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NEGÓCIOS ELETRÔNICOS AULA 6 Prof. Luciano Furtado C. Francisco 2 CONVERSA INICIAL Olá! Nesta rota vamos conhecer as principais ações de marketing nos negócios eletrônicos. Os negócios eletrônicos têm tanta necessidade de marketing quanto os negócios tradicionais. Porém, o ambiente virtual apresenta algumas ferramentas e técnicas de marketing que são características da plataforma em que se encontra, a internet. Se por um lado as ações de marketing na internet sejam em geral mais baratas que nos meios tradicionais, é verdade que existe mais concorrência, fazendo com que tais ações sejam ainda mais certeiras. Você já ouviu falar no termo viral ou viralização na internet? É provável que sim. Este é um dos aspectos de marketing digital que iremos conhecer nesta rota. Veremos que é um fenômeno interessante! É muito provável que você seja também um usuário das redes sociais. Também é provável que você já tenha visto anúncios publicitários nestas redes. Um assunto que também vamos tratar nessa rota, a publicidade em redes sociais. Internet é conteúdo, certo? Portanto outra forma de marketing na internet é o marketing de conteúdo, uma técnica muito eficiente de divulgação para os negócios eletrônicos. Todas as ações de publicidade – como nos negócios em geral – são regidas pela ética. No mundo virtual não é diferente, a ética é muito importante e fundamental no e-business. O que observar, que regras seguir? Vamos abordar esse tema também. Minhas ações de marketing digital estão corretas? Estão dando o resultado pretendido? Somente saberemos isto se medirmos. É um assunto que veremos nessa rota, como e o que medir no marketing digital. Falamos sempre ao longo de nossas aulas de planejamento. O E- business requer planejamento criterioso e detalhado. Em nosso último tema vamos conversar sobre planejamento de comércio eletrônico mais a fundo. Que tal? Em nossa última rota de aprendizagem desejo a você uma boa aula! 3 Figura 1 – Aplicação CONTEXTUALIZANDO Leia no link <http://www.sou35mm.com.br/marketing-boca-a-boca> o texto “Marketing boca a boca e um sanduíche tão caro quanto ouro”, do autor Claudinei Ferreira. Veja que o texto cita um interessantíssimo caso de marketing viral. A empresa conseguiu que muitas pessoas falassem sobre o produto (um sanduíche de 100 dólares!), mesmo que nunca tivessem sequer provado o mesmo. Este é um dos efeitos do marketing viral, as pessoas compartilham sobre uma marca, empresa ou produto espontaneamente para outras pessoas, como se fosse um vírus sendo transmitido de pessoa para pessoa. Com base no texto apresentado, agora pesquise sobre alguns assuntos relacionados a marketing viral: 1) Existe um termo no marketing digital chamado buzz, você sabia? Pesquise sobre este termo e diga como ele se aplica ao caso acima. 2) Por que você acha que as pessoas compartilham informações de produtos que nem sequer conhecem? 3) Você também compartilharia essa informação? Justifique. 4 TEMA 1 – MARKETING VIRAL E E-MAIL MARKETING 1.1 E-mail Marketing Um dos serviços pioneiros da internet – e amplamente utilizado até hoje – é o correio eletrônico, mais conhecido por e-mail. Por meio de um endereço nome@local.[extensão], uma pessoa pode enviar e receber mensagens de texto com anexos, imagens, links etc. para uma outra pessoa ou grupo de pessoas. É a versão eletrônica da carta. Uma das principais vantagens do e-mail é o grande limite de caracteres que podem ser enviados em uma mensagem. Outra característica é a maior privacidade, mensagens enviadas a uma pessoa serão lidas somente por elas, exceto se ela a quiser repassá-las a outras pessoas. É possível também uma pessoa ter mais de um endereço de e-mail, um para mensagens pessoais e outro usado profissionalmente, por exemplo. É natural então que as empresas utilizem o e-mail como forma de divulgação de produtos e serviços. O e-mail marketing é a versão digital da mala direta em papel que recebemos em nossa caixa de correio física. É uma das formas de marketing com mais retorno para as empresas. Curiosidade Veja no link <http://marketingdeconteudo.com/estatisticas-de-email- marketing> números que demonstram como o e-mail marketing é uma poderosa ação de marketing digital. Segundo Da Costa (2012, p. 195), “o e-mail pode ser uma ferramenta barata e eficaz para atingir clientes atuais e potenciais. No entanto o uso deste instrumento deve ser bem planejado, ajustando-se à identidade da empresa e ao perfil dos clientes ou ao segmento dos clientes”. O que o autor nos afirma é que não se deve simplesmente obter uma lista de e-mails e disparar mensagens indiscriminadamente. Este ato é ilegal e é conhecido como spam, isto é, o envio de mensagens de e-mail marketing a quem não autorizou o recebimento. O planejamento de campanhas baseadas em e-mail marketing deve levar em conta os objetivos da campanha, o design e texto, quais arquivos e links a mensagem terá, quando e para quem a mensagem será disparada, quais as métricas a serem analisadas e o ROI (retorno sobre o investimento) 5 Delineadas estas questões, a mensagem pode ser enviada e os resultados devem ser coletados e observados. 1.2 Regras para um correto e-mail marketing Além do planejamento da campanha de e-mail, outras regras devem ser observadas para que a campanha seja efetivamente algo de êxito para a empresa. Vejamos as principais recomendações. 