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Universidade de São Paulo (São Carlos) 
	
  
	
  
	
   	
  
Kadu Vinicius Toledo Paulino 8911122 
 
	
  
	
  
	
  
	
  
Monografia 
Autismo 
	
  
	
  
	
  
	
  
Psicologia da Educação II . 
 
Profº: José Fernando Fontanari 
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
São	
  Carlos	
  
2015	
  
Sumário 
 
1. 
Resumo....................................................................................................................3 
2. Introdução.................................................................................................................3 
3. Histórico....................................................................................................................4 
4. Definição e Relações do Autismo.............................................................................7 
5. Alguns Tratamentos do 
Autismo...............................................................................9 
6. Autismo, o lado bom das coisas 
ruins.....................................................................11 
7. Autismo infantil e 
Epidemiologia..............................................................................12 
8. Inclusão 
Escolar......................................................................................................13 
9. Curiosidades sobre Autismo...................................................................................16 
10. Conclusão.............................................................................................................18 
11. 
Referências...........................................................................................................19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
O termo autismo é bastante usado tanto na área de saúde como na área de 
humanas em busca de uma resposta do porque é causado e como pode ser tratado. 
Diante disso obtemos diversas experiências e teorias feitas por psicólogos e 
psiquiatras, sendo que algumas dão ênfase na busca por uma resposta biológica 
relacionando-se com gerações futuras e seus respectivos genes e outras relacionam 
o autismo a uma característica da esquizofrenia e também uma relação com a 
síndrome de Asperger. Nesta perspectiva enquanto não a definições concretas 
sobre como pode ser tratado e de onde vem, é indispensável a mobilização das 
pessoas para a interação com os que possuem Autismo, sendo que se trata de um 
transtorno e não uma deficiência, uma diferença fundamental na busca pela 
harmonia em relação a sociedade. É indispensável a mobilização na educação 
infantil que pode ser feita pelos professores visto que Leo Kanner define o Autismo 
infantil precoce em 1943. 
Palavras-chave: Autismo, Transtorno, Inter-relação e Educação Infantil. 
 
INTRODUÇÃO: 
 
O termo autismo é caracterizado por um distúrbio neurológico afetando o 
comprometimento social, comunicação verbal e não verbal e um comportamento 
restrito e repetitivo principalmente em crianças que o possuem. A maioria das 
crianças nascem sem nenhuma disfunção, mais ao passar do tempo, provavelmente 
entre os cinco anos ela vai mostrando os sinais do transtorno através principalmente 
da não socialização, ou seja interação com outras pessoas, estranhos 
comportamentos de não falarem, se comunicarem e a questão da alienação em 
relação ao mundo em sua volta. 
 O autismo segundo pesquisas é altamente hereditário oriundo de gerações de pais 
anteriores que possuem o gene do transtorno, ele afeta o processamento de 
informações no cérebro alterando a forma como as células nervosas e suas 
sinapses se conectam e se organizam, como isso ocorre ainda não é bem 
compreendido. 
Geralmente, o autismo é diagnosticado por médico neuropediatra, por psicólogo ou 
por psiquiatra especializado em autismo (os critérios de diagnósticos utilizados são 
avaliações completas com base na DSM.IV ou, no Brasil, o CID), porém ao receber 
um paciente ainda sem diagnóstico no consultório psicopedagógico, o profissional 
precisa ter conhecimento suficiente para reconhecer o transtorno e fazer a 
intervenção e o encaminhamento correto. 
Uma criança autista quando não é diagnosticada na infância é condenada a viver em 
um mundo que as vezes nem ela própria pode compreender pois seu transtorno 
cerebral afeta inteiramente sua socialização. Portanto é indispensável a ação de 
professores nesse momento, que podendo conviver com crianças autistas possam 
identificar o transtorno e assim tomar as providencias necessárias para que o 
mesmo possa ser diminuído ainda na infância. 
 
HISTÓRICO: 
 
“… Imagine chegar em um país onde você não entende a língua e não conhece os 
costumes – e ninguém entende o que você quer ou precisa. Você, na tentativa de se 
organizar e entender esse ambiente, provavelmente apresentará comportamentos que os 
nativos acharão estranhos…” (citação retirada do Manual de Treinamento ABA – Help us 
learn – Ajude-nos a aprender.)	
  
