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A Educação Física no Atletismo Escolar 
 
Amanda Cavalcante, Gelson da Silva Jr, Isadora Cascardo, Luciana Cunha e Rick Oliveira 
Prof. Mestre Carlos Eduardo Gonçalves 
 
RESUMO 
 
 Objetivamos analisar as etapas e as formas de avaliação que o professor de educação física 
deverá seguir para ensinar o atletismo no âmbito escolar. 
 Realizamos uma análise qualitativa de dados, a partir de textos, livros, monografias e artigos 
publicados. A pesquisa demonstrou que os cuidados as etapas de aprendizagem são fundamentais 
para que os alunos possam absorver os conhecimentos. Assim configura-se como um desafio ao 
professor ampliar as estratégias que irão organizar de forma sistemática no decorrer da trajetória 
do plano de aula. 
 
Palavras-chave: Educação Física, Atletismo, Atletismo Escolar 
 
 
 A presente pesquisa irá abordar a Educação Física no Atletismo escolar, com o objetivo de 
abordagem nos métodos utilizado de aprendizagem com as crianças, os tipos de exercícios e a 
importância no aspecto físico, cognitivo e social. 
 O trabalho foi realizado através de análise de textos, livros, periódicos, revistas, monografias, 
artigos que abordam o tema proposto. 
 A seguir apresentamos um breve relato dos temas correlacionados com a pesquisa para que a 
melhor compreensão da pesquisa. 
 
 Educação Física 
 A Educação Física se desenha por toda história da humanidade, já na pré-história era utilizada 
para subsistência do homem, através da caça e pesca, exigia-se habilidades motoras para sobreviver 
e para conseguir o que comer. 
Com o avanço da sociedade as atividades física foram-se aprimorando, a partir da Antiguidade 
até a Idade Média o foco era a utilização da Educação Física para a preparação do Homem para as 
guerras, utilizada para o treinamento militar de exércitos. 
Quando atingimos a Idade Moderna , grandes nomes como Rousseau, Johan Simon e Guts 
Muths mudaram a perspectiva do que era a Educação Física, sendo assim, desvincula-se do seu uso 
 
Amanda Cavalcante, Gelson da Silva Junior, Isadora Cascardo, Luciana Cunha e Rick Oliveira 
Prof. Mestre Carlos Eduardo Gonçalves 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Graduação Educação Física (BEF0296/3) – Prática 
Interdisciplinar: o Esporte e a Educação Física – 02/03/2020 
 
2 
 
exclusivo para treinamento e preparo militar e se posiciona como fins humanista, visando uma análise 
para o bem estar físico e mental. 
Na atualidade a Educação Física é praticada em busca de uma sociedade mais saudável, 
utilizada também como ferramenta de reabilitação e integração social. 
 
“A Educação Física está em constante transformação, criando novas oportunidades 
profissionais nos mais diversos campos de atuação.” (SILVA, 2015, p.12) 
 
Atletismo 
É de fácil constatação que a história do atletismo reflete desde o surgimento da humanidade, 
que o Homem precisava caçar para se alimentar e para isso ele corria, pulava, saltava, lançava e com 
essas mesmas habilidades ele sobrevivia à outros predadores. 
Conforme Silva (2013) data-se o ano e 1496 a.C a primeira corrida, esta foi elaborada por 
Hércules, as corridas de início possuía percurso somente de ida, no entanto a história relata a criação 
da prova Diaulo com a mudança no percurso, agora sendo estas de ida e volta. 
As corridas começam a serem maiores no seu percurso e nos anos que se seguem são incluídas 
novas modalidades de competições. 
Suas modalidades englobam movimentos fundamentais, quando oficializado como esporte foi 
base para muitos outros que vieram em seguida, nele, trabalha-se diversos agrupamentos musculares, 
coordenação motora, velocidade de reação, entre outros. 
 
