Buscar

Doeças cardiovasculares

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Terapia Nutricional nas
Doenças Cardiovasculares
Profa.: Michelle Rabello da Cunha
Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia II
TEMAS ABORDADOS
 ANGINA PECTORIS
 INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
 INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA
 TRANSPLANTE CARDÍADO
 ABORDAGEM NUTRICIONAL
ANGINA PECTORIS
DEFINIÇÃO
▪ Sintoma de isquemia miocárdica.
▪ Desconforto no tórax, ou em uma região próxima,
tipicamente provocado pelo esforço ou ansiedade, com
duração de alguns minutos, aliviado pelo repouso e não
resulta em necrose miocárdica (angina de esforço)
DOENÇAS DE BASE
▪ Mais comum é a doenças arterial 
coronariana aterosclerótica
▪ Miocardiopatia hipertrófica
▪ Estenose aórtica
ANGINA ESTÁVEL
▪ É o tipo mais comum de angina
▪ Ocorre quando o coração está trabalhando mais do que o usual
▪ A dor geralmente cessa após poucos minutos, quando se faz repouso ou usa
medicação para angina
▪ Padrão relativamente constante de dor
▪ Sintomas associados: dispnéia, fadiga, náuseas, vômitos, tontura e sudorese.
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://sp9.fotolog.com.br/photo/41/59/116/cardio_com_alex/1224199781298_f.jpg&imgrefurl=http://www.fotolog.com.br/cardio_com_alex/54065652&usg=__WvRnpK6Yj-QjglDWrtMj-JhgwRI=&h=500&w=482&sz=25&hl=pt-BR&start=24&zoom=1&itbs=1&tbnid=scSBZcvKxLc-3M:&tbnh=130&tbnw=125&prev=/search?q%3Dsuprimento%2Bmioc%C3%A1rdico%2Bde%2Boxig%C3%AAnio%26start%3D20%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26ndsp%3D20%26biw%3D1003%26bih%3D622%26tbm%3Disch&ei=Kn7ITbXfBIHx0gHV1fCsCA
Graduação da angina estável de acordo com a 
classificação da Canadian Cardiovascular Society (2000)
I. Atividade física habitual não causa angina; angina ocorre com
exercício extenuante;
II. Leve limitação da atividade habitual; angina ocorre ao caminhar ou
subir escadas rapidamente em alguns momentos do dia;
III. Acentuada limitação da atividade diária; angina ocorre nas
atividades normais do cotidiano;
IV. Incapacidade de realizar qualquer atividade física sem desconforto;
angina – repouso.
CLASSE DESCRIÇÃO
ANGINA INSTÁVEL
▪ Começa a se intensificar ou a ocorrer em repouso ou com
nível menor de esforço
▪ Até 20% dos pacientes progride para o IAM nos 3 meses
seguintes
TRATAMENTO
▪ Os pacientes com angina instável devem ser hospitalizados para
evitar o IAM, e na maioria dos casos são submetidos à
arteriografia coronária
INFARTO AGUDO DO 
MIOCÁRDIO
CONCEITO
É a necrose da célula miocárdica resultante da oferta inadequada de oxigênio
ao músculo cardíaco.
❑CAUSAS: Trombos, aterosclerose, vasoespasmos
❑ SINTOMATOLOGIA: Dor precordial intensa, súbita e de descrição
variável. A dor pode ser do tipo irradiada para o pescoço, mandíbula,
dorso, MSE, região epigástrica. Náuseas, vômitos, dispnéia, taquicardia,
palidez cutânea, secura na boca.
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://2.bp.blogspot.com/_y84NMtqsBSw/SxFISbnJqLI/AAAAAAAACVY/LNInEEan7H4/s400/infarto3_N.jpg&imgrefurl=http://andrigomania.blogspot.com/2011/01/infarto-do-miocardio-ataque-cardiaco.html&usg=__6LQVvg53moA7UL83Ir9mAJ9BSE4=&h=200&w=220&sz=8&hl=pt-BR&start=16&zoom=1&itbs=1&tbnid=mfVYVqZSMD1WzM:&tbnh=97&tbnw=107&prev=/search?q%3Dinfarto%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG%26biw%3D1003%26bih%3D622%26tbm%3Disch&ei=z4LITcmqCcrb0QGzrfHJBw
ETIOLOGIA
▪ A maioria dos infartos resulta da oclusão 
trombótica da aterosclerose coronária grave
FATORES DE RISCO
▪ Aterosclerose
▪ Diabetes
▪ Hipertensão
▪ Obesidade central
▪ Tabagismo
▪ Predisposição genética
DIAGNÓSTICO
▪ Eletrocardiograma
▪ Enzimas 
▪ Creatinoquinase (CK) fração MB
▪ Aspartato aminotransferase (AST - TGO)
▪ Desidrogenase lática (LDH)
▪ Troponinas
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.fisfar.ufc.br/petmedicina/images/stories/sangue.jpg&imgrefurl=http://www.fisfar.ufc.br/petmedicina/index.php?option%3Dcom_content%26task%3Dview%26id%3D255%26Itemid%3D65&usg=__3UHbDouPpIRfyK7nPtlTrySnVcc=&h=326&w=215&sz=16&hl=pt-BR&start=4&zoom=1&itbs=1&tbnid=1akqVAHlIzTcLM:&tbnh=118&tbnw=78&prev=/search?q%3Denzimas%2Bcard%C3%ADacas%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG%26biw%3D1003%26bih%3D622%26tbm%3Disch&ei=RY3ITeaXI-Ld0QHQ1bitCA
Angioplastia
▪ É utilizada para abrir artérias coronarianas estreitadas ou
obstruídas.
