Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
COLÉGIO PEDRO II - UNIDADE SÃO CRISTÓVÃO III 1ª SÉRIE – MATEMÁTICA II – PROFº WALTER TADEU www.professorwaltertadeu.mat.br LEI DOS SENOS E COSSENOS – VESTIBULAR - GABARITO 1) (UFRGS) No triângulo representado na figura, AB e AC têm a mesma medida e a altura relativa ao lado BC é igual a 3 2 da medida de BC. Com bases nesses dados, o cosseno do ângulo CAB é: a) 25 7 b) 20 7 c) 5 4 d) 7 5 e) 6 5 Solução. O triângulo é isósceles e a altura é também mediana neste lado. O valor dos lados congruentes está representado por “y”. Aplicando a relação de Pitágoras em um dos triângulos retângulos mostrados, temos: 6 5 36 25 36 916 49 4 23 2 22222 22 2 xxxxxxy xx y O ângulo CAB é oposto a BC = x. Aplicando a Leis dos Cossenos, temos: 25 7 50 14 )cos()cos(505036 )cos( 36 50 36 50 )cos( 36 25 2 36 25 36 25 )cos( 6 5 6 5 2 6 5 6 5 )cos())((2 2 2 222 22 2 222 2 22 2222 x x CABCABxxx CAB xx xCAB xxx x CAB xxxx xCAByyyyx 2) (FUVEST) Em uma semicircunferência de centro C e raio R, inscreve-se um triângulo equilátero ABC. Seja D o ponto onde a bissetriz do ângulo ACB intercepta a semicircunferência. O comprimento da corda AD é: a) 32 R b) 33 R c) 12 R d) 13 R e) 23 R Solução. O segmento CD é bissetriz, logo o ângulo ACD mede 30º. A corda AD está oposta a este ângulo. Além disso, CD = CD = R. Aplicando a Lei dos Cossenos, temos: 3232 2 322 2 324 2 3 22 )º30cos(2)ˆcos())((2 2 2 2 22 2222 222222 RRAD R AD RR ADRRAD RRRRADDCACACDCACDAD 3) (FUVEST) Na figura mostrada, O é o centro da circunferência de raio 1, a reta AB é secante a ela, o ângulo mede 60º e 4 3 sen . a) Determine BAOsen ˆ em função de AB. b) Calcule AB. Solução. Os lados do triângulo de lados 1 formam um triângulo eqüilátero, já que º60 . a) O ângulo BAO ˆ está oposto a OB = 1. Aplicando a Lei dos Senos, temos: http://www.professorwaltertadeu.mat.br/ AB BOAsenBOAsenAB AB BOAsensen AB BOAsen 4 3ˆ 4 3ˆ. 4 3ˆ 1 ˆ 1 b) O ângulo em B suplementar a 60º vale 120º. Considerando xAB , aplicando a Lei dos Senos novamente, temos: AByAByABy sen AB sen y 21 2 3 .1 4 3 4 3 2 3 1 º120 1 Aplicando agora a Lei dos Cossenos no triângulo OAB, temos: 6 131 )(0 6 131 6 131 6 131 )3(2 )1)(3(411 013 14 2 1 212)º120cos())(1(211 2 2222222 AB elincompatívx okx xxxx xxxxxxxxy 4) (FUVEST) No paralelogramo ABCD mostrado, têm-se que AD = 3 e º30ˆ BAD . Além disso, sabe-se que o ponto P pertence ao lado DC e à bissetriz do ângulo BAD ˆ . a) Calcule AP. b) Determine AB sabendo que a área do quadrilátero ABCP é 21. Solução. Como ABCD é um paralelogramo, os ângulos adjacentes são suplementares, logo º150ˆ PDA implicando que º15ˆ DPA . a) Aplicando a Lei dos Cossenos no triângulo isósceles ADP, temos: 323329329 3918 2 3 1899)º150cos()3)(3(233 2 22222 APAP APAPAP b) A altura do paralelogramo é a mesma do triângulo ADP e do quadrilátero ABCP. A área de ABCP é a diferença entre a área do paralelogramo ABCD e a do triângulo ADP. Temos: 2 31 6 93 6 9)21(4 4 96 21 4 9 2 3 2 3 . 4 9 2 2 3).3( 2 . 