1.2.1 Listas próprias de destinatários A empresa não deve adquirir listas de e-mails vendidas (ilegalmente). O envio de e-mails não autorizados é crime (spam) e hoje em dia os principais softwares de correio eletrônico têm regras poderosas, que detectam o spam e mandam a mensagem diretamente para a caixa de lixeira. Para obter autorização dos destinatários, pode-se pedir que o visitante marque esta opção no site da empresa. Em lojas virtuais isso é comum, ao fazer o cadastro o comprador pode optar por receber os e-mails de campanhas da loja virtual. Outro meio é pedir para pessoas preencherem pesquisas e enquetes e pedir seu e-mail e em seguida pedir autorização para envio de e-mails. Assim como pede-se autorização, deve-se dar opções ao cliente de retirar seu endereço da lista de marketing, a qualquer tempo. 1.2.2 Respeitar a opção de retirada da lista É incômodo para o cliente que pediu para ter seu e-mail retirado da lista continuar recebendo as mensagens. Isto pode ser motivo até mesmo de processos judiciais. Logo, se uma pessoa pede para remover seu e-mail das listas de campanhas por correio, essa exclusão deve ser feita imediatamente. 1.2.3 Manter a lista em ordem É comum que com o passar do tempo a lista contenha e-mails inativos ou que simplesmente não são abertos pelos seus donos (existem softwares que monitoram se as mensagens foram deletadas, se foram abertas e seus links clicados pelos destinatários). Logo é importante que a base de endereços seja periodicamente revisada, excluindo endereços inativos ou com baixa ou nenhuma taxa de abertura. 6 1.2.4 Layout da mensagem Mensagens apenas com imagens têm alta probabilidade de serem enviadas diretamente à lixeira pelos softwares de correio. O ideal é mesclar imagens com textos, tornando a mensagem mais leve e relevante. 1.2 Marketing viral No marketing tradicional existe um conceito muito utilizado e conhecido chamado boca a boca. Significa quando determinada empresa, marca ou produto são mencionados por uma pessoa para outra de forma espontânea. Essas menções podem ser positivas, negativas ou neutras. O poder do marketing boca a boca é muito grande, pois as pessoas costumam dar mais crédito a outras pessoas do que a anúncios publicitários. Na internet este fenômeno também é observado, sobretudo após a força alcançada pelas redes sociais (apartir dos anos 2010). Nas redes sociais, o boca a boca é demonstrado em formas de compartilhamentos, curtidas e comentários. No ambiente virtual, o boca a boca é conhecido como marketing viral. O termo viral vem de vírus, exatamente no sentido biológico do termo, conforme relatam OGDEN & CRESCITELLI (2007, p. 32), “a inspiração do termo marketing viral está ligada à epidemiologia, sendo a mensagem, neste caso, considerada um ‘vírus’ que infecta os usuários da internet, os quais supostamente a repassarão a outros usuários”. Curiosidade O termo boca a boca na internet ganhou um sinônimo em inglês, a palavra buzz, que significa zumbido, ruído, barulho. Ocorre que o marketing viral não acontece apenas em casos positivos. Comentários negativos e depreciativos também podem ser virais. Nestes casos, a empresa deve agir com rapidez e cautela, procurando minimizar os efeitos negativos. Nas redes sociais qualquer viral se espalha rapidamente. Outra característica do marketing viral é que ele deve ser espontâneo, gerado a partir dos clientes ou admiradores da marca/empresa/produto. Não é eficaz que as empresas e publicitários executem ações com o propósito deliberado de se transformar em viral na internet, quando isso é feito em geral não acontece a viralização. 7 Saiba mais Veja neste link um artigo que explica como como é o comportamento humano em relação ao marketing viral: http://resultadosdigitais.com.br/blog/marketing-viral No e-business o marketing viral pode se dar na própria loja virtual, onde compradores podem comentar sobre produtos comprados, atribuir notas a estes produtos, tudo podendo ser visualizado por outros clientes. O uso de redes sociais também é fator de viralização para lojas virtuais. O marketing viral é uma ação de marketing importante para o e-business pois os consumidores tendem a compartilhar informações sobre a empresa e seus produtos, quando em caso positivo pode alavancar mais vendas e aumentar a reputação da marca. Texto de Leitura Obrigatória Vamos aumentar nosso conhecimento sobre e-mail marketing? Veja neste artigo os principais modelos de e-mail marketing e suas aplicações: http://resultadosdigitais.com.br/blog/modelos-de-email-marketing/ Saiba mais O Instagram é uma das redes sociais mais populares atualmente, certo? E como uma loja virtual poderia aproveitar melhor o potencial do Instagram para o marketing da loja? Veja no vídeo as recomendações do especialista para usar o Instagram como ferramenta de marketing da loja virtual: https://www.youtube.com/watch?v=ld15Ga2Ga6w TEMA 2 – MÍDIAS SOCIAIS E MARKETING DE CONTEÚDO 2.1 Marketing de Conteúdo Com o início da era digital e sobretudo com os avanços das mídias sociais, um termo de marketing começou a ser largamente usado: “o marketing de conteúdo”. Mas o que é afinal marketing de conteúdo? Segundo o Content Marketing Institute (Instituto de Marketing de Conteúdo), trata-se de “uma abordagem