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ANTIARRÍTMICOS

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ANTIARRÍTMICOS (Farmacologia ilustrada)
· Ao contrário do m. esquelético, o coração tem células que geram PA sem estímulo externo (marca-passo)
· ARRITMIAS disfunções na geração ou condução do impulso nervoso no coração.
· Bradicardia Baixa FC
· Taquicardia Alta FC
· Taquicardia sinusal Aumento da descarga no nó sinusal; alta FC, mas em ritmo regular.
· Fibrilação atrial Coração bate irregularmente
CAUSAS DAS ARRITMIAS
1. Automaticidade anormal
· O nó SA dita o ritmo de contração do miocárdio ao gerar impulsos.
· Se outros locais do coração também se despolarizarem e gerarem impulsos competitivos geram-se arritmias.
· Células miocárdicas lesadas (por hipóxia ou desequilíbrio de K+) podem ficar despolarizadas e gerar impulsos anormais. 
2. Efeito dos fármacos sobre a automaticidade
· Antiarrítmicos bloqueiam canais de Na+ e Ca+ reduzindo a despolarização ou elevando o limiar de descargas para uma voltagem menos negativa.
· Reduzem a frequência das descargas
· Funcionam melhor em marca-passos ectópicos do que em normais.
3. Anormalidades na condução do impulso
· Fenômeno da reentrada pode causar arritmias
4. Efeitos dos fármacos nas anormalidades de condução 
· Impedem a reentrada, reduzindo a velocidade de condução ou aumentando o período refratário.
· Logo, convertem o bloqueio unidirecional em bidirecional.
ANTIARRÍTMICOS DE CLASSE I
· Bloqueiam canais de Na+ sensíveis a voltagem reduz-se a velocidade de elevação da Fase O do potencial de ação.
 
 
 
 
· Reduzem a excitabilidade e velocidade de condução 
· Uso-dependência Os fármacos da classe 1 ligam-se mais rapidamente aos canais de sódio abertos ou inativados do que os que estão em repouso.
- Essa propriedade os faz bloquear apenas canais em células que estão disparando anormalmente.
· Classe 1A reduzem a velocidade de despolarização do potencial de ação
(reduzindo, assim, a velocidade de condução), prolongam o potencial de ação e aumentam o período refratário efetivo do ventrículo
· Classe 1B Poucos efeitos na velocidade de despolarização; diminuem a duração do PA encurtando a repolarização. Interagem rapidamente com os canais de sódio.
· Classe 1C Reduzem muito a velocidade de despolarização do PA da membrana. Dessa forma, causam redução na velocidade de condução, mas têm pouco efeito na duração do PA da membrana ou no período refratário efetivo ventricular. Eles se ligam lentamente aos canais de sódio.
· Arritmias Inibição de canais de K+ (ação de classe 3) pode alargar o PA, prolongando QT no ECG.
 Isso aumenta risco de taquiarritmias ventriculares fatais (torsade de pointes).
1. QUINIDINA classe 1A; mas também tem ação de classe 3 (pode causar arritmias)
· Mecanismo de ação Bloqueia canais de Na+ abertos ou inativados, reduzindo seu influxo na fase 0; diminui a inclinação de despolarização espontânea da Fase 4 e inibe as trocas de potássio
· Usos terapêuticos taquiarritmias atrial, juncional AV e ventricular; usada para manter o ritmo sinusal após cardioversão com corrente direta da palpitação (flutter) ou fibrilação atrial e para evitar taquicardia ventricular frequente.
· Farmacocinética sofre extensa biotransformação por enzimas hepáticas citocromo P450, formando metabólitos ativos
· Efeitos adversos Arritmia (torsades de pointes), bloqueio SA e AV ou assistolia; sintomas de cinchonismo (p. ex., visão turva, zumbido, cefaleia, desorientação e psicose); leve ação bloqueadora -adrenérgica; pode deslocar a digoxina de seus sítios teciduais e elevar sua concentração.
2. PROCAINAMIDA 
· Ação Fármaco classe 1; mecanismo similar à quinidina
· Farmacocinética meia-vida curta (2-3 horas)
· Acetilado em N-acetilprocainamida (NAPA), que prolonga o PA
· Eliminado pelos rins (cuidado em pacientes com insuficiência renal)
· Efeitos adversos Síndrome do tipo lúpus eritematoso reversível; assistolia; arritmias ventriculares; depressão, alucinação e psicose.
3. DISOPIRAMIDA
· Ações Ações similares à quinidina
 Efeito inotrópico negativo menor que quinidina	
 Causa vasoconstrição periférica
 Também possui ação de classe 3
· Farmacocinética convertido no fígado à mono-N-desalquilado, menos ativo.
· Efeitos adversos Ação anticolinérgica (xerostomia, retenção de urina, visão embaçada e constipação.
4. LIDOCAÍNA Classe 1B; se ligam e desligam rapidamente aos canais de Na+.
· Ações Encurta a repolarização de fase 3 e diminui a duração do PA.
· Usos arritmias ventriculares durante o infarto
· Farmacocinética Uso via intravenosa (pois sofre muita biotransformação no fígado)
· Efeitos adversos SNC (sonolência, fala enrolada, parestesia, agitação, confusão e convulsões); pode ter arritmias.
5. MEXILETINA E TOCAINIDA 
· Classe 1B; ações parecidas com lidocaína; uso oral
· Trata arritmias ventriculares relacionadas a infartos prévios.
· Tocainida possui toxicidade pulmonar (pode levar à fibrose pulmonar)
6. FLECAINIDA Classe 1C; se separam lentamente dos canais de Na+ em repouso
· Ações suprime a ascensão da Fase 0 nas fibras de Purkinje e miocárdicas
 Grande redução na velocidade de condução do impulso nervoso
· Usos arritmias ventriculares refratárias
 Pode agravar IC congestiva, pois tem efeito inotrópico negativo.
· Farmacocinética uso oral; meia-vida de 16-20 horas.
· Efeitos adversos tontura, visão embaçada, náuseas
 Pode agravar arritmias ou induzir taquicardias ventriculares.
7. PROPAFENONA Classe 1C; ações semelhantes a flecainida
 Reduz velocidade de condução
 É antiarrítmico de amplo espectro
ANTIARRÍTMICOS DE CLASSE II
· São antagonistas adrenérgicos
· Reduzem a despolarização da fase 4 reduzem a automaticidade
 prolongam a condução AV
 Reduzem FC e contratilidade cardíacas 
· Úteis para tratar arritmias causadas por aumento da atividade simpática
1. PROPANOLOL
· Reduz a incidência de arritmias súbitas fatais depois do infarto do miocárdio.
· Ampla penetração no SNC
2. METOPROLOL
· É o mais usado; reduz risco de broncoespasmo
· Ampla penetração no SNC
3. ESMOLOL
· B-bloqueador de ação curta; via intravenosa
· Trata arritmias agudas em cirurgias ou situações emergenciais.
ANTIARRÍTMICOS DE CLASSE III
 
