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RELATORIO EDUCAÇÃO INCLUSIVA

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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
JÉSSICA MOSCHEN
MILENA BIANCHI
VISITA E RELATORIO 
Trabalho apresentado no Curso de Pedagogia,
da Universidade de Caxias do Sul, da disciplina
 Educação Inclusiva como requisito de aprovação 
 
 Orientador (a): Carla Beatris Valentini
CAXIAS DO SUL, NOVEMBRO DE 2019
SUMARIO
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................3
2. BREVE APRESENTAÇÃO.......................................................................4
3. RELATO DA ENTREVISTA E OBSERVAÇÃO........................................5 a 6 
4. ANÁLISE DA REALIDADE.......................................................................7 a 12
5. REFERENCIAS..........................................................................................13
 3
11
INTRODUÇÃO
	Este relatório pretende descrever o trabalho desenvolvido na escola Helen Keller na perspectiva do atendimento ao público com deficiência auditiva. A escola participante do projeto é especializada no atendimento de pessoas com esse tipo de deficiência, sendo ela parcial ou total. Os aspectos aqui contidos fazem parte de uma entrevista realizada no interior da instituição. Esse trabalho foi realizado com a participação da diretora, que, para nossa surpresa, também é portadora de deficiência auditiva. Todos os programas desenvolvidos, assim como o funcionamento e a estrutura da escola, foram relatados por ela e traduzidos por uma intérprete.
	Também conta com a contribuição de textos referentes ao assunto, o que auxilia no melhor entendimento do contexto no qual se encontram os estudantes portadores de deficiência auditiva, como é o caso aqui. 
		 
APRESENTAÇÃO
	A instituição visitada está localizada na rua Irmão Robertão, bairro Nossa Senhora de Lourdes, município de Caxias do Sul. Dispõe de uma estrutura, com salas que abrigam o ensino fundamental no período da manhã e da tarde de responsabilidade do município e ensino médio no período da noite de responsabilidade do Estado (o ensino médio não é tratado aqui), biblioteca, salas para atendimento educacional especializado com psicóloga e fonoaudiólogo, serviço social e pátio para atividades recreativas. Dentre seu quadro de funcionários estão 27 professores que atualmente atendem 42 alunos. Seu atendimento se estende também para alunos de municípios vizinhos. Sua proposta busca proporcionar um atendimento de qualidade, que possibilite a inclusão do indivíduo na sociedade da maneira mais natural possível. Seu empenho na área da educação inclusiva é pela busca desse ideal, por isso conta com profissionais capacitados. 
RELATO
Qual a clientela atendida? 
	A escola aqui apresentada tem como público alvo estudantes com deficiência auditiva parcial ou total, assim como, estudantes que, além de portadores de problemas auditivos, sofrem com alguma outra espécie de deficiência. Além dos alunos, são atendidos seus familiares. Para esses são oferecidos cursos de libras, o que possibilita a sua comunicação com o aluno. 
Qual a proveniência da clientela? 
	Os alunos atendidos na instituição são de praticamente toda a região. Dentre eles já foram atendidos alunos de Flores da Cunha, Barão, Farroupilha, Bento Gonçalves, Ipê, Nova Petrópolis e Canela, além dos próprios alunos de Caxias do Sul. 
Como é o ingresso na instituição ou serviço?
	O processo de ingresso na escola ocorre por meio de uma triagem feita com as famílias através de psicólogos e posteriormente a matrícula ocorre de maneira normal como é feita nas demais escolas. 
Como e por quem são realizadas as avaliações?
	As avaliações são feitas através de parecer descritivo. Os professores envolvidos se reúnem e discutem a situação de cada aluno também.
 
Qual o objetivo dos atendimentos no serviço ou instituição e qual a frequência dos atendimentos? 
	A escola segue o cronograma como se fosse uma escola de ensino regular. Todas as matérias ministradas em uma escola regular são ministradas nessa também, com o diferencial de serem em libras. Além disso, há a disciplina de cultura surda. 
Como acontecem os atendimentos?
	O atendimento acontece nos períodos da manhã e tarde. São feitos por profissionais capacitados na língua de libras e, se preciso, a escola oferece suporte através de psicólogo e assistente social. 
Quantos alunos a escola atende? 
	Atualmente estão sendo atendidos 42 alunos. 
Que séries a escola atende? 
	No que é de responsabilidade da entrevistada, são atendidos alunos do ensino fundamental, mas no prédio também há a parte que atente o ensino médio sob outra direção. 
 
