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Vitamina A e Carotenóides

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INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA 
CÂMPUS SÃO MIGUEL DO OESTE 
CURSO TÉCNICO EM ALIMENTOS 
 
 
ALINE BARBIERI 
EDUARDA THEISEN VOGT 
GRAZIELA FRANCO ASSUMPÇÃO 
LIANDRA RUSHEL 
 
 
 
 
 
VITAMINA A E CAROTENÓIDES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO MIGUEL DO OESTE, 08/2020 
2 
 
Índice de Imagens 
Figure 1 Carotenóides pró-vitamínicos ............................................................................ 6 
Figure 2Vitamina A nos alimentos ................................................................................... 7 
Figure 3 Funções dos Carotenóides ............................................................................... 9 
Figure 4 Mancha de Bitot .............................................................................................. 10 
Figure 5 Ceratomalácia ................................................................................................. 10 
Figure 6 Formação da rodpsina a partir de opsina e do 11-cis-retinal .......................... 12 
Figure 7 Conversão de trans-retinal para cis-retinal ...................................................... 12 
Figure 8 Cadeia de polieno na luteína ........................................................................... 14 
Figure 9 Degeneração macular ..................................................................................... 17 
 
3 
 
Índice de Tabelas 
Tabela 1 Ingestão Diária de Vitamina A ................................................................................................19 
 
4 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 5 
2. FONTES E ORIGEM .............................................................................................................................. 7 
3. FUNÇÃO NO ORGANISMO ................................................................................................................. 8 
3.1. Vitamina A ......................................................................................................................................... 8 
3.2. Carotenóides .................................................................................................................................... 8 
4. DEFICIÊNCIA .......................................................................................................................................... 9 
5. TOXICIDADE .........................................................................................................................................11 
6. MECANISMO DE AÇÃO ......................................................................................................................11 
7. APLICABILIDADE EM ALIMENTOS ..................................................................................................14 
8. USO DE TECNOLOGIA .......................................................................................................................15 
8.1. Vitamina A .......................................................................................................................................15 
8.2. Carotenóides ..................................................................................................................................16 
8.2.1. Farmacêutico...........................................................................................................................16 
8.2.2. Cosméticos ..............................................................................................................................17 
9. LEGISLAÇÕES .....................................................................................................................................18 
10. CONCLUSÃO ......................................................................................................................................20 
11. BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................................21 
 
 
5 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A vitamina A ou retinol, é um micronutriente, pertencente ao grupo de 
vitaminas lipossolúveis. Essa vitamina corresponde a um conjunto de compostos, os 
quais incluem o retinol, retinaldeído e ácido retinóico, podendo ainda incluir os 
carotenóides com atividade pró-vitamina A (PEDIATRIA, 2007). 
O retinol é um álcool primário que contém um anel β-ionona com cadeia lateral 
insaturada. Nas fontes de origem animal, ele pode ser encontrado como éster retinila - o 
retinaldeído é a forma oxidada do retinol - com ácidos graxos de cadeia longa. Em 
contrapartida, o ácido retinóico provém da oxidação do retinal e não é capaz de originar 
retinaldeído ou retinol no organismo humano. (PAPEL…, [20--]). 
Os carotenóides, por sua vez, são substâncias químicas, do tipo pigmento, 
diretamente relacionadas com a coloração celular, sendo assim, fonte dos tons do 
amarelo ao vermelho de frutas, vegetais, fungos e flores. Além disso, por ter papel 
essencial na pigmentação, nos organismos fotossintetizantes participam indiretamente 
no processo de fotossíntese, tendo a função de proteção contra possíveis danos 
originados pela luz. 
Este composto é um lipídio lipossolúvel, caracterizado por possuir moléculas 
oxidáveis, tendo como sua estrutura química tetraterpenoides, formado por quarenta 
átomos de carbono. Na natureza, encontra-se por volta de 600 tipos, variando conforme 
o alongamento das suas cadeias, isomerização1, ciclização e etc (UENOJO; 
MARÓSTICA JUNIOR; PASTORE, 2007). 
Pode-se classificar os carotenóides em dois grupos gerais, os carotenos e 
xantofilas. Os carotenos possuem apenas átomos de carbono e hidrogênio, logo, são 
hidrocarbonetos não oxigenados, variando sua cor do amarelo ao laranja. Em 
contrapartida, as xantofilas são aquelas que possuem grupos com oxigênio, sendo assim, 
hidrocarbonetos oxigenados, tendo sua pigmentação entre o amarelo e o marrom-
avermelhado (SANTOS, 2019). 
 
