma pessoal, como entende os 
métodos utilizados atualmente pelos professores que têm contato para 
fazer com que os alunos cheguem ao conhecimento. É interessante nesse 
caso comparar com o método da maiêutica de Sócrates exposto no livro, 
pois a intenção era apenas de guiar o aluno para o conhecimento e não dar 
as respostas prontas. Nesse sentido, a comparação é pertinente, uma vez 
que muitos professores ainda se utilizam de aulas expositivas e respostas 
prontas sem conseguir incentivar a autonomia e o pensamento reflexivo nos 
seus alunos.
UNI AUTOATIVIDADE
Reflita a respeito do que vimos sobre a educação romana e a educação 
brasileira na atualidade. Será o bom exemplo ainda valorizado como 
forma de educação a seguir, ou vivemos em um “faça o que eu digo, 
mas não faça o que faço?” 
R.: O acadêmico descreverá aqui, de forma pessoal, como entende a 
educação brasileira no sentido de valorizar o bom exemplo ou não, pois se 
na educação romana existia a valorização do bom exemplo, inclusive com 
Sêneca se referindo especificamente a isso com a preocupação da formação 
moral da juventude, o mesmo não tem peso semelhante na nossa educação 
brasileira atual. Tanto que o dito popular “Faça o que eu digo, mas não faça 
o que faço” é conhecido por quase todos. 
1 Dos povos da Antiguidade, os gregos se destacam em vários aspectos, 
inclusive no que se refere à educação. Lá surgem as primeiras teorias 
educacionais e repercutem as influências de grandes pensadores, 
como Sócrates, Platão e Aristóteles. Sobre esses três pensadores, 
analise e relacione os itens que seguem:
3
DIDÁTICA DA LÍNGUA ESPANHOLA I
1- Sócrates
2- Platão
3- Aristóteles
a) (1) Defendia uma concepção de educação inatista. Em seus diálogos 
em praça pública promovia o autoconhecimento, proporcionando aos 
seus interlocutores condições para revelar o que já estava neles desde o 
nascimento, através de um método de perguntas e respostas chamado 
maiêutica.
b) (2) Compartilha com seu mestre a ideia de inatismo, valorizando a 
argumentação como meio de buscar conhecimento, porém se diferencia 
ao acreditar que nem todos os homens seriam capazes de adquirir 
conhecimento, somente alguns tinham a capacidade de passar do mundo 
das aparências para o mundo das ideias. 
c) (3) Muitas de suas ideias sobre educação vieram do seu mestre Platão, 
mas para ele a educação seria uma forma de moldar o homem para 
viver em sociedade e ser um cidadão virtuoso, pois acreditava que só se 
alcançaria a plenitude vivendo em uma polis. Assim a educação seria para 
o fortalecimento do Estado e para a felicidade.
2 Atualmente, a cultura do corpo é supervalorizada. Há cada vez mais 
academias e estádios para os espetáculos esportivos. Nesse contexto, 
responda aos questionamentos: Cabe a reflexão de Sêneca sobre o 
assunto? E o que podemos acrescentar? Que excessos se observam 
hoje em relação à cultura física e aos espetáculos esportivos? Caberia 
à educação um papel importante no estabelecimento de um equilíbrio 
e de uma harmonia entre a cultura do corpo e a cultura do espírito? 
Seria por meio de matérias específicas do currículo, ou de práticas 
educativas adequadas a esse propósito?
R.: Esta atividade é aberta, mas gira em torno da atual valorização da forma 
física em contraste com as ideias de Sêneca. O filósofo pregava uma educação 
prática para a vida e que levaria à felicidade. Atualmente, as pessoas não 
estão felizes com seus corpos e estão sempre buscando perder alguns quilos 
ou definir tal parte e ganhar músculos. Ir à academia, para muitos, não é 
buscar saúde, mas buscar um padrão de beleza e perfeição imposto pela 
mídia. Sêneca já pregava a liberação do indivíduo dos males e rigores da 
vida. A escola poderia ter um papel nessa educação, talvez acrescentando a 
questão no currículo, promovendo um aprendizado cooperativo e saudável etc. 
No sentido, inclusive, de diminuir a competitividade e promover a harmonia 
em atividades esportivas.
4
DIDÁTICA DA LÍNGUA ESPANHOLA I
3 Com base no que você estudou sobre o Egito antigo, Grécia antiga 
e Roma antiga, reflita sobre como as diferentes realidades sociais e 
políticas interferem na educação do Brasil, apresentando diferentes 
necessidades educativas, ou não, e elabore um pequeno texto.
R.: O acadêmico deverá fazer um texto discutindo as questões estabelecidas. 
A questão é bem aberta. Um caminho a seguir é voltar no texto e refletir 
como se deu a educação no Egito antigo, Grécia antiga e Roma antiga, seu 
desenvolvimento e que objetivos tinham. Como no caso de uma educação 
militar, visando preparar para a guerra em uma época em que havia muitas 
guerras e esse era o modo de manter seus territórios a salvo. Nesse sentido, 
podemos pensar na nossa realidade e em uma educação voltada a promover 
a cidadania, pois já não necessitamos de tantos soldados. 
TÓPICO 2
UNI AUTOATIVIDADE
Conforme apontam Piletti e Piletti (2012, p. 46), a palavra “catequismo”, 
“como livro elementar de alguma ciência ou de alguma doutrina religiosa, 
por se apresentar com perguntas e respostas prontas, pode ser útil para 
a doutrinação, mas não para desenvolver a capacidade de reflexão. 
Muitas vezes, nas escolas, utiliza-se a didática do catequismo”. 
No início do cristianismo, talvez, tal didática tenha sido um mal 
necessário. Hoje, no entanto, com tantos e diversos recursos didáticos, 
não se justifica seu uso. Por que, então, ainda são utilizados livros 
didáticos com perguntas e respostas prontas? Qual pode ser seu efeito 
na mente dos educandos e no seu nível de motivação?
FONTE: PILETTI, N.; PILETTI, C. História da Educação: de Confúcio a Paulo Freire. São 
Paulo: Contexto, 2012.
R.: Esta atividade é bastante aberta, porém o aluno deve apresentar uma 
reflexão crítica a respeito dessas perguntas e respostas prontas. No modelo 
referido de catequese, Deus é o detentor da verdade, assim se justifica esse 
modelo de ensino dentro de uma doutrinação religiosa, mas atualmente não 
se justifica seu uso nas escolas. Contudo, seu uso ainda se faz presente 
e algumas das justificativas possíveis são o comodismo, a praticidade de 
aplicar esse modelo etc. Esse modelo não incentiva os alunos a refletirem e 
a buscarem respostas por si próprios, como diz a expressão “a pensar fora 
da caixinha”, resultando em aulas desmotivadoras.
5
DIDÁTICA DA LÍNGUA ESPANHOLA I
UNI AUTOATIVIDADE
Conforme Piletti e Piletti (2012, p. 47), no contexto da pedagogia de 
Santo Agostinho, “o mestre apenas indica o caminho. O aluno é que 
deve percorrê-lo”. O mesmo ocorre com as pedagogias que, hoje, 
defendem a construção do conhecimento pelo aluno. Mas, apesar da 
semelhança entre as duas concepções pedagógicas, o fundamento é 
diferente. Enquanto os modernos se fundamentam na razão, Agostinho 
fundamenta-se na sua fé cristã. E no contexto de nossas escolas, o que 
acontece?
FONTE: PILETTI, N.; PILETTI, C. História da Educação: de Confúcio a Paulo Freire. São 
Paulo: Contexto, 2012.
R.: Esta atividade é bastante aberta para o aluno exercitar o seu pensamento 
crítico a respeito da educação nas nossas escolas. Uma direção possível é 
partir da filosofia de Santo Agostinho, na qual o professor mostra o caminho 
para que o conhecimento brote no interior do aluno dentro da doutrina cristã, 
para discorrer como indicam as correntes pedagógicas atuais que também 
defendem a construção do conhecimento pelo aluno e comparar com o 
que realmente é visto dentro das nossas salas de aula. Muitas vezes esse 
modelo não se faz presente, então voltamos à discussão sobre as perguntas 
e respostas prontas e a ausênciade pensamento crítico, criativo e reflexivo na 
sala de aula, promovendo um ensino padronizado com respostas prontas e 
fechadas. Nesse aspecto, atualmente podemos pensar em políticas públicas 
em vez de fé cristã como um dos moduladores da pedagogia.