Quantos Professores?
	A escola conta com 27 professores. Todos com curso de libras, além da graduação na matéria que lecionam. 
 Qual o público da escola? 
	A escola atende de crianças de 4 anos até adolescentes de 17 anos no que compreende o ensino fundamental. 
 Tem sala de AEE?
	Sim. A escola disponibiliza esse tipo de atendimento aos que, além de problemas auditivos, tenham alguma outra necessidade. 
 Que profissionais/técnicos estão envolvidos nos atendimentos e qual a sua formação?
	Professores, com graduação na disciplina que lecionam e curso de libras. Também há psicólogos e assistente social. 
 Como acontece e se acontece a interação entre os profissionais responsáveis pelos atendimentos na instituição e em outros espaços que o sujeito participa, ou seja, há reuniões e contatos entre os profissionais que fazem o atendimento?
	Há reuniões como uma espécie de conselho de classe. Há também interação dos professores com o psicólogo ou assistente social caso houver necessidade. Esses desenvolvem atividades em conjunto se a ocasião solicitar. 
 Como as famílias participam da instituição e dos atendimentos? (Que tipo de atendimento ou orientação as famílias recebem?)
	Para as famílias, a escola dispõe de atendimento via curso de libras, o que proporciona uma melhor interação da família com o educando e com a escola. Essa atividade é realizada aos sábados.
 De que forma acontece a leitura dos livros na biblioteca?
Primeiramente o professor conta a história na língua dos estudantes mostrando as imagens, depois o livro é entregue para eles lerem, assim é possível que eles adquiram a oralidade com maior facilidade. 
 Quais os projetos/programas em andamento na instituição?
	A escola desenvolve um curso de libras para surdos e deficientes auditivos e também aulas de natação juntamente com a Bio Center e a Secretaria Municipal da Educação.
 Que atividades extra instituição ou interinstituição são realizadas?
	São desenvolvidas visitas da comunidade à escola. Jogos paraolímpicos. E visitas de alunos de outras instituições para conhecer o ambiente interno desta. 
 Que dificuldades são encontradas na realização das atividades da instituição ou do serviço? 
	A dificuldade encontrada é em relação ao aprendizado dos alunos. Ela conta que como não ouvem há uma maior dificuldade quanto a realização das atividades. As crianças têm maior facilidade de dispersar a atenção, então os processos de aprendizagem exigem uma maior dedicação por parte do educador. 
ANÁLISE DA REALIDADE
	Ouvir é de extrema importância para o ser humano. A ausência desse sentido afeta a aprendizagem e outras funções, em vários âmbitos. 
	A audição é um dos sentidos responsáveis pela aquisição da fala, como também pelo reconhecimento das pessoas, dos objetos e dos animais que estão em volta, devido à sua especialização em detectar sons. (PINTO, 2004, p. 3 apud SONZA, 2013, p. 89)
	A surdez e a deficiência auditiva guardam apenas uma diferença de grau. 
	A deficiência auditiva refere-se à perda sensorial da audição, ou seja, a pessoa vai perdendo gradualmente apercepção dos sons até atingiro grau da surdez, que seria a perda total dessa percepção de sons. Consequentemente, a aquisição da linguagem oral é dificultada. (SONZA, 2013, p. 91).
	Dessa maneira, é preciso estar atento a alguns sinais que podem revelar alguma alteração na audição. Pois: 
O aluno com surdez severa e profunda apresenta características como o não reconhecimento de ruídos do cotidiano e familiares e, consequentemente, a não identificação da voz humana, podendo chegar aos 5 anos sem aprender a falar, devendo ser encaminhado ao atendimento especializado na aprendizagem em libras (Língua Brasileira de Sinais) (RINALDI, 1997, p.54 apud SONZA, 2013, p. 91, 92).
 Corroborando o acima mencionado, outro autor destaca os sinais emitidos pelos estudantes e que podem levar o professor a perceber alguma irregularidade:
Para Pinto (2004, p. 09), os alunos considerados parcialmente surdos, ou seja, com surdez leve, moderada ou acentuada, podem demonstrar alguns sinais dessa deficiência para o educador, assim, este deve estar atento aos seguintes sintomas ligados à língua portuguesa principalmente: a não percepção de fonemas, solicitação com frequência para a repetição de palavras e dificuldades na leitura e escrita. O portador de surdez moderada, por sua vez, não consegue compreender a fala com muito barulho ao seu redor, troca palavras ouvidas por outras com fonema semelhante e apresenta um atraso na linguagem. Já o aluno que apresenta surdez acentuada, não escuta sons rotineiros como os do telefone, campainha, televisão e rádio. Esse aluno necessita leitura visual para entender o que foi dito e apresenta problemas linguísticos mais acentuados, podendo ser encaminhado ao atendimento especializado em Libras. (SONZA, 2013, pag.95)
