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RELAÇÕES INTERPESSOAIS (1)

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RELAÇÕES INTERPESSOAIS
TECNOLOGIAS ASSISTIVAS: QUALIFICANDO A PRÁTICA PEDAGÓGICA 
Julia Roberta Felício dos Santos (904133)
Lana Cristine Balelo (885049)
Viviane Fernandes Costa Francisco (884731)
Natália Adão (802683)
Prof.ª Fernanda Francisco da Silva 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
 Pedagogia- Seminário Interdisciplinar VII (PED – 1497) 
16/11/19
RESUMO
O presente trabalho mostra uma pesquisa bibliográfica realizada sobre a Tecnologia Assistiva, termo muito mencionado, porém, pouco conhecido quando o assunto é Educação Inclusiva. Tecnologia Assistiva refere-se aos recursos pedagógicos, adaptados ou não, utilizados para auxiliar o aluno com algum tipo de deficiência durante o processo de aprendizagem e, consequentemente, o seu desenvolvimento. Uma vez que, a desinformação a respeito desse assunto permeia o ambiente educacional, faz-se necessário a busca de novas perspectivas, que possam dar suporte didático e pedagógico aos profissionais da educação que vêm a inclusão como algo possível, e não como uma utopia. Esta pesquisa tem como principal objetivo, identificar e diferenciar quais são os recursos pedagógicos acessíveis, e de que maneira os mesmos podem ajudar a eliminar barreiras que dificultam ou impeçam o aprendizado e a participação autônoma de alunos com necessidades especiais no percurso escolar. 
PALAVRAS-CHAVE: Tecnologia Assistiva, Educação Inclusiva, Comunicação. 
1 INTRODUÇÃO
A escola que acolhe e tira partido das diferenças, busca construir coletivamente uma pedagogia que parte das diferenças dos seus alunos como impulsionadoras de novas formas de organizar o ensino.
Muitos alunos podem apresentar algumas diferenças, como dificuldades na fala ou na escrita devido a impedimentos motores, cognitivos, emocionais ou de outra ordem. 
Essas restrições funcionais impedem os alunos com deficiência de expressarem seus conhecimentos, suas necessidades, seus sentimentos, e é bastante comum que as famílias e as pessoas em geral confundam tais restrições com a impossibilidade de conhecer, de aprender, de gerenciar a vida, de ser sujeito da própria história. 
Buscando atender a essas diferenças, os recursos pedagógicos e de acessibilidade colaboram para que pessoas que apresentem algum tipo de necessidade especial participem ativamente do processo escolar.
Esses recursos e estratégias que auxiliam na resolução de dificuldades funcionais das pessoas com deficiência na realização de suas tarefas, tem por nomenclatura Tecnologia Assistiva.
A Tecnologia Assistiva, bem como os recursos pedagógicos, quando utilizados adequadamente podem contribuir de maneira positiva no processo de ensino aprendizagem dos alunos, sendo eles deficientes ou não, além de solucionar problemas de mobilidade, auto cuidado, adequação postural, acesso ao conhecimento, produção de escrita entre outros.
A atual Política de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva propõe uma nova abordagem teórico-prática do ensino especial.
Para exercer suas funções de acordo com os preceitos dessa nova orientação, o professor volta-se para o conhecimento do aluno. Para isso, ele precisa desenvolver a habilidade de observar e de identificar as possíveis barreiras que limitam ou impedem o aluno de participar ativamente do processo escolar.
Este artigo científico visa mostrar as inúmeras possibilidades que a Tecnologia Assistiva nos traz. Ela nos remete à um novo olhar, à uma nova perspectiva, que nos motiva a buscar fazer o melhor, para que todos, sem exceção, sejam incluídos no processo de aquisição do conhecimento.
Neste sentido, a escola tem um compromisso primordial e insubstituível: introduzir o aluno no mundo social, cultural e científico; e isto é direito incondicional de todo o ser humano, independente de padrões de normalidade estabelecidos pela sociedade ou pré requisitos impostos pela escola.
2 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA
	De acordo com a Declaração de Salamanca (1994), a inclusão e a participação são essenciais para a dignidade humana e para o gozo e exercício dos direitos humanos. Para que isso ocorra, é necessário o desenvolvimento de estratégias que proporcionem a equalização de oportunidades. 
	A Declaração de Salamanca (1994), ainda, determinou a construção de um sistema educacional inclusivo, prioritariamente no que se refere a estudantes com deficiência, mas o conceito de inclusão é um desafio para a educação, uma vez que estabelece que o direito à educação é para todos e não só para aqueles que apresentam necessidades educacionais especiais.
