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ARTIGO - INCLUSÃO ESCOLAR - EDUARDA - 2019

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4
UNIVERSIDADE PARANAENSE - UNIPAR
NÚCLEO DOS CURSOS DE EDUCAÇÃO - EAD
CURSO DE PEDAGOGIA
TRABALHO DE CURSO
inclusão ESCOLAR
MARIA EDUARDA BATISTA 
R.A.: 09005085
POLO DE UMUARAMA
DEZEMBRO DE 2019
1 INTRODUÇÃO
 O propósito deste artigo é dialogar sobre a inclusão dos alunos com necessidades especiais em escolas regulares e se estas escolas constatam desenvolvidas para recepcionar esses alunos. A relevância de dialogar esse contexto se fundamenta pela circunstância de que, para os deficientes, até agora a inclusão não é uma veracidade completa nas escolas, correspondam elas públicas ou privadas. 
 Este artigo recorrerá como metodologia de trabalho à pesquisa bibliográfica, os dados são qualitativos, dispondo como essenciais princípios de pesquisa livros, artigos em revistas, documentos oficiais e leis que tratam da inclusão no Brasil como o ECA – LDB - Diretrizes Nacionais para a Educação Especial e dentre autores como GALERY, MANTOAN, PADILHA. Elaborando um reaver da história da inclusão observará que ela distintamente contemporânea no corpo social e se no mundo, a inclusão é hodierno, no Brasil ela é mais presente. 
 O que constitui com que esta inclusão permanecesse em tal grau essa duração para suceder, foi o preconceito. Contudo, o preconceito com direção aos deficientes não apareceu em nossa sociedade, ele é tão longevo como a respectiva subsistência humana. Subsistem documentos históricos que especificam como os deficientes eram retratados, alguns paradigmas representam ser inclusivamente imagináveis. Analisemos um paradigma como afirma Silva (1987):
 “anomalias físicas ou mentais, deformações congênitas, amputações traumáticas, doenças graves e de conseqüências incapacitantes, sejam elas de natureza transitória ou permanente, são tão antigas quanto à própria humanidade” (Silva, 1987, p. 21)
.
 O comportamento da pessoa que não consente aos deficientes estarem incluídos em salas regulares é, de vista disso, equivalente ao comportamento que os vetustos detinham. Apesar de não eliminarem textualmente algumas crianças, as separam da sua coexistência e as culpabilizam a existirem excretadas por toda sua existência. Devido a uma educação compartilhada entre escola e família na transmissão de valores culturais, morais e éticos a democratização do ensino tornou cada vez mais necessária, assim como a obrigatoriedade de acesso de todos à educação básica.
Assim como a atualidade leva as pessoas a uma busca por formação, por melhora e crescimento pessoal, a escola, enquanto espaço privilegiado deve proporcionar o relacionamento entre as pessoas, para que não se perpetue a desigualdade social, fornecendo instrumentos para que cada indivíduo lute pela cidadania.
Tratando-se do direito ao ensino, analisa-se a inclusão de alunos portadores de necessidades educacionais especiais em escolas de ensino regular que se constitui em um assunto, que traz consigo diversas discussões relativamente recentes no meio escolar. Atualmente este tema vem sendo bastante abordado e debatido, na busca da melhoria do ensino assim, “a educação inclusiva propõe que a escola esteja aberta à diversidade e que atenda as especificidades de seus alunos” (SILVA, 2009, p.24). 
A escola deve atender todos os seus alunos de acordo com suas necessidades, pois cabe a ela propiciar meios de desenvolver no educando competências e habilidades para que o indivíduo atenda as exigências sociais. A principal razão da inclusão é demonstrar que todas as pessoas são membros igualmente importantes na sociedade e que a diversidade enriquece o meio escolar, possibilitando novas aprendizagens, levando a um questionamento dos velhos modelos de educação que segregava as pessoas consideradas deficientes, ou que até mesmo por qualquer motivo não se adaptassem ao sistema escolar.