	O atendimento pode trazer algumas diferenças metodológicas. Na escola visitada, a título de exemplo, tempos atrás os alunos eram oralizados, atualmente o ensino é ministrado totalmente em Libras. Conforme dito acima:
	 Pinto (2004) traz três metodologias utilizadas para o ensino de alunos surdos: oralismo, comunicação total e bilinguismo. (SONZA, 2013, p. 94, 95) 
	Oralismo: tem como foco o entrosamento do aluno surdo com crianças ouvintes, favorecendo assim o desenvolvimento da linguagem, com a utilização das técnicas relacionadas ao treinamento auditivo - reconhecimento e discriminação de sons ambientais e da fala; o desenvolvimento da fala – exercícios com lábios, língua, mandíbula, respiração e relaxamento; e a leitura labial – treino para leitura labial aliado à expressão facial, valorizando a utilização da prótese auditiva (aparelho de ampliação do som de maneira individual).(SONZA, 2013, pag.94)
	Comunicação total: enfatiza a utilização de qualquer forma de comunicação por uma pessoa surda, como gestos naturais, português sinalizado, libras, leitura labial e alfabeto datilológico que contribuam para o desenvolvimento da linguística. (SONZA, 2013, pag.95)
	Bilinguismo: assume a libras como primeira língua e língua oficial dos pais como segunda, havendo o uso dessas duas línguas simultaneamente no processo educacional. No entanto, o ensino da Libras deve estar baseado na visão (desenho), na escrita (língua oficial dos pais) e no sinal (Libras). (SONZA, 2013, pag.95)
	Para um melhor entendimento do processo de ensino e aprendizagem, é preciso esclarecer o termo Libras, a língua brasileira de sinais:
Libras, em síntese, é um idioma utilizado por surdos, sendo gestual-visual devido ao uso da visão, dos movimentos das mãos, do corpo e da face para que haja a comunicação (PINTO, 2004, p. 20, apud SONZA, 2013, p.96).
	Todo o processo educacional de um aluno surdo ou com surdez parcial deve objetivamente promover o desenvolvimento da linguagem, seja ela falada e/ou escrita, como também em Libras, havendo obrigatoriamente uma comunicação entre professor e aluno nessas duais modalidades linguísticas, utilizando estratégias no currículo (PINTO, 2004, p. 25 apud SONZA, 2013, p.96). Pensando nesses critérios, a escola conta com profissionais amplamente qualificados, sempre comprometidos em oferecer o melhor aos seus alunos. 
	A linguagem e a escrita representam ao ser humano a descoberta de um novo mundo, o mundo em que se pode comunicar as experiências, expressar sentimentos, perguntar, pensar, registrar, entre outros. Dessa forma:
Segundo lima (2006 p.27), “ é fundamental que a criança perceba que tudo o que é experimentado pode ser escrito, e tudo que é escrito pode ser lido, despertando assim para o gosto pela leitura e escrita’’. (SONZA, 2013, p.96). 
	O desenvolvimento do aluno com surdez ou algum grau de deficiência auditiva ocorre em ritmo mais lento, dessa forma ele precisa de uma maior atenção. 
Conforme Rinaldi (1997, p.109), a família é muito importante no processo de ensino e aprendizagem das crianças[...] (SONZA, 2013, p.98)
	Ainda, é muito importante quando:
Os membros da família quando conscientes das questões relacionadas à Deficiência Auditiva aprendem lidar com as dificuldades dela decorrentes, buscando formas alternativas de ajustamento (RINALDI, 1997, p. 11 apud SONZA, 2013, p. 99) 
	Buscando propiciar uma maior proximidade com a escola e buscando melhorar a relação entre pais e alunos, a instituição oferece cursos de Libras para os integrantes da família de seus estudantes.
	 É de fundamental importância que o educador esteja sempre envolvido na busca por técnicas de melhoramento do ensino. Nas palavras de Sonza “e col” autor do livro Acessibilidade e tecnologia assistiva: 
 Na fase de escolarização e alfabetização, uma criança com deficiência auditiva necessita de muito apoio[...]. Por isso, as escolas devem proporcionar especializações para seus profissionais, a fim de estarem capacitados para prestar um atendimento adequado aos deficientes auditivos. (SONZA, 2013, p. 99) 