Esta frase pode ser utilizada para compreender a maneira de uma criança portadora 
do Transtorno de Espectro Autista pensar, sentir e se comportar. Muitos dizem 
realmente que o autista constrói para sí uma realidade paralela, alheia a nossa, e 
por viver “lá dentro” não consegue se comunicar com os outros que vivem no mundo 
“real”. 
A palavra “autismo” deriva do grego “autos”, que significa “voltar-se para sí mesmo”. 
A primeira pessoa a utilizá-la foi o psiquiatra austríaco Eugen Bleuler para se referir 
a um dos critérios adotados em sua época para a realização de um diagnóstico de 
Esquizofrenia. Estes critérios, os quais ficaram conhecidos como “os quatro ‘A’s de 
Bleuler, são: alucinações, afeto desorganizado, incongruência e autismo. A palavra 
referia-se a tendência do esquizofrênico de “ensimesmar-se”, tornando-se alheio ao 
mundo social – fechando-se em seu mundo, como até hoje se acredita sobre o 
comportamento autista, ou seja a alienação ao mundo em sua volta. 
Em 1943 o psicólogo norte americano Leo Kanner estudou com mais atenção 11 
pacientes com diagnóstico de esquizofrenia. Observou neles, o autismo como 
característica mais marcante; neste momento, teve origem a expressão “Distúrbio 
Autístico do Contato Afetivo” para se referir a estas crianças. O psicólogo chegou a 
dizer que as crianças autistas já nasciam assim, dado o fato de que o aparecimento 
da síndrome era muito precoce. A medida em que foi tendo contato com os pais 
destas crianças ele foi mudando de opinião. Começou a observar que os pais destas 
crianças estabeleciam um contato afetivo muito frio com elas, desenvolvendo então 
o termo “mãe geladeira” para referir-se as mães de autistas, que com seu jeito frio e 
distante de se relacionar com os filhos promoveu neles uma hostilidade inconsciente 
a qual seria direcionada para situações de demanda social. Após algumas reflexões, 
este mesmo autor, em 1949, define o autismo infantil precoce, caracterizando-o por 
dificuldade profunda no contato com as pessoas, um desejo obsessivo de preservar 
as coisas e as situações, uma ligação especial aos objetos e a presença de uma 
fisionomia inteligente, além das alterações de linguagem que se estendiam do 
mutismo a uma linguagem sem função comunicacional, revelando inversão 
pronominal, neologismos e metáforas. O autismo infantil precoce ainda está 
intimamente relacionado à esquizofrenia infantil, podendo ser uma manifestação 
prematura desta patologia. 
As hipóteses de Kanner tiveram forte influência no referencial psicanalítico da 
síndrome que pressupunha uma causa emocional ou psicológica para o fenômeno, a 
qual teve como seus principais precursores os psicanalistas BrunoBettelheim e 
Francis Tustin. 
Bettelheim, em sua terapêutica, incitava as crianças a baterem, xingarem e 
morderem em uma estátua que, pelo menos para ele, simbolizava a mãe delas. 
Tustin, por outro lado, acreditava em uma fase autística do desenvolvimento normal, 
na qual a criança ainda não tinha aprendido comportamentos sociais e era chamada 
por ela de fase do afeto materno, funcionando como uma ponte entre este estado e 
a vida social. Se a mãe fosse fria e suprimisse este afeto, a criança não conseguiria 
atravessar esta ponte e entrar na vida social normal, ficando presa na fase autística 
do desenvolvimento. Em 1960, no entanto, a psicanalista publica um artigo no qual 
desfaz a idéia da fase autística do desenvolvimento. 
Naquela época a busca pelo tratamento psicanalítico era muito intensa. Muitas 
vezes as crianças passavam por sessões diárias, inclusive no domingo. O preço 
pago era muito alto. Muitas famílias vendiam seus bens na esperança de que aquele 
método as ajudasse a corrigir o erro que haviam cometido na criação de seus filhos. 
Com o advento da década do cérebro, no entanto, estas idéias começaram a ser 
deixadas de lado – além de não estarem satisfazendo as expectativas dos pais. A 
partir de 1980 foram surgindo novas tecnologias de estudo, as quais permitiam 
investigação mais minuciosa do funcionamento do cérebro da pessoa com exames 
como tomografia por emissão de pósitrons ou ressonância magnética. Doenças que 
anteriormente eram estudadas apenas a partir de uma perspectiva psicodinâmica 
passaram a ser estudadas de maneiras mais cuidadosas, deixando de lado o cogito 
cartesiano. 
Já na década de 60 o psicólogo Ivar Lovaas e seus métodos analítico 
comportamentais começaram a ganhar espaço no tratamento da síndrome. Seus 
resultados apresentavam-se de maneira mais efetiva do que as tradicionais terapias 
psicodinâmicas. E já naquela época as psicologias comportamentais sofriam forte 
preconceito por parte dos psicólogos de outras abordagens. Durante as décadas de 
60 e 70 os psicólogos comportamentais eram consultados quase que apenas depois 
que todas as outras possibilidades haviam se esgotado e o comportamento do 
autista tornava-se insuportável para os pais e muito danoso para a criança. 
 Na década de 90 Hans Asperger, pediatra austríaco estudou e descreveu crianças 
nas quais em seus cotidianos apresentavam falta de habilidades na linguagem não 
verbal, demonstravam limitada empatia por seus pares e eram fisicamente 
desajeitadas. Então ele definiu a Síndrome de Asperger (SA), também conhecida 
como Transtorno de Asperger ou simplesmente Asperger no qual seria uma 
condição psicológica do espectro autista caracterizada por dificuldades significativas 
na interação social e comunicação não-verbal, além de padrões de comportamento 
repetitivos e interesses restritos. Difere de outros transtornos do espectro autista 
pelo desenvolvimento típico da linguagem e cognição. 
Por fim já no século XXI, espectro autista, também referido por desordens do 
espectro autista (DEA, ou ASD em inglês) ou ainda condições do espectro 
autista (CEA, ou ASC em inglês) foi elaborado. Ele nada mais é que um espectro de 
condições psicológicas caracterizado por anormalidades generalizadas de interação 
social e de comunicação, e por gama de interesses muito restrita e comportamento 
altamente repetitivo. Basicamente as três formas principais de DEA são autismo, 
síndrome de Asperger e PDD-NOS, que se uniram formando um simples 
diagnóstico. 
 
