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O suicídio

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10
Elisangela Sousa Lima
 
EMILE DURKHEIM
“O SUICÍDIO”
	
SÃO PAULO
2019
Sumário
	
1. Introdução......................................................................................01 
2. O suicídio Emile Durkheim.............................................................02
3. Conclusão......................................................................................09 
4. Bibliografia....................................................................................10
 
SÃO PAULO
2019
Introdução
O Suicídio é um livro que foi um dos pilares no campo da sociologia. Escrito pelo sociólogo Francês Émile Durkheim e publicado em 1897, foi um estudo de caso sobre o suicídio, publicação única em sua época, que trouxe um exemplo de como uma monografia sociológica deveria ser escrita.
Émile Durkheim nasceu na cidade de Épinal, na França em 1858 e faleceu em Paris em 1917. Nasceu no seio de uma família religiosa, mas desde a juventude foi a favor de uma educação secular e por diversas vezes em sua obra tentou provar que fenômenos religiosos, bem como outros fenômenos (o suicídio e a criminalidade, por exemplo) tinham origem em acontecimentos sociais.
Resolveu estudar Sociologia porque a França não possuía um ensino regular dessa disciplina. Havia certa concepção de que a Sociologia constituía uma forma científica de socialismo. Durkheim tira então um ano de licença e vai estudar na Alemanha. Não chega a conhecer a obra de Weber, que assim como ele, ficou conhecido como fundador da Sociologia moderna. Em 1887 oferece seu primeiro curso de Sociologia.
O Suicídio
(Émile Durkheim)
A obra “O suicídio” (1897) de Émile Durkheim foi e ainda é considerado o grande marco da pesquisa sociológica. O tema escolhido por Durkheim, o suicídio, era à época objeto de grande preocupação na sociedade e ao mesmo tempo prática que infringia profundamente as normas sociais. Tratava-se, portanto de um importante fato social, digno de análise aprofundada. Escreve Durkheim:
 “Conseguimos, então, representar-nos, de um modo preciso, o domínio da sociologia. Este só compreende um determinado grupo de fenômenos. Um fato social reconhece-se pelo poder de coerção externa que exerce ou o suscetível de exercer sobre os indivíduos; e a presença desse poder se reconhece, por sua vez, pela existência de uma sanção determinada ou pela resistência que o fato opõe a qualquer iniciativa individual que tende a violá-lo.” (Durkheim: 2002, p. 38) 
 Iniciando sua pesquisa, Durkheim percebe que a divisão social do trabalho, gerando o que chama de “solidariedade orgânica” – uma cooperação social baseada na diversidade – não deixa as pessoas mais felizes. Assim, constata Durkheim, que apesar dos avanços tecnológicos e sociais, o índice de suicídio mostra um aumento. Observa também que se tornaram mais comuns fenômenos como as crises econômicas, a inadaptação dos trabalhadores e a violência. O sociólogo também sabe que a sociedade tem certos valores sociais, que estando debilitados, podem colocar em risco o equilíbrio social.
 Neste contexto, Durkheim escreve sua dissertação acadêmica sobre o suicídio, procurando descobrir lhe as causas e procurando demonstrar que não se trata de um fenômeno individual, psicológico, como defendiam muitas correntes da psicologia à época. Apesar de admitir que existam predisposições psicopatológicas para o ato, o sociólogo considerava que o suicídio era antes de tudo um fato social (para usar a linguagem durkheimiana) sobre o qual a sociologia poderia coletar dados, fazer avaliações e construir teorias – ferramentas científicas usadas por Durkheim e que definitivamente fundamentaram a sociologia como ciência.
Munindo-se de estatística de diversas regiões da Françae da Europa em relação aos suicídios, Durkheim inicia seu estudo refutando algumas teorias que circulavam sobre as causas sociais do suicídio. Uma destas teorias, elaborada pelo sociólogo Gabriel Tarde, dava grande valor à imitação como fator de integração social; o suicídio poderia assim também ser originado por este impulso. Mas, baseado em dados estatísticos, Durkheim prova que esta teoria e a da hereditariedade não tinham fundamentação científica para explicar o fenômeno do suicídio.
Avançando em suas pesquisas, com base em comparações de dados, Durkheim consegue estabelecer os tipos sociais do suicídio. 
Os três tipos que o sociólogo propõe são: o suicídio egoísta, o suicídio altruísta e o suicídio anômico.
 Além disso, Durkheim consegue determinar alguns aspectos da incidência dos suicídios. Esta varia com a idade e com o sexo: é mais acentuada entre os homens do que entre as mulheres; varia com a religião, sendo mais baixa entre os católicos do que entre os protestantes. A taxa de suicídio aumenta entre os solteiros, divorciados, viúvos e idosos; a existência de uma família e filhos é geralmente fator de proteção contra o suicídio.
