A Proteção Social Brasileira e os Desafios Profissionais

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO SERVIÇO SOCIAL
ODEMICE DE SOUSA B. VIEIRA
SIMONE MARQUES GOMES ROCHA
"A PROTEÇÃO SOCIAL BRASILEIRANE OS DESAFIOS PROFISSIONAIS PARA A SUA CONSOLIDAÇÃO”
Estreito-Ma 2020
ODEMICE DE SOUSA B. VIEIRA
SIMONE MARQUES GOMES ROCHA
"A PROTEÇÃO SOCIAL BRASILEIRANE OS DESAFIOS PROFISSIONAIS PARA A SUA CONSOLIDAÇÃO”
Trabalho Interdisciplinar em Grupo apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinasde:Administração e Planejamento em Serviço Social; Comunicação na Prática do Assistente Social; Ètica Profissional em Serviço Social, Fundamentos das Políticas Sociais e Políticas Sociais; Fundamentos Históricos Teóricose Metodológicos doServiço Social III;..
Orientador: Prof.Amanda Boza Gonçalves, Maria Angela Santini, Nelma dos Santos Assunção Galli, Patricia Soares Alves, Paulo Sérgio Aragão.
Tutora presencial: Romilda Macedo de Oliveira Rodrigues
Estreito-Ma 2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.................................................................................................4
 Política Social no contexto da crise Capitalista................................................5
Capitalismo monopolista e serviço social.........................................................6
4 Fundamentos éticos do serviço social..............................................................7
 5 Investigação em Serviço Social: modelos para a compreensão da realidade...8
 6	Administração e Planejamento Social...............................................................9
CONCLUSÃO ................................................................................................11
REFERÊNCIAS .............................................................................................12 
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como proposta apresentar algumas reflexões sobre o tema complexo, muito discutido e trabalhado pelos profissionais, professores e alunos do Serviço Social, que é a construção da política de assistência social aliados as funções de proteção social. Que Realiza uma Contextualização da Política de Assistência Social com destaque à Proteção Social, dentre os períodos correspondentes a Assistência social antes e após a Constituição Federal, além de descrever os avanços e desafios com a implantação de inúmeros avanços ao resgate histórico da construção das políticas sociais da década. 
O artigo é constituído por alguns fundamentos que foram adquiridos ao longo do semestre, onde cursamos diversas disciplinas, ofertada, cujo tema proposto foi “A proteção social brasileira e os desafios profissionais para a sua consolidação”. Onde, procuramos aborda, as dificuldades e a trajetória histórica do serviço social e sua luta, que se efetivaram na prática profissional, adquirida no período da formação é conhecimento da categoria profissional em seu processo de legalização da política pública e seus valores éticos profissionais com defesa aos direitos sociais de modo geral. 
A proposta de análise apresenta, a intervenção dos assistentes sociais, no campo restrito da política ao qual mudou decisivamente o rumo profissional, esse processo se denominou a reconstituição de ampliação a visibilidade política social com engajamento pela garantia dos direitos sociais com fins de valorização. Ao analisar as questões Política Sociais no contexto de crise capitalista resgata a reconstrução das políticas de proteção social, processo esse contraditório, que se operar particularmente sob a contrarreformas do Estado; traçados pela crise econômica que se configuro como um processo de ampliação de um novo ciclo de crescimento econômico.
A busca pelo processo histórico nos fez compreender os desafios e as estratégias de atuação metodológica da profissão em seu projeto histórico Ético-Político que se emergiu sob a reconstrução voluntaria e espontânea, marcadas por um patrimonialismo flexível, que por fim teve seu reconhecimento na constituição Federal com seus direitos e deveres. 
