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02/05/2011 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 1 Disbiose intestinal Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki Você é o que você: Ingere Absorve Utiliza Excreta Funções do trato gastrintestinal Digestória Absortiva Imunológica Neurológica Endócrina Destoxificante Excretória Componentes do trato gastrintestinal Boca Mastigação Fragmentação do alimento Estímulo à secreção enzimática Secreção salivar Limpeza e lubrificação da cavidade oral Neutralização e diluição ácida Dissolução de componentes responsáveis pelo sabor Lubrificação do bolo alimentar Hidrólise de carboidratos Componentes do trato gastrintestinal Estômago Armazenamento do bolo alimentar Mistura do bolo alimentar com as secreções gástricas Propulsão do quimo para o intestino delgado Hipocloridria Diminuição da secreção de ácido clorídrico – Prevalência de 4% aos 20 anos, chegando a 75% após 60 anos – Possíveis causas: • Presença de Helicobacter pylori • Deficiência de zinco e B6 • Consumo excessivo de carboidratos simples e lipídeos • Dieta restrita em sódio • Estresse 02/05/2011 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 2 Crescimento bacteriano no intestino delgado Digestão e absorção prejudicadas ”… pode reduzir a absorção de B6, ácido fólico, cálcio, ferro e ainda predispor a infecções intestinais” ”uma vez que a produção de HCl depende de Zn, baixos níveis deste mineral podem indicar a deficiência deste ácido” Distensão abdominal Eructação Diarréia Constipação Plenitude pós prandial Restos alimentares nas fezes Língua branca Halitose Artrite Cãibras Alergia alimentar Osteoporose Anemia Parasitose Acne Candidíase crônica Náuseas após a ingestão de suplementos Sinais e sintomas Intestinais Extra-intestinais Hipocloridria induzida Antiácidos: sais de alumínio, cálcio e magnésio Bloqueadores de bombas de prótons: omeprazol, pantoprazol Antiácidos anti histamínicos: cimetidina, ranitidina, famotidina Redução ou eliminação da hipercloridria Hipocloridria ou Hipercloridria? • Testes diagnósticos Hipocloridria Hipercloridria Eructação Eructação pode estar presente Azia Azia Dor gástrica pós prandial Dor gástrica em jejum � aliviada após ingestão alimentar Digestão protéica lenta � sensação de plenitude Digestão protéica normal ou rápida Dispepsia Representa uma dificuldade do processo digestório, caracterizada por hiposecreção ou liberação assincrônica digestiva, sem alterações estruturais • Síndrome do desconforto pós-prandial: sensação de dor, desconforto, enfartamento após as refeições e saciedade precoce • Síndrome da dor epigátrica: dor localizada no epigastro, sem outros sintomas, intermitente, sem outras localizações e que não alivia com defecação *pode ter etiologia emocional!! Causas da dispepsia • Estresse • Consumo de alimentos processados • Deficiência nutricional e aumento da carga tóxica • Mastigação insuficiente • Ingestão de líquidos durante a refeição • Menor eficiência enzimática • Consumo alimentar excessivo 02/05/2011 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 3 Componentes do trato gastrintestinal Intestino delgado Duodeno Cloreto, Ca, Mg, Fe, Zn, Cu, Mn Monossacarídeos e lipídeos B1, B2, B6, B9, ácido ascórbico Vitaminas lipossolúveis Jejuno Dissacarídeos B1, B2, B6, B9 Aminoácidos Íleo Colesterol e sais biliares B12 Digestão e absorção de nutrientes Má-absorção intestinal • Sintomas de má digestão • Fezes excessivamente volumosas • Queda de cabelo • Unhas fracas e com manchas • Pele excessivamente envelhecida e ressecada • Avaliação laboratorial alterada: – Vitamina