▪ Pode melhorar o fluxo sanguíneo para o coração, aliviar a dor
torácica, e possivelmente prevenir um infarto.
▪ Algumas vezes um stent é colocado na artéria para garantir que
se mantenha adequadamente aberta após o procedimento.
Angioplastia
Cirurgia de Revascularização do 
Miocárdio (Coronary artery bypass)
▪ Usa artérias ou veias de outras áreas
no organismo para “bypassar” as
artérias coronarianas bloqueadas.
▪ Melhora o fluxo sanguíneo para o
coração, alivia a dor torácica e pode
prevenir um infarto.
Cirurgia de Revascularização do 
Miocárdio
TERAPIA NUTRICIONAL - IAM
▪ Dieta zero nas primeiras 24 horas
▪ Após liberação: dieta semilíquida / pastosa por causa do
risco de aspiração pelas náuseas e vômitos frequentes, e
possível parada cardíaca.
▪ Evoluir para Branda
▪ Evitar a constipação: alimentos laxativos e ricos em fibras
▪ A composição da dieta será determinada pelas suas doenças
associadas (ex.: diabetes, obesidade, hipertensão, dislipidemias,
etc)
▪ O aspecto mais importante é a orientação no momento da
alta hospitalar
TERAPIA NUTRICIONAL - IAM
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA 
CONGESTIVA - ICC
Definição
 Insuficiência Cardíaca – Síndrome clínica complexa, na qual o
coração é incapaz de bombear sangue de forma a atender as
necessidades metabólicas tissulares, ou pode fazê-lo somente com
elevadas pressões de enchimento.
Sua causa pode ser estrutural ou funcional
Aguda
X
Crônica
Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda, 2018
Sistólica
X
Diastólica
Sistólica X Diastólica
Diagnóstico
Sintomas de Insuficiência Cardíaca
Sintomas típicos
Falta de ar (dispneia)
Ortopneia
Dispnéia paroxística noturna
Fadiga/ Cansaço
Intolerância ao exercício
Sinais clínicos em pacientes crônicos - Adaptação 
Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda, 2018
Caquexia cardíaca
 Redução involuntária do peso (> 6% em 6 meses);
 Redução significativa da massa muscular;
 Exacerba a ICC→ coração caquético;
 Culmina em alterações estruturais, circulatórias,
metabólicas, inflamatórias no músculo esquelético;
Caquexia Cardíaca
Contribuintes fisiológicos para Desnutrição e Caquexia Cardíaca
Isquemia intestinal
Reduzida circulação esplânica
Reduzida função epitelial e aumentada permeabilidade intestinal
Exposição a endotoxinas e citocinas
Hipercatabolismo
Elevados níveis de hormônios de estresse e neurohormônios: 
epinefrina, norepinefrina e cortisol
Reduzidos níveis de hormônios anabólicos
Má absorção
Reduzida circulação intestinal
Edema intestinal: Reduzida absorção de gordura e perda 
protéica
Anorexia
Náusea e saciedade precoce
Polifarmácia
Depressão
Tratamento Não Farmacológico
Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda, 2018
Dietoterapia ICC
 Avaliação Nutricional:
- Anorexia
- Náusea, dor abdominal e sensação de plenitude
- Constipação intestinal
- Má absorção
- Desnutrição
- Caquexia cardíaca
Krause, 14 ed. 2018
Dietoterapia ICC
Krause, 14 ed. 2018
CALORIAS E PROTEÍNAS
Desnutridos Eutróficos
31,8 kcal/kg/dia 28,1 kcal/kg/dia
1,37g PTN/kg/dia 1,12g PTN/kg/dia
Restrição Hídrica e Sódio na ICC
Sódio e Água na IC
Baixo débito
Redução 
da PA
Ativação dos 
baroreceptores
Liberação de 
Vasopressina
Ativação 
Simpática
Ativação do 
SRAA
Vasoconstricção
+
Retenção de sódio e água
Restrição Hídrica e de Sódio 
 Escassos estudos com qualidade metodológica para definir o
nível de restrição de Na
 Sabe-se que a sobrecarga é deletéria.
 Sódio: Não exceder 2g/ dia (=5g de sal/dia).
