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trabalho atividade 1

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LICENCIATURA EM LETRAS
PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA 
POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1
REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS
Vanessa Martins da Costa 1835738
Araçuaí
2019
	Sumário
1. ..........................................................................Reflexão referentes aos 13 textos .
1.1 ........................................................Educação? Educações: Aprenda com o índio.
1.2 ........................................................................................................O fax do Nirso. 
1.3 ........................................A história de chapeuzinho vermelho na versão do lobo.
1.4 .....................................................................................Uma pescaria Inesquecível. 
1.5 ...................................................................................................A folha amassada.
1.6 .................................................................................................A lição dos Gansos.
1.7 .....................................................................................Assembleia na Carpintaria.
1.8 ...................................................................................Colheres de cabo Comprido.
1.9 .................................................................................................Faça parte dos 5 %.
1.10................................................................................O homem e o mundo.
1.11.............................................................................Professores Reflexivos.
1.12...............................................................................Um sonho Impossível.
1.13........................................................................................Pipocas da vida. 
1.1 Educação?Educação: Aprender com o índio
	Compreende-se que não existe apenas um único modelo, um único local determinado para seu acontecimento e ainda, um único responsável para transmiti-la, mas existem várias educações. O saber é adquirido através de diferentes vivências e situações de trocas entre pessoas em todos os contextos sociais coletivos, tais como, os ambientes familiares, religiosos, culturais e de lazer, que são favoráveis para que a educação aconteça e desenvolva cidadãos mais críticos e participativos na construção de uma sociedade mais justa. A educação participa do processo de produção de crenças e ideias, de qualificações e especialidades que envolvem a troca de símbolos, bens e poderes, e que em conjunto constrói tipos de sociedade. A força desta está em ajudar a pensar e a criar o saber que constitui e legitima os tipos de homens, e ainda, integrar o processo de resistência contra a dominação contribuindo significativamente para uma pratica social transformadora. Mas, sua fraqueza está em colaborar para manutenção e reprodução das condições econômico-sociais adversas da sociedade e da ideologia dos segmentos dominantes. Se a missão da educação visa “transformar sujeitos e mundo em alguma coisa melhor”, não há como ignorar as outras formas de educação e pretender a imposição de um único modelo de educação que dê conta disto. Caso contrário, a elaboração de um discurso ideológico com vistas à reprodução de uma mesma situação provocará resultados não diretamente esperados e contrários ao seu objetivo real. Logo, é preciso pensar a educação para não correr o risco de deseducar ao pretender educar. Apresenta os critérios diagnósticos, destacando a importância da observação clínica cuidadosa e considerando os fatores envolvidos neste processo Apresenta as diretrizes de tratamento para as disfunções sexuais, ressaltando a relevância de equipe multidisciplinar e do suporte psicoeducacional na intervenção de cada caso em particular. Embora os aspectos das disfunções sexuais sejam conhecidos, os recursos disponíveis para os processos de diagnóstico e tratamento podem ser ampliados através da contribuição.
1.2 O fax do nirso
Você já percebeu que através do que você faz e da maneira como você vive e pensa, você pode ajudar ou atrapalhar o estado do mundo. Não se deixe mais atrair pelo rodamoinho de caos e confusão, de destruição e devastação, e comece agora a se concentrar na maravilha e na beleza do mundo à volta. Agradeça por tudo. Abençoe todas as pessoas e tudo que você constatar. Recuse-se a ver o que existe de ruim nas pessoas, coisas ou acontecimentos, e procure sempre pelo que há de melhor. Não seja como o avestruz, escondendo a cabeça na areia e se recusando a encarar a realidade do mundo. Simplesmente procure e concentre-se no que há de melhor em tudo e em todos. Você é um pequeno mundo dentro de você mesmo. Existindo paz, harmonia, amor e compreensão bem dentro do seu pequeno mundo, você refletirá tudo isso para o mundo à sua volta. E quando você conseguir isto, estará começando a ajudar toda a condição atual do mundo. Certa vez uma menina de oito anos estava passeando pelo shopping, próximo da sua casa, com algumas amigas. Viu um dinheiro sobre o balcão de uma loja e pegou-o. 