Na moderna definição, o Atletismo é um esporte com provas de pista (corridas), de campo 
(saltos e lançamentos), provas combinadas, como decatlo e heptatlo (que reúnem provas de 
pista e de campo), o pedestrianismo (corridas de rua, como a maratona), corridas em campo 
(cross country), corridas em montanha, e marcha atlética. SILVA(2013) 
 
Atletismo Escolar 
Segundo Oliveira (2006), a iniciação ao atletismo escolar, tem suma importância para as 
crianças praticantes, pois será o alicerce de múltiplas funções e habilidades que serão desenvolvidas 
ao longo de suas vidas, trabalhando não só o aspecto físico, mas, cognitivo, afetivo, social, etc. 
Conforme Marilândia (2010), quando trata-se do esporte sendo introduzido no âmbito escolar, 
entra em pauta uma série de coisas que precisam ser levadas em consideração, e, todas elas giram em 
torno de como esse esporte vai ser abordado e oferecido as crianças, uma vez que, enfrenta-se alguns 
obstáculos para obter êxito em uma aula com uma imensa diversidade de preferências. 
O primeiro desafio, é despertar o interesse das crianças praticantes, fazendo com que sintam 
vontade, gerando empenho em realizar as atividades de atletismo iniciais (aprender dobre a histórias 
3 
 
e modalidades dentro do atletismo) que são mais simplórias e demandam um alto nível de atenção. 
Ao avançar com a prática, incia-se as atividades mais complexas (corridas, saltos, lançamentos, 
arremessos) com a junção de habilidades, onde, consequentemente, começa-se a ficar evidente quais 
alunos possuem capacidades específicas. 
Para Marilândia (2010), o segundo desafio começa em conseguir equilibrar a aula de forma 
que não haja exclusão de nenhum aluno praticante, mas que todos consigam a sua própria evolução. 
É de extrema importância, que os alunos saibam respeitar-se mutuamente, que possam incentivar uns 
aos outros, e não necessariamente estejam sempre em busca de um prêmio, ou mérito próprio, mas 
que saibam trabalhar em equipe, é necessário saber sempre dosar a intensidade das atividades, fazendo 
com que os alunos saibam respeitar seus próprios limites. 
 
Devemos nos preparar para ensinar a todos da melhor maneira possível, tendo consciência 
que a escola é mais do que buscar revelar ou formar atletas, visa auxiliar na criação de uma 
cultura corporal, onde o aprendiz irá valorizar a prática da atividade física como um meio de 
melhorar sua qualidade de vida. SILVA(2013) 
 
 Para iniciar as atividades de atletismo com as crianças do ensino fundamental I, deve-se ter 
em mente que, nessa fase, o objetivo é o desenvolvimento motor das crianças, sem qualquer pretensão 
técnica ou de alto rendimento, focando na especialização dos movimentos base do atletismo 
(caminhar, correr, saltar, lançar e arremessar), para isso, deve-se iniciar á introdução do esporte, com 
atividades simples, brincadeiras e jogos que possam trabalhar as valências necessárias, e, também, 
aspectos sociais e interativos, com isso, cria-se um alicerce de movimentos fundamentais, onde, logo 
após, poderão ser transformados em movimentos especializados. 
Segundo Oliveira (2006) é importante a criança ter acesso à sete grupos de exercícios básicos, 
como: exercícios para desenvolvimento das capacidades condicionantes, exercícios para 
desenvolvimento de flexibilidade, exercícios para desenvolvimento da capacidade coordenativa, 
exercícios para o aprendizado da técnica, exercícios para o desenvolvimento conjunto da preparação 
física e técnica, e, jogos com o meio na formação do iniciante. 
Como base para qualquer avanço especializado na introdução ao atletismo, inicia-se pelos 
educativos de corrida, educativos de corrida (Dribbling, Skiping alto e baixo, Anfersen, Hopserlauf) 
para aumentar mobilidade de tornozelo, corrigir elevações de joelho na passada, e melhorar a postura 
do quadril. Então, avança-se para os educativos de Saltos, Educativos de Salto Corrida de 
aproximação, Impulsão, Recepção ou Queda, pelo fato de serem educativos mais complexos e que 
demandam mais técnicas elaboradas, o ideal é que mesmo quando inicia-se o trabalho especializado, 
continue sendo trabalhado de forma lúdica, de um modo a criar conforto e evitar frustraçõespara os 
alunos, podendo ser trabalhado com jogos, estafetas, etc. 
4 
 
