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Hiperplasias Ósseas e Alveoloplastias

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Sheila Prates – 93 
Cirurgia II 
Hiperplasias Ósseas e Alveoloplastias 
Cirurgia Pré-Protética 
Várias cirurgias acopladas nesse tema com cirurgias ósseo integráveis, enxertos ósseos, biomateriais. 
Finalidade: melhorar a eficiência do tratamento protético. Seja implantes, próteses totais... 
Melhora a função mastigatória, estética e qualidade de vida. 
O planejamento de reabilitação oral começa antes da extração dos dentes. 
 
Avaliação inicial 
• Anamnese – queixa principal, duração, história médica 
• Exame clínico – inspeção visual e manual 
• Exames complementares – radiografias, tomografias, exames laboratoriais 
• Plano de tratamento 
Suporte protético 
Características ideais 
❖ Ausência de patologias 
Não ter nenhum tipo de lesão de origem patológica 
▪ Lesão com comprometimento das corticais - remoção de parte do tecido e enviado para patologia: Neoplasia 
mesenquimal maligna, consistente com osteossarcoma. 
❖ Relação apropriada dos maxilares – analisar rebordos residuais, reabsorção alveolar. Onde há compressão, há 
reabsorção óssea 
❖ Processo alveolar satisfatório 
❖ Ausência de tecido ósseo ou mole exuberante e pontas 
❖ Mucosa ceratinizada satisfatória 
❖ Profundidade vestibular adequada 
Hiperplasias ósseas e alveoloplastias 
▪ Alveoloplastia imediata 
▪ Alveoloplastia tardia 
▪ Tuberoplastia 
▪ Redução da Crista Milohiodea 
▪ Torus palatino 
▪ Torus mandibular 
 
Alveoloplastia imediata 
• Manobra de chompret? Compressão nas tábuas ósseas. Não está indiada para implantes imediatos 
• Necessária na remoção de 2 ou mais dentes contíguos 
• Exposição óssea adequada – exposição visual e apalpação 
• Utilize o instrumental adequado – pinça goiva, instrumento rotarório, lima pra osso dá o acabamento do osso 
residual 
• Seja criterioso na remoção óssea – é difícil fazer reposição óssea 
• Remover as papilas interdentária – pode ficar excesso de tecido mole 
e dificulta a adaptação da prótese 
• Sutura oclusiva? – pode deixar alvéolo parcialmente exposto e 
aguardar processos de reparo 
• Pode evitar a alveoloplastia tardia 
• Em casos de doença periodontal: fazer curetagem pois o tecido não é 
sadio. Há tecido de bolsas periodontais, tecido de granulação. 
• Guia cirúrgico. Confeccionado através do modelo de gesso 
Cirurgia finalizada 
Alveoloplastia tardia 
• Poderia ter sido evitada? Na grande maioria dos casos, sim! E também se fizer uma alveoloplastia imediata 
deficiente, acabará precisando fazer a tardia 
• Exposição óssea adequada 
• Utilize o instrumental adequado – manual ou rotatório em baixa rotação (max cut, mini cut) 
• Seja criterioso na remoção óssea 
• Não remover tecido mole a não ser que tenha muito excesso 
• Caso clínico: os fragmentos ósseos retirados foram reaproveitados para fazer enxerto ósseo. 
 
Tuberoplastia 
• Procedimento cirúrgico para redução de excesso da tuberosidade maxilar. Não é indicado para próteses 
• Pode ser: Tecido mole / tecido duro / combinação de ambos / dentes inclusos / tumores. Por isso, fazer radiografia 
panorâmica 
Combinação 
• Em caso de remoção de tecido ósseo, analisar pneumatização do seio maxilar para não promover comunicação 
bucosinusal. 
• Incisão única em caso em que não tenha excesso de tecido mole, incisão em cunha quando há excesso de tecido 
mole e for removê-lo. 
• Exposição do tecido ósseo, remoção da parte óssea do tuber com instrumento manual ou rotatório (sempre 
finalizar com lima pra osso). Região de tuber não é indicado usar alta rotação pois há perigo de ocorrer um 
enfisema subcutâneo (ar expelido pela alta rotação entra por debaixo do tecido mole, o ar fica aprisionado, gera 
um aumento volumétrico de imediato e pode gerar problemas pro paciente. Tomar esse cuidado até com região 
posterior de maxila. O tecido removido deve ser encaminhado para o patologista, mesmo tendo aspecto saudável. 
Informar na descrição o local do tecido e aspecto. 
• Em caso de comunicação bucosinusal pequena, limpar bem a região e fazer sutura oclusiva. Dar orientação ao 
paciente para não assoar o nariz e abrir a boca ao espirrar. 
• Suturas simples, contínua, festonada, contínua simples... – a critério do cirurgião. 
 
 
 
 
 
Redução da Crista Milohioídea 
• Área mais comum de interferência com próteses removíveis inferiores 
• Mucosa muito delgada 
• Inserções musculares – desloca a prótese ao contrair 
• Em reabsorções severas geram proeminência óssea significativa – paciente não consegue usar a prótese 
• A técnica é simples, mas a região de soalho bucal exige muito cuidado por ser bastante vascularizada 
 
 
 
 
Crista Milohioidea – fica em lâmina de faca 
 Forame mentoniano – prótese pressiona o nervo 
 
Corte frontal da anterior para posterior 
Faz incisão na crista do rebordo, descola o tecido, desinsere o músculo e remove a lâmina de 
faca. O musculo se insere mais a baixo posteriormente 
 
Descolar o músculo com instrumento (molt) para proteger 
tecido mole do assoalho bucal, vasos e nervo bucal contra o 
rotatório. 
 