A balconista viu e chamou-a de ladra. Segurou-a pelo braço e a levou até seus pais. A menina estava aos prantos, e os pais ficaram desesperados com a situação. Algumas pessoas mais próximas esperavam que os pais batessem e punissem a filha, mas os pais desejavam educá-la para a vida e mostrar-lhe o quanto a amavam. Chegando em casa, os pais fizeram algo inusitado. Deram à garota o dobro do valor que ela havia furtado e lhe disseram que ela era muito mais importante para eles do que todo o dinheiro do mundo. 
Explicaram que a honestidade e a dignidade não têm preço, pois nem mesmo toda a riqueza do mundo vale mais que essas virtudes. 
A sabedoria dos pais transformou uma situação crítica em um momento mágico de educação, de extrema beleza, e a menina jamais esqueceu aquela lição. 
Os pais valorizaram mais a filha do que o seu erro. E isto fez a diferença. 
Em vez de punição, educação. Em vez de condenação, perdão. Em vez de agressividade, diálogo. Em vez de rigor, amor. 
Os pais, embora muitas vezes bem intencionados, perdem inúmeras oportunidades de educar os filhos com sabedoria e usam um rigor que afasta e infelicita. Valorizam demais os erros e não se dão conta de que o filho pede orientação e carinho e não punição e condenação. 
São os filhos mais difíceis que testam a nossa capacidade de amar e educar. 
Muitas vezes os filhos têm atitudes que parecem ter o propósito de nos tirar do sério, de nos irritar, mas quando penetramos nos seus motivos, percebemos que a intenção é bem outra. 
O que geralmente acontece é que não analisamos bem a situação inesperada e somos precipitados nas reações, causando dor, sofrimento, e abrimos um enorme precipício entre nós e nossos filhos. 
É importante levar em conta que nossos filhos são espíritos em busca de aperfeiçoamento e que são perfectíveis. Muitos são náufragos em busca de porto seguro, que nossos braços podem lhes ofertar, em nome do amor. 
Se você deseja, com toda sinceridade, semear no solo fértil do coração do seu filho, as sementes de felicidade e esperança, penetre no seu mundo íntimo através do diálogo. Estenda a ponte da compreensão, da tolerância, do perdão, da doçura, do afeto. Não existe barreira capaz de se contrapor à força do amor em ação. Pense nisso, e dê os passos necessários para chegar perto, bem perto mesmo, do seu filho problemático, mas extremamente carente de ternura.
	
1.3 A história de chapeuzinho vermelho
 A pedido da mãe, uma menina deve atravessar um matinho sinistro pra levar comida até a casa da avó doente. No caminho, Chapeuzinho é abordada por um lobo, que lhe indica um desvio longo enquanto pega um atalho até a casa da velhinha e a devora sem dó. Chegando lá, Chapeuzinho trava um diálogo recheado de duplos sentidos e também é comida. Um caçador salva o dia, tirando avó e neta da barriga do lobo.Outra história, a menina e a velhinha morriam, tiraram o caçador do chapéu. O finalvaria, mas mantém-se o sugestivo diálogo que começa com pra que esses olhos tão grandes?” e termina com “pra te comer melhor! Existe uma versão anterior à tradicional, que inclui canibalismo a menina bebe o sangue e come a carne da avó, strip-tease e até sugestão de. Sim, o lobo pede que a menina urine sobre ele. Interpretação. Uma questão recorrente é por que Chapeuzinho dá trela ao lobo? Ela é uma criança com a ingenuidade de quem não sabe sobre o sexo. Ela pode não saber que jogo está sendo jogado, mas é inegável seu interesse em participar. Esse caminho interpretativo leva ao campo minado da sexualidade infantil. Segundo Freud, nossas primeiras experiências sexuais são encobertas por uma espécie de amnésia que vai até os 6 ou 8 anos. A história teria sobrevivido por usar símbolos que nos fazem pensar nessa questão. Ou seja: o conto não fala apenas sobre o perigo do desconhecido, mas sobre a perda da inocência. Para maiores no sexo, há adultos que agem como uma menina diante de um lobo. Quando a vida lhes impõe um papel sexual, vão oferecer o que têm sua ingenuidade. Ser uma assustada Chapeuzinho é até onde vai a sexualidade de quem não quer saber nada do assunto”, escreve o casal Corso.