B12, ácido fólico, zinco, cobre e manganês Síndromes de má-absorção Digestão adequada de lactose Lactose no intestino delgado Ação da lactase Absorção de glicose e galactose Digestão normal e completa Síndromes de má-absorção Lactose no intestino delgado Ausência de lactase Fermentação da lactose Produção de gás hidrogênio e metano Diarréia osmótica Gás hidrogênio e metano atingem corrente sanguínea Intolerância à lactose Baixa produção de dissacaridases Má absorção de dissacarídeos Supercrescimento bacteriano Má digestão de dissacarídeos Lesão no epitélio do intestino delgado Aumento na produção de enzimas bacterianas e muco Intolerância à lactose “...ao redor dos 5 anos de idade, a habilidade em sintetizar lactase começa a reduzir-se” “é estimado que na idade adulta, aproximadamente 70% da população mundial tenha produção negligenciável de lactase, resultando em intolerância à lactose” Clinical Nutrition: A Functional Approach. IFM, 2004 02/05/2011 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 4 Prevalência da intolerância à lactose Negros africanos 97-100% Orientais 90-100% Negros norte americanos 70-75% Mexicanos 70-80% Mediterrâneos 60-90% Descendentes de judeus 60-80% Europeus (centro) 10-20% Caucasianos norte americanos 7-15% Europeus (norte) 1-5% Clinical Nutrition: A Functional Approach. IFM, 2004 Intolerância à lactose • Manifestações: − Cólicas abdominais − Flatulência − Náuseas − Distensão abdominal − Diarréia “Uma vez que as proteínas do leite, especialmente a caseína, são uma das principais substâncias associadas a alergias alimentares, os laticínios são, portanto, uma dupla ameaça, por contribuírem para intolerância e alergenicidade” Diagnóstico Testes bioquímicos • Teste da lactose • Concentração de hidrogênio do ar exalado Teste dietético • Dieta de eliminação com posterior reintrodução de alimentos específicos Funções do trato gastrintestinal Digestória Absortiva Imunológica Neurológica Endócrina Destoxificante Excretória Defesa intestinal • FÍSICA:mucosa e células epiteliais • QUÍMICA: secreção de enzimas, HCl e sais biliares • IMUNOLÓGICA:GALT e MALT • MICROBIOLÓGICA:microbiota intestinal Mucosa intestinal Secreção de defensinas Secreção de peptídeos e mucina Menor acesso de proteínas no intestino, transporte de peptídeos e grandes moléculas 02/05/2011 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 5 Fator de crescimento epitelial • Presente na saliva, glândula paratireóide, pâncreas, rins e duodeno • Desempenha um importante papel na manutenção e integridade da mucosa oro-esofageo-gástrica – Prevenção contra ulcerações – Equilíbrio do pH gástrico – Estímulo à síntese de DNA � renovação mucosa – Proteção da mucosa gástrica e intestinal (ácido gástrico, ácidos biliares, pepsina, tripsina) – Proteção contra agentes químicos agressores e contra patógenos Imunológica Sistema imunitário entérico GALT (Tecido linfóide associado ao intestino) • 70% do sistema imune está localizado ao redor e no trato gastrintestinal (linfócitos B, T e fagócitos) • 20% das células intestinais não são enterócitos, mas linfócitos • O intestino contém aproximadamente 60% do total de imunoglobulinas e mais de 106 linfócitos/g de tecido • Desenvolvimento dependente de microorganismos intestinais Microbiota intestinal kefirangulatum salvariuspesudocate-nulatum breviscatenulatum lactislongum lactiscaseiadolescentis Lactococcus cremoris faecalirhamnosusinfantis Saccharomyces boulardii faciumbulgaricusbreve Enterococcus faecium thermophilusacidophilusbifidum OutrosStreptococcusLactobacillusBifidobacterium 400 a 500 espécies bacterianas 20 