estratégica de marketing focada em criar e distribuir conteúdos de valor, relevantes e consistentes para atrair e reter 8 uma audiência claramente definida, e, ultimamente, para levar os clientes às ações lucrativas”. Saiba mais O CMI – Content Marketing Institute (Instituto de Marketing de Conteúdo), é uma organização norte-americana sem fins lucrativos destinada a promover a disseminação, conhecimento, capacitação e evolução do marketing de conteúdo; o site da organização é: <http://contentmarketinginstitute.com/about/> (em inglês). Em outras palavras, é uma forma da empresa se aproximar de seu público-alvo, fazendo crescer sua base de clientes por meio da criação de conteúdo relevante e de valor. Com isso procura atrair e envolver as pessoas e assim gerar uma percepção positiva da marca, da empresa e seus produtos, gerando mais vendas e negócios. O marketing de conteúdo vem sendo cada vez mais importante pelas seguintes razões: perda de relevância das mídias tradicionais. Hoje as pessoas procuram conteúdo e decidem que anúncios e marcas deseja ver na internet; o público procura conteúdo de valor, que é o conteúdo que o atinge no momento certo; um bom conteúdo gera valor, dessa forma as pessoas o compartilham com outras pessoas; percebendo que a marca traz valor em forma de conteúdo, as pessoas passam a ter percepção positiva da marca, da empresa e de seus produtos. A chance do consumidor fazer negócios com marcas que mais gostam é maior do que com empresas que ele não conhece. Curiosidade O termo marketing de conteúdo também é conhecido com inbound marketing (algo como marketing de entrada). O marketing de conteúdo não é simplesmente fazer posts em blogs ou redes sociais. Deve ser precedida de um planejamento, com metas e objetivos, execução cuidadosa e os resultados das ações devem ser mensurados e, se necessários, sofrer ajustes. O MC tem por finalidade de oferecer às pessoas 9 informações relevantes, possibilitando que tomem as melhores decisões de consumo. Com a evolução das mídias e redes sociais, o marketing de conteúdo ganhou ainda mais força. Vejamos. 2.2 Mídias sociais É comum as pessoas confundirem os termos mídias sociais e redes sociais, tratando até mesmo como sinônimos. Mas há uma diferença entre esses termos. De acordo com Strauss & Frost (2012, p. 233) “mídia social é o termo utilizado para descrever o tipo de mídia baseado na conversação e interação entre as pessoas... pode assumir muitas formas diferentes, incluindo redes sociais, fóruns da internet, Weblogs, blogs sociais, microblogging, wikis, podcasts, fotos, vídeos, classificação e bookmarking”. Portanto, as redes sociais são uma das formas de mídias sociais. Qualquer meio pelo qual as pessoas possam encontrar conteúdo, comentá-lo ou compartilhá-lo é considerado uma mídia social. As organizações também podem interagir com essas pessoas nas mídias sociais, assim o marketing nas mídias sociais é uma via de mão dupla, onde o cliente ou potencial cliente questiona e interage com as empresas. A relação com o cliente fica mais próxima e quase pessoal. Curiosidade Veja no link <http://www.ecommercedesucesso.com/10-exemplos-de- campanhas-em-redes-sociais/> exemplos de campanhas de marketing bem- sucedidas em mídias sociais. É importante ter em mente que o marketing em mídias sociais requer abordagens diferentes, levando em conta que: o diálogo é transparente e deve ter credibilidade. As pessoas exigem que a empresa seja autêntica. Clientes querem participar, estar no jogo. o valor da marca é dado pelos consumidores; a segmentação obtida por meio de atitudes, interesses e comportamento; o conteúdo é feito tanto pela empresa quanto pelos clientes; o conteúdo não interrompe o cliente, ele deve chegar no momento em que as pessoas o procuram e quando precisam deste conteúdo. 10 Nos negócios eletrônicos, as mídias sociais e o marketing de conteúdo são muito importantes, vejamos no tópico seguinte. 2.3 A importância das mídias sociais e do MC nos negócios eletrônicos Lojas virtuais devem usar o marketing de conteúdo e as mídias sociais para promover o seu negócio. O principal objetivo do marketing de conteúdo e uso das mídias sociais pelos e-commerces deve ser o de educar seu público- alvo, demonstrando que conhece profundamente seus produtos e quer transmitir isso a seus clientes. Isso ajuda na fidelização. A loja virtual pode utilizar e se beneficiar do MC e das mídias sociais das seguintes formas: 2.3.1 Imagem da Marca Na loja virtual as descrições de produtos são ferramentas poderosas de SEO. A loja pode ter um blog onde este conteúdo fica ainda mais enriquecido com mais informações que eventualmente não sejam pertinentes na loja. 2.3.2 Conversão O conteúdo bem elaborado e de valor ajuda na conversão em vendas. 2.3.3 Fidelização de clientes Conteúdosde valor e presença correta nas mídias sociais ajudam na fidelização e no engajamento. Saiba mais Você conhece o termo engajamento em marketing digital? Veja neste link o seu significado: http://marketingdeconteudo.com/como-aumentar-o-engajamento/ 11 2.3.4 SEO O bom marketing de conteúdo classifica palavras-chaves relevantes para os mecanismos de busca, gerando mais visitas à loja. Também ajuda a criar links externos, o que promove o site da loja aos primeiros lugares nos resultados de busca. 