1.4 Uma pescaria inesquecível
A oportunidade que surgia, ia pescar num cais próximo ao chalé da família, numa ilha que ficava em meio a um lago. A temporada de pesca só começaria no dia seguinte, mas pai e filho saíram no fim da tarde para pegar apenas peixes, cuja captura estava liberada. O Menino amarrou uma isca e começou a praticar arremessos, provocando ondulações coloridas na água. Logo, elas se tornaram prateadas, pelo efeito da lua, nascendo sobre o lago. Quando o caniço vergou, ele soube que havia algo enorme do outro lado da linha. O pai olhava com admiração, enquanto o garoto, habilmente, e com muito cuidado, erguia o peixe exausto da água. Era o maior que já tinha visto, porém sua pesca só era permitida na temporada. O garoto e o pai olharam para o peixe, tão bonito, as guelras volvendo para trás e para frente. O pai, então, acendeu um fósforo e olhou para o relógio. Pouco mais de 10 horas da noite...
Ainda faltavam quase duas horas para a abertura da temporada. Em seguida, olhou para o peixe e depois para o menino, dizendo que não havia outros pescadores ou embarcações à vista. Voltou novamente a olhar para o pai. Mesmo sem ninguém por perto, sabia, pela firmeza em sua voz, que a decisão era inegociável. Devagar, tirou o anzol da boca do enorme peixe e o devolveu à água escura. O peixe movimentou rapidamente o corpo e desapareceu. Naquele momento, o menino teve certeza de que jamais pegaria um peixe tão grande quanto aquele. 
1.5 A folha Amassada
São conselhos que, inadvertidamente, contrariamos o tempo todo. Mas isso é compreensível. Vivemos numa sociedade extrovertida, que valoriza as atitudes incisivas e onde tudo se fala, tudo se discute. Uma grande escola dos filósofos chineses, o Universo é regido pelas energias a primeira remete a repouso e introspecção e a segunda, a movimento e expansão. Nossa sociedade é exageradamente, ruidosa, agitada, nervosa. Para equilibrar as energias, é fundamental silenciar, afirma. Neste mundo, muita gente tem dificuldade de encarar a quietude. Na praia, alto-falantes a todo volume tornam inaudível o barulho das ondas, mas ninguém parece se importar. Quando todos se calam na roda de amigos, alguém sempre solta uma piada ou comentário para quebrar o gelo e o silêncio. Quando acompanhados, sentem urgência de falar, qualquer coisa que seja, como se calados deixassem expostas a falta de assunto, de diálogo, de interesses em comum. E não deveria ser assim. Economizar palavras nada tem a ver com a dificuldade de se comunicar ou mesmo de prestar atenção em quem está ao lado.Também não tem relação com o que não é dito e o que é escondido ou reprimido.
Nem com as lacunas que podem se abrir na convivência entre casais, pais e filhos.O silêncio une e não separa, pois por meio dele também se constrói a intimidade é gostoso quando o vínculo se estabelece com um sorriso, um olhar ou um gesto,sem necessidade de palavras.O silêncio conforta, apazigua, restaura forças. É pacífico, nunca hostil. Contemplação, inspiração e comunhão também cabem na palavra silêncio, lembra Andréa Perdigão.
Para alguns, essa é uma situação de risco. Há tanta gente não acostumada a olhar para seu interior.Por isso, o silêncio angustia,uma entidade que divulga os ensinamentos. Esse indiano dizia que só é possível conseguir paz de espírito quando se cria, dentro de si,um santuário de silêncio, livre de aflições, desejos e ressentimentos. O silêncio une e não separa, pois por meio dele também se constrói a intimidade Nesse refúgio de paz, Deus lhe visitará, foram as palavras. Em geral, quem não se concede a chance de silenciar não permite que quem esteja ao lado conquiste a sua. No vácuo que se abre com o silêncio, nascem a insegurança, a desconfiança e com elas, a urgência de saber o que se passa na cabeça do outro, afirma Maria Eugênia Vanzolini, professora de psicologia da Universidade de São Paulo. Desacelere.Programe viagens para lugares tranquilos, onde possa relaxar e escutar os sons da natureza.Em templos e espaços religiosos, também se cultiva o silêncio interior. Desconecte-se. De vez em quando, desligue telefone, TV, rádio e outras fontes de barulho. Procure se aquietar e não falar.Deite-se ou tome um banho relaxante, por exemplo.
 Focalize. Concentre-se no presente e mantenha a mente livre dos pensamentos desnecessários: eles contribuem para o ruído interno, que estimula a ânsia de falar. Não fale por falar.Preste atenção se seu jeito de se comunicar não é seco ou ríspido.Sem querer, você pode ser mal interpretado e magoar os outros.E meça mais as palavra Medite.Encontre a técnica que melhor se encaixa em sua rotina. Basicamente, todas ensinam a se sentar ereto, relaxar e deixar passar os pensamentos, sem retê-los. Reze. Em todas as religiões, a prece é uma forma de interiorização que conduz à paz de espírito e ao silêncio interior.