DEFINIÇÃO E RELAÇÕES DO AUTISMO: 
 
Talvez você já tenha visto algum filme com pessoas autistas e tenha ficado com a 
ideia de que são “muito inteligentes” ou “fechados em seu próprio mundo”. Isso não 
reflete toda a realidade. 
A maioria das crianças chegam a idade de dois anos meio que se expressando 
através de um vocabulário razoável, fazem pedidos aos pais, perguntam e 
respondem a questões simples como “qual é seu nome?” ou “quantos anos você 
tem?”. Algumas porem, ao chegar nessa idade deixam de falar, evitam o olhar das 
outras pessoas ou passam a exibir movimentos ritmados, como balançar as mãos 
ou o corpo. Agem como se fossem surdas em alguns casos e, em outros 
conseguem captar um pequeno ruído, como uma agulha caindo ao chão. Tendem a 
ficar longos períodos sozinhas às vezes em frente à televisão. Algumas leem 
palavras soltas ou até mesmo frases em revistas, que dá impressão de serem 
superdotadas. Na maioria dos casos já mostrava movimentos repetitivos e tinha 
vocabulário limitado, mas sem se destacar das outras crianças. Só com o passar do 
tempo essas características são percebidas. Basicamente o autismo exibe uma 
característica de euzismo (egoísmo) frente a sociedade. 
Uma importante característica do autismo é sua inter-relação com diversas áreas 
mais abrangentes como a Esquizofrenia, sendo considerado um dos sintomas da 
patologia, e com a síndrome de Síndrome de Asperger que foi considerada por 
muitos anos como uma condição distinta, porém próxima e bastante relacionada ao 
autismo. 
Os sintomas mais comuns da esquizofrenia envolvem alterações especificas do 
pensamento, da percepção sensorial, do comportamento e do afeto. Um ou mais 
destes sintomas podem estar presentes em uma pessoa com esquizofrenia. No 
entanto é importante ressaltar que outras doenças também podem apresentar 
alguns destes sintomas e um diagnóstico final só poderá ser feito por um profissional 
habilitado. 
A Síndrome de Asperger, assim como o autismo, foi incorporada a um novo termo 
médico chamado de Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Com essa nova 
definição, a síndrome passa a ser considerada, portanto, uma forma mais branda de 
autismo. Dessa forma, os pacientes são diagnosticados apenas em graus de 
comprometimento, e assim o diagnostico fica mais completo. O Transtorno do 
Espectro Autista é definido pela presença de “Déficits persistentes na comunicação 
social e na interação social em múltiplos contextos, atualmente ou por história 
prévia”, de acordo com o DSM-V(Manual Diagnostico e Estatístico dos Transtornos 
Mentais) . 
Como a Síndrome de Asperger só foi reconhecida recentemente como um 
transtorno do espectro autista, o número exato de pessoas portadoras da doença 
ainda não é certo. Estimativas mostram que a ocorrência do transtorno pode ser 
mais comum do que se acreditava: uma entre 250 crianças aparentemente são 
diagnosticadas com a síndrome. Outros números dos Estados Unidos mostram que 
a incidência da doença pode ser bem menor (uma em cada dez mil crianças, 
aproximadamente). 
Dentre alguns sintomas da Síndrome de Asperger destacam-se: 
Problemas com habilidades sociais: Pessoas geralmente tem dificuldade para 
interagir com outras pessoas e muitas vezes comportam-se de forma estranha em 
situações da sociedade. Geralmente este tipo de pessoa não realiza uma amizade 
fácil, pois tem dificuldades em iniciar e manter uma conversa. 
Comportamentos excêntricos ou repetitivos: Pessoas criam um comportamento 
anormal que envolve comportamentos repetitivos e estranhos, como torcer os dedos 
por exemplo. 
Dificuldades de comunicação: As pessoas com esse transtorno não costumam fazer 
contato visual ao falar com alguém. Elas podem ter problemas no uso de expressões 
de linguagem. 
Poucos interesses: A pessoa desenvolve um interesse intenso por algo especifico 
como a pratica de exercícios e esportes ou até mesmo a matemática e mapas. 
Habilidades e talentos: Muitas pessoas com a síndrome são excepcionalmente 
inteligentes, talentosas e especializadas em uma determinada área, como a música 
e a matemática por exemplo. Acredita-se que Siir Isaac Newton e Albert Einstein 
criadores da teoria doespaço envolvendo a gravidade possuíam a Síndrome de 
Asperger. 
Através disso o espectro autista engloba diversos sintomas que podem ser desde os 
mais simples até os mais complexos, juntando os sintomas do autismo, Síndrome de 
Asperger e também PDD-NOS. Esse termo pode ser entendido como diversas 
formas e estágios do próprio autismo. 
 