espécies correspondem a ¾ do total Estômago: n0 de bactérias ~ 103/ml Instestino grosso e cólon n0 de bactérias ~ 1012/ml Instestino delgado n0 de bactérias ~ 104 – 106/ml Lactobacillus Nutrientes Alimentos funcionais Funções da microbiota probiótica Nutricionais Síntese de vitaminas B1,B2, B3, B5, B6, B9, B12, biotina, K, D Digestórias Síntese de enzimas digestivas Regulação da persitalse, dos movimentos intestinais e absorção de nutrientes Cardiovasculares Regulação do colesterol e triglicerídeos plasmáticos Funções da microbiota probiótica Metabólicas Produção de enzimas citocromo P450-like Degradação de hormônios Conversãode flavonóides em suas formas ativas Metabolização de medicamentos, carcinógenos, xenobióticos e metais pesados Imunitárias Produção de antibióticos e antifúngicos Estimulação da maturação das células imunitárias (GALT, MALT) Efeitos imuno moduladores: modulação de citocinas, aumento da atividade fagocitária, ativação dos linfócitos T Controle da permeabilidade intestinal 02/05/2011 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 6 Funções do trato gastrintestinal Digestória Absortiva Imunológica Neurológica Endócrina Destoxificante Excretória Sistema nervoso entérico Há mais de 100 milhões de células neuronais nos tecidos que revestem o esôfago, estômago, intestino delgado e cólon • Há uma série de fibras que conectam o sistema nervoso entérico com o resto do sistema nervoso – 1.000 a 2.000 fibras nervosas chegam ao intestino por meio do nervo vago – 90% das fibras são aferentes (intestino � cérebro) GERSHON M.D. The Second Brain, 1998 Sistema nervoso entérico Funções neurológicas • Regulação dos movimentos peristálticos • Controle do fluxo sanguíneo intestinal • Efeito sobre o transporte de água e eletrólitos pela mucosa intestinal Estimula as secreções do pâncreas e intestino delgado e gliconeogênese hepática; inibe a produção de HCl; vasodilata a musculatura lisa Todos os tecidosPeptídeo inibidor vasoativo Sensorial (principalmente dor)Intestino, SNC, peleSubstância P Inibe a liberação de hormônios gástricos e pancreáticos; diminui a produção de enzimas pancreáticas; diminui a capacidade de armazenamento da vesícula biliar Intestino, SNCSomatostina Estimula a peristalse e reflexos secretórios e envia mensagens do TGI para o cérebro Intestino, SNCSerotonina Inibe a liberação de HCl e esvaziamento gástrico Intestino, SNCNeurotensina Efeito opiáceoIntestino, SNCEncefalina Estimula a liberação do hormônio intestinalIntestino, SNC, pulmão Bombesina Ação principalLocal de liberaçãoNeurotransmissor Funções do trato gastrintestinal Digestória Absortiva Imunológica Neurológica Endócrina Destoxificante Excretória Função endócrina • Regulaçãoda pressão do esfíncter esofágico inferior • Secreção HCl, pepsinogênio e muco • Controle da motilidade gástrica, intestinal e vesicular • Liberação de insulina, glucagon • Controle sobre o hormônio do crescimento e TSH Hormônios gastrintestinais Gastrina Secretina CCK Polipeptídeo inibitório gástrico Glucagon Motilina Somatostatina 02/05/2011 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 7 Funções do trato gastrintestinal Digestória Absortiva Imunológica Neurológica Endócrina Destoxificante Excretória Componentes do trato gastrintestinal Intestino grosso •Absorção de nutrientes remanescentes •Absorção de água •Formação das fezes Composição das fezes: 2/3: água, fibras e restos alimentares 1/3: microorganismos Fezes ideais: bem formadas, hidratadas, de fácil expulsão e com aspecto de uma banana marrom Fezes muito tempo no cólon: pequenas bolas secas Pedaços separados, duros como