UNI AUTOATIVIDADE
Chamamos agora para refletirmos sobre o abuso do princípio de 
autoridade, que na verdade é uma das principais críticas à escolástica. 
Piletti e Piletti (2012) citam o historiador francês Ernesto Renan (1823-
1892), para quem “a mediocridade fundou a autoridade”, e acrescentam 
que “isso acontece com os sistemas de pensamento, com as instituições 
e com as pessoas. Se a mediocridade fundou a autoridade, a recíproca 
também pode ser verdadeira, ou seja, o abuso de autoridade fundou a 
mediocridade” (PILETTI; PILETTI, 2012, p. 57).
Se formos pensar na sala de aula, por exemplo, muitas vezes pode 
acontecer de o professor abusar do princípio de autoridade ao impor um 
conhecimento como verdade pronta. Então, Piletti e Piletti (2012, p. 57) 
perguntam: “Seria medíocre o ensino ministrado por esse professor? 
Por quê? Até que ponto isso acontece em nossas escolas? Que fatores 
podem levar a essa situação? Que consequências a mesma pode 
acarretar em termos de motivação e interesse dos alunos pelo estudo?”.
6
DIDÁTICA DA LÍNGUA ESPANHOLA I
R.: Esta atividade também é bastante aberta. O aluno deve refletir sobre os 
modelos que ainda vigoram em sala de aula, com o ensino tendo o professor 
como figura central e detentor da verdade. Nesse aspecto, podemos pensar 
em um ensino autoritário e medíocre, com pouca qualidade, sem incentivo 
ao raciocínio, reflexão crítica, motivação e criatividade. A persistência desse 
modelo de ensino pode vir da falta de tempo dos professores para planejarem 
aulas diferenciadas, na perpetuação de um modelo aprendido como alunos 
e presente nas crenças dos professores etc. Contudo, é um ensino que 
não motiva os alunos, que cria a padronização de condutas e um ensino de 
memorização.
1 A Idade Média, ou Idade das Trevas, se inicia com as invasões bárbaras 
e a queda do Império Romano, e se estende até a retomada comercial 
e o renascimento urbano no século XV, durando aproximadamente 
um período de mil anos. O período caracteriza-se pelo sistema feudal, 
sociedade hierarquizada e com influência da Igreja Católica. Sobre 
a Idade Média, analise as seguintes sentenças e assinale V para as 
verdadeiras e F para as falsas:
( ) Foi marcada pela supremacia da Igreja com influência na educação e a 
inserção da doutrina cristã e a ideia de que tudo podia ser pecado. Visava 
à reforma moral e à formação de bons cristãos.
( ) Santo Agostino influenciou a educação no início da Idade Média, 
buscando conciliar fé religiosa e razão partindo de um neoplatonismo. 
O conhecimento estava combinado com fé, assim como a educação era 
vinculada a Deus, que era o detentor da verdade.
( ) Tomás de Aquino, inspirado em Aristóteles, ainda que mantendo uma visão 
espiritual, acreditava que a razão funcionava segundo suas próprias leis, 
mesmo que subordinada à fé.
( ) A escolástica é uma corrente filosófica inspirada nos ideais dos 
filósofos Aristóteles e Platão, conciliando-a com uma fundamentação 
cristã. Acreditavam que todos os ramos do conhecimento deviam ser 
subordinados à religião.
Assinale a sequência correta:
a) (x) V – V – V – V.
b) ( ) V – V – V – F.
c) ( ) V – F – V - V.
d) ( ) F – V – V – V.
7
DIDÁTICA DA LÍNGUA ESPANHOLA I
2 Piletti e Piletti (2012, p. 61) nos chamam para refletir sobre o fato de 
que o romancista e filósofo italiano Umberto Eco inclui, em sua obra 
Viagem na irrealidade cotidiana, um capítulo intitulado “Elogio de 
Santo Tomás de Aquino”. Tomás de Aquino, afirma Eco, se vivesse 
hoje, “ajustaria as contas com o marxismo, com a física relativista, 
com a lógica formal, com o existencialismo, com a fenomenologia. 
Não comentaria Aristóteles, e sim Marx e Freud. Depois mudaria o 
método argumentativo, que se tornaria um pouco menos harmônico 
e conciliante. E, finalmente, perceberia que não pode e não deve 
elaborar um sistema definitivo, fechado como uma arquitetura, 
mas uma espécie de sistema móvel, uma suma com páginas 
substituíveis, porque em enciclopédia das ciências entraria a noção 
de provisoriedade histórica”. 
Com base nessa observação de Eco e na frase de Tomás de Aquino: “temo 
o homem de um só livro”, reflitamos sobre as seguintes questões:
• Para a educação, é importante contextualizar cada pensador em sua época 
histórica? Por quê?
• Até que ponto a obra de um pensador é condicionada pela época histórica 
em que é produzida?
• Qual a importância da consulta e leitura de diversas fontes para a 
compreensão de uma época histórica e de um pensador?
FONTE: PILETTI, N.; PILETTI, C. História da Educação: de Confúcio a Paulo Freire. São 
Paulo: Contexto, 2012.
R. Nesta atividade, o aluno poderá retomar com exemplos teóricos e filósofos 
vistos até então no livro para fundamentar o seu ponto de vista. É importante 
considerar o momento de cada pensador na sua época, pois a mesma, de 
certo modo, reflete no seu pensamento e ideais, como uma educação voltada 
para a arte da guerra, na Roma antiga, ou uma educação baseada na fé 
religiosa em uma época de grande domínio da Igreja Católica. Contudo, 
sim, um pensador pode ultrapassar o pensamento característico de sua 
época, podendo ser considerado visionário ou mesmo buscar inspiração 
em pensadores antigos, mas isso também resulta, costumeiramente, como 
uma insatisfação ao vigente em sua época. Como o pensamento de cada 
um é reflexo de sua época e filtrado por suas crenças, é importante buscar 
diversas fontes para compreender qualquer fato, e assim ter diferentes pontos 
de vista e perspectivas.
8
DIDÁTICA DA LÍNGUA ESPANHOLA I
TÓPICO 3
UNI AUTOATIVIDADE
O fascínio pelas máquinas da época levou Comênio a propor uma 
educação mecanizada, atribuindo ao professor o papel principal de 
autoridade, que por meio do verbalismo proporcionará a informação 
dos conteúdos escolares a grande número de alunos. Mesmo vários 
séculos depois, a educação parece preservar o mesmo método. A que 
você atribui esse fato? Será que esse método proporciona um real 
aprendizado e motivação para ficar quatro horas sentado só ouvindo 
o professor?
R.: Esta atividade é aberta, mas gira em torno de questões como escolas de 
massa, com um professor em pé ensinando em frente a vários alunos passivos 
em fila, como em uma fábrica de conhecimento. Esse modelo se perpetua por 
repetição, praticidade e falta de incentivo para uma educação mais aberta, 
dialógica e reflexiva. Essa mera transmissão de conhecimento fornecida 
por esse modelo não produz uma real aprendizagem, gerando apenas a 
desmotivação, a padronização e a decoreba. Como sabemos, a concentração 
de qualquer pessoa dura poucos minutos, o que poderia ser superado com 
aulas mais dinâmicas, incorporando a tecnologia e a criatividade.
1 O período chamado de Idade Moderna compreende tradicionalmente 
a queda de Constantinopla, 1453, e o início da Revolução Francesa, 
1789. Nesse período inicia-se uma visão moderna do mundo, com a 
expansão marítima europeia, mercantilismo, exploração de recursos 
naturais e mão de obra. A respeito desse período, analise as seguintes 
sentenças:
I- Neste período destaca-se o Renascimento como um movimento de 
renascimento de um novo homem e da revalorização da cultura da 
Antiguidade. Em sua essência estava o Humanismo, que foi um movimento 
intelectual no qual o homem era a medida de todas as coisas e estava no 
centro do universo.
II- Por fatores que vinham desde a Idade Média, culminou a chamada 
Reforma Protestante, da qual destaca-se a figura do monge alemão 
Martinho Lutero, acusado de heresia. Lutero defendia uma educação 
para todos e que o Estado deveria obrigar a todos a enviarem os filhos à 
escola e decretar frequência obrigatória.
9
DIDÁTICA DA LÍNGUA ESPANHOLA I
III- O Iluminismo foi um movimento cultural e intelectualsurgido no século 
XVIII, na Europa, que pretendia iluminar as pessoas por meio da fé cristã. 