Indicado utilizar baixa rotação nesse caso 
ou pinça goiva. Em ambos usar lima pra osso no final. 
 
 
Torus palatino 
• São crescimentos ósseos benignos de causa desconhecida 
• Assintomáticos – são comuns 
• Sua presença é ignorada pelo paciente 
• Não necessita de tratamento – só quando é muito volumoso e atrapalha a função mastigatória e fonação gerando 
traumas e quando o paciente precisa de prótese. 
• 40% dos homens e 20% das mulheres 
• Pacientes dentados: interferência na fala ou traumatismo constante durante a alimentação 
• Pacientes edêntulos: interferência com a prótese 
• Diferentes formas e configurações (lobuladas, filiforme...) 
• Necessário exame de imagem 
Técnica para remoção 
Incisão linear inicia, mas precisa de relaxantes posterior ou anterior. Na anterior é feito 
incisão com mais frequência porque na posterior não pode atingir o palato mole que é 
altamente vascularizado. Imagem mostra incisão duplo Y mas recomenta fazer Y simples. 
Ou fazer incisão em T na região anterior ou simples Y. 
 
1 
 
Sutura a ponta do retalho no palato ou amarra na interproximal dos dentes para que o 
retalho não fique atrapalhando na remoção do torus. 
2 
“Jogo da velha” – remover o torus com alta 
rotação por causa do formato do palato e o torus é provido de osso cortical. 
Fazer marcação central primeiro para determinar profundidade do corte e depois 
transversal. Tomar cuidado com comunicação bucosinusal nas laterais. 
Duas razões para esses cortes: determinar a profundidade de remoção e enfraquecer 
o torus para remover uma parte de cada vez. Remoção do tórus com cinzel, 
instrumento rotatório... 
3 
Na linha média dificilmente expõe cavidade nasal porque o septo nasal está localizado, mas à medida que vai indo pra 
lateral, o osso é mais fino e corre maiores risco de comunicação. Região paramediana. 
Vídeo – anestesia bloqueio no nervo palatino maior, nervo nasopalatino. Incisão em T em região anterior, deslocamento de 
retalho. Osteotomia do torus, fazer marcação central e lateral e usar broca esférica em alta rotação para unir as marcações 
até que fique uma superfície plana. Lima pra osso para regularizar e retirar a camada de osso necrótico por causa do 
rotatório. Retirar a sutura em que prende o retalho ao dente e iniciar sutura em palato. Começar pela relaxante pois é uma 
referência. Depois de terminar a sutura, fazer compressão forte, por pelo menos 3min, com uma bola de gaze no palato 
(diminui a formação de hematoma e acomoda o tecido mole ao osso). Receitar antiinflamatório e analgésico se necessário. 
Não há necessidade de antibioticoterapia. 
 
Torus mandibular 
• Região de pré-molares 
• Bilaterais e assimétricos 
• Pacientes dentados: interferência na fala ou deglutição - afeta negativamente na qualidade de vida 
• Pacientes desdentados: interferência com a prótese 
• Diferentes formase configurações 
• Necessário exame de imagem 
• Pode estar relacionado a Síndrome de Eagle 
 
Caso em que o torus precisa ser removido devido ao volume exagerado e porque está 
ocupando o espaço de acomodar a língua. Gera problemas na deglutição e até mesmo 
DTM. 
 
 
 
Técnica de remoção 
Incisão intrasulculares (não fazer incisão angulada ou relaxante em assoalho 
bucal, pois pode atingir nervos e vasos. Expor torus com o uso de descolador e 
demarcar a remoção com a broca tronco-cônica de ponta reta em baixa 
rotação. (Fazer a demarcação para não remover osso do rebordo alveolar dos 
dentes e não desenvolver problema periodontal). Demarcar e aprofundar ao 
máximo que conseguir e depois fazer cortes transversais, fragilizando o torus. 
Retirar com elevador (heidbrink) e clivar. Depois de retirado, usar lima para 
osso para remover osso necrótico, sempre com bastante irrigação. Suturas 
interproximais. Colocar bola de gaze em cada lado e pressionar a região. 
 
Em vídeo – paciente endêntulo. incisão linear na crista do rebordo, decolar o torus, incisão angulada em linha média na 
mandíbula por causa da alveoloplastia. Fazer as demarcações central e tranversal em baixa rotação broca 702, protegendo 
sempre o tecido mole. Broca 701 é muito fina e pode quebrar. Osso é mandado para histopatologia. Pré- acabamento com 
a broca mini cut. Max cute para alveoloplastia tardia. Finalizando tudo a lima pra osso. Passar o dedo indicador para 
verificar rugosidades. Se tiver tudo certo, fazer irrigação abundante e passar cureta na região lingual porque fica resto de 
tecido ósseo e coágulos. Fazer suturas, começar pela angulada por vestubular e depois por lingual. Depois sutura 
festoneada. Pressionar a região com gaze. 
Não se remove tecido mole, fica um pouco em excesso mas depois ele se acomoda. 
Mensagens para casa 
• Necessidade de um rebordo alveolar adequado para o suporte da prótese 
• Avaliar a necessidade de alveoloplastia durante a exodontia - alveoloplastia imediata (caninos - fazer) 
• Preserve o tecido ósseo 
• Planejamento protetico deve preceder o planejamento cirúrgico

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