2 DESENVOLVIMENTO
Precedentemente de continuarmos nossa discussão, vejamos o que significa inclusão. Para o dicionário Aurélio (1993) incluir (inclusão) é entender, o que por sua vez significa entender, alcançar com inteligência. Talvez aqueles que ocultam o direito de inclusão / compreensão para os deficientes não estejam "alcançando com inteligência" a relevância dessa inclusão, não apenas para os deficientes, mas também para os chamados "normais". Maria Teresa Eglér Mantoan relata inclusão como: “É a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós. A educação inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção.”
Mantoan (2005), desceve em “privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós”. Alguém pode perguntar: privilégio? Aqueles que discordam da inclusão dirão que são as chamadas crianças normais que concedem esse privilégio aos deficientes. Mas é realmente um privilégio para nós (educadores, gerentes e outras crianças) viver com pessoas portadoras de deficiência, porque isso nos permite aprender a viver com pessoas diferentes de nós. E não é diferente ser melhor ou pior é apenas diferente. 
E essa coexistência em tenra idade, como a educação infantil, é muito importante porque torna a próxima geração de adultos mais tolerante às diferenças. Para ter uma idéia da situação escolar das pessoas com deficiência no Brasil, precisaríamos saber o número exato delas. Ao comparar o número de residentes brasileiros deficientes e sua matrícula em instituições de ensino, pudemos analisar se essas pessoas estão sendo atendidas e recebendo treinamento de alta qualidade. No entanto, nem o IBGE conhece esse número com certeza. Isso torna difícil saber qual é a situação dos deficientes, porque nem sabemos de quantas pessoas estamos falando.
A prática inclusiva da nova escola, que almeja mudanças de paradigmas no sistema educacional, desafia os profissionais da educação a uma transformação em seu trabalho docente para que juntos, escola e sociedade possam efetivar os direitos de inclusão de pessoas com alguma dificuldade ou deficiência. Este desafio exige mobilizar a sociedade na busca de uma qualidade de relações entre todos onde se respeite as diferenças e as particularidades de cada um.
É neste sentido, que a escola inclusiva precisa ser pensada como aquela que apresenta qualidade de ensino para todos, qualidade que supõe a organização de propostas pedagógicas eficazes, relacionadas às necessidades de cada aluno. As metodologias precisam ser ativas, observando, analisando e interpretando as respostas dos alunos, sendo comprometida com todos aqueles que participam do processo ensino-aprendizagem.
“Nosso convívio com as pessoas com deficiência nas escolas comuns é recente e gera ainda muita apreensão entre os que as compõem” (MANTOAN, 2005, p.27). O direito a educação garantido a todas as pessoas legitima a inserção de alunos com necessidades especiais nas escolas regulares, o ensino deve estar disponível em todos os níveis, desde o básico até o superior, destinando-se a eliminar barreiras que pessoas com deficiência possam ter para se relacionarem em sociedade.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 10% da população mundial tem necessidades especiais. Se esse percentual for aplicado ao Brasil, teremos aproximadamente 18 milhões de pessoas com necessidades especiais. De acordo com a sinopse estatística do MEC / INEP de 1998 para o ensino fundamental / censo escolar, 293.403 estudantes estavam matriculados nas escolas (o que não é o mesmo que as instalações convencionais). No entanto, se a OMS estima que 18 milhões de pessoas com deficiência realmente vivem no Brasil, essas pouco mais de 293.000 pessoas inscritas são apenas uma pequena parte dessa população.
Lei nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001, que aprova o Plano Nacional de Educação. O capítulo 8 do PNE trata da educação especial. Este documento cria um diagnóstico e descreve as diretrizes, objetivos e especificações. Segundo o PNE, a educação especial pode ser oferecida de três maneiras: participação em aulas normais, aulas especiaise escolas especiais. Portanto, salas de aula e escolas especiais devem ser apenas para aqueles que não podem ser atendidos em salas de aula convencionais. 