2.3.5 Redes Sociais Conteúdos relevantes e bem escritos nas redes sociais pode até mesmo viralizar e gerar muitos visitantes à loja virtual. Texto de Leitura Obrigatória Quais as fases do desenvolvimento de um website de e-commerce e onde o marketing em mídias sociais entra nesse trabalho? Leia das páginas 61 a 63 do livro E-commerce – Conceitos, implementação e gestão, presente em nossa biblioteca virtual, e descubra! Saiba mais Muito se fala em mídias sociais, mas é difícil fazer uma comparação com as mídias tradicionais. No vídeo do link vamos ver uma metáfora muito bem elaborada explicando as mídias sociais e sua influência no marketing. Veja: <https://www.youtube.com/watch?v=2Z5UHL2EMHs>. TEMA 3 – PUBLICIDADE, PROPAGANDA DIGITAL E A ÉTICA 3.1 Ética na Publicidade Primeiramente devemos entender o que significa a palavra ética. No dicionário vamos encontrar o termo ética como ciência da moral. Mas há diferença entre ética e moral. A ética é um conjunto de comportamentos que busca dar uma explicação racional a moral. A moral é um conjunto de regras estabelecido em cada cultura para dizer o que é certo, errado, imoral, moral, o que é tabu ou não, o que é bom ou mau. Ética é uma reflexão sobre a moral e seu intuito é fundamentar o modo de viver, tanto nas relações particulares quanto pessoais. São conceitos similares que buscam dar as bases para uma convivência civilizada. 12 Assim em toda profissão, que envolve relações profissionais, há um código de ética. Esses códigos definem certas normas de comportamento consideradas corretas e que têm por objetivo o bom exercício da profissão pelos que a praticam, sem ferir a moral de outros profissionais ou clientes. Na publicidade, o código de ética visa garantir que as mensagens e as comunicações sejam transparentes e que não venham a atacar a moral de grupos de pessoas, de alguma maneira. Curiosidade Você sabia que existe um órgão não governamental no Brasil responsável por zelar pela ética na publicidade? É o Conar – Conselho Nacional de Autorregulamentação publicitária, veja o trabalho desta entidade no site <www.conar.org.br/>. A publicidade considerada ética é aquele que considera as relações de consumo em sua forma mais íntegra, de modo responsável e respeitoso. O marketing digital é uma das formas de publicidade, portanto tem regras éticas importantes de serem seguidas pelos profissionais que atuam neste segmento. Vamos conhecer essas regras. 3.2 Ética no marketing digital Sabemos que a concorrência no meio virtual é gigantesca. Nunca houve tanta concorrência comercial na história como a dos tempos atuais. Por isso um dos grandes diferenciais competitivos do e-business é justamente a ética. Qualquer comportamento antiético neste meio é imediatamente replicado na internet e sobretudo nas redes sociais, colocando em xeque a imagem das organizações e até mesmo podendo conduzi-las ao fracasso. Por outro lado, as empresas que praticam e observam a ética no e- business são bem vistas pelos clientes e isto é um fator de decisão para eles, no momento de optar por fazer negócios. Ou seja, em marketing digital, é uma arma importante ser ético e transparente! Mas como ser ético no e-business e nas ações de marketing e publicidade digital? Algumas regras são importantes para ser ético. Vejamos as principais: 13 3.2.1 Ser honesto A organização deve primar pela honestidade em todos os momentos na relação com seu público. É uma questão básica, afinal todos devem ser honestos, isso não deveria ser encarado como virtude. Se a empresa for desonesta, isto toma uma proporção muito grande na internet e nas redes sociais, o que pode pôr a perder todo o trabalho dela no marketing digital, ficando a reputação abalada. 3.2.2 Não praticar o spam O spam é o envio de e-mail marketing a pessoas que não o autorizaram. Nesse quesito não se deve comprar listas de endereços de e-mail e não enviar mensagens àqueles que não pediram por este tipo de comunicação. 3.2.3 Conteúdo original Esta regra define que todo conteúdo do marketing digital deve ser de autoria daquele que o faz. Evitar o famoso Ctrl+C/Ctrl+V (copiar e colar textos da internet). Ao replicar o conteúdo de outrem, deve-se dar devido crédito. Os buscadores costumam punir quem faz cópias de conteúdo, posicionando esses endereços bem depois dos primeiros resultados ou até mesmo deixando de exibir, se for algo muito ostensivo. 3.2.4 Respeitar a privacidade A internet contém uma quantidade imensa de dados de pessoas e empresas, pelo fato destas serem usuários registrados de redes sociais, lojas virtuais e sites de todos os tipos. Mesmo assim as pessoas não desejam que seus dados sejam usados indevidamente. Usar os dados de pessoas para fins não declarados ou para cometer atos ilícitos. Ética neste caso é usar os dados das pessoas apenas para as finalidades descritas no momento em que elas concordaram em fornecer estas informações. 