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FISIOLOGIA DA DIGESTÃO

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FISIOLOGIA DA DIGESTÃO 
Mestranda em Zootecnia Melina Calegaro Tamiozzo 
Setembro, 2019 
 
 
ESTRUTURA DO SISTEMA DIGESTÓRIO 
• Boca 
• Dentes 
• Língua 
• Faringe 
• Esôfago 
• Estômago 
• Intestino Delgado 
• Intestino Grosso 
• Ânus 
• Órgãos acessórios: 
• Glândulas salivares, 
fígado e pâncreas 
Nos estudos de nutrição é de extrema importância o 
conhecimento do TGI devido a sua influencia na utilização 
do alimento e dos nutrientes 
 
 
 
Os alimentos são ingeridos em formas complexas 
que precisam ser reduzidos as suas unidades 
fundamentais para que assim possam ser absorvidos 
INGESTÃO MASTIGAÇÃO DIGESTÃO 
ABSORÇÃO DOS 
NUTRIENTES 
EXCREÇÃO DOS 
RESÍDUOS 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO HÁBITO 
ALIMENTAR 
Herbívoros 
Se alimentam de plantas 
Carnívoros 
Se alimentam de outros 
animais 
Onívoros 
Se alimentam de plantas 
e outros animais 
 
 
 
 
BOCA 
Apreender, segurar, triturar e misturar o alimento com a saliva 
Dentes - Lábios - Lingua 
Os lábios são densamente 
inervados = órgão tátil mais 
sensível 
 
 
Traira Cascudo 
 Posição da boca 
 Abertura da boca (carnívoros, maior abertura) 
 Lábios (herbívoros + grossos) 
Piranha 
 Beijador 
 
 
Dentes 
Molares maiores que pre-molares 
Molares e pre-molares iguais 
Dilaceram alimento, trituram pouco 
Maxila mais larga que mandíbula 
Não possuem dentes incisivos superiores 
 
 
MASTIGAÇÃO E APREENSÃO DE 
ALIMENTOS 
 
 
LÍNGUA 
Ajuda na apreensão 
e mastigação do 
alimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Glândula parótida 
2. Glândula mandibular 
3. Glândula sublingual 
4. Glândulas bucais 
 
GLÂNDULAS SALIVARES 
 
 
 
 
FUNÇÕES DA SALIVA 
• Umedecer o alimento 
• Lubrificação (auxilia deglutição) 
• Presença de enzimas 
– Amilase – digestão do amido 
• Suínos, equinos e aves (pouco) 
• Ruminantes não tem 
– Lipases - digestão da gordura 
• Ruminantes jovens 
– Lisozimas – (ruminantes não tem) 
– Peixes saliva sem enzimas 
DEGLUTIÇÃO 
 
1- Passagem do alimento da boca pela faringe 
 Faringe-passagem de ar e alimento 
2- Fechamento da laringe (fecha epiglote) e inibição da 
respiração 
3- Passagem do bolo para o esôfago 
 
 • Tubo muscular que se estende da faringe ao estômago 
• Responsável pela condução do alimento até o estômago > 
PERISTALTISMO 
ESÔFAGO 
 
 
• Órgão de armazenagem de 
alimento; 
 
• Não ocorre digestão 
 
PAPO 
 
 
• Responsável pela condução e degustação do 
alimento até o estômago; 
 
• Papilas gustativas 
 
 
ESTÔMAGO 
MONOGÁSTRICOS POLIGÁSTRICOS 
• 1 estômago; 
• Capacidade de 
armazenamento 
pequena; 
• Digere o alimento 
com enzimas 
produzidas no 
próprio organismo 
• Mais de um 
estômago 
• Digestão por 
microrganismos e 
enzimas do 
próprio 
organismo. 
 
 
 
MONOGÁSTRICOS POLIGÁSTRICOS 
 
 
ESTÔMAGO 
MONOGÁSTRICOS 
Estômago dividido 
macroscopicamente em: 
 Cárdia 
 Fundo 
 Piloro 
 
 
ESTÔMAGO 
MONOGÁSTRICOS 
GLÂNDULAS PILORICAS= MUCO E GASTRINA; 
GLÂNDULAS CARDÍACAS=MUCO 
GLÂNDULAS GÁSTRICAS = HCL E 
PEPSINOGÊNIO 
 
 
ESTÔMAGO 
 
 • HCl 
– Queda de pH (~2-3) 
– Desnatura proteína 
– Mata Bactérias 
– Ativa pepsinogênio 
 
• Muco 
 Protege a parede do 
estomago evitando 
“autodigestião” 
 Lubrificante 
 
• Pepsinogênio 
– Forma ativa da enzima 
pepsina (após ação 
ácido) 
– Hidrolisa proteína 
 
• Renina (abomaso) 
– Coagulação do leite 
 
 
SECREÇÕES GÁSTRICAS 
 
 
Proventrículo 
• Estomago glandular 
• Secreção de 
pepsinogênio e HCl 
 
Moela 
• Estomago mecânico 
• Contrações musculares 
que trituram o alimento 
 
 
 
ESTÔMAGO PEIXES 
• Desempenha funções mecânicas – trituração e início da 
digestão; 
• Alguns peixes são agástricos – digestão alcalina 
 
 
 
ESTÔMAGO 
RUMINANTES 
 
 
• O rúmen está dividido em sacos dorsal e ventral, que por sua 
vez são subdivididos em cranial e dorsal. 
 