1 Isomeria: fenômeno de dois ou mais compostos apresentarem a mesma fórmula molecular e fórmulas 
estruturais diferentes. 
6 
 
Além de tal divisão, pode-se classificá-los em dois grandes grupos, sendo 
estes: pró-vitamínicos e inativos. O primeiro grupo representa os carotenóides com 
atividade pró-vitamina A, podendo ser convertidos em Vitamina A no organismo através 
do fígado, tendo como exemplo o α-caroteno e o β-caroteno. Já o segundo grupo, são 
apenas antioxidantes ou corantes naturais, como por exemplo o licopeno, originário do 
tomate e da melancia (SANTOS, 2019). 
Por fim, para a determinação da capacidade vitamínica de um carotenóide, 
deve-se notar a presença de um anel beta-ionona 2(parte retangular da figura 1) em sua 
estrutura, podendo-se considerar, com base na figura 1, que o todo-trans-beta-caroteno 
é constituído por duas dessas estruturas, sendo assim, o único e mais 
importante precursor da vitamina A, sendo quebrado, através da clivagem enzimática 
(processo de quebra de moléculas através de enzimas, e, no caso dos carotenóides, 
ocorre na mucosa intestinal, no fígado e outros tecidos), em 2 moléculas de retinol 
(PACHECO, [20--]). 
Figure 1 Carotenóides pró-vitamínicos 
 
Ambos os compostos, ou seja, tanto a vitamina A, quanto os carotenóides são 
absorvidos no intestino delgado e dependem da ingestão de gorduras e da ação dos sais 
 
2 O anel de beta-ionona, é um anel que se liga uma cadeia de isoprenoides (compostos que integram 
classes de substâncias naturais, ou metabólitos secundários de origem vegetal), chamado grupo retinil. 
7 
 
biliares e esterases pancreáticas para absorção intestinal (LEMOS JÚNIOR; LEMOS, 
2010). 
Depois de absorvidos, serão transportados pelo sistema linfático até o fígado, 
o qual é o principal órgãoarmazenador do corpo. Para que a vitamina possa circular no 
sangue, é necessário que haja uma ligação uma com uma proteína carreadora do retinol 
ou ainda unido a transtirretina - pré-albumina. (LEMOS JÚNIOR; LEMOS, 2010). 
 
2. FONTES E ORIGEM 
 
O organismo humano é incapaz de produzir vitamina A e, assim, faz-se 
necessária à sua ingestão através dos alimentos, os quais podem ser de origem animal 
ou vegetal. Os alimentos de origem animal apresentam esse nutriente na forma de retinol 
e estão presentes em: leite, ovos, fígado e óleo de peixe. Em contrapartida, as fontes de 
origem vegetal manifestam-se como provitaminas A, podendo ser encontrados em 
vegetais folhosos verdes, a exemplo do espinafre; em vegetais amarelos, como a 
cenoura; em frutas amarelo-alaranjadas, como a manga, o mamão e o caqui; ou ainda 
em frutas oleaginosas, por exemplo, o dendê. (ZANIN, 2020). 
Figure 2 Vitamina A nos alimentos 
 
8 
 
Os carotenóides são provenientes das células de plantas, ou seja, são 
produzidos por algas, frutas e vegetais. Tais compostos não podem ser produzidos por 
animais, contudo, consegue-se encontrá-lo nos tecidos dos mesmos, através da ingestão 
de plantas que o possuem. Assim, tem-se como exemplo: em caranguejos, encontra-se 
os carotenóides na sua carapaça - exoesqueleto, ao ingerirem carotenos. Já a gema do 
ovo, possui uma cor bem chamativa, pela ingestão de xantofilas pelos ovíparos. 
 