14 3.2.5 Respeitar as leis do país Muitas empresas que atuam em e-business o fazem em diversos países. Cada país possui leis específicas sobre a internet. A empresa deve seguir essas leis se quiser 3.3 Ética no E-commerce Os padrões éticos no comércio eletrônico em geral seguem as inovações constantes presentes nesse meio. De acordo com Zattar & Stefano (2016, p. 249), “o e-commerce está tomando novas formas e novas práticas de negócios, que podem trazer inúmeros riscos, particularmente para os consumidores individuais, juntamente a suas vantagens”. A informação é a grande fonte de poder e riqueza no mundo atual, na era digital. Como toda fonte de poder, a informação pode ser usada tanto para o bem quanto para ações malignas. Ainda segundo as autoras, as dimensões do e- commerce têm implicações sociais, políticas e éticas, que são descritas na figura a seguir: 15 Figura 2 – Características únicas da tecnologia do e-commerce e suas potenciais implicações éticas, sociais e políticas Fonte: ZATTAR, Izabel C. & STEFANO, Nara. E-commerce – Conceitos, implementação e gestão. Curitiba: InterSaberes, 2016. 16 Texto de Leitura Obrigatória Para ampliar nosso conhecimento, leia o artigo Ética: um panorama em artigos de periódicos da ciência da informação, no portal da Capes. Este estudo mostra um panorama da produção científica sobre ética e informação, em revistas científicas da indexadas no Portal da Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). O artigo pode ser acessado em: <http://www.ufpb.br/evento/lti/ocs/index.php/enancib2015/enancib2015/paper/vi ewFile/2792/1136>. Saiba mais Hoje as empresas estão usando as redes sociais como parte essencial de suas estratégias de marketing. A atuação nas redes também deve se pautar por regras éticas no relacionamento com o cliente. Veja neste link alguns casos de atitudes erradas de marcas em redes sociais: <http://www.magicwebdesign.com.br/blog/marketing-digital/crise-redes-sociais- descubra-que-nao-fazer/>. TEMA 4 – MONITORAMENTO E MEDIÇÃO 4.1 Monitoramento e Medição em Marketing Digital A internet possibilitou que os consumidores passassem a ter um relacionamento mais estrito e próximo com as empresas. Estas, por sua vez, passaram a ter como fazer publicidades personalizadas e direcionadas ao seupúblico-alvo de maneiras mais precisas. Se por um lado essa personalização é uma grande vantagem, as empresas ganharam um novo desafio a partir do advento do e-business, devido à exatidão nas medições. Enquanto nas mídias off-line temos apenas estimativas de números de marketing, no ambiente digital esses números são exatos. Por exemplo, uma campanha publicitária veiculada na TV atinge aproximadamente um número X de espectadores. Um website na internet tem exatamente Y visitantes em um determinado período. O desafio neste caso para os profissionais de marketing digital é que o ROI – Return Over Investment (retorno sobre o investimento) pode 17 ser calculado com precisão absoluta, o que exige que as campanhas e ações de marketing digital sejam muito eficientes, beirando à perfeição. Saiba mais Veja mais sobre o ROI, o retorno sobre o investimento em marketing, assistindo este vídeo: <https://www.youtube.com/watch?v=_ygmevOb1M8>. Mas o que monitorar em termos de marketing digital? A tabela abaixo resume os tipos de monitoramento e seus objetivos: Tabela 1 – Principais tipos de monitoramento em marketing digital TIPOS DE MONITORAMENTO OBJETIVOS Marca/Produto O que falam da marca e/ou de um produto em específico? Quais canais estão sendo usados pelos clientes ao mencioná-los? São bases para a empresa decidir se deve e como intervir em cada situação. Mercado Visa acompanhar as tendências do mercado, ferramentas tecnológicas úteis, eventos importantes e outros. Concorrência O que os concorrentes publicam? Quais ferramentas e recursos eles usam? Estas respostas são importantes para delinear ou ajustar estratégias. Estes são os monitoramentos importantes no e-business. Os monitoramentos são compostos de métricas, que efetivamente dão números a esses monitoramentos. É o que veremos nos próximos tópicos. 4.2 Principais Métricas no Marketing Digital O que efetivamente medir no marketing digital? Quais as métricas mais relevantes? Vamos entender quais as principais métricas e lembrando sempre que elas existem para avaliar as estratégias de marketing digital, ajustando o que for necessário e aprimorando as ações que dão melhor retorno. Veja na tabela: 18 Tabela 2 – Principais métricas de marketing digital MÉTRICA O QUE MEDE Tráfego O número de visitantes do website. Apenas mede a audiência, sem indicar se o público é relevante para o negócio. Deve ser analisada em conjunto com outras métricas. Fonte do tráfego Indica de onde vem a audiência, quais as palavras-chaves usadas caso tenha vindo de pesquisas em mecanismos de busca, se veio de links em outros websites ou diretamente (o visitante digitou o endereço do website no navegador). Tráfego mobile Quantidade de visitantes que acessaram o website por celulares ou tablets. Importante para avaliar se o website está bem adaptado para telas pequenas. Cabe lembrar que os mecanismos de busca classificam melhor aqueles websites que são responsivos, isto é, se adaptam a qualquer tamanho de tela. CPC – Custo por clique Valor pago ao site que tem o anúncio (mecanismo de busca ou outros), quando este é clicado. O valor do clique é determinado pela concorrência das palavras-chaves compradas para que ele seja exibido quando há pesquisas por estes termos. Quanto mais websites comprarem o termo, maior será o CPC deste termo. Outros fatores que influenciam este preço são: a relevância do anúncio, velocidade de acesso ao site, coerência entre o assunto do anúncio e a página acessada entre outros. Taxa de conversão Valor que a empresa desembolsa