Acreditavam que somente Deus é que poderia iluminar a inteligência do 
aluno.
IV- Comênio propõe uma sistematização da educação fundamentada 
na produção em massa e visando a um ensino de “tudo para todos”, 
promovendo acesso à leitura para que todos pudessem ler a Bíblia. Sua 
sistematização preconizou a sala de aula, com o professor no centro e 
vários alunos escutando passivamente.
V- Jean-Jacques Rousseau é considerado o pai do Espontaneísmo e da 
Escola Nova. Sua abordagem é centrada na criança e chamou a atenção 
para a importância de se ensinar respeitando o interesse natural da criança 
– a criança passa a ser vista como um adulto em miniatura.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
a) ( ) Apenas II, III e IV são verdadeiras.
b) (x) Apenas I, II, IV e V são verdadeiras.
c) ( ) Apenas I, III, IV e V são verdadeiras.
d) ( ) Apenas I, II e IV são verdadeiras.
 
2 Conforme Piletti e Piletti (2012), Lutero pode ser considerado um 
dos precursores da defesa da educação universal. Dizia em suas 
pregações que o ensino devia chegar a todo o povo, nobre e plebeu, 
rico e pobre. Dizia também que o ensino devia beneficiar tanto os 
meninos quanto as meninas. Perguntamos:
• Suas propostas podem ser consideradas avançadas para a época? Por 
quê?
• Até que ponto nossa educação é universal? Atinge a todos os brasileiros?
• Sua qualidade é a mesma para todos, independentemente de classe ou 
gênero?
• O poder econômico interfere no tipo de ensino ministrado aos diversos 
grupos sociais? De que modo?
Escreva um pequeno texto articulando essas questões.
R.: O acadêmico deverá fazer um texto discutindo as questões estabelecidas. 
Um caminho a seguir é discutir que a figura de Lutero se sobressaiu por sua 
contestação do papel da Igreja, em uma época em que a Igreja tinha grande 
poder sobre as diferentes áreas da sociedade, e por pregar uma escola 
pública para todos, com uma educação para todo o povo, rico ou pobre e 
10
DIDÁTICA DA LÍNGUA ESPANHOLA I
independentemente de gênero. Ainda hoje em dia isso não foi alcançado 
em sua totalidade, com índices expressivos de crianças em idade escolar 
fora da escola, com crianças menos favorecidas economicamente tendo 
que trabalhar, com a crença de que meninas não precisam aprender certas 
coisas, pois serão apenas esposas. A questão também chama atenção para 
a reflexão sobre a qualidade da educação, que nem sempre é a mesma, 
dependendo do poder econômico, variando também na questão de escola 
pública ou particular.
TÓPICO 4
1 Para estudarmos o ensino de língua estrangeira, precisamos conhecer 
as crenças dos professores e as nossas próprias, pois as nossas 
crenças interferem no processo de ensino e aprendizagem de línguas, 
como na prática do professor e na aprendizagem dos alunos. Sobre as 
crenças dos professores, analise as seguintes sentenças e assinale 
V para as verdadeiras e F para as falsas:
( ) As crenças são uma forma de pensamento, podem ser consideradas 
individuais ou construídas socialmente, podem ser dinâmicas e 
fundamentarão as decisões e ações dos professores.
( ) As crenças dos professores podem ter diferentes origens, como na sua 
experiência como aluno de línguas ou na experiência das estratégias do 
que funciona melhor, na personalidade do professor etc.
( ) Ainda que as crenças estão intimamente ligadas à nossa identidade e 
emoção, elas são facilmente modificadas, bastando apenas uma mudança 
no ambiente, no material didático ou alguma lei para mudar as crenças 
dos professores.
( ) Algumas condições podem contribuir para que ocorra uma mudança 
nas crenças dos professores, como propiciar que reflitam sobre as 
novas práticas, com exemplos em situações reais e proporcionar que 
experimentem essas práticas primeiro como aprendizes.
Assinale a sequência correta:
a) ( ) F – V – V – V.
b) ( ) V – V – F – V. 
c) (x) V – F – V – V.
d) ( ) V – V – V – F.
11
DIDÁTICA DA LÍNGUA ESPANHOLA I
2 Reflita sobre as crenças que existem no ensino de línguas e quais as 
crenças que vigoram. Pense em como respeitar e trabalhar com as 
crenças dos alunos, lembrando que ter consciência das suas crenças 
poderá ajudar você a refletir sobre elas e mudá-las.
R.: Esta atividade é aberta, mas o acadêmico deve refletir sobre as crenças 
que existem no ensino e aprendizagem de LE em seu meio, como as citadas 
por Barcellos (2007), de que é preciso vivência no exterior para realmente 
aprender uma LE, de que não se aprende LE em escola pública etc. Nesse 
sentido, é preciso também refletir sobre suas próprias crenças para poder 
trabalhar adequadamente com as crenças dos alunos, ou seja, se você e seus 
alunos acreditam que não se aprende uma LE em sala de aula, suas aulas 
seriam uma encenação de que você ensina e seus alunos de que aprendem. 
Se seus alunos possuem essa crença e você não, é possível realmente tentar 
motivá-los a aprenderem a LE e superarem essa crença. Quem sabe, você 
mesmo aprendeu espanhol em sala de aula e pode se colocar como exemplo 
de que é possível aprender espanhol na escola.
TÓPICO 5
1 Conforme você estudou neste tópico, os alunos não chegam às 
nossas aulas como uma tábula rasa, eles possuem conhecimentos e 
valores culturais que irão dialogar de algum modo com nossas aulas 
e o seu conteúdo. A esse respeito, analise as seguintes afirmações: 
I- A cultura de aprender está relacionada com o conhecimento intuitivo do 
aprendiz, com suas crenças e concepções sobre aprendizagem de línguas 
que influenciará na motivação dos alunos. 
II- O processo de ensino está relacionado com o planejamento por parte do 
professor, que inclui conhecer o contexto de aplicação, o diagnóstico em 
relação ao aluno e ao conteúdo, como a fundamentação relacionada à 
motivação, ao estudo e ao conhecimento do método. 
III- A diversificação metodológica não é necessária, uma vez que todos 
os alunos precisam se adaptar para o mesmo estilo de aprendizagem 
imposto, sem contar que demanda mais tempo de planejamento por parte 
do professor.
IV- São vários os fatores que podem influenciar a motivação ou desmotivação 
do aluno, como os fatores afetivos, os tipos de interesses, crenças 
pessoais, como outras problemáticas sociais e econômicas.
12
DIDÁTICA DA LÍNGUA ESPANHOLA I
Assinale a alternativa correta:
a) ( ) Todas as afirmações são verdadeiras.
b) ( ) Apenas II, III e IV são verdadeiras.
c) (x) Apenas I, II e IV são verdadeiras.
d) ( ) Apenas I, II e III são verdadeiras.
e) ( ) Apenas I, III e IV são verdadeiras.
2 Como vimos nos nossos estudos, todos temos crenças, tanto alunos 
como professores, e estas podem interferir diretamente as nossas 
ações e motivação. Agora, pense nas suas crenças antes de iniciar 
seus estudos de espanhol nesta graduação. Alguma coisa mudou? 
Reflita a respeito e escreva um pequeno texto sobre suas crenças 
anteriores e atuais.
R.: O acadêmico deverá fazer um texto discutindo sobre suas crenças antes 
de iniciar o curso e agora, neste momento. É um exercício de autorreflexão 
e por isso uma questão aberta. Pode-se partir dos exemplos das crenças 
apresentadas no material didático para verificar se compartilhava ou ainda 
compartilha com alguma das crenças, como idade certa para aprender LE, 
necessidade de ir para o exterior para aprender LE, não se aprende LE em 
escola pública, sobre algumas abordagens e práticas de ensino. É possível 
que algumas crenças mudem ao longo do curso, com a vivência e novos 
aprendizados. 
3 Você já ouviu falar do Mito ou Alegoria da Caverna de Platão? Leia 
na sequência o resumo do mito:
O mito fala sobre prisioneiros (desde o nascimento) que vivem presos em 
correntes numa caverna e que passam todo o tempo olhando para a parede 
do fundo, que é iluminada pela luz gerada por uma fogueira. Nesta parede 
são projetadas sombras de estátuas representando pessoas, animais, plantas 
e objetos, mostrando cenas e situações do dia a dia.Os prisioneiros ficam 
dando nomes às imagens (sombras), analisando e julgando as situações.