1.6 A lição dos gansos
Precisamos nos assegurar de que o nosso grasno seja encorajador para que as pessoas ao nosso redor aumentem o seu desempenho. Que da nossa boca saiam palavras de ânimo, de encorajamento, palavras que façam o outro seguir adiante, ultrapassando as barreiras e os obstáculos que surgirem pelo caminho. Finalmente, quando um ganso fica doente ou é ferido por um tiro e cai, dois gansos saem da formação e o acompanham para ajudá-lo e protegê-lo. Ficam com ele até que consiga voar novamente ou até que morra. Só então levantam voo sozinhos ou em outra formação a fim de alcançar seu bando.
Lição: Se nós tivermos bom senso tanto quanto os gansos, também estaremos ao lado dos outros em todos os momentos, principalmente nos momentos difíceis. Quando amamos de verdade, a dor do outro se torna a nossa dor; com ele nos alegramos e com ele também choramos. Até com os gansos podemos aprender! Hoje, quando comemoramos 65 anos de existência, 65 anos divulgando o Evangelho aqui em Mesquita, que possamos pensar nas lições que os gansos nos ensinam, e assim viver ano após ano, unidos, buscando alcançar o nosso objetivo e cumprir a missão recebida de Deus e que é a razão de existirmos
1.7 Assembleia na Carpintaria
Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos. A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro que media os outros segundo sua medida, como se fora o único perfeito. Nesse momento, entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro, o parafuso e o serrote e outras ferramentas. Após algumas horas de trabalho uma rústica madeira se converteu num fino móvel. Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembleia reativou a discussão, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteirotrabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos e concentremo-nos em nossos pontos fortes”. A assembleia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar asperezas e o metro era preciso e exato. Sentiram-se então uma verdadeira equipe, feliz, unida, capaz de produzir móveis finos, de excelente qualidade. Entretanto, logo foi exigido que ele renunciasse. O motivo? É que ele fazia ruído demais. Passava o tempo todo golpeando, batendo. Não havia quem aguentasse. O martelo aceitou a sua culpa, mas exigiu que também fosse retirado da assembleia o parafuso. É que ele precisava dar muitas voltas para servir para alguma coisa. Com isso, se perdia tempo precioso. O parafuso aceitou se retirar, desde que a lixa igualmente fosse expulsa. Era muito áspera em seu tratamento. E, além do mais, vivia tendo atritos com os demais. A lixa se levantou e apontou os defeitos do metro. Ele igualmente deveria sair do local, porque sempre ficava medindo os demais conforme a sua medida. Por acaso, ele estava achando que era o único perfeito? 
Enquanto assim discutiam, entrou o carpinteiro. Colocou o avental e iniciou, feliz, o seu trabalho. Tomou a madeira e usou o martelo, o parafuso, a lixa e o metro. Depois de algumas horas, a madeira grossa e rude do início tinha se transformado em um lindo móvel. 
Ele contemplou a sua obra, elogiou e saiu da carpintaria.