para cada ação gerada por um visitante dentro do site: preenchimento de um cadastro, de uma pesquisa, fechamento de um pedido etc. Particularmente importante para o comércio eletrônico. CPL – Custo por Lead Um lead é um potencial cliente que visita o website. Portanto mede o custo de fazer com que este lead, por exemplo, preencha um cadastro. Taxa de rejeição Relação entre os visitantes totais do site em um período e os visitantes que entraram mas saíram em meio à navegação. Aqui é importante lembrar que todo website deve ter um funil de navegação, que é o termo que indica quais páginas ele deve acessar para se considerar que fez uma navegação completa. No 19 e-commerce é o funil de venda, ou seja, a navegação que o comprador faz na loja virtual até fechar um pedido. CPV – Custo por visualização Parecido com o CPV, mas referentes à vídeos. Quantidade de pessoas que viram anúncios completos em vídeos (não interromperam o vídeo antes do final). AVG – Average Time on Site Tempo de permanência no site. Indica quanto tempo os visitantes passaram no website. Analisada em conjunto com outras métricas, indica o quanto de engajamento os visitantes possuem com o website e a empresa. Retorno de visitantes Indica a taxa de retorno ao website, por meio dos endereços IPs dos computadores. Quanto maior, melhor. Se for baixo, pode indicar que a frequência de novos conteúdos não está ideal. Alcance Métricas para redes sociais, ela mede quantas pessoas viram o conteúdo de uma postagem. O alcance efetivo é o número de impressões desta postagem ou visualizações de vídeos. Engajamento Também usada em redes sociais, ela mensura quantas pessoas de alguma forma interagiram com a postagem, por meio de likes, compartilhamentos ou comentários. Serve para otimizar e aprimorar os conteúdos das postagens. Reputação Indica o teor de comentários a respeito da marca, produto ou empresa em um período. Se são positivos, negativos ou neutros. Requer intervenção manual e análise mais criteriosa, pois em alguns casos é difícil enquadrar um comentário em uma das três classificações acima. Curiosidade Existem vários softwares e websites que fornecem ferramentas que auxiliam nas medições das métricas de marketing digital; veja neste link, <http://sandraturchi.com.br/algumas-formas-de-medir-resultados-no-marketing- digital/, algumas dessas ferramentas>. E no e-commerce, quais métricas de marketing são relevantes. Vamos conhecer! 20 4.3 O que medir em lojas virtuais Uma loja virtual por ser um website necessita avaliar certas métricas para conferir se seus esforços de marketing estão dando os resultados desejados. A seguir veja métricas importantes específicas para o e-commerce e o que elas medem: Tabela 3 – Principais métricas de marketing digital para lojas virtuais MÉTRICA O QUE MEDE CAC – Custo de Aquisição de Clientes Soma do valor investido em marketing dividido pelo número de clientes conquistados em um período. Indica se a empresa deve investir mais ou reduzir o investimento em marketing. CACs muito altos indicam que a estratégia de marketing deve ser repensada. Taxa de conversão No caso de e-commerces é a relação entre os visitantes da loja e o número de pedidos fechados. Quanto mais alta a relação, melhor. Taxa de abandono de carrinho Mede a taxa de visitantes que fizeram um cesto de compras, mas não concluíram o pedido. Calculado pela fórmula: AC = 1 – (quantidade de pedidos / número de carrinhos) Quanto mais próximo de zero o resultado acima, melhor. Essa métrica pode apontar problemas como valor de frete, meios de pagamento etc. Ticket médio Divisão do valor total faturado pelo número de pedidos. Uma das mais importantes métricas do e-commerce, indica entre outras coisas, o poder aquisitivo do público-alvo. Custo de venda Medido em percentagem, é a relação entre os custos de uma campanha de marketing pela sua receita. Dado pela fórmula: CV = (Custo da campanha / receita) * 100% Cada ramo de atividade ou setor tem CVs diferentes, assim é preciso analisar esta métrica com os padrões do setor. TCP - Taxa de conversão de produtos Número de compradores de um produto dividido pelo número devisualizações deste. Indica o que realmente as pessoas buscam na loja virtual. 21 PRC - Percentual de retorno de compradores Quantidade de compradores que fizeram novos pedidos em relação ao total de visitas em um período de tempo. Quanto maior, melhor. Indica quão eficazes são as estratégias e ações de marketing de longo prazo. TDP – Taxa de devolução de produtos É a divisão do total de produtos vendidos pelo número de produtos devolvidos. Deve ser a menor possível. Se for muito alta indica problemas de qualidade, de fornecedores ou de logística. Logicamente que as métricas gerais de marketing digital também podem (e devem) ser aplicadas em lojas virtuais para se ter uma noção completa do resultado do esforço de marketing. Contudo as métricas acima são ainda mais importantes quando falamos de e-commerce. Texto de Leitura Obrigatória Quais as ferramentas do marketing digital e quais as principais redes sociais para este fim utilizadas no Brasil? No artigo do link, além de sabermos estes dados, vamos conhecer quais as ferramentas indicadas para tipos de empresas distintas. Leia em: <http://159.203.166.88/index.php/interfacetecnologica/article/view/101> (clique em “Artigo na íntegra”). Saiba mais Qual a melhor rede social para a empresa? Neste vídeo, a especialista dá algumas recomendações para escolher as melhores redes sociais para a organização. <https://www.youtube.com/watch?v=x584UtTmzWQ>. TEMA 5 – PLANO DE E-COMMERCE 5.1 A importância do planejamento Toda organização de qualquer ramo e porte deve ter e seguir um planejamento de suas estratégias e ações. É uma ferramenta fundamental para as empresas, já que é pelo planejamento que a organização avalia as alternativas para que seus objetivos sejam alcançados. 