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Aulas - Direito Canônico

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03/08/2020
Codex Iuris Canonici
27/11/83
Compêndio de Direito Eclesial - Gianfranco Ghirlanda - Santuário.
Começar a ler o prefácio do CDC.
O papa João XXXIII convocou o Concílio, a Reforma e o Sínodo.
Nós ouvimos que o CDC foi o último documento do CVII.
Muitos cânones são quase iguais ao que está no CVII.
25/01/1983 – Papa João Paulo II promulgou o CDC.
27/11/1983 – Foi a vigência.
CDC: 1752 cânones.
Fato e ato
	O fato é um acontecimento em que não foi motivado pelo ser humano, mas pode ter uma repercussão no mundo do direito (como desastres naturais).
 	O ato é uma ação especificamente humana.
Direito e dever
	O direito sempre envolve dever. Justiça vem da palavra latina Ius. Se temos um direito, também temos um determinado dever.
As normas gerais do CDC vão apresentar as mais variadas situações específicas do mundo do direito. Quando ouvimos a palavra direito, ela sempre que tem nos inspirar a palavra justiça: Jus=Ius.
Jurisdição: dizer o direito. Quando alguém tem uma jurisdição, ela pode dizer o direito.
Jurisconsulto: aquela pessoa que é um especialista em direito.
Família romano-germânica: nós da américa-latina e Europa Continental, temos a família de direito romeno-germânica. Nessa família a fonte principal do direito é a lei (no direito há outras fontes). 
Nós católicos não precisaríamos seguir os 1752 cânones se seguíssemos os ensinamentos de Jesus. A fonte principal do CDC são as Sagradas Escrituras.
Um erro de muitas pessoas é achar que as leis resolvem os problemas (quando surge um problema, vamos criar uma lei).
O surgimento de normas e leis surgem de fatos e atos.
Nem todos os nossos atos são de relevância jurídica (pertencem ao mundo do direito); só entra para o Código os que têm relevância para a sociedade. Os atos passam a ter repercussão jurídica quando há envolvimento com outras pessoas.
Diferença comunidade e sociedade
	Em uma comunidade há uma união entre o grupo; em uma sociedade os objetivos nem sempre são os mesmos e as divergências são maiores que o que podem ocorrer numa comunidade.
Não há necessidade de leis em uma comunidade.
Muitas vezes vamos deparar com leis que não são justas.
Nossa Igreja é um Estado (país) e nosso CDC é uma constituição.
O direito mais importante que temos é a vida e depois a liberdade. São dois ordenamentos jurídicos distintos. 
O CDC vai além da dimensão territorial, ele é pessoal. Enquanto católicos, onde estivermos, o CDC deve ser obedecido.
Do livro II ao VI é o Direito Substancial e o livro VII é o Direito Adjetivo. Existem em nossa Igreja os tribunais eclesiásticos para julgar diversas causas. 	
05/08/2020
Conhecimento dos cânones para as pessoas batizadas.
O CDC tem importância para os católicos, mas tem influência dentro do matrimônio para não católicos em algumas situações.
Precisamos conhecer os cânones, pois o conhecimento nos conduz à liberdade. O direito liberta.
No casamento com mulçumano deve ser levado em conta que eles podem ter até quatro mulheres. 
Conhecendo as normas teremos muita liberdade, sobretudo na pastoralidade de nosso código.
1917: primeiro código de nossa Igreja.
1983: o código que temos.
Antes a Igreja era regida por termos normativos.
Nas primeiras comunidades todos seguiam rigorosamente os ensinamentos de Jesus. Depois temos Pedro e os primeiros romanos pontífices, num período em que a nossa Igreja era muito coesa. Se hoje todos os cristãos seguiam com fidelidade os ensinamentos de Jesus não precisaria de norma alguma.
A nossa Igreja foi crescendo e a partir do edito de Milão (Constantino), ela foi se unindo ao império. 
A Igreja foi se tornando uma sociedade. Quando se falava em comunidade não se falava em direito.
Tudo começa com a família, depois comunidade e depois sociedade.
Na sociedade surgem os conflitos, que são diferentes dos conflitos na comunidade. 