· Bloqueiam canais de K+, reduzindo efluxo na despolarização.
· Prolongam a duração do PA
· Prolongam o período refratário efetivo
· Todos os fármacos dessa classe podem causar arritmias
1. AMIODARONA	
· Ações Possui iodo (possíveis disfunções tireóideas); estruturalmente relacionada com tiroxina.
 Possui ação de classes I, II, III e IV.
 Seu efeito principal é aumentar a duração do PA e período refratário.
 Ação antianginosa e antiarrítmica
· Usos trata taquiarritmias supraventriculares e ventriculares refratárias graves
 Base para tratar fibrilação atrial
 Mantém o ritmo sinusal
· Farmacocinética Meia-vida de várias semanas
· Efeitos adversos Fibrose intersticial pulmonar, intolerância gastrintestinal, tremores, ataxia, tontura, hiper ou hipotireoidismo, toxicidade hepática, fotossensibilidade, neuropatia, fraqueza muscular e coloração azulada da pele causada pelo acúmulo cutâneo de iodeto
2. DRONEDARINA
· Menor meia-vida que a amiodarona
· Não tem iodo	
· Ação classes I, II, III e IV.
· Efeitos gastrointestinais náuseas, diarreias, vômitos.
3. SOTALOL ação classe III e também B-bloqueadora
· Ações Bloqueia a saída rápida de K+
 Prolonga a despolarização e o PA, além do período refratário efetivo.
· Usos B-bloqueadores reduzem taxa de morte após infarto
 B-bloqueadores suprimem batimentos ectópicos e reduzem miocárdica de O2
 Efeito antifibrilatório
· Efeitos adversos Como todos os fármacos que prolongamo intervalo QT, a síndrome torsade de pointes é um potencial efeito adverso grave, observado em 3 a 4% dos pacientes.
4. DOFETILIDA
· Devido ao risco de pró-arritmia, o início do uso de dofetilida é limitado ao paciente hospitalizado
· Pode ser usada para fibrilação atrial
· Meia-vida de 10 horas
ANTIARRÍTMICOS DE CLASSE IV
 
· São bloqueadores de canais de Ca+ redução da velocidade de despolarização espontânea da Fase 4
· Reduzem a velocidade de condução em tecidos que dependem de correntes de cálcio, como o nó AV
1. VERAPAMIL E DILTIAZEM
· Ações Bloqueiam sobretudo canais de Ca+ voltagem dependentes.
 Só se ligam a canais de Ca+ despolarizados
 São uso-dependentes, pois bloqueiam mais efetivamente quando o coração está batendo mais rapidamente.
 reduzem a velocidade de condução e prolongam o período refratário efetivo em tecidos dependentes de correntes de cálcio, como o nó AV.
· Usos mais eficazes contra arritmias atriais do que ventriculares.
 Taquicardia supraventricular de reentrada
 Podem reduzir a frequência ventricular na palpitação (flutter) e fibrilação. 
 Tratam hipertensão e angina
· Efeitos adversos Possuem efeito inotrópico negativo (contraindicados em pacientes com função cardíaca deprimida)
 Podem reduzir a PA devido vasodilatação periférica.
OUTROS ANTIARRÍTMICOS
1. DIGOXINA Reduz o período refratário nas células miocárdicas atriais e ventriculares
 Aumenta o período refratário efetivo 
 Reduz a velocidade de condução no nódulo AV
 Controla a velocidade de resposta ventricular na fibrilação e na palpitação atrial
 Concentrações tóxicas – pode gerar batimentos ventriculares ectópicos (taquicardia e fibrilação) 
2. ADENOSINA Doses altas – reduz velocidade de condução, prolonga o período refratário, e reduz automaticidade no nó AV.
 Por via IV é a escolha para taquicardia supraventricular aguda.
 Baixa toxicidade, mas causa rubor, dor torácica e hipotensão.
 Sua ação é muito curta (dura 15 segundos)

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