1.8 Colheres de cabo comprido
As pessoas egoístas na verdade são fracos e vivem assombrados pelo medo de perder o controle sobre sua vida e as outras pessoas. O egoísta coloca seus objetivos, prioridades e necessidades antes de todo no mundo, mesmo sobre aquelas pessoas que são realmente necessitadas e situações que venham prejudicar outras pessoas. Por que algumas pessoas são capazes de dividir com os outros tudo eles precisam, enquanto outras nunca são capazes de fazê-lo. O egoísmo é o resultado do aumento do amor próprio. Na verdade o egoísmo é um sinal de fraqueza, a pessoa egoísta teme dar parte do seu tempo, dinheiro, bens ou energia para outros, porque ele tem medo das consequências que podem acontecer em fazer tal sacrifício. A pessoa que está sempre ocupada e nunca dá alguns minutos do seu tempo para as pessoas que necessitam, é por que ela tem medo de desperdiçar seu tempo, ela acredita que poderá perder o controle da sua vida. Quando a pessoa pensa em doar parte de seu tempo, ela se sente insegura porque não tem certeza se vai conseguir completar suas próprias tarefas ou não. Se essa pessoa não tivesse medo de perder o controle de sua vida ou se ela estivesse confiante o suficiente para acreditar que dar cinco minutos de seu tempo não iria prejudicar suas tarefas, então ele não teria sido egoísta. Todos nós temos sonhos e objetivos, mas alguns acreditam não ser capazes de alcançá-los, e é por isso que usam todos os seus recursos para si próprios, apenas para aliviar um pouco da insegurança que eles estão sentindo. Os sonhos alimentam nosso ser, mas não podem ser motivo de frustrações, quando os sonhos não são alcançados, novos sonhos e novas metas devem ser buscados para serem atendidos. Quando as pessoas egoístas têm um grande número de necessidades não satisfeitas, isso faz eles se sentirem inseguros e o resultado é o medo de nada dar certo, além de assombrá-los o medo de perderem o controle sobre suas vidas. Aprenda a se sentir confiante sobre seus planos, metas, sonhos, e agir para satisfazer as suas necessidades, assim você poderá dividir o seu tempo e ações sem sentir medo de não atender suas obrigações. Desenvolva sua autoconfiança para lidar melhor com os problemas da sua vida, assim você se livra do medo de perder o controle da sua vida. O egoísta não entende que o espírito de equipe irá apoiá-lo, que ele será apoiado por seu grupo, bastando que haja respeito uns aos outros e acima de tudo incentivo para todos no grupo trabalharem juntos. 
1.9 Faça parte dos 5%
observei que de cada cem alunos, apenas cinco são, realmente, aqueles que fazem alguma diferença no futuro; apenas cinco se tornam profissionais brilhantes e contribuem de forma significativa para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Os outros 95% servem apenas para fazer volume; são medíocres e passam pela vida sem deixar nada de útil. O interessante é que esta percentagem vale para todo o mundo. Se vocês prestarem atenção notarão que de cem professores, apenas cinco são aqueles que fazem a diferença; de cem garçons, apenas cinco são excelentes; de cem motoristas de táxi, apenas cinco são verdadeiros profissionais; e podemos generalizar ainda mais: de cem pessoas, apenas cinco são verdadeiramente especiais. É uma pena, muito grande, não termos como separar estes 5% do resto, pois se isso fosse possível, eu deixaria apenas os alunos especiais nesta sala e colocaria os demais para fora, então teria o silêncio necessário para dar uma boa aula e dormiria tranquilo sabendo ter investido nos melhores. Mas, infelizmente, não há como saber quais de vocês são estes alunos. Só o tempo é capaz de mostrar isso. Portanto, terei de me conformar e tentar dar uma aula para os alunos especiais, apesar da confusão que estará sendo feita pelo resto. Claro que cada um de vocês sempre pode escolher a qual grupo pertencerá. Obrigado pela atenção e vamos à aula de hoje. Nem preciso dizer o silêncio que ficou na sala e o nível de atenção que o professor conseguiu após aquele discurso. Aliás, a bronca tocou fundo em todos nós, pois minha turma teve um comportamento exemplar em todas as aulas de Fisiologia durante todo o semestre; afinal quem gostaria de espontaneamente ser classificado como fazendo parte do resto ? Hoje não me lembro muita coisa das aulas de Fisiologia, Talvez, até porque é possível que apenas 5% das pessoas que tenho contato cheguem até aqui e leiam verdadeiramente.Certamente você já conheceu algum professor inesquecível entre diversos que já teve na vida. Já teve a oportunidade também de trabalhar com algum colega que deixou marcas importantes na sua carreira, seja ele um gestor ou não. Entre todos os amigos que já fez na vida pense em quantos você mantêm contato até hoje. Provavelmente não serão muitos e esta conta deve chegar em prováveis 5%. Intrigante, não é mesmo?