 Líquidos - 1000 a 2000 ml/dia
 Prescrições individualizadas – Levando em consideração: uso de
medicações, grau de IC, sintomas e estado nutricional.
Diretriz Brasileirade Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda, 2018
Ômega 3
 Ômega 3:
- É um tratamento efetivo e seguro para pacientes com
Insuficiência Cardíaca tratados.
- Pequeno benefício na mortalidade e redução da admissão
hospitalar por razões cardiológicas em pacientes com IC.
Dosagem: > 2g/dia de ômega 3
Ômega 3
Coenzima Q10 
Possíveis benefícios da Coenzima Q 10
COENZIMA Q 10
Mecanismos:
Melhora biodisponibilidade de 
ON
Previne hipertrofia ventricular
Reduz fibrose ventricular
Benefício Fisiológico:
Melhora função sistólica ventricular
Melhora função endotelial
Pode reduzir aterosclerose
Pode reduzir inflamação
Beneficio clínico, pode:
Reduzir mortalidade CV
Reduzir hospitalização
Melhorar qualidade de vida
✓ Coenzima Q 10 : potente antioxidante, reduz disfunção endotelial
e pode melhorar produção de ATP cardíaco.
✓ Possível opção terapêutica - Pacientes com fração de ejeção
reduzida.
✓ Dose sugerida para apresentar benefícios: > 200 mg/ dia.
Possíveis benefícios da Coenzima Q 10
Vitamina D
Vitamina D e IC crônica
Witte, K.K. et al. J Am Coll Cardiol. 2016;67(22):2593–603. 
Volume 
ventricular 
esquerdo
Dimensões do 
ventrículo 
esquerdo
Fração de 
ejeção do 
ventrículo 
esquerdo
Baixos níveis de vitamina D, estão associados à maior mortalidade em 
pacientes com IC crônica → Disfunção ventricular esquerda.
Considerações gerais
✓ Padrão DASH – Melhorou função cardíaca, capacidade funcional,
pressão arterial, estresse oxidativo e mortalidade.
✓ Dieta do mediterrâneo – melhorou inflamação, qualidade de vida e
função cardíaca.
✓ Hiperproteica e Low carb – Somente 1 estudo mostrou melhoria na
capacidade funcional, com estes padrões.
✓ Mais estudos são necessários , com melhor qualidade metodológica –
tamanho amostral , adesão a dieta, tempo de seguimento.
Transplante Cardíaco
 Tratamento indicado para Insuficiência Cardíaca refratária.
 Doadores limitados – Cuidadosa seleção dos receptores
Probabilidade de adesão ao tratamento
❑ Tratamento nutricional: Pré transplante, Pós transplante
imediato e Pós transplante em longo prazo.
Krause, 14 ed. 2018
Dietoterapia Pré transplante
❖ Avaliação nutricional
❖ Mudança no estilo de vida:
- Adequação do peso corporal – Risco de infecção, morbidade e
mortalidade
Menos de 80% ou mais de 140% do peso corporal ideal
❖ Comorbidades pré transplante: Reduzem as taxas de sobrevida.
❖ Avaliar necessidade de Suporte Nutricional – Condições
nutricionais e comorbidades
Krause, 14 ed. 2018
Terapia Nutricional Pós-transplante
❖ Compatíveis com todos os tipos de transplantes de órgãos.
❖ Objetivos no pós transplante agudo:
- Fornecer quantidade energia e proteína, visando tratar
catabolismo e promover cicatrização
- Monitorar e corrigir anormalidades eletrolíticas
- Controle ideal de glicemia
Alta demanda metabólica!!
Krause, 14 ed. 2018
Terapia Nutricional Pós-transplante
❖ Sugestão de evolução de consistência: Dieta líquida à
Pastosa, fracionada.
Avaliar aceitação e tolerância do paciente!!
❖ Indicação de suplementação VO, alta densidade calórica –
Complementar plano alimentar
❖ Terapia Nutricional Enteral – avaliar necessidade.
Vigência de complicações
Krause, 14 ed. 2018
Terapia Nutricional Pós-transplante
❖ No pós transplante em longo prazo, o objetivo é evitar ou
tratar comorbidades: HAS, Obesidade, Dislipidemia e
Infecção.
Krause, 14 ed. 2018
Recomendações Nutricionais Pós - Transplante
Nutrientes Curto Prazo Longo Prazo
Calorias 30-35 Kcal/ Kg 20-30Kcal / Kg
Proteína 1,3- 2g/Kg/dia 1g/kg/dia
Carboidratos
50% da energia
Restringir carboidratos simples
50% da energia 
Restringir carboidratos simples
Lipídios 30% da energia
≤ 30% da energia total
< 10% da energia de gordura saturada
Cálcio 1.200mg/dia
1.200 a 1.500mg / dia (considerar 
necessidade de vitamina D)
Sódio 2g/dia 2g/ dia

Continue navegando