Para Oliveira (2006). por último, aborda-se os arremessos e lançamento, Preparação, 
Deslizamento, Arremesso, e Recuperação, o treinamento é um trabalho de segurança, primeiramente, 
focando em ensinar o aluno a segurar o peso e toda a postura envolvida para arremessar ou lançar, em 
seguida, trabalha-se a força explosiva. A abordagem do professor deve se preocupar em seguir um 
protocolo de inclusão nas aulas para que os alunos entendam que aprender é errar, e, errar é aprender. 
De acordo com Kunz (1991), todos os critérios avaliativos quando aborda se um esporte no 
ensino fundamental I são de caráter cognitivo, motor, e social. É importante ressaltar que há uma 
dimensão muito maior do que apenas "aprender um movimento", por trás desse movimento, há uma 
trajetória á ser respeitada, estudada e honrada. Cada pequeno ou grande avanço, seja técnico, ou um 
simples feito, deve ser visualizado como vitória, por isso, a característica competitiva, deve ser 
apoiada, com cautela, para a criação de um elo social, e, também construir alto-estima para aquele 
aluno. 
Para uma boa condução da aula, faz-se necessário que o professor crie um ambiente 
desafiador, que consiga modificar regras, trazer desafios diferentes, levando os alunos à interessar-se 
e cada vez mais pela prática, de forma competitiva, e não competitiva. O atletismo, de fato, é um 
esporte individual, mas que pode ser trabalhado de forma grupal. Para isso, além de trabalhar o corpo 
dos praticantes, deverá sempre haver a prioridade do aspecto social-interativo e social-afetivo, 
sabendo que essa questão é de suma importância no cotidiano e vida dessas crianças. 
 
 Mesmo diante de um cenário em que os atletas sejam, em sua grande maioria, descobertas 
dentro da escola, conforme mencionado anteriormente, este não deve ser o maior objetivo das 
aulas de Educação Física, pois o esporte precisa ser visto com foco educacional, uma prática 
para todos, e que se adapte à escola, ao adolescente e à criança como um todo, sem a pressão 
do “acerto”, a frustração do “erro” e a supervalorização dos que apresentam melhor 
rendimento. PIANEZZER ( 2016) 
 
O atletismo por sua diversificação de atividades e por sua facilidade de adaptação quanto a 
espaço e materiais, enquanto esporte base possibilita trabalhar todos os temas transversais por 
ser um esporte individual, de superação, respeito às regras, sem adversário, sem confronto 
direto, com a participação das mulheres, das pessoas com deficiências, desta forma, todos os 
alunos sem distinção, podem praticar e desenvolver suas potencialidades, pois este esporte 
viabiliza um leque de opções para inserir os temas transversais nas suas atividades. SILVA 
(2013) 
 
 
 
 
5 
 
Tratando-se mais uma vez da inclusão, dentro do atletismo há um leque de possibilidades para 
que todos os alunos consigam adentrar uma modalidade específica da prática, tendo em vista que são 
modalidades muito diferentes uma das outras e igualmente benéficas. 
 
“O interesse, o conhecimento, a boa vontade e a criatividade do professor de Educação Física 
são essenciais para o desenvolvimento da prática do atletismo na escola. Essa prática é essencial e 
possível.” (PIANEZZER, 2016, p. 216) 
 
A didática do professor de Educação Física é o alicerce para a funcionalidade e êxito da aula, 
pois a forma que apresentará o conteúdo ao aluno, será a responsável que os alunos iram reagir e 
digerir toda a informação. O processo de ensino-aprendizagem precisa ser lento e lúdico, para que 
nenhuma etapa se perca no longo caminho a ser percorrido. 
 
“O atletismo não é só o de preparação física para outros esportes, pois o lançar, o saltar e o 
correr, é normativo, é técnica de provas de competição, isto é, capacidade física básica identificada 
como própria desse esporte como velocidade, resistência, força e agilidade”. (NASCIMENTO, 2010 
p.100) 
 
Com o atletismo escolar sendo implantado da forma correta, auxiliará os alunos á lapidar seus 
movimentos básicos, onde irão adquirir consciência corporal, amplitude de movimento, equilíbrio, 
concentração, força e diversas outras habilidades corporais. 
 