	
1.10 O Homem e o mundo
A experiência da realidade humana colhida na natureza focaliza duas noções fundamentais: em primeiro lugar, o homem pertence ao reino animal pelo seu corpo, no entanto, representa uma espécie única em sentido zoológico, pois todas as "raças" humanas são capazes de se cruzarem ilimitadamente. A segunda noção que tomamos da antropologia empírica afirma que o homem é um ser provido de razão. O homem, o único ser vivo que fabrica utensílios compreendendo a relação entre causa e efeito, graças à sua capacidade de abstração. Só o ser humano é capaz de determinar-
se conscientemente na sua conduta. Não podemos ignorar o prejuízo antropológico causado nos indivíduos quando separamos do seu agir dois aspectos que o integram essencialmente. É como dividir o próprio homem. A consciência do custo antropológico que acarreta essa divisão está ligada à consciência do custo utilitário: menor confiança e envolvimento por parte dos executores, imperícia executiva por parte dos planejadores, surgimento de um antagonismo mútuo entre os dois grupos, situação disjuntiva, segundo a qual uns ganham e outros perdem. a melhor ideia é a própria. Pelo contrário, a prática tem demonstrado que as ideias vencedoras derivam de um. trabalho de equipe, onde intervêm muitas pessoas que sabem ceder nos critérios pessoais aceitando as regras indicadas por outro, na medida da racionalidade que contêm. Podemos acrescentar uma segunda dimensão na análise anterior, quando pensamos que a adesão a uma regra se encontra em função da consonância pessoal com as regras do jogo, e esta última consideração aponta para um maior domínio antropológico que tecnológico: o desenvolvimento de umaorganização não se polarizará na busca e aplicação de sistemas operacionais adequados, mas, também, no crescimento da inteligência e da prudência das pessoas para que tenham a capacidade de fazê-los próprios, influenciando a natureza, desenho ou composição do sistema, que devem configurar atendendo à sua conexão técnica e também à possibilidade de ser apropriável por aqueles que devem operá-lo. A postura de quem afirma que algo é verdadeiro para um e não verdadeiro para outro poderá ser válida quanto à liberdade da busca da verdade. Mas,não é válida se existe a pretensão de que algo possa ser, ao mesmo tempo, verdadeiro e falso. Com esse critério não "funcionamos" nunca, nem na vida real, nem na atividade científica. O relativismo - a verdade depende de cada atitude, segundo cada qual a veja - não se
sustenta.
1.11 Professores reflexivos
Atualmente, a formação do professor reflexivo é indispensável como forma de buscar vencer as dificuldades de atuação em sala de aula. Assim, este estudo tem por objetivo refletir sobre a importância da teoria e da prática como integrantes do processo de reflexão acerca do trabalho docente, observando as contribuições e mudanças que essa reflexão produz na prática pedagógica. Para tanto, desenvolveu-se uma pesquisa bibliográfica acerca da atuação do professor reflexivo e da necessidade de aliar teoria e prática ao refletir sobre a docência. Por meio deste estudo, compreende-se que o professor reflexivo deve estar alicerçado em ações que compreendam a estreita relação entre teoria e prática, de modo a perceber a atuação docente, intervindo nela e ocasionando mudanças. Nos dias de hoje, exercer uma atividade docente é muito diferente do que era há tempos atrás. Inúmeras mudanças ocorreram na sociedade e no mundo, e a tecnologia, sem dúvida, é parte dessa mudança, já que proporcionou e continuará proporcionando uma infinidade de inovações, tanto nos meios de produção como de entretenimento e de relações interpessoais. Tais inovações exigem profissionais cada vez mais capacitados humana e profissionalmente, nas mais diversas áreas de atuação, para ingressar, atuar e se manter num mercado de trabalho extremamente competitivo. Nesse espaço que exige tamanha agilidade e competência dos profissionais, insere-se a docência, atividade que necessita de constante questionamento e reformulação para se adequar às exigências e atender às necessidades do aluno, tornando-se uma atividade satisfatória não só para os educando, mas, sobretudo, para quem a desempenha. No progressivo desenvolvimento da cultura reflexiva, ainda em processo, um dos autores que teve maior destaque na propagação do conceito de reflexão inspirou toda uma geração de pesquisadores brasileiros a propor, também para os professores, um novo modelo de formação profissional, baseado na reflexão sobre a prática. Sua teoria de prática reflexiva, para a formação de um profissional reflexivo, dividisse em três ideias centrais: a reflexão na ação, a reflexão sobre a ação e a reflexão sobre a reflexão na ação. A reflexão na ação traz em si um saber que está presente nas ações profissionais. Diz respeito às observações e às reflexões do profissional em relação ao modo como ele transita em sua prática; a descrição consciente dessas ações pode ocasionar mudanças, conduzindo a novas pistas para soluções de problemas de aprendizagem. O pensamento crítico sobre sua atuação, assim exercitado, pode levar o profissional a elaborar novas estratégias de atuação, ajustando-se, assim, a situações novas que vão surgindo. A reflexão sobre a ação, para, está em relação direta com a ação presente, ou seja, com a reflexão na ação, e consiste numa reconstrução mental retrospectiva da ação para tentar analisá-la, constituindo um ato natural com uma nova percepção da ação. Em outras palavras, ela acontece quando o professor reconstrói mentalmente a ação para analisar retrospectivamente, e o olhar posterior sobre a ação realizada ajuda o professor a perceber o que aconteceu durante a ação e como os imprevistos ocorridos foram resolvidos.
