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Ética e Cidadania Unidade de aprendizagem - 01 Professora: M.ª Camila Gallindo DESAFIO COLABORATIVO (30/10) Há grandes desafios no que concernem os Direitos Humanos quanto às desigualdades de gênero, raça e classe. Diz a Declaração Universal dos Direitos Humanos, em seu artigo 2º, que: Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação DESAFIO COLABORATIVO (30/10) Considerando ser o Brasil um país extremamente racista, analise a charge abaixo e responda as questões propostas: A) Qual a mensagem que a charge nos comunica? B) De que forma contribui o debate sobre o racismo? C) Na escola, quais estratégias podem ser usadas pelos/as professores/as no combate ao racismo? CRITÉRIOS AVALIATIVOS ATIV. CONTEXTUALIZADA (31/10) Vamos discutir sobre relações de gênero, diversidade sexual e sexualidades? Esses são temas bem polêmicos e já provocaram muita controvérsia entre políticos, movimentos sociais e sociedade civil ao longo dos últimos anos. No âmbito da escola e da sala de aula, há quem diga que realizar o debate com crianças e adolescentes é impróprio, imoral e uma forma de se fazer doutrinação ideológica, indo contra os valores nos quais a família brasileira se assenta. Melhor deixar de lado. Contudo, tem-se uma outra perspectiva: considerar tais assuntos como pautas educativas é uma forma de colaborar com o enfrentamento às questões da gravidez na adolescência, homofobia, violência contra a mulher, por exemplo. ATIV. CONTEXTUALIZADA (31/10) Após pesquisar sobre o exposto, responda as seguintes indagações: A) Por que ainda é tão polêmico discutir sobre relações de gênero, diversidade sexual e sexualidade na escola ou em quaisquer outros espaços? B) Quais as contribuições trazidas pelo debate a respeito das relações de gênero, da diversidade sexual e das sexualidades? C) Como é possível pensar as relações de gênero, a diversidade sexual e as sexualidades na escola? CRITÉRIOS AVALIATIVOS MORAL - Normas, valores, regras de comportamento e costumes específicos de uma sociedade ou cultura - Regulamentam as relações mútuas entre os indivíduos ou entre estes com a comunidade - Localizam-se em uma realidade cultural específica, tempo e espaço determinados - Recebem influência de diversos elementos sociais (por exemplo, religião) MORAL EXEMPLOS: A homossexualidade é reprovável nas culturas judaico-cristãs e islâmicas, mas, na Grécia Antiga, era um elemento cultural comum da sociedade Não era moralmente aceito que mulheres usassem calças no passado (perda da feminilidade); mas também não podiam usar roupas que mostrassem muito do corpo (ideia de pecado) A escravidão já foi moralmente aceitável Uma pessoa nua na praia: (1) em uma praia cercada por banhistas de sunga ou biquíni, será considerada como imoral; (2) em uma praia de nudismo sua conduta é a regra. Seria um desrespeito entrar nesta área vestindo qualquer tipo de roupa ou acessório ÉTICA - A ética pode ser conceituada como a parte da filosofia que se ocupa com a reflexão a respeito dos fundamentos da vida moral - É papel da ética entender a moral e julgá-la pelo crivo da razão, estabelecendo se ela continua válida ou não: A MORAL IMPLICA A ÉTICA PARA SE REPENSAR! - IMPORTÂNCIA: desenvolvimento de uma capacidade de interrogação, reflexão e ponderação de cada sistema de moralidade existente quanto à natureza e pertinência das suas normas e regras morais secularmente instituídas ÉTICA EXEMPLO: É perfeitamente possível ser ético e imoral ao mesmo tempo, quando desobedeço uma determinada regra moral porque, refletindo eticamente sobre ela, considero-a equivocada, ultrapassada ou simplesmente errada. Um exemplo famoso é o de Rosa Parks, a costureira negra que, em 1955, na cidade de Montgomery, no Alabama, nos Estados Unidos, desobedeceu à regra existente de que a maioria dos lugares dos ônibus era reservada para pessoas brancas. Já com certa idade, farta daquela humilhação moralmente oficial, Rosa se recusou a levantar para um branco sentar. O motorista chamou a polícia, que prendeu a mulher e a multou em dez dólares. O acontecimento provocou um movimento nacional de boicote aos ônibus e foi a gota d’água de que precisava o jovem pastor Martin Luther King para liderar a luta pela igualdade dos direitos civis. No ponto de vista dos brancos racistas, Rosa foi imoral, e eles estavam certos quanto a isso. Na verdade, a regra moral vigente é que estava errada, a moral é que era estúpida. A partir da sua reflexão ética a respeito, Rosa pôde deliberada e publicamente desobedecer àquela regra moral (BERNADO, 2019, n.p.) VIDA EM SOCIEDADE VIDA EM SOCIEDADE THOMAS HOBBES - Estado deve ser forte e com o poder centralizado, pois ele precisa ter capacidade para conter os impulsos naturais que promovem uma relação caótica entre as pessoas. O estado de natureza humano como momento de inaptidão natural para a vida social (“o homem é o lobo do homem”) - O contrato social como formação da comunidade humana que retira o homem de seu estado de natureza, forma pela qual o ser humano abre mão da sua liberdade para obter a paz no convívio social - A necessidade da monarquia para estabelecer a ordem entre as pessoas VIDA EM SOCIEDADE LOCKE - Estado de natureza não poderia ser uma guerra de todos contra todos, mas um estado de perfeita liberdade e igualdade - Os homens, por “necessidade e conveniência”, decidiram reunir-se fazendo um pacto para a mútua conservação da vida, da liberdade e dos bens. Assim, a sociedade política nasce quando os indivíduos renunciam ao seu poder natural de justiça, passando-o às mãos do governo, com o objetivo único de conservar a si próprio, sua liberdade e sua propriedade – contrato social - O governo não surge para restringir liberdades individuais, mas para preservá-las VIDA EM SOCIEDADE JEAN JAQUES ROUSSEAU - Estado de natureza: homens vivem em caráter de desigualdade, mas eram livres e felizes - A sociedade política surge para manter a ordem e evitar o retorno às desigualdades - Através do contrato social, o indivíduo cede parte de seus direitos naturais para a criação de uma entidade detentora dos interesses gerais - A soberania do Estado é a incorporação da vontade geral de todos - Isto garantiria a liberdade na medida em que a decisão é geral e portanto o indivíduo, fazendo parte da decisão, não está subordinado a vontade de outros, mas sendo parte da autoria coletiva da lei CIDADANIA - Direitos e deveres assumidos pelo sujeitos quanto à sociedade em que vive - As pessoas se tornam cidadãos e cidadãs -> cidadania enquanto processo, uma construção interminável - Aprender e pôr em prática: formação de cidadãos e cidadãs críticos/as, que visam a transformação da realidade social - Cidadania de papel: - Direitos que existem em teoria, mas não são usufruídos - Falta de informação - Não há reivindicações e nem lutas pela sua aquisição - Negligência: negação dos direitos CIDADANIA CIDADANIA CIDADANIA
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