Cada pontífice romano que surgia, surgia também novas normas.
Séc. II, Gaio (grande jurista)
	Geio trouxe alguns aspectos:
	Personae
	Coisas
	Ações
Res
Surgiu o monge Graciano, no início do século XII, Decretum Gratiani: muitas vezes as normas dos papas se sobrepunham. Havia uma quantidade de normas, pois desde o pacto com o império romano, as normas iam acumulando.
Depois de Graciano os decretos foram colocados em uma norma.
No império romano já havia o Corpus Iuris Civilis (corpo do direito civil). No séc. VI o imperador Justiniano organizou uma comissão com Triboniano para criar um corpo para o direito civil.
O documento do Graciano: Corpus Iuris Canonici.
Pessoa: sujeito de direitos e deveres.
Pessoa jurídica: coletividade. Uma coletividade de bens (fundação) ou de pessoas (sociedade). 
Pessoa física: nós humanos, com direitos e deveres. É individual. Ela é também uma pessoa jurídica.
A pena mais grave que uma pessoa pode receber é Excomunhão (Latae sententiae); Ex = fora.
10/08/2020
O foro interno: Tribunal da Penitenciaria Apostólica.
O que ocorre no Sacramento da Penitência é rigorosamente de foro interno. Se houver violação ocorre na pena mais grave: Excomunhão "latae s.";
Todo crime é um pecado, mas nem todo pecado é crime.
Quando o pecado é crime, ocorre a absolvição dos pecados, mas quem resolve o crime é o Tribunal da Penitenciaria Apostólica. Esse tribunal só existe na nossa Igreja.
Como ficaria o sigilo de quem confessou o crime? O confessor entra em contato com o tribunal; ele explica tudo ao penitente. O confessor não indica o nome do penitente, preserva o anonimato. Ele diz o fato e tem a solução do tribunal para o confessor. Não há nenhuma revelação.
Para um padre excomungado, o sacramento da penitência só valeria em caso de perigo de morte.
12/08/2020	
+/- 13 min.
Equidade: é a aplicação da lei no caso concreto.
A lei é abstrata. As leis que estão no código são universais, para todos os batizados da Igreja católica, onde eles estiverem. Ela é uma lei geral.
Quando estivermos estudando uma lei de direito divino ou de direito natural, vamos dizer que ela é uma lei imutável, absoluto. Essa lei divina/natural é uma lei eterna.
As outras leis, que são positivas, criadas pelos homens, não têm as características as inutilidade e eternidade. Uma lei criada pelo bispo diocesano para a sua diocese não terá o caráter da universalidade. São para o território específico (da diocese).
Diante da abstratividade da lei, temos uma realidade concreta (nosso dia a dia). Por isso o que nós denominamos de abstração (dê-me os fatos e eu lhe darei os direitos). Nossa vida é uma sequência de fatos e atos. Diante disso a lei será aplicada. Nós devemos conhecer as normas, mas também a aplicação das normas, que precisa de interpretação das normas. O que é fundamental para o direito é a interpretação, como ocorre nas Sagradas Escrituras.
PAUSA
40:00
Laxismo: não se preocupa com regra alguma.
A lei só é igual para todos se esses todos forem iguais, senão iríamos cometer uma injustiça.
56:00
Princípio número 04:
4.°) Para que o Sumo Legislador e os Bispos cooperem na cura das almas e apareça de modo mais positivo o múnus dos pastores, tornem-se ordinárias as faculdades acerca da dispensa das leis gerais, que até aqui eram extraordinárias, reservando-se ao poder Supremo da Igreja universal ou a outras autoridades superiores apenas aquelas que exijam excepção por causa do bem comum.
Inicia mencionando sobre o supremo legislador (o romano pontífice), por isso que uma lei determinada para ele é para a toda a Igreja. Ao falar dos bispos não há nenhuma distinção entre os bispos; nós sabemos que há os bispos diocesanos, os c?, auxiliares, eméritos; 
Dispensa do celibato: o ministro sagrado precisa recorrer ao romano pontífice.