Os diversos tipos e níveis de relacionamentos criam condições para que se manifestem os tipos de suicídios. Os suicidas egoístas são aqueles que pensam essencialmente em si mesmos, não estando bem integrados em um grupo social e tendo desejos e aspirações incompatíveis com o grupo social a que pertencem. 
“Os suicídios egoístas caracterizam-se por uma fraca integração na sociedade e ocorrem quando o indivíduo está sozinho, ou quando os laços que o prendem ao grupo estão enfraquecidos ou quebrados” (Giddens: 2010 p. 10). Aron resume o drama deste indivíduo: “O suicida egoísta se manifestará por um estado de apatia e pela ausência de vinculação com a vida.” (Aron: 2008, p. 487).
O suicida altruísta é aquele indivíduo que tem um alto grau de integração em seu grupo social, submetendo-se, inclusive, a sacrifícios em favor deste. O indivíduo se anula completamente em prol do grupo, aceitando completamente a imperativos sociais, chegando a abrir mão de seu direito à vida. Casos exemplares são, por exemplo, o capitão do navio, que é o último a deixar a embarcação, ocorrendo afundar com ela. Outro exemplo é o bombeiro, que sacrifica sua vida em benefício de pessoas que não conhece. Exemplo extremo são os “bonzos”, monges budistas vietnamitas, que se deixavam queimar em praça pública como protesto contra a guerra do Vietnã (1959-1975). A característica principal do suicida altruísta é a sua energia e sua paixão por uma causa.       
O suicida egoísta e o suicida altruísta representam tipos opostos. Um, o egoísta, se afasta demais das aspirações de seu grupo e o outro, o altruísta, se confunde com as aspirações de seu grupo.
O terceiro tipo de suicida é o que mais interessa a Durkheim, o suicida anômico. Este tipo de suicídio tem grande relação com os ciclos econômicos, variando de acordo com o aparecimento de períodos de prosperidade e recessão. O suicida anômico associa sua situação à irritação e situações de decepção por que passa; por desgosto, ao se dar conta da desproporção entre suas aspirações e aquilo que a vida lhe oferece. Outra conclusão que Durkheim tira com seu estudo é que apesar de ser um fenômeno individual, as causas do suicídio são eminentemente sociais. Por isso o sociólogo fala em “correntes suicidógenas”. Estas correntes originam-se na coletividade, atravessam a sociedade e parecem vitimar indivíduos com certas predisposições psicológicas. Sobre as “correntes suicidógenas” escreve Aron:
 “As causas reais dos suicídios são, em suma, forças sociais que variam de sociedade para sociedade, de grupo para grupo e de religião para religião. Emanam do grupo e não dos indivíduos isoladamente” (Aron: 2008, p. 488)
Para Durkheim o suicídio é um Fato Social quando se trata de um conjunto de suicídios em certa sociedade e em certo período; quando é total (que não é a soma de unidades independentes), um fato novo e sui generis. Para ele, as sociedades têm, em cada momento, uma disposição definida para o suicídio.
“A taxa de suicídios constitui, portanto, uma ordem de fatos única e determinada; é o que demonstram, ao mesmo tempo, sua permanência e sua variabilidade. Já que esta permanência seria inexplicável se ela não se devesse a um conjunto de caracteres distintivos, solidários uns com os outros, que, apesar da diversidade das circunstâncias ambientes, se afirmam simultaneamente; e esta variabilidade testemunha a natureza individual e concreta destes mesmos caracteres, uma vez que variam como a própria individualidade social”. (DURKHEIM, 1986, p.14)
Uma pergunta de Durkheim parece ter sido central em seu estudo: Quais são as situações dos diferentes meios sociais (religião, família, sociedade política, grupos profissionais) em função dos quais o suicídio varia?
Durkheim buscou identificar a relação entre suicídio e religião, examinando a relação entre a taxa de suicídio e as confissões religiosas. Ao comparar alguns países, identificou que nos países católicos a prática do suicídio era menor.
Embora a “natureza dos sistemas religiosos” protestantes e católicos proibisse o suicídio, Durkheim encontrou alguns elementos importantes para entender a diferença nas taxas dessa prática.
 Para ele, no Catolicismo o sistema hierárquico de autoridades é mais rígido, as doutrina é pronta e inquestionável, sendo marcada por grande interação e as crenças e práticas são comuns aos fieis. Já no protestantismo existiria pouca hierarquia e uma multiplicidade de seitas, sendo o crente mais autor da sua fé, havendo pouca integração; ou seja, menos crenças e práticas comuns entre eles. Essa menor integração é, para Durkheim, motivado pelo fato do protestantismo admitir um maior livre exame do livro sagrado.