2. Política Social no contexto da crise Capitalista.
	O presente capítulo busca analisar o estudo das políticas sociais, implementadas nos anos de 1990, torna-se indispensável discutir o caráter do Estado capitalista e de suas relações com as classes dominantes e dominadas. Historicamente, as políticas sociais surgiram dos questionamentos à forma de organização do tipo laissez-faire. Tais questionamentos se ampliaram durante a crise econômica que culminou a grande depressão de 1929 e os resultados devastadores da Segunda Guerra quer criaram nova demanda para a ação estatal, apresentando a necessidade de mudanças nas suas funções. As formulações de Keynes passaram a ser referência teórica fundamental, uma vez que não só pregavam a intervenção estatal na economia e na sociedade, mas apresentavam propostas concretas para implementação das suas teses
No século XX a profissão teve uma análise de desenvolvimento capitalista das lutas profissionais que emergiu na primeira metade do século XIX, com o surgimento do pauperismo, na Europa Ocidental (PASTORINI, 2007, p. 16), é que hoje ganham novos contornos a partir do cenário formado pelos monopólios e pelo ideário neoliberal. Dessa forma, as políticas sociais são entendidas como fruto da dinâmica social, da inter-relação entre os diversos setores, em seus diferentes espaços e a partir dos diversos interesses e relações de força. A política econômica e a política social estão relacionadas intrinsicamente com a evolução do capitalismo que se desenvolve no decorrer da história contraditória que se vincula ao acumulo do capitalismo diante das necessidades sociais que surge no capitalismo com as mobilizações operárias, e a partir do século XIX com o surgimento desses movimentos populares. Com a Revolução Industrial na Inglaterra, do século XVIII a meados do século XIX, esta trouxe consequências como a urbanização exacerbada, o crescimento da taxa de natalidade, e o germe da consciência política e social, organizações proletárias, sindicatos, cooperativas na busca de conquistar o acolhimento público e as primeiras ações de política social. Ainda nesta recente sociedade industrial, inicia-se o conflito entre os interesses do capital e os do trabalho. Dessa forma, pode-se afirmar que não há política social desligada das lutas sociais. De modo geral, o Estado assume algumas das reivindicações populares, ao longo da sua existência histórica que Certamente, não se estende a todas as reivindicações, mas na aceitação do que é conveniente ao grupo dirigente do momento.
3. Capitalismo monopolista e serviço social.
No Brasil, o desenvolvimento tem início na década de 1930, com o início da Era Vargas. Na década de 30, o país inicia a construção de uma sociedade urbano-industrial que gerou novas demandas e a necessidade de uma nova configuração do Estado. Suas circunstâncias foram diferentes das de outros países. Aqui, o processo de revolução foi segmentado, entre os setores industriais, econômicos e agroexportadora, que não permitiu o avanço maior dessa construção. Uma das marcas desse período foi o autoritarismo com forte repressão aos movimentos de trabalhadores. O autoritarismo é a marca deste período, que segue até 1984, quando inicia um período de ajustes progressistas, fruto dos movimentos sociais, consolidado com a promulgação da Constituição de 1988. Esta construção, porém, sofre um forte impacto a partir das eleições presidenciais de 1989.
Em 1990 o Brasil foi marcado por transformações ocorridas no cenário mundial, ao qual foram adotadas medidas de reforma econômicas, políticas, social, cultural e educacional para que os principais eixos do Estado pudessem converter-se em políticas públicas oficiais, onde vem sendo implementada a reforma da Constituição de 1988, processo que parece não ter fim, em que houve tamanho “desmonte estatal” e um “desajuste social, causado pelo ajuste neoliberal” que pegou o país a “meio caminho da tentativatardia de montagem de um Estado de Bem-Estar Social”. Desta forma, implanta-se no Brasil um processo de privatização, ao qual as áreas sociais promissoras são entregues à burguesia de serviços, em que recebe inúmeros benefícios do governo para expandir “seus negócios” para propalar o combate à pobreza e as políticas neoliberais alteraram a realidade social brasileira.
Contudo, historicamente, começam a ser implantadas as políticas sociais de caráter conservador, mas fundamentais para o estabelecimento e consolidação de novas relações de trabalho pois ao mesmo tempo, havia uma preocupação com a organização dos trabalhadores dos setores modernos da economia e da burocracia
4. Fundamentos éticos do serviço social.
O movimento Social da década de 1940, mudou decisivamente os rumos da profissão no continente. Esse Movimento Conceitual, tomou como base o Código de Ética profissional que deliberaram mudanças no estatuto profissional que deu início a construção de um novo caminho com desejos e novas possibilidades.	
Os cinquentas anos de serviço social no Brasil contribui substancialmente para uma reformulação da profissão, período esse que reformulou o processo de renovação da profissão que dedicaram ao estudo dos fundamentos históricos e teórico metodológicos do serviço social, ao qual criou 	 uma história aguerrida, de lutas, rupturas e construções. Ininterrupta e repleta de recuos e avanços, tornando hoje um misto dessa construção histórica, que se construiu um projeto profissional de maturidade acadêmica e de exercício profissional consolidado na perspectiva da renovação; marcada por recuos, que podem ser identificados na postura de subserviência, definidas pelo conservadorismo, que possui formação consolidada pelas entidades representativas da categoria. Esse "complexo itinerário histórico" do Serviço Social oscila a prática missionária, que vinculada aos segmentos dominantes da sociedade a prática transformadora, dos interesses da classe trabalhadora, onde de lá para cá a profissão passou a se reconfigura em relação a sua origem, mas ainda é fortemente marcada pelo sincretismo que acompanhou a sua trajetória histórica.