ALGUNS TRATAMENTOS DO AUTISMO: 
 
A análise aplicada do comportamento (ABA) é a ciência de mudança no 
comportamento na qual procedimentos da aprendizagem operante são aplicados 
para melhorar o comportamento socialmente adaptável e a evolução de novas 
habilidades através de práticas intensas e reforços deliberados. A ABA utiliza um 
processo que começa com o desenvolvimento de planos de tratamento, mostrando o 
motivo e a função de excessos e deficiências de comportamento, seleção de 
técnicas apropriadas, e modificação e avaliação contínuas do tratamento através de 
coleta de dados sistemática. As avaliações funcionais de comportamento são um 
conjunto de avaliações de estratégias que fornecem informações sobre as variáveis 
associadas com um comportamento específico. As técnicas de aprendizado 
operantes usadas na intervenção da ABA para crianças com TEA são: 
• Reforço positivo: uso de prêmio, lanche, comida, brinquedos para aumentar 
comportamentos desejáveis; 
• Moldagem: recompensa por aproximações ou componentes de um 
comportamento desejável, até que esse comportamento almejado seja 
alcançado; 
• Desvanecimento: redução de instruções para aumentar a independência; 
• Extinção: remoção de reforço, mantendo um problema comportamental; 
• Punição: aplicação de estímulo indesejável para reduzir problemas 
comportamentais; 
• Reforço diferencial: reforço de uma alternativa socialmente aceitável ou a falta 
de um comportamento; 
Esse tratamento é visto como de primeira linha, principalmente para crianças que 
possuem TEA no início da infância. No entanto existem contradições, pois estudos 
mostraram que crianças mesmo depois de dois anos da intervenção ainda possuíam 
TEA, salvo algumas exceções obviamente. Com isso criou-se uma estratégia 
chamada Intervenção Comportamental Intensiva Precoce (EIBI) no qual seria uma 
evolução no modelo ABA. A EIBI utiliza abordagens de ensino operantes para 
reduzir problemas comportamentais e formação de julgamento discreto para 
desenvolver novas habilidades, como atenção, imitação, recepção, etc. 
As principais características do EIBI são: 
• Foco no desenvolvimento precoce (crianças com menos de 5 anos de idade); 
• Intensidade (instruções individuais ou em pequenos grupos, de 20 à 40 horas 
por semana); 
• Métodos direcionados à adultos; 
• Abordagem sistemática (dividindo habilidades em componentes básicos); 
• Caráter abrangente (ex. os objetivos incluem comunicação, socialização, 
comportamentos adaptativos, comportamentos problemáticos). 
Tratamento e Educação para Crianças Autistas e Crianças com Déficit relacionados 
com a Comunicação (TEACCH) 
O TEACCH é um serviço clínico e programa de treinamento profissional baseado na 
sala de aula, desenvolvido na Universidade da Carolina do Norte, em Chapel Hill, e 
iniciado em 1972 por Eric Schopler. Esse programa tem sido amplamente 
incorporado nos contextos educativos norte-americanos, e tem contribuído 
significativamente para uma base concreta de intervenções do autismo. A 
abordagem do TEACCH é chamada de estrutura de ensino porque tem como base a 
evidência e a observação de que indivíduos com autismo compartilham um padrão 
de comportamentos, como as formas que os indivíduos pensam, comem, se vestem, 
compreendem seu mundo e se comunicam. Os mecanismos essenciais da estrutura 
de ensino consistem na organização do ambiente e atividades de maneiras que 
possam ser compreendidas pelos indivíduos; no uso dos pontos fortes dos 
indivíduos em habilidades visuais e interesse em detalhes visuais para suprir 
habilidades relativamente mais fracas; no uso dos interesses especiais dos 
indivíduos para engajá-los no aprendizado; e apoio ao uso de iniciativa própria em 
comunicação significativa. 
E por fim ainda temos Terapia Cognitivo-comportamental (TCC) 
Um crescente número de relatórios começaram a fornecer evidências moderadas 
para a eficácia da abordagem da TCC para crianças em idade escolar e jovens 
adolescentes com TEA. Melhoras na ansiedade, na auto-ajuda e nas habilidades do 
dia-a-dia têm sido relatadas, com 78% das crianças de 7 a 11 anos no grupo tratado 
com a TCC classificadas com uma resposta positiva em um teste.Tais descobertas 
encorajam a consideração de abordagens da TCC modificadas para abordar a 
ansiedade em crianças com TEA que tenham alto nível funcional, o que é 
importante, considerando que de 30 a 40% das crianças com TEA relatam níveis 
altos de sintomas relacionados à ansiedade. 
Esses tratamentos são de cunho comportamental, não existindo os físicos em 
relação ao TEA. 
 
AUTISMO, O LADO BOM DAS COISAS RUÍNS: 
 
Simon Baron-Cohen psiquiatra de Cambridge concluiu que todo engenheiro é um 
pouco autista, ou seja possui o gene do autismo. Simon buscava identificar se 
estudantes com Síndrome de Asperger tinham predisposição a escolher alguma 
área especifica de conhecimento. Fez um levantamento com alunos graduandos de 
Cambridge e viu que os alunos de exatas eram mais propensos a possuírem a 
doença. O estudo trouxe consequências suficientes para que os pais dos alunos de 
Eindhoven, na Holanda, entrassem em contato com ele depois de identificarem uma 
epidemia de autismo na cidade, que é conhecida pela concentração de empresas 
voltadas para a tecnologia. Baron-Cohen comparou Eindhoven com outras duas 
cidades, Haarlem e Utrecht que possuem um número semelhante de habitantes e 
levantou a porcentagem de pessoas que estão empregadas em tecnologias: 30, 16 
e 17% respectivamente. Depois pesquisou a prevalência de autismo diagnosticado 
nas cidades 229 por 10 mil crianças em Eindhoven contra 84 e 57 nas outras. Para 
Baron-Cohen, isso é um indício de que de que em regiões onde pais tem empregos 
relacionados a “sistematização”, como o da tecnologia da informação, terão uma 
taxa de autismo maior em suas crianças. Portanto se torna um resultado polemico, 
indica que as pessoas naturalmente mais aptas para a ciências exatas carregam 
mais genes ligado ao autismo do que a média da população. E mais: é uma 
evidencia de que essa aptidão seja, por si só, uma forma leve de autismo. 
Diante dessa experiência feita por Simon podemos destacar a importância dessas 
pessoas na área de exatas, para o aprimoramento e desenvolvimentos de novas 
tecnologias, teorias cientificas e diversos outros fatores devido a um quociente maior 
de inteligência. 
 