 Vamos imaginar que um dos prisioneiros fosse forçado a sair das correntes 
para poder explorar o interior da caverna e o mundo externo. Entraria em 
contato com a realidade e perceberia que passou a vida toda analisando e 
julgando apenas imagens projetadas por estátuas. Ao sair da caverna e entrar 
em contato com o mundo real, ficaria encantado com os seres de verdade, 
com a natureza, com os animais etc. Voltaria para a caverna para passar 
todo conhecimento adquirido fora da caverna para seus colegas ainda presos, 
13
DIDÁTICA DA LÍNGUA ESPANHOLA I
porém seria ridicularizado ao contar tudo o que viu e sentiu, pois seus colegas 
só conseguem acreditar na realidade que enxergam na parede iluminada da 
caverna. Os prisioneiros vão chamá-lo de louco, ameaçando-o de morte caso 
não pare de falar daquelas ideias consideradas absurdas.
FONTE: Disponível em: <https://www.suapesquisa.com/platao/mito_da_caverna.htm>. Acesso 
em: 10 out. 2017.
Agora, reflita sobre as metáforas que Platão usa no texto para se referenciar 
à educação e sobre a visão distorcida da realidade. Escreva um pequeno 
texto sobre essa caracterização do processo educativo e sobre sua relação 
com a nossa realidade atual, assim como as influências culturais e sociais 
que recebemos durante a vida.
R.: A questão é aberta e o acadêmico deverá fazer um texto refletindo sobre 
nossa educação, usando o Mito da Caverna de Platão como ponto de partida. 
É interessante lembrar dos nossos estudos sobre Platão e a educação, assim 
como dizer que esse mito está no seu livro: A República, no qual Platão aborda 
a teoria do conhecimento, educação e Estado ideal. Desse modo, o mito pode 
ser um modo de pensar imageticamente sobre a educação.
Podemos partir da comparação entre o sair da caverna e o processo 
pedagógico. A educação poderia ser o meio de se libertar da caverna, 
para a aquisição de novos conhecimentos, e assim transformar a vida na 
polis e a formação de cidadãos sábios e justos. É importante lembrar que 
nesse processo existem dificuldades e resistências. O professor pode 
ser considerado esse que sai da caverna/ignorância e volta para levar o 
conhecimento aos demais.
Seguindo os nossos estudos sobre as crenças dos alunos e professores, 
podemos pensar essas crenças também como formas de correntes que nos 
prendem, assim como os preconceitos e a ignorância são formas de correntes 
e as sombras os falsos conhecimentos que acreditamos.
Pode-se, inclusive, pensar criticamente no projeto pedagógico e político e 
na formação de cidadãos. 
14
DIDÁTICA DA LÍNGUA ESPANHOLA I
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 Como vimos nos nossos estudos, é muito comum ocorrer equívocos 
em relação ao uso das terminologias metodologia, método e 
abordagem, porém, como professores, é necessário aclarar o uso 
desses três termos e o seu conceito no ensino de línguas. Assim, 
analise as afirmações abaixo e associe com os itens que seguem:
I- Metodologia
II- Método
III- Abordagem
( ) Caracteriza-se pelo estudo das práticas pedagógicas. 
( ) Refere-se ao caminho com que se conduz o ensino, com a finalidade de 
atingir os objetivos linguísticos e as técnicas de ensino. 
( ) Representa as concepções do professor sobre língua e aprendizagem, 
incluindo tanto a teoria como a prática (porém não as técnicas).
Assinale a alternativa que representa a sequência correta de respostas:
a) (x) I, II, III.
b) ( ) II, I, III.
c) ( ) III, II, I.
d) ( ) I, III, II.
2 Comentamos que no método gramática-tradução se valoriza o ensino 
da gramática, certo? Usar ou não a terminologia é um dilema pelo 
qual muitos professores passam. Se o aluno conhece, tudo bem, 
é útil e pode economizar tempo, mas caso o aluno não domine as 
terminologias, é possível começar a ensinar os termos, explicar o 
que é uma preposição, complemento direto e assim por diante, ou 
mesmo não usar os termos, uma vez que os alunos não precisam 
dominá-los se não quiserem seguir os estudos para serem linguistas. 
Nesse sentido, como propõe Alonso (1975), como poderia explicar 
aos alunos as seguintes frases sem usar os termos gramaticais?
a) “Le” es complemento indirecto y “la” complemento directo.
b) La diferencia entre “¿le importaría abrir la ventana?” y “¿puedes abrir la 
ventana?” es una cuestión de registro.
c) El pretérito perfecto es una acción acabada en un tiempo no acabado.
15
DIDÁTICA DA LÍNGUA ESPANHOLA I
Com esta atividade não queremos dizer que incluir a terminologia seja nocivo 
ou inútil. Em uma turma em uma sala de aula, pode ser que alguns estejam 
familiarizados com ela, e aprender como se chamam os termos pode servir 
no futuro para esses alunos. Temos que ter claro que existe uma diferença 
entre dar uma referência e basear a apresentação de uma língua em termos 
linguísticos. 
Resposta subjetiva: Uma sugestão seria através de situações com exemplos 
de usos para que os alunos possam analisar as diferenças e chegar a suas 
conclusões. Tomemos como exemplo a letra B, na qual podemos trabalhar 
com o registro formal e informal de acordo com as situações. Provavelmente 
no momento em que se depararem com esses exemplos em sala, os alunos já 
tenham claro que o pronome “tú” costuma ser usado em situações informais 
em espanhol, o “usted” é o tratamento formal. Se usam de tradução em sala 
de aula é possível fazer a comparação com o uso de Senhor e Senhora, 
em português. Assim, no caso do exemplo “le importaria abrir la ventana”, 
estamos empregando o pronome pessoal de terceira pessoa, nos referindo 
a uma situação formal. Já no caso do “puedes abrir la ventana”, o verbo 
está conjugado na segunda pessoa, caracterizando a informalidade. Para 
a compreensão dos alunos, deveríamos acrescentar mais exemplos para 
que possam assimilar essas diferenças. Por exemplo, no caso do formal e 
informal: “Por favor, ¿usted puede decirme dónde encuentro un correo?”, “¿Tú 
sabes me decir dónde está el correo?”. Inclusive, poderia ser útil o uso de 
vídeos ou imagens dos diálogos mostrando os personagens em uma situação 
formal: um jovem conversando com um senhor de mais idade, ou empregado 
e chefe, e também em uma situação informal, como amigos conversando na 
rua, para que os alunos tenham mais estímulos.
TÓPICO 2
UNI AUTOATIVIDADE
Sobre as técnicas usadas por este método, você usaria algumas delas 
em suas aulas de espanhol? Por quê?
Resposta pessoal do acadêmico.
1 Os métodos de ensino de língua estrangeira são usados pelos 
professores em sala de aula, influenciando o ensino e aprendizagem 
da nova língua. Desse modo, é importante que o professor conheça 
diferentes métodos para poder fazer as escolhas mais adequadas de 
acordo com as necessidades dos aprendizes. Sobre o método direto, 
analise as seguintes afirmações, e assinale V para as verdadeiras e 
F para as falsas:
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DIDÁTICA DA LÍNGUA ESPANHOLA I
( ) Este método tem como princípio que a LE deve ser aprendida por meio 
da própria LE, sem a necessidade de compará-la com a LM, semelhante 
às crianças que aprendem sua LM ouvindo e falando a própria LM.
( ) Neste método não se deve usar a LM em sala de aula, ou seja, toda a 
transmissão de significados deve ser feita sem usar a tradução, podendo 
ser através de gestos e gravuras, com o objetivo de fazer o aluno “pensar 
na LE”.
( ) Neste método, o foco está na oralidade, trabalhando a pronúncia dos 
alunos, usando de situações da vida diária com diálogos cotidianos, como 
ir ao mercado, banco, correio etc.
( ) Este método valoriza a criatividade dos alunos com diálogos e situações 
espontâneas entre os alunos, destacando-se também o ensino de aspectos 
culturais relacionados com a LE. 
Assinale a sequência correta:
a) (x) V – V – V – F.
b) ( ) V – V – F –V.
c) ( ) V – F – V - V.
d) ( ) F – V – V – V.