amendoim Forma de salsicha, mas segmentada Forma de salsicha, mas com fendas na superfície Forma de salsicha ou cobra, lisa e mole Pedaços moles, mas contornos nítidos Pedaços aerados, contornos esgarçados Aquosa, sem peças sólidos Escala de Bristol Tipo 01 Tipo 02 Tipo 03 Tipo 04 Tipo 05 Tipo 06 Tipo 07 Avaliação do tempo de trânsito intestinal Carvão ativado: torna as fezes escuras Beterraba: torna as fezes avermelhadas Resultados: < 12h: não há absorção adequada de nutrientes 12 – 24h: funcionamento adequado > 24h: muito tempo de permanência das fezes no cólon Alterações na produção e conversão de bileEsverdeadas Hemorróidas, sangramento do TGICom sangue Má digestão, oxidação das fezes, infecção e/ou intoxicação intestinal Com odor fétido Má mastigação, má digestão, debilidade do TGICom restos alimentares Colite, Crohn, úlcera, dieta altamente produtora de muco (derivados de leite), sensibilidades alimentares Muito muco, viscosas, pegajosas Dieta rica ou déficit na absorção de lipídeos, desequilíbrio hepático, excesso de muco por colite, elevada produção gasosa Flutuantes Insuficiência biliar, obstrução da vesícula biliar, estaseClaras Espasmo, obstrução colônica, estrangulamento do cólon ou hiperplasia prostática Finas e em tiras Sensibilidades alimentares, intoxicação colônica, dieta pobre em fibras Fragmentos finos Dieta pobre em fibras e água, sedentarismo e sensibilidades alimentares, congestão hepática Forma de pedrinhas Metabolismo anaeróbio de proteínas Presença de material fermentável Fornecer energia e nutrientes para o crescimento e proliferação colônica probiótica AGCC acetato, propionato, butirato CO2, H2, ácido lático Putrefação AGCC tióis amônia fenóis indóis aminas Fermentação de carboidratos não digeríveis 02/05/2011 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 8 Efeitos dos AGCC • ACETATO (60%): efeitos sobre o metabolismo do colesterol • PROPIONATO (25%): efeitos sobre o metabolismo do colesterol e da glicose • BUTIRATO(15%): energia para as células intestinais Colesterol Mevalonato HMG CoA Acetil CoA Metabolismo do colesterol HMGCoA redutase bactérias Fibras fermentadas: butirato ↓↓↓↓ pH no cólon ↓↓↓↓ síntese de mutágenos Indução do crescimento celular na base das criptas ↑↑↑↑ trofismo das células da mucosa ↓↓↓↓ proliferação de células neoplásicas Fibras Importância do butirato A fibra inibe o crescimento de cepas que degradam os ácidos biliares em compostos cancerígenos Exame coprológico funcional Verificar a digestão, absorção e ambiente colônico Macroscopia • Presença de muco, pus e sangue • Avaliação da coloração: − Marrom clara: fezes normais − Amarela ou verde: flora alterada − Escura: sangramento do TGI alto − Descoloridas: insuficiência pancreática, esteatorréia ou obstrução biliar − Vermelha: sangramento TGI baixo Exame coprológico funcional Microbiologia • Verificação da presença e quantidade de bactérias benéficas e patógenos em potencial Micologia • Identificação e quantificação de fungos Exame copológico funcional Marcadores metabólicos • Butirato • β- glicuronidase • pH: avaliação de fermentação Marcadores inflamatórios • Verificação da presença de leucócitos • Discriminação entre alterações inflamatórias e não inflamatórias intestinais 02/05/2011 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 9 DisbioseDisbiose “Estado em que microorganismos de baixa virulência se tornam patogênicos em virtude do desequilíbrio quantitativo e qualitativo que está instalado, afetando negativamente a saúde humana” DECLÍNIO DA FUNÇÃO DIGESTIVA Crescimento de fungos e bactérias DISBIOSE Produção de toxinas