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Ligação peptídica Ligação amida substituída pela qual duas moléculas de aminoácidos podem ser ligadas de modo covalente A fim de produzir um dipeptideo Feita por enzima Peptidil-transferase Não são rompidas por condições desnaturantes (aquecimento ou altas concentrações) Formada pela remoção de elementos de água (desidratação) do grupo α-carboxila de um aminoácido e do grupo α-amino do outro Três aminoácidos unidos por duas ligações peptídicas = tripeptideo; quatro aminoácidos = tetrapeptideo e assim por diante Nomeando o peptídeo Cada aminoácido que compõe um peptídeo é denominado “resíduo” O resíduo de aminoácido na extremidade com um grupo α-amino livre é chamado de resíduo aminoterminal ou N-terminal Na esquerda NH₃ O resíduo de aminoácido na outra extremidade com um grupo carboxila livre é chamado de resíduo carboxiterminal ou C-terminal Na direita COO⁻ Quando um polipeptídio é nomeado, os sufixos (-ina, -ano, -ico ou -ato) dos resíduos são alterados para -il Com exceção do aminoácido C- terminal Exemplo: um tripeptideo composto por uma valina N-terminal, uma glicina e uma leucina C- terminal é denominado vanil-glicil-leucina Visão geral As funções das proteínas derivam da diversidade e versatilidade de 20 aminoácidos Estão presentes em todos os seres vivos e participam em praticamente todos os processos Diferem uma das outras quanto Quantidade de aminoácidos Tipos de aminoácidos Ordem de ligação entre os aminoácidos “A ordem dos aminoácidos ALTERA o produto” Exemplo clinico: Funçoes Transporte de oxigênio (hemoglobina) Proteção do corpo contra organismos patogênicos (anticorpos) Catalizadora de reações químicas (enzimas) Receptora de membrana Atuação na contração muscular (actina e miosina) Crescimento e formação de hormônios Estrutura Sua estrutura é dividida em quatro níveis de organização: Primário Secundário Terciário Quaternário Estrutura prímaría A sequência de aminoácidos na cadeia polipeptídica Linear Determina a sua estrutura terciária Apenas ligações peptídicas Estrutura seçundaría Arranjo regulares de aminoácidos que estão localizados proximos uns aos outros na sequencia linear Estruturas dobradas sobre si mesmas Tipos: α-helice e folha pregada β α-Helice Um esqueleto polipeptídico central espiralado e bem compacto Cadeias laterais dos aminoácidos estendendo-se para fora do eixo central É estabilizada por uma ampla formação de ligações de hidrogênio (entre os átomos de oxigeno das carbonilas e os hidrogênio das amidas) Do oxigênio da carbonila ao grupo -NH⁻ de uma ligação peptídica quatro resíduos à frente Essas ligações são fracas, mas coletivamente estabilizam a hélice Cada volta completa contem 3,6 resíduos Folha pregada β Todos os componentes da ligação peptídica estão envolvidos com ligações de hidrogênio intra-cadeia ou inter-cadeia Perpendiculares ao polipeptideo Apresentam uma aparência “dobrada” Duas ou mais cadeias peptídicas As cadeias adjacentes podem ser tanto paralelas quanto antiparalelas, iguais ou opostas respectivamente Estrutura terçíaría Arranjo tridimensional total de todos os aminoácidos de uma proteína As interações entre as cadeias laterais dos aminoácidos direcionam o dobramento do polipeptídio para formar uma estrutura compacta Estabilizada por ligações covalentes entre diversas cadeias laterais da proteína Pontes dissulfeto, ligações iônicas e interações hidrofóbicas Estrutura quaternaría Várias cadeias polipeptídicas – subunidades Unidas por ligações não-covalentes (pontes de hidrogênio, ligações iônicas e interações hidrofóbicas) As subunidades podem funcionas independentemente umas das outras Desnaturaçao proteíça Quebra das ligações de hidrogênio Ocorre pela alteração de temperatura e/ou pH Pode ser irreversível ou não A proteína perde sua função Modifica a sua estrutura espacial tridimensional As ligações peptídicas não são quebradas por desnaturação Proteínas fibrosas e globulares Proteínas fíbrosas Tem suas cadeias polipeptídicas arranjadas em longos filamentos insolúveis em água Utilizadas na produção de estruturas que garantem suporte, forme e proteção externa ao organismo Grande número de ligações covalentes As cadeias apresentam-se enroladas sobre si como “cordas” Grande resistência Ex. colágeno Proteínas globulares Cadeias polipeptídicas dobradas em forma esférica Mais compactas que as fibrosas Enzimas, proteínas transportadoras, motoras, reguladoras, imunoglobulinas Ex. mioglobina Proteínas estruturais Suporte que fornecem proteção ou resistência a estruturas biológicas Colágeno (cartilagem, pele, ossos e dentes) Queratina (cabelo, pele e unhas) Proteínas transportadoras Transporte de íons/moléculas de um local para outro Albumina (transporte de fármacos) Hemoglobina (transporte de oxigênio) Lipoproteínas (transporte de lipídios) Proteínas de defesa Combate a antígenos Anticorpos/imunoglobinas Proteínas como fonte de energia As proteínas podem ser utilizadas como fonte de energia na ausência de carboidratos e lipídios Nutrientes Ovoalbumina e caseína Proteínas enzimáticas Conjunto mais numeroso e variado de proteínas Moléculas que aceleram reações Catalisadores biológicos
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