2 O ensino da gramática ou a sua ausência também estão entre os 
pontos discutidos neste método. Sobre essa discussão da inclusão 
da gramática, queremos mostrar umacarta, apresentada por Alonso 
(1999), de uma professora imaginária que relata em tom humorístico 
seu sentimento a esse respeito.
 Querida colega:
 Con esto del enfoque comunicativo y los libros funcionales, ¿dónde 
meto yo la gramática? Porque está muy bien todo lo que se dice en las 
conferencias, pero luego entras en clase y los alumnos te la piden o mejor 
dicho, TE LA EXIGEN. El caso es que cada vez que doy una explicación 
gramatical me siento frustrada como si hubiera fallado. El problema es que 
no lo sé hacer de otra forma. Me gustaría saber qué hacen los demás. ¿Es 
posible que sus alumnos adquieran las estructuras por el simple hecho de 
estar expuestos a ellas en un contexto claro? ¿Cómo hacen para callar a 
los alumnos que te avasallan con preguntas en cuanto encuentran alguna 
forma gramatical desconocida para ellos? “Qué es, cuándo se utiliza, cómo 
se forma...” ¿Cómo se les puede tranquilizar y contestar sin explicar las 
reglas gramaticales?
17
DIDÁTICA DA LÍNGUA ESPANHOLA I
 Claro que, por otra parte, me doy cuenta de que mis explicaciones 
gramaticales, aunque les hacen felices momentáneamente, no les ayudan. 
A algunos porque no conocen la gramática en su propia lengua y de nada 
sirve que les diga qué es un complemento indirecto o un pronombre 
relativo; a otros, porque, aun siendo conocedores de la gramática, no les 
ayuda en el momento de hablar, no pueden estar recordando siempre las 
reglas gramaticales. En general, porque hay tantas excepciones que es 
casi imposible aprendérselas de memoria. 
 ¿Qué hacer? Por favor, ayuda.
FONTE: ALONSO, Encina. Cómo ser profesor y querer seguir siéndolo. Madrid: Edelsa, 1999.
Mesmo que em tom humorístico, essa carta relata inquietudes que foram 
trazidas com o método direto. Você, caro aluno, se identificou com a pessoa 
que escreveu a carta? Em quais pontos? Que tal agora escrever uma possível 
resposta a essa carta? !Vamos! Atrévete.
R.: Esta sería una posible contestación a la carta:
Querida Compañera,
No sólo comprendo muy bien, sino que comparto la mayoría de tus 
preocupaciones. Si te sirve de consuelo, en mi contacto diario con los 
profesores he apuntado éste como el problema, si no más grave, si más 
extendido.
No sé por qué se ha identificado comunicativo como funcional. Muchos 
libros y programaciones son funcionales y NO COMUNICATIVOS. Se trata 
simplemente de un repertorio de frases hechas que me recuerdan a lo libro 
de frasao que se compran para ir de viaje.
Por otra parte, oí que muchos de los antiguos libros basados en estructuras 
tenían muy poco de comunicativos, pero eso no quiere decir que no puedan 
existir libros que enseñan a comunicarse a través del aprendizaje de una serie 
de estructuras bien contextualizadas. ¿Cuál es la solución entonces? Podría 
ser una combinación de las dos cosas, es decir, tener un eje funcional que 
guie nuestra enseñanza y salirse de él cuando una estructura determinada 
requiere una atención especial, y luego volver a este eje. Se nos plantea otra 
cuestión: si enseñamos una serie de estructuras, ¿cuál es la secuencia lógica 
que seguir? Por supuesto, primero las estructuras gramaticales sencillas 
y luego las complicadas. Pero... ¿quién me dice a mi que los pronombres 
posesivos son más fáciles que los relativos o que el imperfecto de subjuntivo 
es más difícil de aprender que el pluscuamperfecto de indicativo? O... ¿Acaso 
los niños aprenden la lengua materna de una forma secuencial? Como ves, 
querida amiga, no estoy siendo muy explícita. El tema que me planteas es 
muy interesante y complejo, por lo que me veo incapaz de contestarte en 
una breve carta. [...] 
Buena suerte y hasta siempre.
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DIDÁTICA DA LÍNGUA ESPANHOLA I
TÓPICO 3
1 O método audiolingual surge durante a Segunda Guerra Mundial, 
pois os Estados Unidos precisavam de um novo método de ensino 
de línguas estrangeiras para formar pessoas que conseguissem 
compreender um nativo de outra língua e fala como ele, sem sotaque. 
O método foi visto com entusiasmo por muitos. Sobre o método 
audiolingual, analise as seguintes afirmações e assinale V para as 
verdadeiras e F para as falsas:
( ) O aluno deveria primeiro ouvir e falar na LE, como acontece na 
aprendizagem de LM, e só com a LE bem automatizada é que seria exposto 
à forma escrita.
( ) Compreendia-se a língua como um hábito condicionado adquirido por meio 
de um processo mecânico de estímulo e resposta. As respostas certas 
deveriam ser reforçadas.
( ) A gramática ficava destinada à aprendizagem por meio da analogia indutiva, 
pois acreditava-se que a LE seria aprendida pela prática e não através de 
explicações de regras.
( ) O método baseia-se principalmente na aprendizagem de diálogos com 
expressões cotidianas que deveriam ser aprendidas por meio da repetição 
e memorização.
Assinale a sequência correta:
a) (x) V – V – V – V.
b) ( ) V – V – F –V.
c) ( ) F – V – V – V.
d) ( ) V – F – V – V.
2 Como vimos, no método audiolingual há a crença de que deveríamos 
aprender uma LE como adquirimos a LM. Na sua opinião, as 
habilidades linguísticas em relação à LE devem ser aprendidas na 
mesma ordem que as crianças adquirem na LM? Justifique sua 
resposta.
R.: Os audiolinguistas recomendam que as habilidades linguísticas da LE 
devem ser aprendidas na mesma ordem que a criança aprende na sua LM, 
porém temos que pensar que as condições que uma criança aprende a LM 
e as condições de aprendizagem em uma escola são muito diferentes. A 
criança, ao aprender a LM, está envolta por um ambiente que lhe estimula 
a descobrir a língua, assim como está descobrindo o mundo. Ela sente a 
19
DIDÁTICA DA LÍNGUA ESPANHOLA I
necessidade de se comunicar para saciar suas vontades. Um aprendiz na 
escola já tem uma língua para se comunicar, não dependendo da LE. Um 
adolescente ou adulto já possui hábitos de fazer anotações e nem sempre se 
adaptam bem à ausência da escrita, assim como já possuem maior censura 
à exposição e medos de errar.
3 O método audiolingual surgiu com uma promessa de sucesso 
na aprendizagem de LE em pouco tempo. Ainda hoje em dia, 
se passearmos por algumas salas de aulas de ensino de LE, 
possivelmente iremos nos deparar, em algum momento, com 
resquícios desse treinamento. Em sua opinião, a que se deve isso, a 
enorme propaganda que teve o método na época, a falta de métodos 
mais eficientes para trabalhar a pronúncia?
R. Resposta aberta e pessoal. O acadêmico deve refletir principalmente 
sobre as duas hipóteses levantadas, pela enorme propaganda e pela falta de 
métodos mais eficientes para trabalhar a pronúncia. A enorme propaganda 
positiva que teve o método com certeza influencia na sua receptividade. 
Contudo é questionável dizer que atualmente ainda não existam outros 
métodos mais eficientes. Talvez o que ocorre é apenas a repetição de um 
método aprendido.
TÓPICO 4
UNI AUTOATIVIDADE
Lozanov pede aos professores que criem uma relação empática, estejam 
sempre em forma, ter pontualidade ao começar e terminar as aulas, ter 
um tom solene e entusiasta, atingir o que cada aluno quer aprender e 
criar material didático específico para isso. Será que tudo isso é possível 
em nossa realidade?
Resposta aberta e pessoal. Ainda que seria o ideal contemplar todos os itens 
apontados por Lozanov, sabemos que na realidade do professor, com 40h 
de trabalho, isso se torna impraticável.
1 O método da sugestopedia é derivado das ideias do psicólogo 
Georgi Lozanov, que acreditava que fatores psicológicos podem 
causar barreiras no processo de ensino e aprendizagem. O método 
foi apresentado como sendo eficaz, inovador e até revolucionário 
no ensino e aprendizagem de LE. Sobre a sugestopedia, analise as 
seguintes afirmações:
20
DIDÁTICA DA LÍNGUA ESPANHOLA I
I- O método se destaca pela importância dada aos fatores psicológicos da 
aprendizagem, se propondo a eliminar e controlar as sugestões negativas 
que podem limitar a capacidade de aprendizagem do aluno.