HIPERPERMEABILIDADE INTESTINAL Formação de imunocomplexos Estresse do sistema imunitário Desequilíbrios imunes, hormonais e inflamatórios Causas da disbiose • Alimentação inadequada • Acloridria ou hipocloridria • Insuficiência pancreática • Motilidade intestinal reduzida • Estresse • Uso de medicamentos (laxantes, ACP, AINEs) Fatores que influenciam na composição da microbiota intestinal Idade Tempo de trânsito intestinal pH intestinal Disponibilidade de material fermentável Estado imunológico Uso de antibióticos e imunossupressores Necessidades nutricionais NUTRIÇÃO Patógenos mais comuns Parasitas Giardia lamblia Entamoeba histolytica Taenia sp. Ascaris lumbricoides Ancilostoma mansoni Enterobius vermicularis Campylobacter Klebsiella sp. Proteus sp. Pseudomonas sp. Salmonella sp. Bactérias Fungos Candida sp. Atividades dos patógenos • Alta produção enzimática, que causa a maioria de seus efeitos danosos, como: – Destruição de vitaminas – Destruição da GAP junctions – Inativação de enzimas – Desconjugação de sais biliares – Produção de toxinas, promotores tumorais e carcinógenos – Produção de metabólitos tóxicos – Destruição da mucosa intestinal com inativação das enzimas da borda em escova – Inativação das enzimas pancreáticas02/05/2011 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 10 Produtos dos patógenos • Amônia • Ácido sulfídrico • Nitrosaminas • Fenóis • Indóis • D-lactato • LPS • Ácidos biliares desconjugados • β-glicuronidase • Nitroredutases • Sulfatase • Glicosidases • Aminas: – Cadaverina – Triptamina – Putrescina – Etilamina – Metilamina – Dietilamina Consequências da disbiose Perda da permeabilidade seletiva e translocação de: Toxinas e subprodutos bacterianos Macromoléculas alimentares Alergenos alimentares Metais tóxicos Xenobióticos REAÇÕES SISTÊMICAS Translocação paracelular Desmossomos Transporte paracelular Transporte transcelular Síndrome da hiperpermeabilidade intestinal Conjunto de condições clínicas (alergenos, estresse oxidativo, medicação, disbiose) resultando nos mecanismos de transporte do enterócito anormal e destruição da mucosa intestinal Síndrome fúngica Produção de toxinas Sistema nervoso Fadiga Dificuldade de concentração Confusão mental Irritabilidade Diminuição da memória Insônia Alteração de humor Compulsão alimentar para doces Cefaléia Sistema gênito urinário TPM Infecções vaginais recorrentes Diminuição da libido Impotência masculina Síndrome fúngica Pele Psoríase Eczema Sudorese excessiva Acne Sensibilidade ao sol Infecções unculares Sistema digestório Flatulência Distensão abdominal Diarréia alternada com constipação Hipersensibilidades alimentares Prurido anal Pontos pretos na língua Hálito desagradável 02/05/2011 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 11 RecolocarRemover ReinocularReparar PROGRAMA DOS 4 Rs Restaurando a permeabilidade intestinal Remover Patógenos, xenobióticos e alergenos alimentares • Restrição dos alergenos alimentares • Diminuição da exposição à xenobióticos • Remoção de patógenos • Maximização da frequência evacuatória Recolocar Reequilíbrio das concentrações de ácido clorídrico e enzimas digestivas • Enzimas proteolíticas: pepsina, protease, bromelina, papaína� 150 a 300mg • Solução de ácido clorídrico 5%: 1 a 7 gotas em água • Enzimas lipolíticas: lipase, sais biliares � 100 a 300mg • Amilase / Lactase: 50 a 300mg • Enzimas pancreáticas: pool de enzimas � 100 a 300mg • Aloe vera: 100mL • Ervas e temperos: gengibre, hortelã, alcachofra, alecrim, cardamomo, camomila Reinocular Probióticos, Prebióticos e Simbióticos Probióticos “Microrganismos vivos não patogênicos