1.12 Um sonho Impossível
Existe uma coisa engraçada sobre os sonhos. Quando somos crianças vivemos deles, mas, à medida em que vamos crescendo, as decepções e as cobranças em ser "pé no chão" nos fazem acreditar que sonhar é muito perigoso.
Bom, o fato é que eu não aprendi essa lição, é uma inspiração para mim. O sonho de ser escritora existe em mim desde muito nova. Eu me lembro de uma conversa que tive no colégio na época do ensino fundamental. Nós discutíamos os nossos sonhos de carreira para o futuro. Uma comentou que seria guitarrista, outra médica...eu disse sem nem piscar que queria ser escritora, mesmo já nessa época tendo escolhido Fonoaudiologia como faculdade.
E foi mais ou menos nessa mesma época em que eu li o livro "Maravilhosa graça". Mesmo demorando anos até que eu voltasse a ler, a partir daquele dia ele se tornou um referencial para mim em vários aspectos da minha vida. Muitos livros depois e finalmente uma ideia consistente para o meu próprio livro, eu resolvi escrever um e-mail para ele, não havia nenhuma razão pela qual ele deveria me responder - mas ele respondeu.
Algum tempo depois resolvi escrever outro e-mail. A primeira resposta poderia ser uma cortesia de um autor famoso. Mas mais ou menos na mesma época respondeu mais de uma vez, resolvi arriscar mais uma vez. E a resposta também veio dessa vez. A cada e-mail que ele respondia eu ficava ainda mais encantada pela pessoa. Mas apesar de continuar escrevendo e ter uma estrutura pronta para o livro, durante anos e anos eu não tinha nada mais do que uns rascunhos. Cheguei à conclusão de que, se eu quisesse mesmo publicar esse livro, eu precisava sair de casa., mas decidi realmente me inscrever no fim do ano passado com dois objetivos principais (além da troca de culturas e a possibilidade de ficar rodeada de crianças o tempo inteiro): escrever meu livro e conhecer pessoalmente o Philip. O fato é que, assim que ele começou a responder meus e-mails, a gente começou a brincar entre amigos de que eu iria conhecê-lo pessoalmente e ele ia até me convidar para conhecer a casa dele, com as belas vistas do Colorado, além da sua biblioteca e escritório, e de sua adorável esposa, apesar de ter chegado aos EUA em março, meses se passaram sem que eu escrevesse uma linha do livro. Acompanhei a agenda do site do Philip diariamente, até que descobri que ele estaria num festival. E lá estava eu, na Carolina do Norte, depois de horas dentro de um ônibus. Foi depois desse encontro que eu consegui finalmente colocar as palavras no papel. Metade do livro finalmente tinha sua primeira versão concluída. O encontro com o casal foi o suficiente para que eu conseguisse criar uma disciplina e deixasse as ideias fluírem da minha cabeça para o papel (e para o computador depois, eventualmente). Pois bem, encontrar o Philip pessoalmente e poder trocar umas palavras com ele já era absolutamente fantástico e muito mais que eu esperava algum dia poder fazer. Mas daí o impensável aconteceu. Janet, sua esposa, me convidou para passar alguns dias com eles em sua casa.
Devo admitir que sonhar demais machuca mesmo, quanto mais alto se está, maior a ferida causada pela queda. Mas só aprende a voar quem não tem medo de cair. Claro, seria sensato afirmar que são necessárias asas também. Tudo isso vem pela graça de Deus.
Acho que, no fim das contas, Deus quer que sonhemos. Ser cristão não significa ter todos os sonhos realizados e uma vida isenta de problemas, na verdade, muitas vezes significa o contrário. Mas Deus é um Deus de graça. Ele sempre irá nos surpreender com a sua desconcertante graça.
1.13 Pipocas da Vida
. Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela.
A pipocanão imagina aquilo que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece. E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela nunca havia sonhado. Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que elas ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria para ninguém.
Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre. Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.

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