22 O planejamento é o primeiro dos processos de gestão, ele define os objetivos, determina as políticas empresariais e como implementá-las, bem como as formas de avaliação e mensuração destas ações. Para Chiavenato (2004, p. 152) “O planejamento é a primeira das funções administrativas e o que deve ser feito para atingi-los de maneira eficiente e eficaz”. Isso significa que antes de realizar qualquer ação, a empresa precisa definir como e com quais recursos irá atingir seus objetivos. Chiavenato ainda explica que o planejamento empresarial é composto de uma análise da situação atual da empresa e a determinação de seus objetivos, com vistas a chegar em uma situação desejada. O que está resumido na figura a seguir: Figura 3 – O planejamento como ponte entre uma situação atual e uma situação desejada Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação à Administração Geral – 3ª ed. Barueri: Manole, 2009. Vale lembrar que o planejamento é um processo ininterrupto. Ao chegar em seus objetivos, a organização que pretende se manter no mercado, deve traçar novos objetivos e assim sucessivamente. Também é fundamental que a empresa reveja seu planejamento periodicamente, a fim de corrigir desvios e ajustar suas ações. Curiosidade Você sabia que o planejamento e a estratégia têm origens militares, muito antigas? Então leia o artigo deste link: <http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/a-arte-na-guerra/50824>. 23 No e-business não é diferente, o planejamento é primordial para o sucesso nos negócios eletrônicos. Vamos conferir nos tópicos a seguir. 5.2 Planejamento de e-commerce Para se ter sucesso no e-commerce é essencial fazer antes de tudo um bom planejamento. Contudo muitas empresas ignoram este passo fundamental, acreditando na ideia (errada) de que basta criar a loja virtual, configurar meios de pagamento, inserir produtos e começar a receber pedidos. Isto é um equívoco. Como toda ação empresarial, isto requer uma boa dose de planejamento. Então por onde começar? Existem quatro passos básicos para se estruturar um planejamento de e- commerce. Vejamos quais são: 1) Analisar o Mercado Aqui devem ser respondidas perguntas como: O momento é bom para investir em um determinado nicho? Que setores têm melhores oportunidades? A tendência do setor é de crescimento? Como os concorrentes estão se saindo? Quais tributos incidem sobre o setor? Para responder essas questões, deve-se acessar os sites de entidades que promovem pesquisas em e-commerce. 2) Escolha da Plataforma É uma questão técnica. Aqui deve-se avaliar o tamanho do e-commerce para decidir como a plataforma será implementada, na qual existem basicamente três caminhos: desenvolvimento próprio (mais caro, porém totalmente personalizado); plataforma terceirizada (mais barato, porém com restrições de funcionalidades); ou plataforma própria a partir de ferramentas de código aberto (custo intermediário e necessidade de contratação de pessoal técnico). Em todos os casos, a plataforma deve ser escalável, estável e de boa usabilidade. 3) Planejar o Marketing Aqui deve-se conhecer o público-alvo e definir as estratégias e ações de marketing digital. Também deve-se pensar nas estratégias de atuação nas redes 24 sociais e seleção de palavras-chaves para mecanismos de busca. Uma consultoria de marketing digital pode ajudar, especialmente para empresas menores. 4) Definir as Métricas É importante saber quais métricas serão usadas, sua frequência de análise e como elas serão coletadas. Uma das maneiras de planejar o e-commerce é fazer um plano de negócios para e-commerce. O que explicamos no tópico a seguir. 5.3 Plano de negócios de e-commerce Segundo Zattar & Stefano (2016, p. 233), “um bom ponto de partida para se aventurar no universo do e-commerce é iniciar por meio do planejamento, estruturando um plano de negócio”. Um e-commerce é um comércio de produtos, cujo principal objetivo é vender produtos. Contudo o e-commerce tem uma diferença fundamental, pois a vitrine e o próprio interior da loja é o website. Assim Zattar & Stefano (2016, p. 234) destacam as diferenças básicas entre uma loja virtual e uma loja física: 25 Figura 4 – Loja física versus virtual Fonte: ZATTAR, Izabel C.; STEFANO, Nara. E-commerce – Conceitos, implementação e gestão. Curitiba: InterSaberes, 2016. O plano de negócios é um documento que contém os objetivos de um empreendimento e os passos necessários para atingir esses objetivos. Sua finalidade é diminuir os riscos e as incertezas do negócio, tanto para os empreendedores quanto eventuais investidores. 