3. FUNÇÃO NO ORGANISMO 
 
3.1. Vitamina A 
 
A vitamina A é principalmente importante para a saúde da visão, ela escolhe 
cores vivas para se acomodar, de acordo com a nutróloga Sylvana Braga, ela ainda 
possui outras funções muito interessantes no nosso corpo, como por exemplo: ajuda a 
melhorar a visão mantendo uma boa hidratação da superfície ocular; auxilia no 
crescimento; contribui na formação dos dentes e na formação de colágeno, além de ser 
necessária para a renovação celular. 
Ela é encarregada ao bom desempenho de todos os tecidos de nosso corpo 
e, por ser uma vitamina antioxidante, auxilia na eliminação de radicais livres. 
 
3.2. Carotenóides 
 
Os carotenóides são caracterizados por serem agentes antioxidantes e por 
estimular o sistema imunológico, fazendo parte de compostos funcionais. 
Além disso, são compostos bioativos que protegem contra determinadas 
condições degenerativas, como doenças cardiovasculares, câncer, desordens na 
imunidade e degeneração macular. Este último, é muito comum ocorrer em idosos devido 
ao estresse oxidativo, e substâncias encontradas nos carotenóides (antioxidantes) são 
capazes de prevenir/minimizar os efeitos da mesma, como por exemplo a luteína 
(carotenóide presente no espinafre), sendo encontrada em uma região chamada mácula 
(na retina), evitando uma possível cegueira e catarata. 
9 
 
Existem inúmeros tipos de carotenóides que agem em lugares específicos no 
nosso organismo, trazendo benefícios diferentes em cada ocasião. Pode-se perceber 
isso na relação da tabela a seguir, demonstrando alguns carotenóides e seus respectivos 
benefícios para o corpo. 
Figure 3 Funções dos Carotenóides 
 
 
4. DEFICIÊNCIA 
 
Segundo o nutricionista Rafael (2014), presente no site RR Nutrição Clínica: 
 
A deficiência em vitamina A é um dos maiores problemas de nutrição e saúde 
pública em muitos países, afetando cerca de 190 milhões de indivíduos no 
mundo. Globalmente, pelo menos 40 milhões de pré-escolares são deficientes 
em vitamina A, e cerca de 13,8 milhões apresentam sinais de danos oculares 
(xeroftalmia) como resultado dessa deficiência. A OMS estima que anualmente 
250 a 500 mil crianças pré-escolares perdem a visão, parcial ou meses após 
ficarem cegas. (RR NUTRIÇÃO CLÍNICA, 2014). 
 
10 
 
A hipovitaminose A pode acarretar problemas que afetam as estruturas 
epiteliais de diferentes órgãos, sendo os mais afetados os olhos. 
Visto que essa vitamina realiza um papel importante na visão (principalmente 
durante a noite), a sua deficiência no organismo pode desencadear comumente a 
xeroftalmia, conhecida popularmente como “olho seco”, sendo essa uma das 
caracterìsticas da doença, seguida de cegueira noturna, que em casos mais graves, pode 
levar à cegueira total. Um dos sintomas comuns dessa doença, são as manchas de Bitot, 
que correspondem a manchas brancas-acinzentadas, ovais, espumosas e de formato 
irregular, na parte interna dos olhos. 
Figure 4 Mancha de Bitot 
 
Além da xeroftalmia, é válido destacar a ceratomalácia, sendo uma ulceração 
progressiva da córnea levando à necrose e destruição do globo ocular - cegueira 
irreversível. 
Figure 5 Ceratomalácia 
 
O retinol, tendo um papel importante na ação protetora da pele e mucosa, 
desenvolvimento e manutenção do tecido epitelial e no fortalecimento do sistema 
imunológico (entre outros), é visto que quando ocorre a hipovitaminose A, tem-se uma 
11 
 
degradação dessas funções. Podendo deixar doenças comuns, como o sarampo e 
diarréia, muito piores contra o organismo, tornando-as fatais. 
 