Para Durkheim a causa do livre exame estaria na necessidade da liberdade face à falência das crenças tradicionais (e não o inverso); perda da eficiência das ideias e sentimentos tradicionais irrefletidos para dirigir a conduta, sem um novo sistema de crença comum. Segundo esse sociólogo, o gosto pela instrução se aspira quando as crenças tradicionais se enfraquecem, expandindo o individualismo. Para ele, o gosto pela instrução era maior entre os protestantes. Nesse contexto de crise das tradições, a ciência não é o mal, mas vista como o único remédio. As ciências não teriam influências dissolventes, mas seria a única coisa que teríamos para lutar contra a dissolução de que ele resulta. Durkheim defende que silenciar a ciência não vai restaurar a autoridade das tradições desaparecidas.
No caso específico do papel da religião, o homem comete o suicídio, segundo Durkheim, porque a sociedade religiosa de que faz parte perdeu a coesão.  Argumenta Durkheim que a religião exerce uma ação profilática sobre o suicídio, isso por possuir um conjunto de crença e práticas tradicionais e obrigatórias, exercendo a função de integração, criando situações coletivas que integram a comunidade. Quanto mais integrada esta, maior sua virtude de preservação.
Para Durkheim, o protestantismo é superior em taxas de suicídios por ser menos integrador. Quanto menos vínculo com outros indivíduos, mais propício ao suicídio estará o indivíduo. Eis ai a dimensão moral do suicídio egoísta destacado por Durkheim.
Durkheim analisa também a relação entre o Judaísmo e o suicídio. Para ele a perseguição contra esse povo foi fonte de fortalecimento da solidariedade, tendo sua identidade fortalecida. O Judaísmo estaria marcado por um corpo de práticas que regulamentam minunciosamente os detalhes da existência, deixando pouco espaço para o julgamento individual. A ciência não teria tido, afirma o sociólogo, um impacto contrário a essa religião, isso porque sua tradição estava muito bem consolidada. Desta forma, o Judaísmo seria uma evidência de que a ciência não destrói a tradição. 
Os judeus tiveram acesso à ciência e sua tradição continua sólida, argumentava Durkheim.
Durkheim buscou destacar que o suicídio é umadoença da época. Para ele a anomia seria a causa principal. A anomia seria um estado marcado pela falta de regulamentação, paixões ilimitadas, horizontes infinitos e tormento: cenário potencializado da prática de suicídio.
Os sinais de morbidades destacadas por Durkheim foram: necessidades ilimitadas; ultrapassagem infinita dos meios que se torna um fim, descontentamento; ligação tênue com a vida; paixão pelo infinito; situação onde nenhuma conquista vale por si mesmo etc.
De acordo com Durkheim os indivíduos que não acumulam experiências reais tornam-se fracos e diante de um problema real não suportam a pressão, tendendo a cometer suicídio.
Outro elemento potencializado da prática de suicídio é às crises econômicas. Para ele, a crise promove o suicídio por ruptura de equilíbrio, seja de prosperidade ou de pobreza. Mas como explicar que a melhoria da vida leve a um maior desapego por ela? Para o sociólogo, as necessidades humanas não dependem do corpo; os desejos do indivíduo são ilimitados. Uma sede inextinguível é um suplício perpetuamente renovado. As paixões têm que ser limitadas pela força moral da sociedade que regula e modera as necessidades, atendendo ao bem comum. Para ele, as paixões devem ser limitadas, caso contrário, torna-se um tormento.
Quando a sociedade é perturbada por crises ou mudanças repentinas, a pressão moral perde força, os indivíduos não se ajustam a suas posições, o valor das forças sociais permanece indeterminado, sem regulamentação as ambições são superexcitadas, causando o sofrimento e, consequentemente, crescimento do suicídio. O desenvolvimento da indústria e ampliação indefinida do mercado fortalece o desencadeamento dos desejos e a busca desenfreada por conquistas, o que consequentemente, favorece a ampliação das taxas de suicídios.
O restabelecimento da ordem moral não é possível de forma rápida. Atualizar a educação moral não é algo instantâneo. Por isso, Durkheim se preocupará em reformar o ensino francês: laica, pública, gratuita (organizado pelo Estado que representa o geral e não o particular). Sem uma educação homogênea há uma tendência de anomia (se cada família educasse seus filhos, haveria uma desregulamentação moral).
A causa do suicídio estaria, grosso modo, na “ausência da sociedade” na vida do indivíduo. O Suicídio egoísta é marcado pela ausência da coesão coletiva, o desprovimento de objetivos e significados. Suicídio anômico é marcado pelo efeito da falta de regulamentação moral que limita as paixões individuais.
