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OXIGENIOTERAPIA A COMPOSIÇÃO GASOSA DO AR AMBIENTE QUE RESPIRAMOS Ao nível do mar o oxigênio representa 21% dos gases existentes no ar ambiente que respiramos, ficando o Nitrogênio (N) com 78% e o dióxido de carbono (CO2) com 0.033%. Na expiração o ar contem 17% de O2, 78% de Nitrogênio e 4% de CO2. OXIGENIOTERAPIA É a administração de oxigênio medicinal com finalidade terapêutica a uma pressão maior que a encontrada na atmosfera ambiental quando há uma interferência com a oxigenação normal. Avaliação da Oxigenação Queixa do paciente. Exame Físico. Inspeção Ausculta Palpação Percussão. Oximetria de Pulso Gasometria Sangüínea. OXIMETRO DE PULSO. TERMOS MAIS UTILIZADOS Apnéia Dispnéia Ortopnéia Eupnéia Bradpnéia Taquipnéia Sinais de oxigenação inadequada Inquietação; Agitação Psicomotora; Confusão Mental; Cansaço fácil para atividades comuns; Alteração na freqüência , amplitude e padrão respiratório; Ortopnéia; Cianose. INDICAÇÕES Disturbios respiratórios Reanimação cardiorespiratória. Hipoxemia de qualquer origem. Traumatismo severo, IAM, angina instável, recuperação pós anestésica. Disturbios do equilíbrio Ácido - básico Necessidades de Hiperventilação como por exemplo Edema Cerebral. Indicações Corrigir hipoxemia aguda; Reduzir sintomas associados à hipoxemia crônica; Reduzir trabalho imposto ao sistema cardiorespiratório; Hipoxemia Adultos e crianças: PaO2 ↓ 60 mmhg SaO2 ↓ 90 % Neonatos: PaO2 ↓ 50 mmhg SaO2 ↓ 50 % PO2 capilar ↓ 40 mmhg Sistemas de liberação de O2 Fluxo baixo Cânula nasal, cateter nasal ou transtraqueal Com reservatório Máscara simples, cânula com reservatório Fluxo alto Máscara de Venturi, tubo T, tenda facial, máscara de aerossol Sistemas Cercados Tenda, capacete, incubadora O oxigênio pode ser administrado por intermédio de : Cânula nasal (tipo óculos para oxigênio); Cateter nasal; Máscara facial. Aberta e Fechada; Cânula endotraqueal; Cânula de Traqueostomia; HOOD ( capacetes de cabeça); Incubadora ( crianças). Sistema de baixo fluxo Oferece fiO2 baixa e variável, pois há diluição aérea fiO2 de 24 a 40% com fluxo de 1 a 5l/min Exemplos: Cânula nasal Cateter nasal Cateter transtraqueal Cânula nasal Fluxo de até 8l/min Acima de 4l/min - desconforto Vantagens: fácil colocação, permite que o paciente converse, se alimente Problemas: fluxo inexato, irritação cutânea, vazamentos CÂNULA E CATETER NASAL CATETER PARANASAL Sistema com reservatório O2 armazenado em reservatório e liberado durante as inspirações do paciente Oferece fiO2 maiores com fluxos menores Exemplos: Máscara simples Cânula nasal com reservatório Máscara de reinalação Máscara de não reinalação Sistemas com reservatório www.criticalmed.com.br/hosp.html Máscara simples Oferta fiO2 de 35 a 50% Fluxo deve ser superior a 5l/min Fluxo inferior a 5l/min = reinalação de CO2 contido no reservatório da máscara Deve ser retirada para alimentação, menor conforto, claustrofobia Sistema de alto fluxo Mistura ar e O2 para determinar fiO2 necessária com precisão Sistema de arrastamento de ar ou misturadores Exemplos: Máscara de Venturi Tenda facial → Máscara de aerossol MÁSCARAS FACIAIS Máscara de Venturi Oferece fiO2 de 24, 28, 31, 35, 40 e 50% de acordo com a válvula www.criticalmed.com.br/hosp.html Máscara de Venturi Máscara e umidificador para nebulização contínua Sistemas cercados O paciente fica em ambiente fechado com O2 controlado Utilizado em pediatria Exemplo: Tenda