5. TOXICIDADE 
 
A hipervitaminose A (excesso de vitamina A) pode ocorrer quando ingerimos 
grandes quantidades de fígado de animais (considerando-se que este órgão armazena a 
vitamina A), óleo de fígado de bacalhau e óleo de outros peixes. Porém, dificilmente são 
consumidas doses excessivas da vitamina na alimentação, de forma a atingir níveis 
tóxicos. Grande parte dos casos crônicos de toxicidade de vitamina A ocasionam-se por 
conta do uso excessivo de suplementos vitamínicos. Casos de hipervitaminose A aguda, 
em geral, ocorrem pela ingestão de formas sintéticas da vitamina. 
Adultos que consomem altas doses de vitamina A por dia podem desenvolver 
osteoporose. As doses excessivas diárias, em bebês, podem levar à toxicidade em 
poucas semanas. E defeitos no nascimento podem ocorrer quando mães recebem 
isotretinoína (relacionada à vitamina A, usada contra acne) durante a gestação. 
A ingestão excessiva de caroteno pode levar à carotenose, que torna a pele 
amarelada, principalmente na palma das mãos e na sola dos pés. E ainda, quando 
consumido como suplemento, o betacaroteno está sendo associado ao aumento do risco 
de câncer, porém, quando ingerido por meio de frutas e verduras, não aparenta oferecer 
risco. 
Em resumo, segundo Johnson (2018): 
 
A toxicidade de vitamina A pode ser aguda (em geral decorrente de ingestão 
acidental por crianças) ou crônica. Ambos os tipos causam cefaleia e aumento 
da pressão intracraniana. Toxicidade aguda causa náuseas e vômitos. 
Toxicidade crônica causa alterações na pele, cabelos e unhas; resultados de 
testes hepáticos anormais e, em fetos, defeitos de nascimento. (JOHNSON, 
2018). 
6. MECANISMO DE AÇÃO 
 
12 
 
O mecanismo de ação refere-se a forma que a vitamina age no metabolismo 
ou como ela desempenha uma determinada função. No caso da visão, o retinol age nos 
bastonetes (células fotorreceptoras especializadas que se localizam na retina dos olhos). 
Os bastonetes têm uma proteína chamada rodopsina, que é o produto da reação do 
aldeído 11-cis-retinal (que é um retinal) com a proteína opsina. 
 
Figure 6 Formação da rodpsina a partir de opsina e do 11-cis-retinal 
 
O 11-cis-retinal é um cromóforo, ou seja, ele possui a capacidade de absorver 
luz visível. Assim, esse retinal é o que fornece à rodopsina a habilidade de percepção da 
luz visível. Após a absorção da luz, o 11-cis-retinal sofre isomerização para a forma all-
trans, uma série de reações ocorre e levam à dissociação da rodopsina, em opsina e all-
trans, durante esse processo, há liberação de energia que culmina na transmissão de um 
impulso neural ao cérebro, possibilitando a visão. 
Figure 7 Conversão de trans-retinal para cis-retinal 
 
Após a dissociação da rodopsina, a enzima retinal isomerase transforma-o em 
cis-retinal novamente, e este por sua vez se religa a opsina para formar uma nova 
rodopsina, reiniciando o ciclo. 
13 
 
Portanto,quando há diminuição do retinol circulante, a reconstituição da 
rodopsina torna-se mais lenta, provocando a cegueira noturna, distúrbio funcional mais 
precoce da hipovitaminose A. 
Além disso, a vitamina A e os carotenóides possuem atividade antioxidante, 
sendo que, segundo Vasconcelos et al. (2014), os radicais livres, que são átomos e/ou 
moléculas que possuem elétrons livres não pareados em sua camada orbital externa, 
tornando-se instáveis e reativos, podem ter sua quantidade aumentada no organismo 
humano e, consequentemente, levar ao estresse oxidativo, por fatores como: poluição 
ambiental e resíduos de pesticidas que estão presentes em alguns alimentos; aditivos e 
hormônios adicionados em alimentos e bebidas; radiações, como a ultravioleta e gama, 
além dos raio-X; estresse; consumo excessivo de álcool; tabagismo; e por fim, alguns 
tipos de doenças crônicas e degenerativas. 
Os antioxidantes, por sua vez, por definição, são moléculas de cargas 
positivas, que doam um elétron ao radical de hidrogênio e, dessa forma, inibem a atuação 
desses radicais livres. Ao inibirem a formação dos radicais livres, previnem ou reparam o 
ataque a lipídios, aminoácidos, proteínas e ao material genético. (VASCONCELOS et al. 
apub MACHADO et al.,2010). 
Segundo Jaski et al. (2011): 
 
A ação antioxidante da vitamina A ocorre por ligações a receptores nucleares 
específicos e, comprovadamente, influência em vários processos celulares, tais 
como: reparo do DNA, expressão de genes, além de estimular o crescimento e 
diferenciação de queratinócitos3. (apub BAGATIN, 2008). 
 