Essa reflexão contribuir com a manutenção histórica do Serviço Social, que se constituem em marcas e marcos dessa história. Dentre as marcas foram destacadas representação de momentos relevantes na composição histórica dessa profissão. Dentre os marcos foram enfocados os códigos de ética, que se refere aos aspectos conjunturais, estruturais, teóricos, filosóficos e metodológicos, que se organiza no processo da profissão, sucessivas as suas transformações, que estrutura, forma e funda a profissão. Contudo, a história se origina ao posicionamento em relação à realidade social que tenha permanecido durante um longo período de sua história, aprofundando as questões pertinentes ao campo da formação em Serviço Social que foram impulsionando a um conhecimento sobre as raízes históricas de desencadeamento desses fenômenos, que se constituem em alavancar o profissionalismo do Serviço Social em inúmeros cenários moldes.
5. Investigação em Serviço Social: modelos para a compreensão da realidade.
O Serviço Social se originou e se desenvolveu, com ênfase na conceituação da profissão, seguido de suas competências e atribuições do assistente social. Após a sua exposição, discute-se o trabalho, com objeto de intervenção aos meios de trabalho que incluem a instrumentalidade dos diferentes e instrumentos existentes no cotidiano profissional. Desse modo, vale pontuar que à informação é um direito social como todo, é sua liberdade democrática e a condição igualitária dos seus indivíduos. Portanto, é importante discutir o direito da população à informação, como também o direito humano à comunicação e suas estreitas relações com o Serviço Social.O ser humano, mesmo evoluindo no tempo, tanto como a linguagem e a comunicação têm repercussão importante sobre as atividades de cada indivíduo. Sabendo disso, a atividade principal da espécie humana é o trabalho, a linguagem e a comunicação que apresentam efeitos sobre as atuações profissionais. Entre elas, o assistente social utiliza de seus meios para a realização de atividades diárias.
A palavra é a essência da comunicação. Assim, a linguagem está junto à espécie humana desde o seu nascimento e é graças a ela que são modelados os pensamentos, os sentimentos, as emoções, os esforços, as vontades e os atos. Dessa forma, é por meio da linguagem que o sujeito influencia e é influenciado. E é a partir dessa influência que acontece o ato de comunicação. Esse contexto tem o objetivo de destacar a importância do estudo e entendimento de tais ferramentas que estimularam a motivação em conhecê-las as práticas do assistente social. Em que seu propósito foi estudar a linguagem e a comunicação na formação e no trabalho profissional do assistente social. 
Por meio desse instrumental, foi possível levantar questões importantes, tais como a percepção da linguagem e comunicação como instrumento de trabalho e sua preparação de atuação profissional. Além da metodologia empregada, a parte teórica desse material está dividida em uma estrutura lógica, fundamentada para o entendimento e a contextualização do tema Serviço Social e sua Comunicação. 
6. Administração e Planejamento Social .
O projeto de ensino apresentado envolveu as disciplinas Administração e Planejamento em Serviço Social, ambas integrantes na estrutura curricular do curso de Serviço Social.
 	A disciplina de Administração integra o quadro de disciplinas obrigatórias, e tem como objetivo apresentar a importância do ensino do planejamento social, analisar e compreender os princípios e níveis de planejamento em função de diferentes períodos de tempo, compreender a importância da organização, direção e controle no planejamento, e também conhecer e identificar os modelos de administração e as ênfases dadas em cada período histórico.
Contudo podemos refletir sobre o que seria esse planejamento e qual o significado de suas definições. Onde assim o planejamento pode ser caracterizado pela ação ou efeito de planejar atrás do plano de trabalho, pela função ou serviço de preparação de um trabalho. Nesse contexto o projeto visou contribuir, com a integração dos conteúdos das disciplinas, para o incremento da qualidade do processo de ensino e aprendizagem, considerando as dificuldades no entendimento da disciplina administração e planejamento no serviço social.
Sua proposta é constituir um conjunto de conhecimentos interligados ao núcleo de fundamentação do trabalho profissional, ao qual correspondem ao estudo de mudanças de um cotidiano em que dessa forma busca facilitar o alcance de metas e objetivos futuros, em que esteja disposto a busca seus objetivos e metas em sua demanda de diversificação do serviço social.