2 3 2 1 .3º303º30 3 AB ABAB A AB hABA hDP A hsenhsen h ABCP ABCD ADP 5) (FUVEST) Na figura o ângulo BAO ˆ mede 120º, AO = 3 e AB = 2. Os segmentos AB e CD são paralelos. Sabendo-se ainda que a área do triângulo OCD vale 3600 . a) Calcule a área do triângulo OAB. b) Determine OC e CD. Solução. Observando o triângulo OAB calculamos a altura “h” e sua área. a) 2 33 2 3).3( 2 . 3 2 3 .2º302º60 2 hAO A hsenhsen h OAB b) O triângulo OAB é semelhante ao triângulo OCD. Aplicando as proporções envolvendo áreas e dimensões, temos: 40 60 :Re 603600 3 )600(18 3600.9. 2 339 3600 2 33 3 ) 401600 3 )600(8 3600.4. 2 334 3600 2 33 2 ) 22 22 2 22 22 2 CD OC sposta xxx xxA A ii yyy yyA A i OCD OAB OCD OAB 6) (FUVEST) A figura representa um trapézio ABCD de bases AB e CD , inscrito em uma circunferência cujo centro O está no interior do trapézio. Sabe-se que AB = 4, CD = 2 e AC = 23 . a) Determine a altura do trapézio. b) Calcule o raio da circunferência na qual ele está inscrito. c) Calcule a área da região exterior ao trapézio e delimitada pela circunferência. Solução. Observe que o trapézio inscrito é isósceles, pois os lados não paralelos determinam arcos congruentes. Os ângulos consecutivos são suplementares. Os lados BC e CD são congruentes. Logo as alturas determinam segmentos também congruentes na base AB medindo 1. Aplicando a Lei dos Cossenos nos triângulos ACD e ABC, temos: 10 3 2454 24354 cos)(81618 cos)(88236 : cos)(81618 2cos)(4418 )cos()(81618 )cos()(4418 )cos()(81618)cos()4)((2423 )180cos()(4418)180cos()2)((2223 2 2 2 2 2 2 2 2222 2222 ADAD xADAD xADAD CBADOBS xCBCB xADAD xADCB xADAD xCBCBxCBCB xADADxADAD Calculando os valores pedidos, temos: a) 391101101 22222 hhhCB b) O raio da circunferência é o mesmo da circunferência que circunscreve o triângulo ADC, cuja base é 2 e altura, 3. Aplicando a fórmula que associa a área ao raio, temos: 5 2 52 2 20 12 206 20624 4 2310)2( 6 4 6 2 )3).(4( RR RR abc A A ACD ACD c) A área pedida é a diferença entre as áreas da circunferência e a do trapézio. 95 9)3)(3(3. 2 24 . 2 55 22 trapézionciacircunferê trapézio nciacircunferê AA h bB A RA 7) (FUVEST) Na figura adiante o quadrilátero ABCD está inscrito numa semicircunferência de centro A e raio AB = AC = AD = R. A diagonal AC forma com os lados BC e AD ângulos α e β, respectivamente. Logo, a área do quadrilátero ABCD é: a) 2 )2(2 sensenR b) 2 )2(2 sensenR c) 2 )22(2 sensenR d) 2 )cos(2 senR e) 2 )cos2(2 senR Solução. A área pedida será a soma das áreas dos triângulos ACD e ABC. i) No triângulo ACD temos: 2.2..2.. 2 senRsenRRsenRAC A sen R h RACBase ACD ii) No triângulo ABC temos: 2 2. 2 .cos2 2 .cos2 2 . cos2cos4cos22 coscos2coscos2 1cos 2coscos : 2cos12)2cos(22)2cos(22 )2º180cos(22)2º180cos())((2 22 22222 22222222222 22 22 22222222 222222 senRsenRRsenRRsenBC A RRBCRBC sensenRsensenRBC sen sen OBS RBCRRBCRRBC RRBCRRRRBC Rsenhsen R h ABC A área total será então: 2 2. 2 . 2 2. 222 sensenRsenRsenR AA ACDABC 8) (UERJ) Observe a figura I, onde ABC é um triângulo retângulo e {r, s, t, u} é um feixe de retas paralelas eqüidistantes. A figura I foi dobrada na reta (t), conforme ilustra a figura II. Calcule:a) A área do triângulo BMA' hachurado. b) O seno do ângulo APB ˆ . Solução. Observando as medidas apresentadas após a dobra, temos: Na figura I temos um triângulo retângulo com hipotenusa 25 e cateto AB = 15. Logo, o cateto AC pode ser calculado como: 204002256251525 22 AC . A altura é calculada pela relação: 12 25 300 )20).