Em relação aos carotenóides, sua função antioxidante desempenha um papel 
essencial na redução do risco de câncer, catarata, aterosclerose, além de retardar o 
processo de envelhecimento. Sua estrutura comum é formada por uma cadeia polieno, o 
qual se trata de um longo sistema de ligação dupla conjugada. Essa cadeia pode 
apresentar grupos terminais cíclicos - que exibem substituintes contendo oxigênio -, 
 
3 Os queratinócitos são células diferenciadas que compõem o tecido epitelial e invaginações da epiderme 
para a derme. Eles sintetizam a queratina. 
14 
 
influenciando as propriedades químicas, físicas e bioquímicas dos carotenóides. (SILVA; 
COSTA; SANTANA; KOBLITZ, 2010). 
Figure 8 Cadeia de polieno na luteína 
 
Tal sistema, rico em elétrons do polieno, é o responsável pela atividade 
antioxidante dos carotenóides, atuando na absorção do oxigênio e de radicais livres, 
interrompendo reações onde os mesmos estão envolvidos. Contudo, a presença dessas 
ligações pode gerar uma possível oxidação do próprio carotenoide, perdendo a coloração 
do mesmo e, por consequência, a coloração do alimento. Assim, por serem facilmente 
oxidados, apresentam atividade antioxidante. 
Além disso, os carotenóides inibem a peroxidação de lipídeos em baixas 
pressões de oxigênio, variando sua eficácia nos processos antioxidantes, perante os 
diferentes tipos de carotenóide. 
O licopeno é um dos carotenoides mais eficientes quando se trata da ação 
antioxidante, uma vez que impedem a oxidação das lipoproteínas de baixa densidade 
(LDL) do colesterol, tendo papel significativo na diminuição dos riscos de doenças como 
aterosclerose – que se trata do acúmulo de gorduras, cálcio e outras substâncias nas 
artérias, podendo provocar infartos, derrames ou ainda morte súbita. 
 
7. APLICABILIDADE EM ALIMENTOS 
 
Os carotenóides são usados principalmente como corante natural na indústria 
de alimentos, com o intuito de possuir a chamada “identidade visual”, com a função de 
colorir alimentos incolores, realçar e uniformizar a cor do produto e repor a cor natural 
15 
 
perdida durante algum processamento. Tal processo contribui em massa para a 
aceitação e aprovação do produto em um primeiro contato com o consumidor (PIVOTTO; 
Letícia. 2011). 
Outro ponto a se salientar no uso de carotenóides como corante, é o fato da 
cobrança dos clientes em alternativas saudáveis, sendo que, nos últimos tempos, vem-
se preferindo o uso de tal quando possível, considerando que, apesar de serem mais 
caros, os corantes naturais são mais seguros, apresentando propriedades funcionais que 
atuam na proteção do DNA e como agentes hipoglicêmicos e antioxidantes (MESQUITA; 
TEIXEIRA; SERVULO, 2017). 
Além disso, pode-se encontrá-lo na ração de animais, com a intenção de uma 
maior pigmentação na carne ou nos produtos gerados do animal, como por exemplo: a 
adição de xantofilas no alimento de galinhas para uma coloração mais forte na gema do 
ovo, como já foi mencionado anteriormente, ou a adição de carotenóides (astaxantina, 
cantaxantina ou a mistura dos dois) na alimentação de peixes e crustáceos criados em 
cativeiro para consumo humano (MESQUITA; TEIXEIRA; SERVULO, 2017). 
 
8. USO DE TECNOLOGIA 
 
8.1. Vitamina A 
 
Segundo Rocha, Sartoni e Navarro (2011) a vitamina A tem ação antioxidante, 
sendo que começou a despertar interesse no começo da década de 1990. Ela é 
denominada retinol por ter importante atuação na retina. (apub ANGELIS, 2005). Assim, 
a vitamina A pode ser utilizado em cosméticos, uma vez que sua atividade oxidante tem 
ação contra os radicais livres, os quais são uns dos responsáveis pelo aceleramento do 
envelhecimento. 
Dessa forma, a vitamina A é incorporada em cremes e óleos corporais, uma 
vez o retinol presente na sua estrutura auxilia na retenção de água e na recuperação da 
pele, retardando o envelhecimento - decorridos da perda do colágeno e a habilidade 
deste de manter a flexibilidade, elasticidade e firmeza. Além disso, como citado 
anteriormente, esta vitamina atua na normatização do processo queratinização, 
16 
 