	Ainda segundo esta declaração:
[...] escola inclusiva é aquela em que todas as crianças podem aprender juntas, independentemente de quaisquer dificuldades ou diferenças que possam ter. Essas escolas devem atender às diversas necessidades que seus alunos apresentem ou venham a apresentar, oferecendo modificações organizacionais, estratégias de ensino, uso de recursos e parcerias com a comunidade.(1994)
	Para Santos, (2000) “ cresce a importância da educação para a formação de indivíduos conscientes de seus valores, direitos e deveres e cresce, também, a importância da inclusão de todos num programa educacional que lhes assegure o acesso ao conhecimento mínimo garantido pela constituição nacional”. Ainda segundo a autora;
[...] em conseqüência, cresce, também, a necessidade de se planejarem programas educacionais flexíveis, que possam abranger o mais variado tipo de alunado e que possam, ao mesmo tempo, oferecer o mesmo conteúdo curricular sem perda da qualidade do ensino e da aprendizagem. ( SANTOS, 2000).
	Em 1996 a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, em seu capitulo V da Educação Especial, diz no Art. 58: “Entende-se por educação especial, para efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com portadores de necessidades especiais”. (BRASÍLIA, 1996, p.21). 
	O Estatuto da Criança e do Adolescente recomenda, em seu Art. 15: “A criança e o adolescente têm direito a liberdade, ao respeito e à dignidade como seres humanos em processo de desenvolvimento...” (LEI FEDERAL, 1996, p. 15) e continua no Art. 53: “A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa... assegurando-se-lhes igualdade de condições para o acesso e permanência na escola...” (LEI FEDERAL, 1996, p.24)
	Neste sentido, Mittler (2003, p.25) nos dá sua contribuição para nossa reflexão, pois para ele a inclusão no campo educacional, “[...] envolve um processo de reforma e de reestruturação das escolas como um todo, com o objetivo de assegurar que todos os alunos possam ter acesso a todas as gamas de oportunidades educacionais e sociais oferecidas pela escola.” 
	O Ministério da Educação cria o Programa Educação Inclusiva: direito àdiversidade, visando transformar os sistemas de ensino em sistemas educacionais inclusivos, que promovem um amplo processo de formação de gestores e educadores nos municípios brasileiros para a garantia do direito de acesso de todos à escolarização, à organização do atendimento educacional especializado e à promoção da acessibilidade (BRASIL, 2003).
	Para Carvalho (2005), as leis no Brasil asseguram os direitos somente na teoria:
	
“A Letra das leis, os textos teóricos e os discursos que proferimos asseguram os direitos, mas o que os garante são as efetivas ações, na medida em que se concretizam os dispositivos legais e todas as deliberações contidas nos textos de políticas públicas. Para tanto, mais que prever há que prover recursos de toda a ordem, permitindo providências políticas, administrativas e financeiras a serem tomadas, para que as escolas, sem discriminações de qualquer natureza, acolham a todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, lingüísticas ou outras “.(CARVALHO, 2005, p. 77).
	O Ministério Público Federal publica o documento “O Acesso de Alunos com Deficiência às Escolas e Classes Comuns da Rede Regular”,com o objetivo de disseminar os conceitos e diretrizes mundiais para a inclusão, reafirmando o direito e os benefícios da escolarização de alunos com e sem deficiência nas turmas comuns do ensino regular (BRASIL, 2004).
	Já, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva destaca:
A educação inclusiva tem como objetivo assegurar a inclusão escolar de alunos com deficiência,transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, orientando os sistemas de ensino para garantir: acesso ao ensino regular, com participação, aprendizagem e continuidade nos níveis mais elevados do ensino; transversalidade da modalidade de educação especial desde a educação infantil até a educação superior; oferta do atendimento educacional especializado; formação de professores para o atendimento educacional especializado e demais profissionais da educação para a inclusão; participação da família e da comunidade; acessibilidade arquitetônica, nos transportes, nos mobiliários, nas comunicações e informação; e articulação intersetorial na implementação das políticas públicas 
(BRASIL, 2008, p.14 ).
2.1 OS SISTEMAS DE ENSINO E A INCLUSÃO
	De acordo com as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, Resolução CNE/CEB nº 2/2001, no artigo 2º, determina que: “Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos”. (BRASIL, 2001).