(15(25 hh . Isto determina os valores das alturas após a dobra. O triângulo BMP e BMA possuem a mesma área, pois a base é a mesma BM e altura 4. Na figura I o ângulo B está oposto à altura. Logo, 5 3 25 16 1ˆcos 5 4 15 12ˆ BBsen . Aplicando a Lei dos Cossenos no triângulo BPM encontra-se a base BM: 60606 5 3 .102525)ˆcos()5(255 2 2222 BMBMBMBMBM BMBMBBMBM a) Área do triângulo: 12 2 46 2 alturabase A b) Ângulo APB ˆ : 25 24 5 5 4 ).6( ˆ 5 sen Bsensen BM 9) (UERJ) Um piso plano é revestido de hexágonos regulares congruentes cujo lado mede 10cm. Na ilustração de parte desse piso, T, M e F são vértices comuns a três hexágonos e representam os pontos nos quais se encontram, respectivamente, um torrão de açúcar, uma mosca e uma formiga. Ao perceber o açúcar, os dois insetos partem no mesmo instante com velocidades constantes, para alcançá-lo. Admita que a mosca leve 10 segundos para atingir o ponto T. Despreze o espaçamento entre os hexágonos e as dimensões dos animais. A menor velocidade, em centímetros por segundo, necessária para que a formiga chegue ao ponto T no mesmo instante em que a mosca é igual a: a) 3,5 b) 5,0 c) 5,5 d) 7,0 Solução. Observe no hexágono destacado que a distância entre dois vértices opostos é o dobro do lado. O piso fica com os valores mostrados. Aplicando a Lei dos cossenos, temos: scm s cm T D v sTempo cmDistância dd dd /7 10 70 10 70 70490015003400 2 1 .30002500900)º120cos(50)30(25030 2 2222 10) (UFPE) Um terreno numa planície tem a forma de um trapézio ABCD como ilustrado na figura. Pretende-se dividir o trapézio em duas regiões de mesma área usando um segmento com origem em C e extremidade num ponto P de AB. Qual o inteiro mais próximo da distância entre C e P? Solução. A área do trapézio vale: 786.136. 2 818 trapézioA Logo as áreas separadas pelo segmento PC terão 39 unidades cada uma. O triângulo CHB é retângulo isósceles, logo HB mede 6. Considerando o segmento PH = x, temos: 7613 6 78 6786).6(39 2 6).6( 39 2 6).6( xxx x A x A triângulo triângulo Logo, PB = 7. O cateto CB é calculado como: 2672363666 22 CB Aplicando a Lei dos Cossenos em PBC encontramos PC: 9)2,9(int2,985156241 2 2 26)13(272169)º45cos(26)13(22613 2 2222 eiroPCPC PCPC OBS: PC também poderia ser calculado como hipotenusa do triângulo retângulo PHC: 2,985364967 22 PC 11) (UERJ) Observe a ilustração do pistão e seu esquema no plano. O pistão é ligado, por meio da haste BC, a um disco que gira em torno do centro A. Considere que: - o raio AB e a haste BC medem, respectivamente, 1 polegada e 4 polegadas. - à medida que o disco gira, o pistão move-se verticalmente para cima ou para baixo, variando a distância AC e o ângulo CAB ˆ . Se a medida do ângulo CAB ˆ é dada por x radianos, a distância entre A e C, em polegadas, pode ser obtida pela seguinte equação: a) )(4 xseny b) )cos(4 xy c) )(cos16)( 2 xxseny d) )(16)cos( 2 xsenxy Solução. Aplicando a Lei dos Cossenos, temos: )(16)cos()(16)cos()(16)cos( )(cos1)cos(161)(cos)(cos)cos()(216 )cos()(2116)cos(1214 2222 22222 2222 xsenxACxsenxACxsenxAC xxACxxxACAC xACACxACAC
Compartilhar