“É por meio dos jogos que a criança aprende a técnica e desenvolve a preparação física de 
forma múltipla e combinada.” (NASCIMENTO, 2010, p.100) 
 
A base para a técnica, é o lúdico, onde as crianças aprendem sem o fardo do “ter que aprender”, 
uma vez que realizam os movimentos sem ao menos ter a percepção do que estão fazendo, o brincar 
auxilia no bem estar, no desenvolvimento dos laços afetivos, sociais, e, principalmente, faz a 
manutenção da força de vontade que muitas vezes é perdida pela repetitividade da sala de aula 
escolar. 
 
A aceitação do atletismo por parte do aluno não deve ser algo imposto, mas visto como 
ampliação dos conhecimentos e algo que traga benefícios tanto da forma individual quanto 
coletiva. O processo deve ocorrer de maneira a adequá-lo a transformação da modalidade, 
visando os objetivos cooperativos e autônomos. NASCIMENTO(2010) 
 
6 
 
 
Realizamos uma análise qualitativa de dados, a partir de textos, livros, monografias e artigos 
publicados totalizando dez fontes de leitura. A pesquisa demonstrou que os cuidados as etapas de 
aprendizagem são fundamentais para que os alunos possam absorver os conhecimentos. Assim 
configura-se como um desafio ao professor ampliar as estratégias que irão organizar de forma 
sistemática no decorrer da trajetória do plano de aula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
REFERÊNCIAS 
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – 
Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. São 
Paulo: Ed. Pearson, 2006. 
DA SILVA, Adalberto Pereira – Atletismo – INTA, Instituto Superior de Teologia Aplicada, 
PRODIPE, Pró-Diretoria de Inovação Pedagógica 2013. 
DO NASCIMENTO, Marilândia – Contribuições da Inclusão do Atletismo no currículo escolar 
do Ensino Fundamental¹ - Ágora: R. Divulg. Cient., ISSN 2237-9010, Mafra, v. 17, n. 2, 2010. 
FERREIRA, Gonzaga. Redação científica: como entender e escrever com facilidade. São Paulo: 
Atlas, v. 5, 2011. 
GEMENTE, Florence Rosana Faganello e MATTHIESEN, Sara Quenzer - Formação continuada 
de professores: construindo possibilidades para o ensino do atletismo na Educação Física 
escolar – Educ. rev. no.65 Curitiba Jul/Set 2017 – Disponível em: 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40602017000300183&lang=pt 
GOZZOLLI, Charles et al. – Miniatletismo escolar. Iniciação ao esporte – Guia prático de 
atletismo para crianças - 1ª Edição IAAF: 2002. 
GOZZOLI, C; SIMOHAMED, J; EL-HEBI, A. M. Miniatletismo escolar. Iniciação ao esporte – 
Guia prático de atletismo para crianças - 2ª Edição IAAF: 2014 (revisada e alterada). 
MATTHIESEN, Sara Quenzer, SILVA DA et al. – Atletismo se aprende na escola IV – Disponível 
em: http://unesp.br/prograd/PDFNE2006/artigos/capitulo3/athletism.pdf 
 MARIANO, Cecília – Atletismo no currículo escolar – 3ª Edição - Wak, 2012. 
 MIAN, Robson – Atletismo aspectos pedagógicos na iniciação – Fontoura, 2018. 
 MÜLLER, Antônio José (Org.), et al. Metodologia científica. Indaial: Uniasselvi, 2013. 
PEROVANO, Dalton Gean. Manual de metodologia da pesquisa científica. Curitiba: Ed. 
Intersaberes, 2016. 
PIANEZZER, Lúcia Cristiane Maratelli – Metodologia do Ensino de Atletismo – Uniasselvi 2016. 
 SILVA, Igor de Oliveira Insaurriaga – Introduçao à Educação Física - Uniasselvi 2015. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40602017000300183&lang=pt
http://unesp.br/prograd/PDFNE2006/artigos/capitulo3/athletism.pdf

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