Dispensa do casamento: quando ocorre em uma celebração, ele é denominado casamento ratificado. A celebração é a ratificação. O casamento é uma instituição divina, podemos voltar ao livro do Gn, o homem e a mulher tendo em vista uma união e procriação. Ratificar é aprovar e quem está ratificando é um ministro da Igreja. Sem a presença do assistente eclesiástico, o matrimônio não é válido. Depois da ratificação há a necessidade da consumaçãodo matrimônio (relação sexual entre o homem e a mulher depois do matrimônio), se não for consumado eles podem solicitar a sé apostólica a dispensa; o bispo diocesano não tem poder de dispensar um matrimônio que não foi consumado.
Sobre o ministério ordenado (exceto o celibato), o bispo diocesano
Mais uma dispensa de reservada à santa Sé apostólica: os votos religiosos. Se o Instituto religioso for de direito pontifício.
Não confundir instituto religioso com sociedade de vida apostólica.
Temos novos movimentos na Igreja que não são religiosos e, por isso, não há necessidade de recorrer à Sé Apostólica, mas o bispo diocesano tem direito de realizar a dispensa.
Um exemplo de sociedade de vida apostólica são os padres lazaristas. Também a comunidade Shalom (não a do Brasil) é uma sociedade de vida apostólica.
No caso de um clérigo haverá a necessidade de duas dispensas: celibato e voto.
Atualmente, os bispos diocesanos podem fazer muitas dispensas.
Ordinário local (o bispo diocesano, o vigário geral e o vigário episcopal – para que tudo não se concentre nas mãos do bispo diocesano): tem o poder de dispensar, por exemplo, casamento com pessoas de outra religião, ou não batizados ou primos, também maioridade do matrimônio. Teremos futuramente uma distinção entre dispensa e licença. Para a mulher casar na Igreja Católica Apostólica Romana a mulher precisa ter 14 anos e homem 16 anos. Uma menina de 13 anos tem que ter dispensa para casar.
17/08/2020
30:00
Quando falamos em crime/delito; pensamos em má conduta. 
Não há como outrora uma lista rigorosa de todos os pecados com as respectivas penitências.
Os crimes sim, existe uma lista de crimes com as respectivas recomendações.
O maior motivo que as pessoas procuram a justiça (?) da Igreja é por causa de nulidade de matrimônio, que são referentes ao foro externo; bem como à rota romana (específico pra nulidade matrimonial) e ao tribunal da assinatura apostólica (vai verificar se a justiça está corretamente sendo aplicada/seguida em nossa Igreja; ela decide em questões administrativas da atuação de outros cardeais e dos bispos). Se alguém se sentir lesado em seu direito, por causa da atitude de um padre ou bispo, pode recorrer a um tribunal de sua própria nação (não sendo da diocese) ou pode se recorrer ao tribunal da assinatura apostólica. Exemplo, se alguém não seguiu as normas para a venda de um determinado móvel, e causar um prejuízo na diocese, então pode-se recorrer.
Tudo aquilo que ocorre no momento do sacramento da penitência, se houver pecado que seja crime, quem vai resolver a aplicabilidade da pena... Algumas penas são reservadas à Sé Apostólica. No próprio código tem quais são esses crimes.
No CDC tem o crime e diz se está reservada ou não à Sé Apostólica. Lembrando que algumas penas são automáticas (Latae sententiae), é o mesmo que pena automática; a pessoa já recebeu a pena, a Igreja vai apenas declarar.
Existem pecados graves que não são crimes.
Caso da menina de 10 anos que foi estuprada e abortou, ele é inimputável (que não se pode imputar) (menos de 16 anos é inimputável). A pessoas que acompanharam, tendo em vista uma situação como essa, a questão da consciência da motivação é atenuante, tudo deve ser levado em conta.
Direito de coação; o que mais defendemos depois da vida é a liberdade. Qualquer ato jurídico, se foi realizado sem a liberdade é um ato jurídico nulo.
Coação é alguém que age porque foi coagido; levou a pessoa a fazer algo. Por exemplo, uma ordenação, até mesmo de um bispo. É o que denominamos de intenção; tudo o que nós fazemos, devemos desejar, pois se estamos fazendo algo contra a vontade estamos sendo coagido. 
Penae ferendae sententiae: Esse é um tipo de pena que para a aplicação precisa de um processo (processo eclesiástico?).