que, quando ingeridos, exercem uma influência positiva na saúde do hospedeiro através de efeitos fisiológicos, promovendo o equilíbrio da microbiota intestinal” Cuppari, 2006 Critérios para seleção de probióticos Probióticos Origem humana Resistência ao suco gástrico Resistência à bile Resistência à lisozima O produto deverá conter números elevados de microrganismo e resistir às condições de processamento Capacidade de aderência à mucosa Efeitos dos probióticos na saúde • Redução da frequência e duração da diarréia • Estímulo à imunidade celular e humoral • Redução de metabólitos bacterianos indesejáveis, como amônia, agentes alquilantes, componentes nitrosos e enzimas procarcinogênicas no cólon • Redução da infecção por Helicobacter pylori • Redução de sintomas alérgicos • Alívio da constipação intestinal • Benefício sobre o metabolismo mineral, particularmente estabilidade e densidade óssea • Prevenção de neoplasias • Redução do colesterol e triglicerídeos plasmáticos 02/05/2011 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 12 Cepas probióticas Lactobacillus casei − Funções imuno- reguladoras (IgA) Lactobacillus rhamnosus − Equilíbrio do pH intestinal − Aumento da tolerância à lactose − Maior aderência à mucosa intestinal − Diminuição do processo inflamatório Lactobacillus acidophilus − Aumento das funções imunitárias − Redução da putrefação intestinal Bifidobifidum − Aumento da absorção de micronutrientes − Competição com bacterióides Reinocular Prebióticos “Ingredientes alimentares não digeríveis que beneficiam o hospedeiro por estimular seletivamente o crescimento e/ou a atividade de uma ou um número limitado de espécies bacterianas no cólon” Gibson e Roberfro,1998 Prebióticos Galactooligossacarídeos Oligossacarídeos da soja Arabinogalactans Lactulose Inulina Frutooligossacarídeos Prebióticos, amido resistente, fibras solúveis Fermentação pela microbiota intestinal Nutrição dos enterócitos 70% Butirato Acetato e Propionato H2, CH4 e CO2 Regulação da expressão gênica ���� pH intestinal Metabolismo hepático Formação do flato Efeitos terapêuticos dos prebióticos • Hipolipemiante • Equilíbrio microbiótico • Melhora do padrão intestinal • Maior biodisponibilidade de minerais • Redução de metabólitos tóxicos e de enzimas procarcinogênicas • Redução da pressão arterial • Produção de nutrientes pelas bifidobactérias Doses mínimas de 4g ao dia são precisas para a bifidogênese 4 a 15g afetam a frequência e o volume das fezes Doses superiores a 20g podem desencadear efeitos colaterais Reparar Dieta não irritativa, rica em nutrientes de crescimento • Dieta não-irritativa à mucosa: isenta de frituras, café, cacau, chá preto, refrigerantes e alimentos industrializados • Reparo da mucosa e dieta rica em nutrientes de crescimento: Zinco: crescimento e regeneração do epitélio intestinal • Dose: mínimo 15mg ao dia αααα-tocoferol: manutenção da integridade da membrana celular • Dose: 400 UI ao dia Retinol: melhora da função da barreira intestinal • Dose: 5.000 a 10.000 UI ao dia 02/05/2011 Profª Msc. Carolina Amâncio Louly Sasaki 13 Reparar Ácido pantotênico: cicatrização da mucosa �Dose: 10 a 50mg ao dia Ácido fólico: formação de microvilosidades �Dose: 400 a 1.000µg ao dia Ácido ascórbico: antioxidante �Dose: 200mg, até 4 vezes ao dia Fosfatidilcolina: manutenção da integridade das tight junctions �Dose: Lecitina de soja� 3.000mg ao dia Complexo γγγγ-orizanol: restauração da permeabilidade intestinal �Dose: 100mg, 3 vezes ao dia Glutamina: fonte energética para os enterócitos �Dose: 300 a 500mg/Kg/dia
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