Cárie dental

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Microbiologia da Cárie 
Dental 
❖ Alunos: 
Yasmin Chauvin 
Ivan Izidro
Giuliana Diógenes 
Yasmin Costa
Thalita Ribeiro 
Conceito: Do Latim “Carious”= 
Destruição
❏ É a destruição progressiva e localizada dos dentes, principalmente das coroas 
dentárias, doença infecciosa, multifatorial e transmissível que resulta na destruição 
localizada de tecidos mineralizados dos dentes. A doença acomete os tecidos dentais 
causada pela ação das bactérias da saliva na presença de carboidratos que produz 
ácidos. A desmineralização dos tecidos dentais é causada por eventuais ácidos, em 
especial o ácido lático.
❏ Em 1890, Miller utilizou métodos de isolar, coroar e identificar bactérias
❏ Conclusão: a cárie dentária é um processo químico-parasitário.
Fatores que Influenciam
➔ Fatores: Hospedeiro, dieta, 
microbiota e o tempo
➔ A natureza microbiana da cárie 
pode resultar em infecções 
crônicas do dente, com eventual 
perda deste e do suporte ósseo 
alveolar 
➔ Para que a cárie ocorra, os fatores 
têm de estar presentes e interagir 
em condições críticas por 
determinado período. 
Tipos de Cárie
➔ Cárie coronária: É o tipo mais comum. Ocorre tanto 
em criança como em adultos. A cárie coronária se 
localiza nas superfícies de mastigação ou entre os 
dentes.
➔ Cárie radicular: Na medida que envelhecemos, a 
gengiva se retrai, deixando partes da raiz do dente 
expostas. Como não existe esmalte cobrindo as raízes 
do dente, estas áreas expostas se deterioram 
facilmente.
➔ Cárie recorrente: A deterioração pode ocorrer em 
volta das restaurações e coroas existentes. Isto porque 
estas áreas tendem a acumular placa, que acabam 
levando à deterioração.
Fisiologia da cárie
➔ Lactobacilos: Os lactobacilos eram considerados os 
principais agentes etiológicos da cárie dental, porém 
com o número de pesquisas feitas sobre o biofilme, 
percebeu-se que a sua frequência só predomina em 
áreas profundas da cárie de dentina.
➔ Estreptococos Mutans: Era uma bactéria “ignorada” e 
com as descobertas sobre os lactobacilos passou-se a 
ser o principal agente etiológico da cárie.
Teorias da cárie 
Várias teorias foram elaboradas com o objetivo de explicar a etiologia da cárie 
dentária. De início, surgiram as chamadas teorias endógenas (a cárie era causada por 
fatores internos ao hospedeiro) e, posteriormente as exógenas (a cárie era causada 
por fatores externos ao hospedeiro).
Teoria Acidogênica 
Teoria Proteolítica 
Teoria Proteólise-quilação 
Biofilme 
Supragengival: A placa está aderida a superfície 
dentária.
Subgengival: Presente no sulco gengival porção entre o 
dente e a gengiva.
O biofilme dentário está presente naturalmente nas cavidades bucais. Mas se os 
cuidados de higiene forem deixados de lado, ele pode ser o responsável por diversas doenças, 
como a cárie dentária ou as periodontais, como a gengivite ou periodontite.
É formado quando as bactérias são capazes de colonizar e crescer na superfície do 
dente.
Divide-se em: 
Fases desenvolvimento da Cárie 
 A cárie é uma doença infectocontagiosa, 
já que é desencadeada por uma infeção 
bacteriana ao nível dos dentes. No 
entanto, o desenvolvimento da infeção 
apenas ocorre se determinadas 
condições ecológicas estiverem 
reunidas, como alimentação inadequada 
(rica em açúcares), má higiene oral ou 
presença de problemas na produção 
salivar.
Fase Inicial ou Incipiente 
1. FASE: Ocorre através da formação 
da denominada placa bacteriana. A 
placa bacteriana é a formação de 
uma película de colônias de bactérias 
na superfície externa do dente, cuja 
adesão é facilitada pela não 
escovagem regular dos dentes e a não 
utilização de dentífricos.
Fase de Esmalte
2. FASE: O esmalte, revestimento externo 
extremamente resistente do dente, é 
danificado, progredindo a infecção para as 
camadas dentárias subjacentes, que 
oferecem menor resistência a progressão. 