II- O método preocupa-se com o acolhimento dos alunos, quedevem 
permanecer em uma sala de aula confortável e agradável, com cadeiras 
em semicírculo, com música de fundo e relaxados. 
III- O método valoriza o ensino em um ambiente descontraído, sem 
tensões e o estudo com música de fundo, a fim de proporcionar estados 
mentais diferenciados e de relaxamento, obtendo assim a aquisição das 
competências na nova língua.
Assinale a alternativa correta:
a) (x) Todas as afirmações são verdadeiras.
b) ( ) Apenas I e III são verdadeiras.
c) ( ) Apenas I e II são verdadeiras.
d) ( ) Apenas II e III são verdadeiras.
2 No método sugestopedia, a música ganha destaque como uma 
ferramenta de relaxamento e estímulo no processo de aprendizagem. 
Sabemos que a música é usada pelas mais antigas tradições do 
mundo até nossos dias e está ligada a nossas emoções. Lozanov, 
em seu método, sugere que as melhores músicas para o aprendizado 
são as músicas barrocas e clássicas. Você, caro acadêmico, já teve 
alguma experiência de estudo com música? O que você acha a 
respeito? Será que a música no estudo terá o mesmo efeito positivo 
em todas as pessoas? Que tal fazer uma pesquisa na internet para 
saber mais? Escreva um pequeno texto com suas experiências e 
conclusões.
R.: A resposta pode variar de acordo com o perfil e pesquisa do aluno. 
É preciso observar se o acadêmico contemplou em suas conclusões as 
interrogações levantadas pela questão. Uma sugestão para pesquisa são 
os estudos da neurolinguística e os diferentes modos de aprender, divididos 
em visual, auditivo e cinestésico.
21
DIDÁTICA DA LÍNGUA ESPANHOLA I
TÓPICO 5
1 Ao longo da história, vários métodos surgiram para renovar o ensino 
de LE, como estamos vendo nos nossos estudos. Nas décadas de 
1960 e 1970 surgem os métodos chamados de alternativos, como o 
método silencioso. Sobre o método silencioso, analise as seguintes 
afirmações e assinale V para as verdadeiras e F para as falsas:
( ) O método silencioso tem como principal característica o silêncio, o 
professor permanece em silêncio durante grande parte da aula para 
estimular maior concentração no aprendizado e incentivar os alunos a 
falarem na LE.
( ) Nesse método, todos devem permanecer em silêncio em sala de aula 
apenas ouvindo áudios de falantes nativos e internalizando suas falas, 
para depois repetir até memorizar os diálogos.
( ) No método silencioso, o professor não é mais a figura central, devendo 
estimular os alunos a encontrarem suas próprias respostas sobre o 
funcionamento da LE por meio do raciocínio.
( ) O método valoriza a autonomia e a autoconfiança, dando aos alunos 
o papel de responsáveis pelo seu próprio aprendizado, assim como 
a colaboração mútua entre os alunos para resolverem problemas e a 
autocorreção.
Assinale a sequência correta:
a) ( ) V – V – V – F.
b) (x) V – F – V - V. 
c) ( ) V – V – F –V.
d) ( ) F – V – V – V.
2 Com base no que você estudou sobre o método silencioso, imagine 
sua aplicação nas aulas de LE. Agora escreva algumas vantagens e 
desvantagens que você acredita que existam no método.
R.: Vantagens: os alunos desenvolvem autonomia, responsabilidade e seguem 
sua motivação. Os alunos devem dispor de maior concentração em sala de 
aula. Em turmas grandes, é benéfico por trabalhar com grupos menores e 
desenvolver a cooperação entre os alunos.
Desvantagens: dificuldade de o professor estimular os alunos. Falta de uso 
de situações reais da língua, como ao falar com um nativo.
22
DIDÁTICA DA LÍNGUA ESPANHOLA I
TÓPICO 6
1 Depois de termos visto as principais características e técnicas do 
método resposta física total, imagine que você está aplicando o 
método em suas aulas de Espanhol. Tente visualizar como seria essa 
aula. Agora, liste alguns pontos positivos e negativos do método. 
Sugestão de resposta: 
Positivos: Negativos:
Associação dos conceitos com 
atividades motoras, facilita a 
compreensão e memorização.
Dificuldade de aplicação em salas 
pequenas.
Aulas mais descontraídas. Cansaço físico. 
Maior motivação dos alunos de 
aprenderem em aulas dinâmicas.
Pode causar apatia nos alunos, 
principalmente nos mais avançados, 
e tédio nos mais agitados, caso se 
torne repetitivo.
2 Agora que já vimos os principais métodos usados no ensino de 
línguas estrangeiras ao longo da nossa história, elabore um quadro 
comparativo com as principais características de cada método visto 
nesta unidade:
Gramática-
tradução
Direto Audiolingual Silencioso Sugestopedia Resposta 
física total
Objetivos
Técnicas
Professor
Aluno
Críticas
23
DIDÁTICA DA LÍNGUA ESPANHOLA I
Respostas sugeridas:
 Gramática-
tradução
Direto Audiolingual Silencioso Sugestopedia Resposta 
física-total
Objetivos Ênfase na 
língua escrita.
Ênfase na 
oralidade.
Ênfase na 
oralidade.
Ênfase na leitura. Ênfase no 
ensino de 
vocabulário.
Primeiro ouvir 
a LE para só 
mais tarde 
produzir na LE.
Técnicas Exercícios de 
memorização 
e Tradução 
e versão de 
textos.
Ensino da 
gramática 
indutivo.
Repetição 
até que seja 
automatizada 
a LE.
Repetição de 
diálogos e 
memorização 
com um áudio 
gravado.
Aprendizagem 
indutiva. Uso de 
objetos, fichas 
coloridas e das 
“varetas de 
Cuisenaire”.
Atividades de 
internalização 
de vocabulário 
e gramática 
com jogos, e 
dramatização. 
Música e 
relaxamento.
Concilia 
estímulo 
auditivo/
comando com 
resposta física.
Professor Relação 
vertical/ 
detentor do 
saber.
Não poderia 
usar a LM.
Centro da 
aprendizagem 
e modelo 
linguístico.
Divide a 
responsabilidade 
do aprendizado 
com o aluno. 
Permanece em 
silêncio. 
Autoritário/papel 
de pai.
Papel ativo e 
direto.
Aluno Passivo. Deve 
aprender a 
pensar na LE.
Exige várias 
horas de 
estudo. 
Passivo.
Ativo/
protagonista.
Autonomia.
Deve 
permanecer 
relaxado e 
motivado.
Preocupação 
com seu 
emocional. 
Escuta e atua. 
Críticas Pouca 
preocupação 
com a 
oralidade.
Distorção 
entre 
aprendizagem 
de LE e LM 
pecando em 
praticidade 
nas aulas.
Pode se tornar 
cansativa 
a repetição 
mecânica de 
diálogos.
Pouco estímulo e 
modelo referente 
à oralidade. Falta 
de uso real da 
língua.
Falta de 
preparo dos 
professores em 
conhecimentos 
de psicologia 
e didáticos 
relacionados ao 
método.
Funciona 
melhor 
com níveis 
iniciantes. 
Pode se tornar 
cansativo se 
movimentar 
sempre.
UNIDADE 3
TÓPICO 1
UNI AUTOATIVIDADE
O contexto é muito importante para compreender o valor específico 
das palavras e expressões, uma vez que os expoentes linguísticos 
demonstram que as palavras não têm somente um significado imediato, 
assim como há inúmeras maneiras de dizer a mesma mensagem, porém 
pode variar em relação ao contexto. Nesse sentido, é necessário ter 
atenção à linguagem apropriada, assim como um simples cumprimento 
pode ser “¡Hola! ¿Qué tal?” em uma situação entre amigos ou “Buenas 
tardes, ¿Cómo está usted?” em um contexto mais formal. Você consegue 
pensar em um exemplo de uma mesma mensagem que deveria ser dita 
de maneira diferente dependendo do contexto? 
24
DIDÁTICA DA LÍNGUA ESPANHOLA I
R.: Podemos citar, como exemplo, os casos dos pronomes Tú e Usted e as 
estruturas que os acompanham. Como exemplo de formal podemos citar 
“Esta carta es para usted”, e de modo informal seria “Esta carta es para ti”. 