	Para Mantoan:
[...]Quando garante a todos o direito à educação e ao acesso à escola, a Constituição Federal não usa adjetivos e, assim sendo, toda escola deve atender aos princípios constitucionais, não podendo excluir nenhuma pessoa em razão de sua origem, raça, sexo, cor, idade ou deficiência.Apenas esses dispositivos já bastariam para que não se negasse a qualquer pessoa, com ou sem deficiência, o acesso à mesma sala de aula que qualquer outro aluno. Mas um dos argumentos sobre a impossibilidade prática da inclusão total aponta os casos de alunos com deficiências severas,múltiplas, notadamente a deficiência mental e os casos de autismo.A Constituição, contudo, garante a educação para todos e isso significa que é para todos mesmo e, para atingir o pleno desenvolvimento humano e o preparo para a cidadania, entende-se que essa educação não pode se realizar em ambientes segregados.(2003, p.22).
	O que se pretende na educação inclusiva é remover barreiras, sejam elas extrínsecas ou intrínsecas aos alunos, buscando-se todas as formas de acessibilidade e de apoio de modo a assegurar (o que a lei faz) e, principalmente garantir (o que deve constar dos projetos político pedagógicos dos sistemas de ensino e das escolas e que deve ser executado), tomando-se as providências para efetivar ações para o acesso, ingresso e permanência bem sucedida na escola (CARVALHO, 2005, p.72).
	Sendo assim, à medida que temos uma posição de respeito frente às diferenças humanas, sejam elas de que ordem for, vamos delineando espaços em que as posturas de segregação vão perdendo campo de atuação e deixando de influenciar as práticas pedagógicas discriminatórias. Decorre deste pensamento que: “o respeito, a autonomia e a dignidade de cada um é um imperativo ético e não um favor que podemos ou não conceder aos outros (FREIRE, 2002, p. 66).
2.2 A IMPORTÂNCIA DOS RECURSOS PEDAGÓGICOS PARA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA
	Para universalizar o acesso, ou seja, a inclusão de todos, incondicionalmente, nas turmas escolares e democratizar a educação, muitas mudanças já estão acontecendo em algumas escolas e redes públicas de ensino — vitrines que expõem o sucesso da inclusão (MANTOAN, 2003 p.35).
	Para BRASIL (2006):
	 
A iniciativa de implementação de salas de recursos multifuncionais nas escolas públicas de ensino regular responde aos objetivos de uma prática educacional inclusiva que organiza serviços para o Atendimento Educacional Especializado, disponibiliza recursos e promove atividades para desenvolver o potencial de todos os alunos, a sua participação e aprendizagem. Essa ação possibilita o apoio aos educadores no exercício da função docente, a partir da compreensão de atuação multidisciplinar e do trabalho colaborativo realizado entre professores das classes comuns e das salas de recursos. (Brasil, 2006, p. 12)
	Ajudas técnicas é o termo utilizado na legislação brasileira, quando trata de garantir: Produtos, instrumentos e equipamentos ou tecnologias adaptados ou especialmente projetados para melhorar a funcionalidade da pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida, favorecendo a autonomia pessoal, total ou assistida. (art. 61 do decreto nª 5.296/04). 	Para BRASIL (2006):
	[...] é necessário que os professores conheçam a diversidade e a complexidade dos diferentes tipos de deficiência física, para definir estratégias de ensino que desenvolvam o potencial do aluno. De acordo com a limitação física apresentada é necessário utilizar recursos didáticos e equipamentos especiais para a sua educação buscando viabilizar a participação do aluno nas situações prática vivenciadas no cotidiano escolar, para que o mesmo, com autonomia, possa otimizar suas potencialidades e transformar o ambiente em busca de uma melhor qualidade de vida. (BRASIL, 2006, p. 29)
	“Todos os ambientes devem ser desenhados de forma a não segregar ou excluir pessoas, promovendo a socialização e a integração entre indivíduos com diferentes condições físicas mentais e sensoriais. Desta forma, ambientes e equipamentos adaptados não devem ser isolados dos demais espaços, possibilitando o uso independente, na medida do possível, por indivíduos com habilidades e restrições diferentes.” (DISCHINGER et al, 2004, pág. 157).
2.3 O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE) E A TECNOLOGIA ASSISTIVA
	Salas de recursos multifuncionais são espaços da escola onde se realiza o Atendimento Educacional Especializado para os alunos com necessidades educacionais especiais, por meio de desenvolvimento de estratégias de aprendizagem, centradas em um novo fazer pedagógico que favoreça a construção de conhecimentos pelos alunos, subsidiando-os para que desenvolvam o currículo e participem da vida escolar. (BRASIL, 2006, p. 13).