AUTISMO INFANTIL, EPIDEMIOLOGIA: 
 
Após a descrição de Kanner, em 1943, que denominou o quadro de “Autismo Infantil 
Precoce”, diversos estudos sobre o autismo começaram a ser produzidos nas áreas 
da psiquiatria infantil e psicologia médica. A preocupação em relação ao modo como 
os pais (cuidadores diretos, por sua presença ao lado do filho) percebem que a 
criança autista sempre foi enfoque de diversos trabalhos. Kanner fez referência 
repetida pela observação de vários outros autores, a uma possível associação do 
alto nível intelectual e bom nível socioeconômico encontrado em vários pais de 
autistas. Inicialmente, os estudos tenderam a caracterizar os pais das crianças 
autistas como emocionalmente frios apresentando dificuldades no estabelecimento 
do contato afetivo. A partir dos estudos mais recentes, nota-se uma diferença nessa 
perspectiva: os pais deixam de ser vistos como pessoas desligadas, frias e que 
poderiam ter alguma característicade personalidade predisponente ao autismo de 
seus filhos, para serem concebidos como cuidadores que criam e se relacionam de 
maneira normal com suas crianças. 
Sua epidemiologia corresponde a aproximadamente 1 a 5 casos em cada 10.000 
crianças, numa proporção de 2 a 3 homens para 1 mulher. Observa-se assim uma 
predominância do sexo masculino, conforme citado por Frith (1989) ou pelo próprio 
DSM IV, embora quando analisamos as etiologias prováveis, não encontremos 
grande número de patologias vinculadas especificamente ao cromossoma X, o que 
justificaria essa diversidade. Refere-se ainda que quando diferentes faixas de QI são 
examinadas, tem-se um predomínio ainda maior de indivíduos do sexo masculino, 
chegando-se a razões de 15:1, contrariamente a quando são avaliadas populações 
com QI superior a 50. 
A idade usual de atendimento, caracterizando de forma clara a dificuldade no 
diagnóstico precoce, confirma o descrito por Baron-Cohen (1992): que a idade 
média para a detecção do quadro é ao redor dos 3 anos, embora o autor sugira que 
o diagnóstico já possa ser bem estabelecido ao redor dos 18 meses de idade. 
Estudos realizados com grandes amostras de portadores das chamadas psicoses 
infantis referem uma distribuição bimodal, com um grupo de crianças apresentando 
graves problemas já nos primeiros anos de vida, enquanto o outro apresenta essas 
dificuldades somente após um período de desenvolvimento aparentemente normal. 
 
INCLUSAO ESCOLAR: 
 