Fase de Dentina
Ao nível da dentina, o paciente infectado pode já 
sentir dor no dente, sobretudo com a ingestão de 
alimentos quentes ou frios, dado que nesta zona 
existem terminações nervosas. Nesta fase, o 
tratamento implica a brocagem do dente pelo 
dentista, sendo removida a zona afetada e 
substituída por um produto de consistência análoga 
(obturação dentária).
Fase da Infecção pulpar/ Abscesso 
Se a infecção progredir, pode atingir a polpa dentária, onde se situam os vasos sanguíneos 
responsáveis pela nutrição do dente e inúmeros receptores nervosos. Nesta fase, surge uma 
dor forte, espontânea, mesmo na ausência de alimentos. O tratamento, dado o grau de 
degradação, pode obrigar à extração dentária, fenômeno sempre indesejável pelas alterações 
mecânicas e anatômicas que originam na mandíbula e, consequentemente, na mastigação.
Saliva
A saliva é essencial para a saúde 
dentária. O índice de fluxo salivar 
reduzido aumenta não apenas a 
suscetibilidade às lesões de cárie, 
mas também à erosão dentária.
Saliva e Cárie 
➔ A saliva aumenta o nível de 
remoção dos microorganismos 
cariogênicos da boca, não só pelo 
seu efeito de fluxo, mas também 
pela sua capacidades de aglutinar 
bactérias. 
Cárie Ativa x Cárie Inativa
-As lesões de cárie se caracterizam pela desorganização da estrutura dental, 
podendo levar a formação de uma cavidade. 
-O processo da lesão da cárie também pode provocar sensibilidade e dor.
 Cárie Ativa Cárie Inativa
Aspecto em esmalte: Mancha branca, rugosa 
e opaca.
Aspecto em esmalte: Mancha branca, lisa e 
brilhante ou pigmentada.
Aspecto em dentina: Tecido amolecido de cor 
marrom clara.
Aspecto em dentina: Tecido duro e 
escurecido.
Higienização
-Forma de prevenção (Cáries, gengivite, mau hálito e etc)
-Melhora a sua qualidade de vida
-Previne a formação da indesejada placa bacteriana
-Dentes saudáveis
-Higiene é sinônimo de saúde
Escovação
1. Colocar pasta de dente na escova que pode ser manual ou elétrica;
2. Encostar as cerdas da escova na região entre a gengiva e os dentes, fazendo movimentos 
circulares ou verticais, da gengiva para fora, e repetindo o movimento por cerca de 10 
vezes, a cada 2 dentes. Este procedimento também deve ser feito na parte de dentro dos 
dentes, e, para limpar a parte de cima deles, deve-se fazer um movimento de vai-e-vem.
3. Escovar a língua fazendo movimentos para trás e para a frente;
4. Cuspir o excesso de pasta de dente;
5. Bochechar um pouco de enxaguante bucal para finalizar, como Cepacol ou Listerine, por 
exemplo, para desinfetar a boca e eliminar o mau hálito. No entanto o uso de enxaguante 
bucal não deve ser feito sempre, pois o seu uso constante pode desequilibrar a microbiota 
normal da boca, o que pode favorecer a ocorrência de doenças.
6. Passar o Fio dental.
Fontes/Referências:
❖ https://saude.abril.com.br/medicina/carie-tem-muita-coisa-que-voce-ainda-nao-sabe/#:~:text=Desmist
ificamos%20de%20vez%20a%20condi%C3%A7%C3%A3o%20que%20abala%20os%20dentes%20
e%20o%20sorriso&text=Na%20boca%2C%20a%20c%C3%A1rie%20se,do%20dente%20at%C3%A9
%20quebr%C3%A1%2Dlo
❖ .https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A1rie_dent%C3%A1ria
❖ https://www.portaldoaluno.bdodonto.com.br/atualiza/portalaluno/aulas/cariedental.pdf
https://saude.abril.com.br/medicina/carie-tem-muita-coisa-que-voce-ainda-nao-sabe/#:~:text=Desmistificamos%20de%20vez%20a%20condi%C3%A7%C3%A3o%20que%20abala%20os%20dentes%20e%20o%20sorriso&text=Na%20boca%2C%20a%20c%C3%A1rie%20se,do%20dente%20at%C3%A9%20quebr%C3%A1%2Dlo.
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https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A1rie_dent%C3%A1ria
https://www.portaldoaluno.bdodonto.com.br/atualiza/portalaluno/aulas/cariedental.pdf