Outro exemplo de formal seria “Señor, aquí tiene su declaración”, e informal 
seria “Aquí tienes tu declaración”.
1 Conforme você estudou neste tópico, a abordagem comunicativa é a 
que recebeu maior destaque depois dos métodos gramática-tradução 
e direto, e surgiu como resposta crítica aos métodos estruturais. 
A respeito da abordagem comunicativa, analise as seguintes 
afirmações: 
I- A abordagem comunicativa tem sua ênfase na competência comunicativa, 
capacitando os alunos para situações reais de interação com falantes da 
LE. Promove atividades de comunicação real com a introdução de textos 
autênticos. 
II- Essa abordagem leva em consideração os interesses e necessidades dos 
alunos para que possam realmente interagir na nova língua e de acordo 
com suas necessidades.III- A abordagem favorece a aprendizagem cooperativa e a criatividade, com 
atividades que propiciam uma comunicação significativa nas situações 
de aprendizagem.
IV- A aprendizagem está centrada na figura do professor, nas estruturas 
gramaticais e na disciplina rígida. 
Assinale a alternativa correta:
a) ( ) Todas as afirmações são verdadeiras.
b) ( ) Apenas II, III e IV são verdadeiras.
c) ( ) Apenas I, III e IV são verdadeiras.
d) ( ) Apenas I e II são verdadeiras.
e) (x) Apenas I, II e III são verdadeiras.
TÓPICO 2
1 A abordagem lexical tem seus fundamentos com a publicação de 
Michael Lewis, “The Lexical Approach: the state of ELT and a way 
forward”, de 1993, e apresenta pressupostos e metodologia para um 
ensino de línguas baseado no léxico. Sobre a abordagem lexical, 
analise as seguintes afirmações e assinale V para as verdadeiras e 
F para as falsas:
25
DIDÁTICA DA LÍNGUA ESPANHOLA I
( ) A abordagem lexical nega todas as abordagens anteriores, inovando 
completamente o ensino de línguas visto até então, com mudanças de 
mentalidade e metodológicas. 
( ) Essa abordagem supera o ensino de vocabulário tendo como elemento 
central a competência léxica, através da aprendizagem de unidades 
lexicais que facilitam que o emissor recorra à memória para escolher 
adequadamente a unidade lexical.
( ) As unidades lexicais podem ter diferentes propósitos, como semânticos, 
sintáticos etc., e podem ser constituídas de uma ou mais palavras em 
combinações convencionalizadas.
( ) A escolha do material é importante para proporcionar a fluência do aluno, 
deve-se escolher materiais úteis e levar em consideração a frequência de 
uso e o interesse deste.
Assinale a sequência correta:
a) ( ) V – V – V – F.
b) ( ) V – V – F –V.
c) ( ) V – F – V – V.
d) (x) F – V – V – V.
2 Imagine que você está em sala de aula ensinando espanhol para uma 
turma de iniciantes e precisa passar questões lexicais. Pense numa 
situação em que você ensinará sobre o vocabulário “mozo” e escreva 
como você faria isso dentro da abordagem lexical, comparando como 
você faria dentro da abordagem comunicativa.
Possibilidade de resposta: No ensino tradicional, gramática-tradução, 
simplesmente se daria a tradução equivalente “mozo” = moço. Na abordagem 
lexical, seriam dadas diversas situações para a unidade lexical, por exemplo: 
“El mozo me trajo una cerveza”, “Cuando mozo, vivía en Buenos Aires”, “Él 
era buen mozo”.
TÓPICO 3
1 Os gêneros textuais possuem função social específica, apresentando 
função comunicativa bem definida. Ainda que não se pode definir com 
exatidão a quantidade de gêneros existentes, podemos afirmar que eles 
são criados conforme a necessidade de comunicação das sociedades. 
Eles podem se adequar ao objetivo do texto, ao emissor e receptor e ao 
contexto. Sobre os gêneros textuais, analise as seguintes afirmações 
e assinale V para as verdadeiras e F para as falsas:
26
DIDÁTICA DA LÍNGUA ESPANHOLA I
( ) O estudo dos gêneros textuais tem despertado bastante interesse nos 
últimos tempos, com resultados positivos no ensino de LE, proporcionando 
aulas mais dinâmicas e produtivas.
( ) Os gêneros textuais estão presentes no nosso dia a dia como mecanismo 
fundamental de socialização, o que nos dá muito material autêntico e 
atualizado para despertar o interesse dos alunos e a consciência da 
importância da comunicação como ato social.
( ) A aprendizagem por meio de gêneros textuais pode abarcar os diferentes 
usos da linguagem e assim ser mais crítica, em uma prática integrada e 
mais significativa.
( ) A aprendizagem por meio dos gêneros textuais engloba a capacidade 
de ler e escrever diferentes textos com diferentes propósitos, além da 
possibilidade de trabalhar cultura. 
Assinale a sequência correta:
a) ( ) V – V – V – F.
b) ( ) V – V – F –V.
c) ( ) V – F – V – V.
d) (x) V – V – V – V.
2 Seguindo o modelo apresentado na sequência da estrutura de um 
projeto didático, que tal você treinar fazendo o exercício de elaboração 
de um projeto? Será que algum assunto ganhou destaque na 
atualidade que dê para trabalhar com o seu conteúdo programático? 
Reflita se: Seu projeto melhora a compreensão de leitura e produção 
textual? Trabalha também a oralidade na LE? Quais temas serão 
tratados? São estimulantes para os alunos? Essas são algumas das 
questões que o docente deve levar em consideração.
Roteiro sugestivo para projeto didático:
1. Tema do projeto
2. Sujeitos envolvidos
2.1 Docentes responsáveis e suas áreas de trabalho (componente 
curricular ou turma em que leciona) 2.2 Turma(s) participantes(s) (turma 
a quem se destina o projeto)
3. Questão(ões) orientadora(s) (capture o tema na forma de um problema, 
de uma pergunta ou de uma curiosidade que não possa ser esclarecida 
ou respondida facilmente). Normalmente, as questões orientadoras:
a) são provocativas: elas devem manter o interesse dos alunos no decorrer 
do projeto e instigá-los a ir além das superficialidades;
b) são abertas: fazem os alunos usarem o pensamento em nível superior, 
exigindo que integrem, sintetizem e avaliem criticamente as informações;
c) vão ao cerne de um tópico ou disciplina: podem enfocar controvérsias que 
27
DIDÁTICA DA LÍNGUA ESPANHOLA I
são fundamentais para um debate por profissionais desse campo;
d) são instigantes: incentivam os alunos a confrontar questões difíceis e a 
experimentar comportamentos incomuns;
e) podem surgir a partir de dilemas da vida real: problemas do cotidiano dos 
alunos são mais interessantes;
f) são compatíveis com padrões e estruturas curriculares: devem levar os 
alunos ao domínio de certas habilidades, conhecimentos e processos que 
definem um curso de estudo;
g) devem ser ponderadas: precisam ser concebidas levando em conta o 
tempo disponível, os recursos e a capacidade dos alunos.
4. Justificativa (explicite o motivo que sustenta a importância da realização 
do projeto)
5. Objetivos
5.1 Geral (está diretamente relacionado com a questão orientadora)
5.2 Específicos (precisam estar relacionados às etapas de trabalho e 
evidenciar as aprendizagens em relação a conhecimentos, habilidades 
e atitudes)
6. Recursos (incluem informações contidas nos livros, em pessoas e em 
sites). Suprimentos necessários para completar os produtos do projeto 
(cadernos, papelões, murais) e instrumentos tecnológicos (computadores, 
câmeras, impressoras) úteis para desenvolver tarefas.
7. Período de realização (início e finalização do projeto, assim como a 
culminância, se houver)
8. Produto (deve existir ao término de um projeto). Muitas vezes, representa 
uma combinação de conhecimento de conteúdos e habilidades. São 
exemplos de produtos finais:
• Produtos escritos: artigo ou relatório de pesquisa, narrativa, carta, cartaz, 
resumo, proposta, poema, esboço, panfleto, autobiografia, ensaio, editorial, 
roteiro de filme.
• Produtos de apresentação: discurso, debate, peça, música/letra, peça 
musical, relato oral, discussão em mesa redonda, montagem dramática, 
noticiário, discussão, proposta, apresentação de dados (por exemplo, 
gráfico), exposição de produtos.