Desde 2000 tem ocorrido um aumento significativo da inserção escolar de alunos 
com Autismo, embora os percentuais de matricula não correspondam a estimativa 
de pessoas que estão afetadas. De acordo com Gomes e Mendes, tal crescimento 
de pessoas matriculadas com autismo deveria ser mais significante, pois o número 
de sujeitos com Autismo é superior aos com Síndrome de Down, com isso o número 
de matricula também deveria ser, o que não vem ocorrendo. Do total de alunos 
especiais matriculados, 5,9% correspondem a Síndrome de Down e apenas 1,5% 
desses correspondem ao Autismo. 
“Ou poucos alunos com autismo estão matriculados em escolas, sejam elas regulares ou 
especiais, ou muitos alunos com autismo foram enquadrados em outras categorias, como a 
de condutas típicas, que representa 12,4% das matrículas, ou mesmo na de deficiência 
mental que representa 43,4%. As duas hipóteses são bastante viáveis, considerando que a 
complexidade da condição do autismo pode ser um fator que dificulte a entrada de pessoas 
com esse diagnóstico em escolas. Por outro lado, a falta de diagnóstico diferencial mais 
preciso pode levar ao enquadramento dessas pessoas na categoria de condutas típicas, 
devido a presença de comportamentos típicos no autismo, ou ainda na categoria de 
deficiência mental, em função da alta porcentagem de deficiência intelectual associada ao 
autismo (GOMES e MENDES, 2010 apud MENEZES, 2012, p. 49).” 
Esses são motivos importantíssimos para que as pessoas não se tornem alienadas 
em relação ao assunto e com isso ocorra um investimento por parte do governo em 
relação a demanda de mais profissionais qualificados para a inclusão escolar. O 
importante disso tudo é que os alunos estejam sendo incluídos da melhor maneira 
possível e desenvolvendo como consequência a superação de suas dificuldades 
pessoais. Meneses em um trecho mais uma vez sinaliza questões importantes para 
a qualidade na pratica da inclusão: 
“É preciso então analisar a forma como a inclusão está sendo implementada, se está ou não 
gerando aprendizagem e se vem se configurando como uma experiência positiva, não só 
para os alunos, mas também para os demais envolvidos com a proposta (familiares, 
professores do ensino comum e especial), levando em consideração o momento em que a 
inclusão com frequência no espaço da escola comum será iniciado, além de outras variáveis 
(2012, p.51)”. 
As escolas podem trazer inúmeras vantagens no desenvolvimento desses sujeitos, 
então devemos acreditar e defender a inclusão escolar. A escolarização de crianças 
que possuem autismo ainda está em construção devido aos diferentes modos de 
compreender essas crianças, seus desenvolvimentos e as divergências em relação 
ao grau de autismo. Mas historicamente sabemos que a escolarização ficou por 
conta das instituições especializadas de educação especial. O atendimento da 
criança com autismo baseava-se no modelo clinico no qual o trabalho educativo 
estava centrado na deficiência do aluno, visando corrigir e amenizar déficits, com 
isso criou-se a imagem de uma criança que possui incapacidade de desenvolver 
aprendizagens.	
   Incluir a criança com autismo vai além de colocá-la em uma escola 
comum, em uma sala regular; é preciso proporcionar a essa criança aprendizagens 
significativas, investindo em suas potencialidades, constituindo, assim, o sujeito 