Afirmando as diretrizes curriculares, a disciplina se subdivide em quatro tópicos para a melhor compreensão desse assunto, tais como: planejamento em serviço social, princípios do planejamentos, organização e direção e controle no planejamento e administração em serviço social que nos faz ter uma melhor compreensão do assunto. Em quer nessa perspectiva o presente projeto visa compreender o planejamento social entendidos sobre diferentes enfoques, onde os tópicos podem ser entendidos como uma ferramenta de trabalho, que buscar um comprometimento com a cidadania visando melhorias para que de fato o mesmo possa ser alcançado, para melhor solução de problemas.
Sendo assim, podemos afirmar que o projeto de Administração e Planejamento Social, guiou-se pelo alcance dos seus objetivos, para a contribuição dos seus elementos teórico e práticos relativos ao processo de planejamento e assessoria, específicos a prática do Assistente Social na gestão de suas políticas; incentivando sua iniciação à docência de seus alunos; para a contribuição da qualidade de ensino e graduação, que proporcionar o aprofundamento do planejamento e execução do trabalho do Assistente Social com grupos sociais nas organizações.7. CONCLUSÃO
O objetivo desse trabalho foi apresentar algumas reflexões sobre planejamento do processo Histórico de construção dos direitos sociais, enquanto ao desenvolvimento do trabalho para o Assistente Social. Evidentemente não tivemos a intensão de aprofunda esta análise, mas sim de aborda os principais relatos, dando início a um debate sobre as dificuldades e paradigmáticas do tema dando continuidade ao projeto de qualificação a crítica do Serviço Social. Apontamos neste contexto alguns aspectos que contribuem para uma reflexão mais abrangente sobre o contexto social, que vêm sendo implementadas para a percepção de importantes pontos da educação superior, tendo como objeto suas principais reflexões em seu desenvolvimento. Estes aspectos contribuem para a consolidação ético-política do pensamento, favorecendo a aceitação do novo modelo de implantação das políticas social entre seus avanços e desafios ao resgate histórico da construção das políticas sociais da década. Onde sua flexibilização proporcionou a compreensão dos conceitos e técnicas de comunicação que enflorescerão sobre sua pratica profissional na construção do seu âmbito processo profissional.
O conteúdo também nos fez refletir sobre a metodologia do processo de construção das políticas sociais que se vincularam ao acumulo do capitalismo diante das necessidades sociais que surge no capitalismo com as mobilizações operárias diante de suas lutas sociais, que nos fez entender as bases da vida social e da organização da sociedade, que os permitiu uma imensa visão global das habilidades sociais, políticas, cultural e econômicas, sobre a aplicação da ética profissional do serviço social. Portanto podemos concluir que essas transformações políticas, sociais e econômicas marcaram a passagem do processo de renovação e revigoramento, que impactaram o modo da vida e das relações sociais.
REFERÊNCIAS
BARROCO, Maria Lúcia Silva. Fundamentos éticos do serviço social. CFESS/ABEPSS. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. http://www.cressrn.org.br/files/arquivos/8QQ0Gyz6x815V3u07yLJ.pdf
BARROCO, Maria Lúcia Silva. Fundamentos éticos do serviço social. CFESS/ABEPSS. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. http://www.cressrn.org.br/files/arquivos/8QQ0Gyz6x815V3u07yLJ.pdf
BEHRING, Elaine Rossetti. Política Social no contexto da crise PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO – PTG Serviço Social capitalista. Serviço Social, p. 301-321, 2009. Disponível em: http://www.poteresocial.com.br/wpcontent/uploads/2017/08/3.6Pol%C3%ADtica-social-no-contexto-da-crise-capitalista-%E2%80%93-ElaineRossettiBehring.pdf
FERREIRA, Jorge Manuel Leitão. A investigação em serviço social: modelos para a compreensão da realidade. 2011. Disponível em: http://dspace.lis.ulusiada.pt/bitstream/11067/1045/1/IS_n38_6.pdf 
https://www.acnur.org/portugues/publicacoes/
LEMOS, Esther Luíza de Souza et al. Crise do capital e desmonte da Seguridade Social: desafios (im) postos ao Serviço Social. Serviço Social & Sociedade, 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/sssoc/n130/0101-6628-sssoc-130- 0447.pdf
MIOTO, Regina Celia Tamaso; NOGUEIRA, Vera Maria Ribeiro. Política Social e Serviço Social: os desafios da intervenção profissional. Revista Katálysis, v. 16, p. 61-82, 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-49802013000300005
NETTO, José Paulo. Capitalismo monopolista e serviço social. São Paulo: Cortez, 2005. 
Disponível em: 
http://www.abepss.org.br/arquivos/anexos/netto201804131301011456100.pdf.