	O ingresso de alunos com eficiência em uma escola regular não passa sem uma alteração no curso normal das aulas, mesmo assim há autores que acreditam na viabilidade dessa prática. 
	Os que são mais radicais nas orientações inclusivas propõem o desmonte de todos os serviços existentes. Consideram que, em vez de educação especial, devemos falar em atendimento educacional especializado a ser, exclusivamente, oferecidos nas classes comuns das redes regulares de ensino. ( VALENTINI, texto estudado em sala de aula)
	Para pôr em prática essa sugestão, é necessário um amplo programa de estruturação das escolas regulares. Haverá necessidade de intérpretes em todas as escolas e no caso de mais de um aluno surdo na mesma escola, se em séries diferentes, mais de um intérprete, o que quer dizer um funcionário para cada aluno. Outra implicação é quanto ao atendimento das crianças que, ao meu ver, é muito bem feito na escola especializada, ao menos naquela visitada, e ficará prejudicado nesse caso, pois na escola regular o professor tem que atender um número bem maior de estudantes. Vale ainda dizer que na situação atual vivida pela educação brasileira, após décadas de descaso essa decisão representaria aos estudantes deficientes uma perda ainda maior. De acordo com o visto na visita, a escola especializada se empenha com grande comprometimento em oferecer um ensino de qualidade que atenda a demanda do aluno e permita seu ingresso na sociedade com uma melhor condição. Ainda sobre mudanças na sala de aula: 
	Uma das implicações mais evidentes da inclusão de alunos surdos na sala de aula é que a comunicação do professor ouvinte com o aluno surdo será mediada pelo intérprete de línguas de sinais (ILS). A presença de um aluno surdo em sala de aula transforma o ambiente em um contexto bilíngue[...]. ( VALENTINI, texto estudado em sala de aula).
	Para contribuir mais algumas considerações: 
	Os professores das salas de recursos nem sempre organizam seus planos de trabalho juntamente com os professores das classes comuns e que a passagem de alunos das classes especiais para as comuns, como reintegração, não se dá com facilidade nem para o aluno, nem para o seu novo professor. A própria declaração de Salamancaadverte que as políticas educativas deverão levar em conta as diferenças individuais e as diversas situações, como é o caso de alunos surdos e surdos-cegos para os quais é mais conveniente que a educação seja ministrada em escolas ou em classes especiais, nas escolas comuns. (CARVALHO, 2005, P. 4). 
	Quanto ao funcionamento das aulas no caso do ingresso de um estudante podemos dizer que:
Toda a dinâmica de uma sala de aula se modifica quando está presente um aluno surdo. É nesse momento que a relação dos alunos ouvintes com os alunos surdos poderá vir a reproduzir as experiências que vemos na sociedade: marginalização, exclusão, preconceitos, desconforto. (VALENTINI, texto trabalhado em sala de aula). 
	Para evitar possibilidade de desenvolvimento de uma relação que não seja saudável entre colegas, é preciso que o professor tome algumas precauções e invista na conscientização dos alunos ouvintes sobre o que se passa com o colega portador de deficiência. 
	Explicitar para o grupo todo de alunos que o aluno surdo faz parte da turma, que é acompanhado por intérprete, e que os alunos podem se dirigir ao aluno surdo (facilitado pelo intérprete) em suas interações. (VALENTINI, texto trabalhado em sala de aula). 
	O professor também terá que estar atento às mudanças que serão necessárias quanto ao andamento das atividades. Dentre elas:
	Procurar falar com calma e tranquilidade para dar ao intérprete o tempo necessário à tradução. Isso muitas vezes implica em um tempo um pouco diferente para o discurso oral, um tempo um pouco mais lento. ( VALENTINI, texto trabalhado em sala de aula) 
	
REFERENCIAS
CARVALHO.E.R. Educação Inclusiva: do que estamos falando. Acesso em 17/11/2019, ed 2005, n° 26. Revista do Centro de Educação, 01/12/2011 
SONZA.P.A, “e col”, Acessibilidade e Tecnologia Assistiva: Pensando a Inclusão Sociodigital de Pessoas com Necessidades Especiais. 20 ed. Bento Gonçalves, 2013
VALENTINI.B.C, BISOL.A.C. Inclusão de Estudantes Surdos no Ensino Regular (médio e superior). Acesso em 17/11/2019 (Texto trabalhado em sala de aula)

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