resultando na lisura e maciez da pele, reduzindo a ocorrência de ressecamento da pele 
e da descamação no couro cabeludo. (FOGAÇA, [201-]). 
Segundo o Parecer Técnico nº 4, de 21 de dezembro de 2010, da ANVISA 
quanto a concentração de vitamina A na forma de retinol ou de ésteres de retinila nos 
cosméticos, tem-se: na preparação de cosméticos a vitamina A (em forma de retinol ou 
éster de retinila) devem ter concentração máxima de 10000 UI di vitamina A/g de produto 
acabado. Além disso, na forma retinaldeído a concentração máxima é de 0,05%. 
Por fim, a vitamina A atua na indústria farmacêutica, trazendo benéficos na 
prevenção de doenças. 
 
8.2. Carotenóides 
 
Os carotenóides são amplamente utilizados nas indústrias alimentícias - como 
citado acima -, farmacêutica, nutracêutica e cosmética. Isto se deve ao fato de que essas 
moléculas são precursoras de fragrâncias e sabores naturais, sendo demasiadamente 
utilizados nos dois últimos colocados (MADEIRA, 2015). Outrossim, os carotenóides 
também podem ser utilizados como aditivos na alimentação de aves, com o intuito de 
apresentar coloração às gemas dos ovos. Ou ainda, em variados frutos do mar com alto 
valor de mercado dispõem de uma carne com coloração diversificando de um laranja a 
vermelho devido a presença de carotenóides agrupados ao longo da cadeia alimentar. 
 
8.2.1. Farmacêutico 
 
Os carotenóides podem ser utilizados na prevenção de doenças causadas 
pelas espécies reativas de oxigênio ou radicais livres, como: distúrbios de 
fotossensibilidade (eritema, erupção polimorfa à luz, protoporfiria eritropoiética), doenças 
cardiovasculares, diabetes, distúrbios de visão (degeneração macular relacionada à 
idade, catarata), câncer (cólon, esofágico, bucal, faringe e laringe), distúrbios 
neurológicos e doenças imunológicas. (MESQUITA et al., 2017). 
17 
 
Por exemplo, algumas xantofilas, como a luteína, se acumulam na mácula 
lútea4, protegendo os olhos contra a catarata e a degeneração macular relacionadas à 
idade. (MESQUITA et al., 2017). 
Figure 9 Degeneração macular 
 
Ademais, os carotenóides como o β-caroteno, α-caroteno apresentam-se 
como ótimos agentes na reduçãoda diabetes tipo 2. Além disso, esses carotenóides 
também diminuem os níveis de colesterol no plasma sanguíneo e atrasam a exaustão. 
 
8.2.2. Cosméticos 
 
Da mesma maneira que a Vitamina A, por possuírem ação antioxidante, os 
carotenóides são amplamente utilizados na dermocosmética, visto que auxiliam na 
prevenção do envelhecimento precoce e da formação de rugas. 
Ademais, essas substâncias têm efeito nutricosmético5, devido ao fato de que 
os produtos à base destes possibilitam que se previna o envelhecimento cutâneo, 
conferindo pigmento, firmeza e proteção solar sem que se agrida a pele com tratamento 
demasiadamente invasivos. O β-caroteno se destaca nesse tipo de suplemento, tendo 
 
4 A mácula lútea é uma área oval na retina que se caracteriza pela presença de pigmento amarelo que 
impregna as camadas internas que possuem a fóvea central em seu centro, fornecendo melhor acuidade 
visual (capacidade de distinguir detalhes espaciais) fototrópica. 
5 Nas palavras de Madeira (2015, p.38): “[...] são suplementos alimentares que contribuem para a beleza, 
fornecendo cuidados pessoais para a pele com diferentes necessidades dermatológicas e 
dermocosméticas.”. 
18 
 
em vista suas acentuadas propriedades antioxidantes e duradouro bronzeado (MADEIRA 
apub BARBOSA, 2012; ANUNCIATO, 2011). 
 