• Produtos tecnológicos: base de dados informatizada, ilustração em 
computador, programa de computador, CD-ROM, site.
• Produtos de mídia: gravação em áudio, apresentação de slides, gravação 
em vídeo, desenho, pintura, escultura, colagem, mapa, álbum, história 
oral, álbum fotográfico.
• Produtos de construção: modelo físico, produto de consumo, sistema, 
máquina, instrumento científico, apresentação em museu.
9. Etapas/atividades/operacionalização/cronograma (liste as etapas, as 
atividades dentro delas, as providências, os responsáveis e as datas. Uma 
sugestão é colocar tudo dentro de um quadro)
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DIDÁTICA DA LÍNGUA ESPANHOLA I
10. Avaliação e critérios de desempenho
10.1 Autoavaliação (roteiro e critérios utilizados)
10.2 Heteroavaliação (instrumentos, valoração e critérios utilizados)
FONTE: Disponível em: <https://educacional.cpb.com.br/conteudos/universo-educacao/
roteiro-sugestivo-para-projeto-didatico/>.Acesso em: 24 set. 2017.
R.: Algumas ideias para desenvolver um projeto didático: 
Falar da vida dos outros em espanhol: <https://novaescola.org.br/
conteudo/2151/falar-da-vida-dos-outros-em-espanhol>.
Projeto Pedagógico – Língua Espanhola “Criação de um restaurante mexicano”: 
<http://cel-jvmacedo.blogspot.com.br/2013/09/projeto-pedagogico-lingua-
espanhola.html>. 
TÓPICO 4
1 A funcionalidade dos textos literários variou bastante no contexto 
do ensino e aprendizagem de LE, mas, como sabemos, o uso de 
textos literários oferece novas possibilidades, indo além do ensino 
de aspectos gramaticais, incorporando mostras culturais e textos 
autênticos na aprendizagem. Sobre o uso de textos literários e os 
aspectos culturais no ensino de LE, analise as seguintes afirmações 
e assinale V para as verdadeiras e F para as falsas:
( ) O trabalho com textos literários pode contribuir para a promoção do 
autoconhecimento, contatos com outras culturas e costumes, assim como 
desenvolver a imaginação e criatividade do próprio aluno.
( ) É imprescindível iniciar o contato do aluno com a literatura na LE 
pelo seu início, ou seja, por obras medievais e antigas para avançar 
cronologicamente e assim conseguir maior compreensão histórica.
( ) A cultura pode representar motivação para a aprendizagem de LE, pois está 
presente na língua, e ter competências culturais pode ser um diferencial 
nas relações internacionais.
( ) Como professores, precisamos ter uma postura crítica sobre qual é o 
discurso e estereótipos que estão sendo passados aos alunos, assim 
como é preciso incentivar a descoberta e o respeito pelo outro.
Assinale a sequência correta:
a) ( ) V – V – V – F.
b) (x) V – F – V – V.
c) ( ) V – V – F – V.
d) ( ) F – V – V – V.
29
DIDÁTICA DA LÍNGUA ESPANHOLA I
2 Conforme você estudou neste tópico, o conceito de cultura inclui 
conjunto de experiências e conhecimentos que caracterizam um 
povo. Esses aspectos culturais têm ganhado lugar no ensino e 
aprendizagem de LE nos últimos tempos. A esse respeito, analise 
as seguintes afirmações: 
I- A cultura está relacionada com a identidade de um povo, assim como 
sua língua. Nesse sentido, é preciso ter cuidado com estereótipos e 
idealizações, necessitando um trabalho crítico por parte do professor.
II- As questões culturais podem influenciar no sucesso da aprendizagem, pois 
os estereótipos relacionados com a língua podem se relacionar positiva 
ou negativamente com o aluno.
III- Uma vantagem de trabalhar cultura se relaciona com a cultura do próprio 
aluno, que pode se reconhecer a partir do contato com a cultura diferente.
IV- Aspectos culturais não precisam ser trabalhados em sala de aula, a não 
ser que o aluno esteja estudando espanhol para viajar para algum país 
hispanofalante. 
Assinale a alternativa correta:
a) ( ) Todas as afirmações são verdadeiras.
b) ( ) Apenas II, III e IV são verdadeiras.
c) ( ) Apenas I, III e IV são verdadeiras.
d) (x) Apenas I, II e III são verdadeiras.
TÓPICO 5
UNI AUTOATIVIDADE
Nossa caminhada nesse livro didático foi longa, começamos com 
as concepções de educação lá na Antiguidade para chegarmos 
até a nossa conversa sobre as tendências de educação usadas na 
Contemporaneidade. Nesse sentido, o nosso estudo suscita algumas 
reflexões. Baseado no que vimos sobre os primórdios da educação 
e comparado com o que vivemos hoje, existe uma prática unificada, 
com um ideal e prática harmônicos para o bem da coletividade? Existe 
algum ideal vigente? Foram várias as transformações incitadas por 
diferentes momentos históricos, e sobre o futuro da educação, qual a 
sua perspectiva? 
R.: O acadêmico descreverá aqui, de forma pessoal, como entende o ensino 
atualmente, seus ideais e suas perspectivas.
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DIDÁTICA DA LÍNGUA ESPANHOLA I
1 Conforme você estudou neste tópico, a tecnologia está cada vez mais 
presente em nossa vida e também nas escolas, desde o início, com 
a utilização do rádio e do videocassete, até chegar aos dias de hoje, 
com os computadores, tablets e celulares. Muita coisa mudou na sala 
de aula e continua mudando. Os recursos tecnológicos têm potencial 
para acrescentar muito no processo de ensino-aprendizagem. Sobre o 
uso das tecnologias em sala de aula, analise as seguintes afirmações: 
I- A utilização dos recursos tecnológicos apresenta grande potencial para 
promover aulas mais ricas, autênticas e aproximar a escola do mundo do 
aluno, assim como estimular a criticidade.
II- A simples inserção das tecnologias na sala de aula já garante aulas mais 
significativas e aprendizado garantido dos alunos. 
III- A tendência é que aos poucos o professor deixe de existir, sendo substituído 
completamente pelas tecnologias e suas vantagens e interatividade.
IV- Um empecilho ainda encontrado pelo professor, para planejar aulas 
usando os recursos tecnológicos, é a falta da sua oferta nas escolas, 
desde televisores a laboratórios de informática.
V- Usar recursos tecnológicos nas aulas exige do professor um bom 
planejamento das aulas, com objetivos e caminhos bem definidos a serem 
seguidos, assim como conhecimento das ferramentas tecnológicas que 
irá incorporar na aula.
Assinale a alternativa correta:
a) ( ) Todas as afirmações são verdadeiras.
b) (x) Apenas I, IV e V são verdadeiras.
c) ( ) Apenas I, III e IV são verdadeiras.
d) ( ) Apenas I, III e V são verdadeiras.
e) ( ) Apenas I, II, IV e V são verdadeiras.
2 Com a maior presença das tecnologias em nossas vidas, a sala de 
aula também deve acompanhar esse movimento, pois professores 
que resistem ao uso das tecnologias correm o risco de se tornarem 
obsoletos e perdem a oportunidade de se tornarem mais atraentes 
para seus alunos. Sobre o uso das tecnologias no processo de ensino 
e aprendizagem, analise as seguintes afirmações e assinale V para 
as verdadeiras e F para as falsas:
( ) Com as novas tendências e o uso das tecnologias, o professor deve 
assumir o papel de mediador e criar condições de aprendizagem para os 
alunos.
( ) Mesmo quando não usadas em sala de aula, as tecnologias fazem parte 
da vida do aluno, assim a importância de educarmos para a criticidade 
relacionada ao uso das tecnologias. 
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DIDÁTICA DA LÍNGUA ESPANHOLA I
( ) O professor precisa estar qualificado para acompanhar as transformações 
tecnológicas, ele precisa estar treinado como usuário da tecnologia e estar 
preparado para aplicá-las em situações didáticas.
( ) A inserção das tecnologias no planejamento do professor precisa estar 
de acordo com a oferta de recursos disponibilizados, como visando um 
aprendizado mais eficiente e inovador.
Assinale a sequência correta:
a) (x) V – V – V – V.
b) ( ) V – V – F –V.
c) ( ) V – F – V – V.
d) ( ) F – V – V – V.

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