Nesse sentido, o número de alunos aumentou rapidamente. Ao contrário deste número crescente de alunos com necessidades especiais matriculados em escolas regulares, o número de estudantes em escolas especiais diminuiu. A organização da escola é baseada em suas ações de ensino, nos princípios legais estabelecidos pela legislação nacional e nos princípios e regras específicos do ambiente em que a escola está localizada. 
Da mesma forma, além de garantir a possibilidade de desenvolvimento pessoal, as sugestões de ensino, formuladas na lei que rege o ensino e a aprendizagem escolar, buscam estabelecer que a aquisição da cultura é um meio de entender, entender e aceitar a diversidade e o pluralismo. O art. 58 do ECA (BRASIL, 2012, p. 32) assegura que “No processo educacional respeitar-se-ão os valores culturais, artísticos e históricos próprios do contexto social da criança e do adolescente, garantindo-se a estes a liberdade da criação e o acesso às fontes de cultura. 
“...movimentos instituídos no âmbito da ordenação legal, da organização escolar e das práticas educativas, de modo que se possibilite a inserção e a permanência de grupos historicamente excluídos do espaço escolar, seja por aspectos sociais, econômicos e culturais, seja por peculiaridades no desenvolvimento.” (PADILHA, 2013: 9).
A escola está comprometida em abordar a diversidade cultural e as características de desenvolvimento pessoal e estabeleceu um processo curricular aberto e atividades educacionais que incluem a formação de conhecimentos e atitudes relacionados ao compromisso de valorizar a vida. A base da educação inclusiva é tratá-la como uma prática de ensino do professor e uma atitude de organização e gerenciamento nas escolas e classes. Como se percebe, os alunos com necessidades educacionais especiais têm seu direito garantido por lei, mas, também se observa que esta mesma lei não delega poderes para a mudança radical dos estabelecimentos educacionais, pois: 
No momento, a instituição escolar está excessivamente burocrática, e faz-se necessário romper com este paradigma para que ela volte a fluir, a atingir todos os alunos sem preconceitos, tornando a inclusão um processo natural e banindo qualquer preconceito cultural, social, étnico ou religioso. (MANTOAN, 2003). 
Diante desse contexto, necessita-se de uma mobilização e reflexão acerca de como acolher, de forma satisfatória e consciente, a inclusão em nossos estabelecimentos de ensino, isso implica em pensar em reestruturação como um todo, tanto no âmbito físico como pedagógico. O PNE designou 28 objetivos e metas para que a inclusão conseguisse acontecer e se observamos as diretrizes, objetivos e metas determinadas na sua maior parte, eles não introduziram, não estão estando e certamente não serão absolutamente efetuados.
Sabe-se que a partir da Constituição de 1998, os municípios conseguiram certa autonomia para tomar decisões e implantar recursos e processos para garantir a melhor qualidade de vida para os cidadãos que neles residem, porém, a União continuou seu processo de legislação em defesa da construção da cidadania. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, Lei nº8. 069), promulgada em 13 de julho de 1990, dispõe em seu artigo 3°, que: 
A criança e o adolescente gozam de todos os diretos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que se trata esta Lei, assegurando-lhes por lei, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. (BRASIL, p.1990). 
Essas leis certamente garantem a possibilidade de tolerância total para todos, mas os meios estabelecidos para alcançá-las são que não existe uma lei que garanta igualdade e respeito às necessidades de todos os cidadãos e à liberdade e desenvolvimento abrangente dos cidadãos. O grupo social ao qual pertencem. 
Hoje, em pleno século XXI, escolas e/ou instituição especializadas que trabalham com alunos com necessidades educacionais especiais vivem um grande desafio: como incluí-los no ensino regular. O ato de incluir, não deve significar simplesmente matricular no ensino regular tais educados, mas assegurar ao professor e à escola o suporte necessário à sua ação pedagógica. Dessa forma relata Mantoan (2003). Segundo a Declaração de Salamanca (Brasil, 1994), 
O termo necessidades educacionais refere-se a todas aquelas crianças ou jovens cujas necessidades se originam em função de deficiências ou dificuldades de aprendizagem. As escolas têm de encontrar maneiras de educar com êxito todas as crianças, inclusive as que têm deficiências graves. (Brasil, 1994, p. 17-18). 