9. LEGISLAÇÕES 
 
Segundo a legislação, no item 3.3 da Resolução nº 18/1999 (ANVISA, 1999) 
os carotenóides são classificados como substâncias bioativas, sendo associados às 
propriedades funcionais dos alimentos, capazes de fornecer benefícios fisiológicos 
extras, como por exemplo: aditar doenças crônicas-degenerativas e estimular a melhoria 
de qualidade e expectativa de vida, atendendo aos requerimentos nutricionais (PIVOTTO, 
2011). 
Em relação à rotulagem, a quantidade de carotenóide contida no produto deve 
estar declarado no rótulo, próximo à alegação de suas funcionalidades. Em caso de 
alimentos ou produtos gerais, na forma de cápsulas, tabletes, comprimidos e similares, 
deve-se declarar a quantidade recomendação de ingestão diária do produto, conforme 
indicação do fabricante. Além disso, deve-se apresentar o processo de obtenção e 
padronização da substância, incluindo solventes e outros compostos utilizados. 
Apresentar laudo com o teor do(s) resíduo(s) do(s) solvente(s) utilizado(s) e a pureza de 
tal (BRASIL, 1999). 
Contudo, em âmbitos gerais, segundo uma pesquisa Escola Superior de 
Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, os níveis recomendados de 
ingestão diária de carotenóides são de 9.000 a 18.000 microgramas. Entretanto, tal 
pesquisa revelou que a média consumida em amplitude nacional, é de 4.117 
microgramas por dia, considerando um baixo consumo pela população brasileira 
(Agência USP de Notícias, 2013). 
Já em relação a vitamina A, segundo Clark ([20--]), a ingestão diária 
recomendada é de 900 microgramas para homens e 700 microgramas para mulheres, 
sendo que o limite máximo é de 3000 mcg, enquanto as crianças e adolescentes não 
precisam de mais do que de 300 a 600 mcg por dia. Esses dados podem ser vistos na 
tabela a seguir: 
 
19 
 
Tabela 1 Ingestão Diária de Vitamina A 
 Faixa Etária Ingestão diária 
Bebês 0 a 6 meses 400 mcg/dia 
Bebês 6 a 12 meses 500 mcg/dia 
Crianças 1 a 3 anos 300 mcg/dia 
Crianças 4 a 8 anos 400 mcg/dia 
Crianças 9 a 13 anos 600 mcg/dia 
Homens A partir de 14 anos 900 mcg/dia 
Mulher A partir de 14 anos 700 mcg/dia 
Gestantes Qualquer idade 750 a 770 mcg/dia 
Lactantes - 1200 a 1300 mcg/dia 
 
 
20 
 
10. CONCLUSÃO 
 
Assim, com todos os tópicos abordados, conclui-se que os carotenóides, bem 
como a Vitamina A, contribuem de forma essencial para o nosso organismo, trazendo 
inúmeros benefícios, como por exemplo: melhoria na visão, auxilio no crescimento, 
contribuição na formação dos dentes e colágeno, a ação antioxidante responsável pela 
prevenção de inúmeras doenças, como o câncer, por parte dos carotenóides, e a 
necessidade de tais compostos para a renovação celular. 
É fundamental ter-se conhecimento de suas aplicabilidades, considerando sua 
essencialidade no corpo, e o fato de não ser produzido por animais, apenas por vegetais, 
frutas, legumes e etc, tendo-se o cuidado de ter uma ingestão contínua destes alimentos. 
Mas, como bem sabe-se, todo o alimento em excesso tem seus malefícios, 
não sendo diferente com os carotenóides e a Vitamina A. Ponderando-se, com isto, a 
necessidade de controlar a quantidade ingerida de produtos que contenham tais 
compostos, sendo, segundo a legislação, a de carotenóides quantificada em 9.000 a 
18.000 microgramas e a da Vitamina A em 900 microgramas para homens e 700 
microgramas para mulheres, sendo que o limite máximo é de 3000 mcg. 
Por fim, deve-se sempre ater-se ao recomendado pelo fornecedor do produto, 
sendo necessário a descrição de tal informação localizada na rotulagem da mercadoria. 
Além disso, deve-se apresentar o processo de obtenção e padronização da substância, 
incluindo solventes e outros compostos utilizados. 
 
 
21 
 
11. BIBLIOGRAFIA 
 
AGÊNCIA USP DE NOTÍCIAS. Consumo de carotenóides pelos brasileiros é insuficiente, 
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