	
Ainda sobre o Atendimento Educacional Especializado:
O atendimento educacional especializado identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos considerando suas necessidades específicas. As atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado diferenciam-se daquelas
Realizada na sala de aula comum, não sendo substitutivas à escolarização. Esseatendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela.(...) Ao longo de todo o processo
de escolarização, esse atendimento deve estar articulado com a proposta pedagógica do ensino comum. (BRASIL, 2008, p. 16)
	Para atuar na educação especial, o professor deve ter como base de sua formação inicial e continuada, conhecimentos gerais para o exercício da docência e conhecimentos específicos da área.( BRASIL,2008):
 
[...] Essa formação possibilita a atuação no atendimento educacional especializado e deve aprofundar o caráter interativo e interdisciplinar da atuação nas salas comuns do ensino regular, nas salas de recursos, os centros de atendimento educacional especializado, nos núcleos de acessibilidade das instituições de educação superior, nas classes hospitalares e nos ambientes domiciliares, para a oferta dos serviços e recursos da educação especial.Esta formação deve contemplar conhecimentos de gestão de sistema educacional inclusivo, tendo em vista o desenvolvimento de projetos em parceria com outras áreas, visando à acessibilidade arquitetônica, os atendimentos de saúde, a promoção de ações de assistência social, trabalho e justiça. (BRASIL, 2008, p.17 -18)
	ParaGARCIA (2008 p.13): ... a ênfase na formação dos professores especializados ocorrendo em desequilíbrio com a formação de professores regentes, reforça o modelo de educação especial tradicional, existindo com certa autonomia em relação ao trabalho pedagógico desenvolvido pelas professoras que atuam nas salas de aula do ensino fundamental.”
	A Tecnologia Assistiva, segundo Bersch (2006, p. 2), “deve ser entendida como um auxílio que promoverá a ampliação de uma habilidade funcional deficitária ou possibilitará a realização da função desejada e que se encontra impedida por circunstância de deficiência”.
	Ainda sobre tecnologia assistiva:
 “a tecnologia assistiva deve ser compreendida como resolução de problemas funcionais, em uma perspectiva de desenvolvimento das potencialidades humanas, valorização de desejos, habilidades, expectativas positivas e da qualidade de vida, as quais incluem recursos de comunicação alternativa, de acessibilidade ao computador, de atividades de vida diárias, de orientação e mobilidade, de adequação postural, de adaptação de veículos, órteses e próteses, entre outros.”(Brasil 2006, p. 18).
CONCLUSÃO 
 Como vimos Tecnologia Assistiva é um termo ainda novo, utilizado para identificar todo o conjunto de recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover a inclusão . Não é usado somente na área da educação, usado em clinicas fonoaudiológicas, terapias ocupacionais, isso vai muito além de incluir é dar a oportunidade de um deficiente a ter qualidade de vida, pois assim você está ajudando sua independência, ampliando sua comunicação, movimentação, controlando assim seu ambiente, aumentando suas habilidades de aprendizado, fazendo que o ser humano possa interagir melhor com sua família e ao mundo ao seu redor.
REFERÊNCIAS
BERSCH, Rita. Introdução à Tecnologia Assistiva. Texto complementar distribuído em cursos Tecnologia Assistiva. Disponível em www.assistiva.com.br, RS, 2006.
BRASÍLIA. Lei de Diretrizes e Bases da educação Nacional, nº 9394 de 20 de dezembro de 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Secretaria de Educação Especial-MEC/SEESP, 2001.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP, 2003.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Decreto Nº 5.296 de 02 de dezembro de 2004.
BRASIL: Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Sala de Recursos Multifuncionais: espaços para o Atendimento Educacional Especializado. Brasília: MEC/ SEESP, 2006.
BRASIL. Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília, DF: MEC /SEESP, 2008. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf>>. Acesso em: 12/11/2012.
BRASIL, Ministério da Educação – Secretaria de Educação Especial (SEESP). Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília: MEC, 2008.
CARVALHO, Rosita Edler. Educação Inclusiva: com os pingos nos is. 3. ed. Porto Alegre: Mediação, 2005.
DISCHINGER, Marta (et al.). Desenho universal nas escolas: acessibilidade na rede municipal de ensino de Florianópolis. SME, Florianópolis: Prelo, 2004.
DECRETO nº 5.296/2004. Disponível em: www.81.dataprev.gov.br/sislex/paginas /23/2004/5296.htm.
Declaração de Salamanca (1994) Disponível em: http//portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf.acesso em :12/11/2012.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes Necessários à prática educativa. 24 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
GARCIA, Rosalba Maria Cardoso. Política de educação inclusiva e trabalho pedagógico: uma análise do modelo de educação especial na educação básica. Anais: IV Seminário Nacional dePesquisa em Educação Especial: Conhecimento & Margens. Gramado: RS, 2008.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? SãoPaulo: Moderna, 2003.
MITTLER, Peter. Educação inclusiva: contextos sociais. Porto Alegre: Artmed, 2003.

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