Tribunal da Doutrina da Fé: julga as questões de abusos de menores; antes não se fazia as devidas correções, por causa de cooperativismo. Foto externo.
19/08/2020
Descentralização.
Em cada diocese, os bispos diocesanos têm autonomia para criar leis. 
Autonomia: nomia: regra; auto: próprio. Têm suas próprias normas para poder trabalhar.
Os que os bispos diocesanos não podem fazer são mudanças nas normas de direito penal canônico (livro VI), nem nas normas processuais (livro VII).
No livro V (que trata dos Bens Temporais da Igreja), no caso de alguma alienação (alios: outro; - Uma pessoa alienada é uma pessoa que não tem um pensamento próprio; ser alienado é passar o que é seu para o outro, não tem autonomia, tudo o que vai decidir é o outro). O bispo não pode vender (vender é alienar, passar para outro) algum bem; ele está submetido ao conselho econômico; colegialidade, participação, sinodalidade ... Ele não pode vender porque não é dele (são da Igreja, da paróquia, da diocese – não pode alienar, vender, doar, pois não é dele).
O conselho econômico é obrigatório nas paróquias e os conselhos de pastoral é optativo. O bispo tem autonomia para estabelecer como serão os conselhos.
É importante que o bispo escute outras pessoas antes de estabelecer normas, isso é colegialidade, para que as opções sejam as melhores possíveis.
Há determinadas ocasiões que o bispo é obrigado a ouvir e seguir o conselho; no caso dos bens deve ouvir o conselho econômico da diocese.
No caso de adquirir (contrário de alienação), não precisa de consentimento, mas o bispo precisa pelo menos ouvir o conselho. No caso da paróquia, o pároco tem que obedecer ao bispo.
O código não trata das normas litúrgicas; do que trata das celebrações dos sacramentos e dos sacramentai, dos ritos litúrgicos; o que o CDC trata é se foi válido ou não, lícito ou não.
Lícito é aquilo que está na lei. Há determinadas normas que não falam da validade do ato.
Um padre pode celebrar um sacramento e aquela celebração ser ilícita, mas é válida.
O CDC lida com aspectos de licitude, liceidade e com validade.
As rubricas litúrgicas vamos encontrar na IGMR. As normas litúrgicas possuem os livros específicos. Tá ali é para obedecer.
Existem situações que não é lícito, mas é válido.
Em um casamento que assiste e a noiva tem 15 anos, é válido, mas ilícito. A idade mínima para casar na Igreja é 14 anos; por que o casamento não foi lícito? Algumas normas, a Sé Apostólica estabeleceu uma prerrogativa (uma legislação complementar) para as conferências episcopais. As conferências episcopais podem determinar uma idade superior para a liceidade/licitude do matrimônio; aqui no Brasil determinou que a idade mínima é de 16 anos. Para ser lítico, teria que pedir licença ao ordinário local.
O matrimônio pode acontecer em qualquer lugar da paróquia, mas o bispo local estabelecer que só seja em capelas e igrejas. Se houver uma celebração em algum lugar, o matrimônio é válido, mas para o padre pode haver uma punição.
Um casamento no religioso, que não teve antes casamento no civil, ele é válido, mas ilícito. Pode-se pedir licença ao ordinário local para ser celebrado apenas no religioso.
Art. 226 Constituição federal. O casamento religioso pode ter efeito civil.
Se for celebrar o batizado em outra paróquia, precisa de autorização, senão será ilícito, mesmo que seja válido.
Constituição Apostólica Divinus Perfectionis Magister, 25 de janeiro de 1983, tem as normas de beatificação e canonização, aconteceram algumas mudanças.
Relações da Igreja "Ad extra": possui normas específicas, chamadas de Direito Concordatário (acordo que a Igreja faz com outras igrejas e outros Estados – como o acordo do Brasil com a Sé Apostólica).
Sobre ouvir testemunhas (livro VII) para qualquer processo, uma pessoa que tenha idade a partir de 14 anos.
Princípio 6
Todos os batizados participam da trilogia dos múnus: Ensinar, Santificar, Reger.