como um ser que aprende, pensa, sente, participa de um grupo social e se 
desenvolve com ele e a partir dele, com toda sua singularidade. O processo de 
aprendizagem deve ser baseado em uma perspectiva não-linear, proporcionada por 
todos os tipos de escolas, tanto especial quanto regulares de acordo com Vigotski: 
“Assim como as crianças normais apresentam particularidades em seu desenvolvimento, o 
mesmo acontece com a criança deficiente que se desenvolve de um modo distinto e 
peculiar, ou seja, elas necessitam de caminhos alternativos e recursos especiais. A 
educação especial, por caminhos diferentes, precisa promover experiências que invistam no 
desenvolvimento cultural da criança, sua participação nos diferentes espaços e atividades 
cotidianas.” 
Atualmente foi sancionada uma Lei n 12.764 pela presidente Dilma Rousseff que 
institui “Política Nacional de Proteção dos Direitos de Pessoas com Transtorno do 
Espectro Autista”. A medida faz com que passem a ser considerados oficialmente 
pessoas com deficiência, tendo direito a todas políticas inclusivas do país, entre 
elas, a educação. O texto estabelece que o autista tem direito de estudar em escolas 
regulares, tanto na Educação Básica quanto no Ensino Profissionalizante, e, se 
preciso, pode solicitar um acompanhante especializado. Ficam definidas, também, 
sanções aos gestores que negarem a matrícula a estudantes com deficiência. A 
punição será de três a 20 salários mínimos e, em caso de reincidência, levará à 
perda do cargo. Visto que existem casos mais extremos de autismo no qual devem 
ser tratados como exceções. A Educação Especial pode até acolher melhor e ter 
métodos interessantes, mas o deficiente só convive com semelhantes. O autista tem 
problemas com a socialização e a convivência. Ao colocá-lo em contato com outros 
alunos, é possível puxá-lo da zona de conforto e ajudá-lo a conviver em sociedade. 
Não adianta mantê-lo em uma bolha. 
Também é de suma importância o papel da escola e do professor nessa inclusão: 
A escola deve conhecer as características dessas crianças e buscar acomodações 
necessárias, apresentar palestras e minicursos em busca de novas informações 
para treinar os diversos profissionais que trabalharão frente a esses alunos, buscar 
consultores para avaliar precisamente essas crianças, preparar programas de 
incentivo a educação em diversos perfis, visto que os autistas podem possuir 
diferentes estilos e potencialidades, ter professores cientes que inclusive a avaliação 
da aprendizagem deve ser adaptada, alterar o ambiente se possível que não for 
propicio ao aluno, criar atividades físicas regulares que é indispensável para o 
trabalho motor, o aluno deve participar de atividades que ele possa obter sucesso, 
especialmente as socializadoras e para finalizar as escolas deveram demonstrar 
sensibilidade às necessidades do indivíduoe habilidades para planejar com a família 
o que deve ser feito ou continuado em casa. 
Os professores tem a responsabilidade de mediar uma atenção direcionada as 
necessidades especificas de cada aluno, mas sempre com o intuito de inseri-lo às 
atividades de sala de aula, nunca propondo atividades diferentes. Além disso o 
objetivo desses professores também deve ser ajuda-lo na socialização, que é uma 
grande dificuldade apresentada pelo aluno com autismo. 
 