Portanto, inclusão significa que uma escola dinâmica está constantemente se transformando e se enriquecendo através das dissimilitudes. Essa mobilidade provoca uma conversão de conduta, uma mudança e adequação do meio ambiente e uma vigente organização das estruturas escolares. Portanto, ensinar é mais do que “repassar conteúdos”, é comprometer-se com outro e a inclusão escolar colocarem em desafio uma mudança radical de atitude dos profissionais da educação, que é o de perceber no outras diferenças e saberem trabalhar com elas.
A inclusão é um desafio, que ao ser devidamente enfrentado pela escola comum, provoca a melhoria na qualidade da educação básica e superior, pois para que os alunos com e em deficiência possam exercer o direito á educação em sua plenitude, é indispensável que essa escola aprimore suas práticas, a fim de atender as diferenças. (MONTOAN, 2007, p. 45).
A escola não mudou por fascinação, mas programar uma escola de qualidade igual, justa e acolhedora para todos não é uma fantasia, mas uma imaginação provável. Estas mudanças devem ser planejadas e executadas numa perspectiva de que é possível superar as dificuldades de cada individuo numa visão de superação. A inclusão educacional é um fator que envolve além das pessoas com necessidades educativas especiais as famílias, os professores e a comunidade, na medida em que se visa construir uma sociedade mais justa. As estratégias para a promoção de práticas inclusivas nas escolas, independente do papel ou posição do gestor, envolve fundamentalmente a facilitação da mudança.
Este novo movimento é construído no dia a dia da sala de aula, no trabalho docente de cada professor, no reconhecimento às diferenças, cada um aprendendo a conviver e compartilhar com os outros. A educação inclusão tem por objetivo acolher a todas as pessoas sem exceção, assim a inclusão na escola nada mais é do que um processo pelo qual a própria escola adapta-se, para poder inserir em suas classes regulares crianças e jovens portadores de necessidades educativas especiais. 
Portanto, para que o método inclusivo produza resultados afirmativos, é preciso unir e trabalhar com referência e discernimento, com o apoio e assistência de políticas públicas que garantam os direitos das pessoas com deficiência e as conjunturas necessária de treinamento e aperfeiçoamento dos professores. Como relata Mantoan (2003): 
A escola prepara o futuro e, de certo que, se as crianças aprendem a valorizar e a conviver com as diferenças nas salas de aulas, serão adultos bem diferentes de nós, que temos de nos empenhar tanto para entender e viver a experiência da inclusão! (Mantoan, 2003-p.91). 
A realidade sobre a inclusão na escola tem se mostrado contraditória, pois ao lado de educadores que se mostram interessados e receptivos com a presença de alunos com necessidades educacionais especiais, encontramos muitos que são intolerantes, rejeitando ou se mostrando temerosos com tal situação. 
Os educadores que temem tal inclusão ou até os que rejeitam, sugerem alternativas para o não recebimento destes alunos ou se defendem dizendo que a sua formação não foi suficiente para poder trabalhar com os mesmos. Já os que toleram o processo de inclusão cumpremapenas ordens e acabam tornando o processo de ensino-aprendizagem penoso ao aluno, excluindo-o da turma.
Assim, o processo de inclusão sempre se dá a partir da condição do aluno e da turma onde está localizado. As principais dificuldades nesse processo encontram-se nas barreiras atitudinais da comunidade escolar: preconceito, a resistência ou a insegurança às mudanças e a falta de informações. Um dos obstáculos à eficácia da educação inclusiva atualmente é a falta de programas de treinamento contínuo para treinar e reciclar equipes escolares. Portanto, para garantir a inclusão, é necessário garantir uma educação de alta qualidade, que não é apenas um desafio para as escolas, mas também um desafio para a sociedade. 