Durkheim aborda o papel do casamento sobre as taxas de suicídio. Para ele, o casamento age em sentido contrário sobre o homem e sobre a mulher. Como pais têm o mesmo objetivo, mas como cônjuges os interesses seriam diferentes e muitas vezes antagônicos. Durkheim identificou, por meio da estatística, que só os homens casados contribuem para a maior taxa de suicídio nas sociedades com divórcios frequentes; nestas as mulheres cometem menos suicídio. Como nossa vida depende do quanto estamos integrados à sociedade, o divórcio, para o homem teria um impacto muito grande sobre a prática de suicídio, assim como a maior taxa de suicídio estaria entre os homens solteiros.
Para Durkheim, o divórcio determina o suicídio pelas ações que exerce no casamento. Para ele, o casamento é uma regulamentação das relações entre os sexos, abrangendo instintos físicos e os sentimentos de todo tipo que a civilização enxertou sobre a base dos apetites materiais, regulando toda a vida passional, principalmente o casamento monogâmico. O casamento impõe ao homem uma disciplina salutar (mesmo que o costume lhe dê privilégios que permitem atenuar o rigor do regime). O divórcio enfraquece a regulamentação matrimonial, enfraquecendo a imunidade do homem casado e fazendo com que se aproxime das condições dos solteiros. Durkheim teria identificado que nada disso atinge a mulher (lembrando que a mulher não tem acesso a escola). Estando ela mais próxima da natureza, seus desejos naturalmente são mais limitados. Mais instintiva, segue os instintos em paz e com calma. Sendo ela tradicionalista, regula o comportamento pelos credos estabelecidos, sem grandes necessidades intelectuais. Para o sociólogo os interesses dos sexos são apostos, um precisa de coerção, o outro de liberdade. Para Durkheim (ao contrário da visão comum, que acredita que o casamento protege a mulher e sacrifica o homem), o casamento proporciona proteção ao homem e exige sacrifício da mulher, por isso o divórcio teria um impacto maior sobre o homem e, consequentemente, levando-o a praticar o suicídio.
Durkheim deixa uma nota de rodapé indicando a existência do suicídio fatalista, que seria aquele causado pelo excesso de coerção. Embora mencionado, o sociólogo não se debruça sobre tal tipo de suicídio.
Conclusão 
Segundo Emile Durkheim, os fatos sociais são as maneiras de agir, o jeito de sentir e pensar o que obriga o individuo a se adaptar as regras da sociedade onde vive. Para Emile Durkheim o individuo já espera seu resultado de cometer o suicídio. O suicídio pode ocorrer, por exemplo: ligados com a religião, estados civis e profissionais. Ele também afirma que o suicídio é um fato social. Para ele o suicídio é um problema na socialização do individuo.
Segundo Emile:
Suicídio egoísta e quando o individuo vê seus laços que ligaram por motivos sociais enfraquecer, ele se vê sozinho, desamparado quando ocorre pouca integração social ele prefere ficar isolado, seus problemas são maiores que tudo.
Exemplo: perder emprego, perder seu conjugue.
Suicídio altruísta, para esse o individuo não existe, tirar sua vida é uma obrigação, ele se sente no dever de fazer algo, uma necessidade ligada ao seu coletivo, tirar sua vida para ele é algo bom.
Exemplo: Homem bomba.
Suicídio anomiacas o individuo não consegue se adaptar com a mudança de estado, de tanta pressão ele não vê uma saída, não consegue aceitar uma perda de padrão econômico.
Exemplos: um empresário que era rico e fica pobre.
Para Emile o suicídio não é um fenômeno individual e sim coletivo.
Atualmente o suicídio vem fazendo parte cada vez mais da nossa realidade. Pesquisas apontam que a cada 40 segundo ocorre um suicídio no mundo.
Exemplo suicídio egoísta atriz Leila Lopes 40 anos foi encontrada morta no dia 3 de dezembro de 2009 em seu apartamento em São Paulo (foram encontrados muitos medicamentos em sua casa).
Um exemplo de suicídio altruísta: um caso que comoveu a sociedade foi o atentado na escola Raul Brasil em Suzano São Paulo no dia 13/03/2019 dois atiradores invadiram a escola e mataram 10 pessoas, depois de atirar em seus colegas eles se suicidaram.
Bibliografia:
Aron, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo. Martins Fontes: 2008, 884 p.
Durkheim, Émile. As regras do método sociológico. São Paulo. Editora Martin Claret: 2002, 155 p.
Giddens, Anthony. Sociologia. Lisboa. Fundação Calouste Gulbenkian: 2010, 723 p.
https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/sobre-suicidio-na-sociologia-Emile-durkheim.htm
https://sociologiapublica.blogspot.com/2011/11/aron-raymond-as-etapas-do-pensamento.html
https://cafecomsociologia.com

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