Capacete Incubadora Tendas necessidade de fiO2 baixa e aerossol abertura causa ampla variação de fiO2 Capacete fiO2 maiores e mais controladas fluxo acima de 7l/min para evitar acúmulo de CO2 Incubadora Aquecimento, umidificação e oferta de O2 fiO2 não controlada Tenda de Oxigênio HOOD - Capacete BIPAP INFANTIL- MÁSCARA FACIAL MÁSCARAS FECHADAS - CPAP * 94.bin VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA * COT TOT Régua retrátil Concentrador de oxigênio Torpedos de oxigênio Torpedos de oxigênio Válvula redutora com fluxômetro Válvula redutora dupla AMBU FLUXÔMETROS Nebulizador e Inalador Umidificadores e máscara Inalador de ar comprimido Inalador ultassonico Frasco para aspiração Frasco para aspiração Frasco para aspiração Medidas de Segurança Não permitir fumar no local - colocar avisos de "Não fumar". Cuidado com aparelhos elétricos que podem emitir faíscas. Roupas que contém nylon, seda, podem gerar eletricidade estática e produzir faíscas. Nunca usar graxa ou óleo nas válvulas e no manômetro de oxigênio. Transportar o torpedo com cuidado, pois na queda pode provocar explosão ( o ideal é que seja canalizado). Sendo o oxigênio inflamável, é muito importante: Oxigenioterapia MATERIAL BÁSICO Oxigênio canalizado ou em torpedo. 2 manômetros: um indica a quantidade de oxigênio no torpedo e o outro controla o fluxo de saída (fluxômetro). Umidificador Aviso de "não fumar". Esparadrapo - Gaze. - Soro fisiológico. Saco para lixo. Intermediário de látex ou plástico, com 1 ou 2 metros de comprimento, para permitir que o paciente possa se movimentar. CÂNULA NASAL É usada quando não é necessária grande pressão na administração de oxigênio. Acrescentar ao material básico: Cânula nasal. Fração inspirada de O2 por cânula ou cateter nasal 1 litro/min = +/- 24% de O2 2 litro/min = +/- 28% de O2 3 litro/min = +/- 32% de O2 4 litro/min = +/- 36% de O2 5 litro/min = +/- 40% de O2 MÉTODO conversar com o paciente sobre o cuidado. Preparar o ambiente, verificando as medidas de segurança. Lavar as mãos. Organizar e trazer o material para junto do paciente. Colocar o paciente em posição confortável. Adaptar a cânula ao intermediário e este ao umidificador. MÉTODO Abrir o fluxômetro. Lubrificar com soro fisiológico. Colocar a cânula no nariz do paciente, fixando-a com fita adesiva. Manter o fluxo de oxigênio -3 a 5 litros por minuto,conforme prescrição médica. Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem. Lavar as mãos. Anotar o cuidado feito e fazer as anotações necessárias. CATETER NASAL Acrescentar ao material básico: Cateter nasal (nº 6,8,10 ou 12), conforme a idade do paciente e a quantidade de oxigênio desejada. Ampola de soro fisiológico. Luvas de procedimento. MÉTODO Explicar ao paciente sobre o cuidado. Preparar o ambiente, verificando as medidas de segurança. Lavar as mãos. Organizar o material e trazer para perto do paciente. Colocar o paciente em posição de Fowler. MÉTODO Unir o cateter ao intermediário e este ao umidificador. Calçar as luvas. Medir, com o cateter, a distância entre a ponta do nariz e o lóbulo da orelha, marcando com esparadrapo, para determinar quanto o cateter deve ser introduzido. MÉTODO Abrir o fluxômetro e deixar fluir um pouco de oxigênio para evitar acidentes por saída intempestiva de oxigênio. Umedecer o cateter com soro fisiológico, segurando-o com a gaze. MÉTODO Colocar o cateter no nariz do paciente, fixando-a com fita adesiva. Observar a posição deste através da boca do cliente – o extremo do cateter deve aparecer atrás da úvula: se ultrapassar, poderá haver náuseas, vômitos e perderá sua finalidade, pois o ar irá para o esôfago. Manter o fluxo de oxigênio -3 a 5 litros por minuto conforme prescrição médica. Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem. Lavar as mãos. Anotar o cuidado feito e fazer as anotações necessárias. NEBULIZAÇÃO / INALAÇÃO É a administração de medicamentos por via respiratória, através de um aparelho chamado nebulizador ou inalador. O medicamento líquido é transformado em névoa, que é inalada, para fluidificar as secreções aderidas na parede brônquica. Medicamentosmais usados: Soluções fisiológica, Berotec, Adrenalina, Atrovent, Salbutamol. * MATERIAL Fonte de oxigênio ou ar comprimido. Nebulizador (existem diversos tipos) com a medicação. Intermediário de borracha. Cuba-rim ou recipiente para depositar o produto da expectoração. Lenço de papel. Saco plástico para lixo. MÉTODO Explicar ao paciente o cuidado a ser executado. Lavar as mãos. Organizar o material, colocando o medicamento no nebulizador. Preparar o paciente para receber o tratamento: em posição de Fowler, ou sentado em uma cadeira. Retirar o frasco umidificador e ligar o nebulizador à fonte de oxigênio ou ar comprimido, para que o fluxo haja diretamente sobre o medicamento que está no nebulizador. MÉTODO Regular o fluxo de oxigênio ou ar comprimido de acordo com a prescrição: geralmente 3 litros. Instruir o paciente para inspirar profundamente a medicação e expirar lentamente, permanecendo com a boca semi aberta, sem conversar. Manter a nebulização durante o tempo indicado e observar o paciente. MÉTODO Oferecer lenço de papel e orientar para escarrar, tossindo profundamente. Ajudá-lo fazendo tapotagem, quando apropriado, ou vibração na região onde há acúmulo de secreção. Providenciar a limpeza e a ordem do material. Lavar as mãos. Anotar o cuidado prestado, volume e característica do escarro. OBSERVAÇÕES No momento de usar o nebulizador, enxaguá-lo em água corrente para remover o desinfetante. Os nebulizadores são também chamados inaladores e atualmente os mais usados são de plástico. Após o uso, o nebulizador deve ser lavado, enxaguado e depois colocado em recipiente fechado contendo uma solução desinfetante, como hipoclorito de sódio, por uma hora. Em seguida, enxaguar e secar. Obs.: O ideal seria descartar o nebulizador de plástico após o uso. OBSERVAÇÕES Os líquidos usados em nebulizadores deverão ser estéreis. Frascos contendo doses múltiplas deverão ser datados, mantidos refrigerados a 4ºC e desprezados 24 horas após a abertura. Após a nebulização, estimular o paciente a tossir, respirar profundamente e, se possível, inclinar o tronco para a frente, a fim de auxiliar a drenagem de secreções broncopulmonares. CUIDADOS DE ENFERMAGEM GERAIS NA OXIGENIOTERAPIA Orientação ao paciente Técnica adequada Lubrificação da fossa nasal Rodízio de fossa nasal Higiene rigorosa Atentar para a obstrução do cateter Observar presença de distensão abdominal CUIDADOS DE ENFERMAGEM GERAIS NA OXIGENIOTERAPIA Oxigênio umidificado Geralmente 1 a 2 litros por minuto Atentar para cuidados com a Oxigenioterapia Distúrbio de coagulação ****** epistaxe Portadores de DPOC – Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica ***** Apnéia Portadores de distúrbios neurológicos com bradpnéia ***** cuidado redobrado - Apnéia
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