Esse ensino exige grandes mudanças no sistema, que geralmente são desconfortáveis ​​e assustadoras. Alcançar a educação inclusiva requer uma compreensão unificada de todo o sistema escolar, em vez de estruturas diferentes para alunos comuns e alunos com necessidades educacionais especiais. Acredito que o processo inclusivo da escola é oferecer aos alunos outras opções para permanecer na escola, mas sempre respeitando seu ritmo de aprendizado. As pessoas reconhecem as diferenças entre si e todos têm a mesma oportunidade de viver uma vida melhor.
3 CONCLUSÕES
Discutir a respeito de inclusão em nossa sociedade tem muito obstáculo devido que nossa sociedade meramente tem adversidades para desassociar as escolas dos estudantes com necessidades especiais. O primeiro é o mais complicador que é o preconceito. O outro é a estrutura física, que não é tão difícil de superar, mas a autoridade administrativa não dedica recursos suficientes para superar esses obstáculos
. Outro problema é a ausência de entendimento sobre os direitos das pessoas com deficiência através de suas famílias. De que maneira batalhar por direitos quando você nem sabe que eles subsistem. Por esse motivo, é imperativo começar a disseminar os direitos das pessoas com deficiência, para que elas sejam capazes realmente digladiar por essas garantias. De fato, nossas escolas nem estão prontas para recebê-los, mas, no entanto, se você assumir que está literalmente se preparando, levará menos tempo para que essa inclusão ocorra. 
Portanto, as escolas devem dar o primeiro passo no método de inclusão, que é incluir eles na escola. A escola pode então trabalhar com os CREDEs para determinar as condições básicas de apoio, tal como é a circunstância de tradutores de LIBRAS e Braile para surdos e deficientes visuais, e assim por diante. Apesar de todos os problemas, nada deve impedir a inclusão embora pelo motivo que a inclusão é prevista em nossa carta principal, a Constituição, torna a inclusão um intransferível e, como direito intangível, uma transcrição para uma escola que não aceita alunos com necessidades especiais.
Respeitar as diferenças é propor objetivos motivadores para que a inclusão realmente aconteça e não apenas atenda a uma disposição da Lei, não cumprir com a efetivação da inclusão na escola significa que se está impedindo um direito que no passado era negado ou eleito apenas àqueles que estavam mais perto da norma social, os ditos “normais”. Portanto, todos devem colaborar e lutar para que a inclusão aconteça e a cada dia a escola se transforme e possa realmente ser chamada de inclusiva e democrática.
É nesta concepção de escola que todos precisam se apoiar, para que, enquanto espaços sociais estejam presentes a criatividade, a realização de sonhos para muitos alunos, um local que acredite nas diferenças e que crie possibilidades para todos. As mudanças a serem implantadas na escola devem ser assumidas por toda a comunidade em parceria com a escola, traçando responsabilidades desde a família até mesmo os profissionais da educação, pois garantir uma educação de qualidade indica somar atitudes de todas as instâncias políticas e sociais, para se atingir um objetivo comum uma escola para todos.
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Presidência da República. 5 de outubro de 1988. 
ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, DF BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente, Câmera dos Deputados, Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990. DOU de 16/07/1990 – ECA. Brasília, DF.
Diretrizes Nacionais para a Educação Especial. 
GALERY, Augusto. A escola para todos e cada um. São Paulo: Summus, 2017. 
LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20 de dezembro de 1996.  
MANTOAN, Maria Teresa Egler. O desafio das diferenças nas escolas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. 
PADILHA, Anna Maria Lunardi. Educação para todos: as muitas faces da inclusão escolar. Campinas, SP: Papirus, 2014. 
SILVA, M – A História da Pessoa Deficiente no Mundo de Ontem e de Hoje, Otto. 1987.