No desempenho de qualquer ofício da Igreja, nunca se esquecer que o poder é igual ao serviço. Quanto mais poder, mais servidor deve ser.
Ser ordenado: colocar-se pronto para servir onde houver necessidade. Exemplo evangélico deixado por Jesus. O não exercício do poder como serviço leva aos abusos de poder.
24/08/2020
34:00
Institutos de Vida Consagrada e Sociedadede Vida Apostólica: os superiores são ordinários, têm poder administrativo sobre seus institutos ou sociedades. Eles têm que se adequar ao CDC, as cada um tem suas constituições, estatutos, regimentos. Eles atuam dentro de determinada diocese; se o IVC ou a SVA não for de direito pontifício, mais ainda é sujeito ao bispo.
Dois ordenamentos distintos: Ordenamento da Igreja e Ordenamento estatal. 
Distinção entre o foro cível e o foro eclesiástico.
Instrução do Congregação para o Clero; não é uma lei, mas uma instrução.
Princípio 7:
 O único poder que não pode ser delegado pelo bispo diocesano é o legislativo.
Princípio 8: é um princípio inovador. Antes em nossa Igreja tudo estava vinculado ao território. Um Igreja particular ou paróquia tinha apenas sua circunscrição territorial; agora nós temos Igrejas particulares. Uma Igreja particular pessoal, por exemplo, o ordenariato militar. A administração apostólica São João Maria Vianney (de Campos); não há um território, mas está vinculado às pessoas. Estendeu para pessoas e não somente por território.
06/08/2020
Princípio 9:
Não existe crime sem lei anterior que o defina; princípio da anterioridade da ler. Por isso precisamos conhecer bem o direito canônico.
[
Censuras
1 Excomunhão
2 Interdição
3 Suspensão
Penas expiatórias
]
Ferendae sententiae: Pena a ser aplicada depois de ser realizado o processo penal; forma de coibir as arbitrariedades e abusos; o próprio direito de coação de limitado pelo código penal. Aquele que foi punido sem o chamado Devido processo legal, ele vai ajuizar um processo contra a autoridade e a punição não tem valor algum. No estado democrático de direito e na Igreja vigora o princípio acusatório e não inquisitório.
Contraditório, Ampla defesa: se alguém for punido sem direito de se defender, o que foi feito não tem validade.
Direito substantivo: do livro I ao VI
Direito adjetivo: livro VII (dos processos)
 
O grande sentido de nossa Igreja não é punir, mas sim que a pessoa mude.
[Entrou em vigor o decreto Vos estis lux mundi; determinado pelo romano pontífice tendo em visto este tipo de crime na esfera sexual envolvendo menores de 18 anos e outros vulneráveis.]
As penas latae[footnoteRef:1] sententiae: que sejam para poucos casos e para crimes gravíssimos. Não precisa de processo; automaticamente a pessoa já está punida; o que a autoridade da Igreja vai fazer é apenas emitir um decreto declaratório. A pena mais graves da nossa Igreja é a excomunhão latae sententiae. Naõ se pode tolerar a ignorância, sobretudo nos clérigos. Uma pessoa que não teve nenhuma oportunidade para saber, então a ignorância deve ser vista com cuidado. [1: ampla] 
Cisma, Heresia e Apostasia. É uma latae sententiae não reservada (a Sé Aspostólica).
Negar os documentos do CVII seria um cisma. 
Lei divina (Sagrada Escritura); lei interna (lei da consciência, da moral – o melhor tribunal). No caso de excomunhão precisa ter uma declaração por parte da Igreja.
31/08/2020
O professor fala de algumas constituições importantes do CVII (Lumen Gentium, Gaudium et Spes); menciona aspetos importantes para nosso CDC.
É um grande engano quando as pessoas desassociam o CDC da teologia e da pastoral.
Fazer a leitura do livro primeiro do CDC
Conteúdo da prova: [“SACRAE DISCIPLINAE LEGES”, Prefácio, Livro I]
DECRETO Nº 7.107, DE 11 DE FEVEREIRO DE 2010.
	Promulga o Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e a Santa Sé relativo ao Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil, firmado na Cidade do Vaticano, em 13 de novembro de 2008.
Direito concordatário
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/decreto/d7107.htm

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