CURIOSIDADES SOBRE AUTISMO: 
 
Bocejo: é um ato involuntário de abrir a boca, o que leva a uma inalação profunda e 
prolongada de ar. Acredita-se que seja uma ação involuntária, pois pesquisas 
mostram que esse fenômeno pose ser observado em fetos de 11 semanas, além de 
ser considerado contagioso. Alguns psicólogos demonstraram que o ato de bocejar 
é um mecanismo que leva ao aumento de fluxo sanguíneo no sistema nervoso 
central, promovendo resfriamento. De acordo com esses pesquisadores, do mesmo 
modo que os computadores, o cérebro funciona mais eficientemente em 
temperaturas mais baixas. Uma vez que esse órgão consome cerca de um terço das 
calorias produzidas ingeridas, o calor resultante precisa ser liberado de alguma 
forma. Com relação ao fato do bocejo ser contagioso, outro grupo de cientistas 
londrinos dizem que o ato de bocejar associa-se à habilidade das pessoas 
demonstrarem empatia entre elas, e por esse fato ele seria contagioso. 
A pesquisa realizada por eles foi feita com 24 crianças portadoras de autismo e 25 
que não apresentavam o transtorno. Foi observado que as crianças com autismo 
bocejaram menos quando comparadas com as outras crianças ao assistirem vídeos 
em que adultos aparecem bocejando. Teoricamente, isso aconteceria porque o 
bocejo “contagioso” e a empatia entre os indivíduos apresentam mecanismos 
neurológicos similares, e o autismo é um transtorno que prejudica a interação social 
e a habilidade de comunicação dos portadores. 
 Alimentação do autista: Existe a hipótese de que proteínas como o glúten e a 
caseína estão envolvidas no desenvolvimento e progressão do transtorno. Muitos 
livros e sites da internet, especialmente nos EUA recomendam que indivíduos 
autistas eliminem estas substâncias de suas dietas. A proteína glúten está presente 
em alimentos feitos com aveia, centeio, cevada e trigo, Assim bolos, tortas, 
biscoitos, massas e pizzas quando feitos com estas matérias primas devem ser 
eliminados da dieta. A caseína é a proteína do leite dos mamíferos. Uma dieta livre 
de caseína deverá excluir o leite e todos os seus derivados como queijo e iogurte.	
  
Aplicativo destinado a crianças autistas: Trata-se do “Look At Me”, que tem como 
objetivo ajudar crianças com autismo e suas famílias a aprofundarem suas relações, 
onde, ao mesmo tempo melhora a interação com o mundo que os rodeia. O 
aplicativo funciona como um jogo que ensina as crianças a terem um maior contato 
visual e a ler as emoções nas expressões faciais, aproveitando assim a facilidade 
destas crianças em interagir com dispositivos inteligentes. O dispositivo se utiliza de 
uma câmera de smartphone, onde a partir deste a criança autista pode sim aprender 
a identificar o rosto de uma pessoa ou até tirar fotos de si mesma, exibindo assim 
diversas emoções e poses diferentes além de identificar o humor de outras pessoas. 
Assim a pessoa autista desenvolve suas habilidades de comunicação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conclusão: 
O autismo pode ser considerado um transtorno e não uma doença, visto que o 
desenvolvimento de vias de pesquisa tem sido implantadas e aprimoradas na busca 
de uma resposta na questão diagnostica. Ao mesmo tempo no entorno de 
compreensões cientificas, temos também o entendimento de reflexões realísticas 
que devem buscar o entendimento dessa população afetada, da maneira pela qual 
as mesmas veem o mundo a sua volta, e assim ajuda-las da melhor maneira 
possível, nesse sentido, destaca-se a ação da escola e de professores qualificados. 
Os tratamentos tem sido importantes na busca pelo desenvolvimento de habilidades 
que uma pessoa normal pode ter, mas existira a dificuldade nas áreas 
caracteristicamente atingidas como por exemplo comunicação e interação social, 
sendo que os mesmos podem ser minimizados e não curados. Portanto devemos ter 
em mente que o autismo é na atualidade combatido através de métodos 
comportamentais, devido à limitação de teorias cientificas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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