26 Saiba mais O SEBRAE – Serviço de Apoio às Pequenas e Médias Empresas – tem um modelo de plano de negócios específico para e-commerce, que pode ser Texto de Leitura Obrigatória Quais os fatores críticos para o sucesso de um e-commerce? Leia o trecho entre as páginas 242 e 246 do livro E-commerce – Conceitos, implementação e gestão, presente na nossa biblioteca virtual e descubra! Saiba mais Talvez você já tenha ouvido falar da teoria dos “4 P” no marketing (preço, praça, produto, promoção). No marketing digital existe uma teoria do “8 P”, que é uma adaptação do 4 P para o meio virtual, sabia disso? Pois então veja o seguinte vídeo e conheça o 8 P: <https://www.youtube.com/watch?v=BTq0UNQIKVc>. TROCANDO IDEIAS Há ações de marketing digital que são consideradas por algumas pessoas como ações antiéticas, invasivas e como desrespeito ao consumidor. Será que passamos dos limites da privacidade na internet? O que você pensa a respeito? Dê sua opinião. NA PRÁTICA Objetivos da aula de acordo com a taxonomia de Bloom revisada Objetivos gerais: 1 – Conhecer as principais ações de marketing digital. 2 – Saber como avaliar as ações de marketing digital. 3 – Avaliar os conceitos de ética aplicados às ações de marketing digital. visto no link <https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/ conheca-os-elementos-basicos-do-plano-de-negocios-de-e- commerce,7859438af1c92410VgnVCM100000b272010aRCRD>.https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/conheca-os-elementos-basicos-do-plano-de-negocios-de-e-commerce,7859438af1c92410VgnVCM100000b272010aRCRD 27 Objetivos específicos: a) Entender como se dá o fenômeno da viralização na internet. b) Saber como aplicar as medidas de marketing na internet. c) Entender como planejar ações de comércio eletrônico 3. Vamos conhecer um caso de publicidade digital, por meio dos links: <http://vejasp.abril.com.br/blog/beleza-de-blog/c-038-a-se-envolve-em- polemica-em-campanha-com-modelo-plus-size>. Após a leitura do caso e do material da rota responda às seguintes questões: 1) Você acha que a empresa fez uma campanha publicitária antiética? Justifique. 2) Acha que a resposta da empresa aos comentários nas redes sociais foi feita da forma correta? Padrão de resposta: O aluno deve concluir que pelas regras de ética na publicidade, a empresa fez uma propaganda antiética, pois de certa maneira ofendeu um grupo de pessoas que têm sobrepeso, o que não parece ser o caso da modelo usada no anúncio. Segundo essas pessoas, a empresa reafirmou que gordo é alguém apenas com curvas. Contudo existe uma polêmica ainda maior, que é a definição de gordo. A modelo pode ser considerada gorda? Por esse lado fica difícil avaliar se a campanha foi antiética. A empresa não se posicionou corretamente, pois em sua nota oficial em nenhum momento ela menciona que não teve intenção de ofender quem quer que fosse, algo que seria importante em sua justificativa. A campanha anterior com a cantora Preta Gil parece de fato corroborar a ideia de que a empresa não faz questão de mostrar as pessoas como realmente são, pois deixou a artista mais magra por meio de edições das fotos. 28 FINALIZANDO Vimos nesta rota a importância da publicidade e do marketing nos meios digitais e que estas ações requerem um planejamento eficaz, bem como contar com métricas efetivas. Métricas são as medidas das ações de marketing digital, para avaliar se as ações de marketing digital estão sendo rentáveis. Outro assunto que estudamos foram aspectos éticos na publicidade virtual. Entendemos que a publicidade no meio digital deve seguir as mesmas regras éticas da publicidade como um todo. Conhecemos o marketing de conteúdo e uso de mídias e redes elementos que podem alavancar negócios para a empresa através de ações de marketing viral, que vimos ser o compartilhamento de conteúdo da empresa pelo público na internet. Finalmente vimos a importância do planejamento de e-commerce, que é trabalhoso, mas necessário para o sucesso das ações de negócios eletrônicos. Entendemos quais os principais pontos para o planejamento de um e-commerce e as diferenças básicas a serem consideradas em relação às lojas físicas. 29 REFERÊNCIAS CHIAVENATO, I. Iniciação à Administração Geral. 3. ed. Barueri: Manole, 2009. DA COSTA, G. C. G. Negócios eletrônicos – uma abordagem estratégica e gerencial. Curitiba: InterSaberes, 2012. FERREIRA, C. Marketing boca a boca e um sanduíche tão caro quanto ouro. Portal Sou35mm. Disponível em: <http://www.sou35mm.com.br/marketing-boca- a-boca>. Acesso em: 31 out. 2017. GOMES, C. F.; REIS, H. M. Marketing digital. Revista Interface Tecnológica, [S.l.], v. 12, n. 1, p. 10, dez. 2015. ISSN 2447-0864. Disponível em: <http://159.203.166.88/index.php/interfacetecnologica/article/view/101>. Acesso em: 31 out. 2017. OGDEN, J. R.; CRESCITELLI, E. Comunicação integrada de marketing: conceitos, técnicas e práticas. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. STRAUSS, J.; FROST, R. E-marketing. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2012. VETTER, S. M. de J.; MONTEIRO, G. C. Ética: um panorama em artigos de periódicos da ciência da informação, no portal da CAPES. In: Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação (ENANCIB), XVI, 2015, João Pessoa- PB. Disponível em: <http://www.ufpb.br/evento/lti/ocs/index.php/enancib2015/enancib2015/paper/vi ewFile/2792/1136>. Acesso em: 31 out. 2017. ZATTAR, I. C.; STEFANO, N. E-commerce – conceitos, implementação e gestão. Curitiba: InterSaberes, 2016.
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