Cranial 
Dorsal 
Cranial 
Ventral 
Central 
Caudal 
Dorsal 
Caudal 
Ventral 
 
 
 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS DO AMBIENTE RUMINAL 
• Câmara de fermentação; 
• Sem secreções; 
• Bactérias, fungos e protozoários; 
• Anaeróbico; 
• pH = 6 – 7 
• Tamponamento via saliva 
• Temperatura = 39 ºC 
CARACTERÍSTICAS DO AMBIENTE RUMINAL 
• Papilas - Aumentam a área de 
superfície Absorção dos AGVs (Difusão 
passiva); 
• Parede ruminal absorve amônia. 
AMÔNIA 
GASES 
AGCC 
Fermentação = MICROORGANISMOS 
FONTE DE PM 
 
 
RUMINAÇÃO 
 
 
 
 
Produção de saliva por bovinos consumindo diferentes tipos de dieta. 
Dieta 
Produção de saliva Taxa de alimentação 
g de saliva/g de alimento g de alimento/minuto 
Ração peletizada 0,68 375 
Gramínea fresca 0,94 283 
Silagem 1,13 248 
Gramínea seca 3,25 83 
Feno 3,63 70 
Relação do % de feno de gramínea de fibra longa e alguns parâmetros dos ruminantes. 
Parâmetro 
% de Feno de gramínea de fibra longa na dieta 
100 80 60 40 20 0 
FDN fisicamente efetivo (%) 70 59 48 36 25 14 
Secreção salivar (litros/dia) 200 196 189 174 143 123 
Bicarbonato salivar (kg/dia) 2,5 2,4 2,3 2,2 1,8 1,5 
pH ruminal 6,8 6,7 6,5 6,2 5,8 5,0 
Mertens (2001). 
Tabela – Proporção (%) de ácidos graxos voláteis (AGVs) 
em função da relação volumoso: concentrado (V:C) 
Relação V:C Acetato Propionato Butirato 
100:0 71,4 16 7,9 
75:25 68,2 18,1 8 
50:50 65,3 18,4 10,4 
40:60 59,8 25,9 10,2 
20:80 53,6 30,6 10,7 
Philipson (1970) 
7.0 6.5 6.0 5.5 5.0 4.5 pH 
0 
20 
40 
60 
80 
Mol % Flora 
Celulolítica 
Flora Amilolítica 
Lactobacilos 
 forragem amido 
Acidose 
Ácido Láctico 
(10x mais ácido 
Que AGV) 
Àcido acético 
Ácido butírico 
Ácido propiônico 
Como mais alimento concentrado é ingerido, pH cai, e o balanço 
da flora ruminal e AGV muda, seguido por acidose 
Acidose subclínica 
 
 
 
 
 
 
 
IMPORTÂNCIA DA RUMINAÇÃO 
 
 
Fixação de bactérias ruminais em 
micropartícula de volumoso (Wanapat, 
2001). 
Fixação de bactérias ruminais em 
micropartícula de volumoso (Joubert, 
2008). 
 
 
Principais microrganismos ruminais e suas principais características 
 
Microrganismo Grupo Substrato Produto 
Bactérias Bactérias fermentadores de 
carboidratos estruturais 
(celulolíticas ou fibrolíticas) 
Hidrolisam celulose por meio de 
complexos enzimáticos 
(celulases). 
Podem degradar hemicelulose. 
Produzem, principalmente, 
acetato, propionato, butirato, 
succinato, formato, CO2, H2, 
etanol e lactato. 
 Bactérias fermentadores de 
carboidratos não estruturais 
(amilolíticas e pectinolíticas) 
Fermentam amido, açúcares 
solúveis e pectina. 
Propionato, acetato, formato 
e etanol. 
 Lipolíticas Hidrolisam lipídeos no rúmen. Acetato, propionato, 
succinato e CO2. 
 Proteolíticas Hidrolisam os aminoácidos que 
compõem a proteína dietética. 
Amônia e AGV 
Protozoários Podem representar de 40 a 
60% da biomassa microbiana 
total do rúmen, uma vez que 
são de 10 a 100 vezes maiores 
que as bactérias. 
Celulose (alguns), amido e 
açucares solúveis. 
 
Fungos Celulose e outros carboidratos 
estruturais. 
 
 
 
Retículo 
• Ocupa uma posição não 
completamente separado do 
rúmen; 
• Não secreta nenhuma enzima; 
• Participa do processo de 
ruminação; 
• responsável pela contração 
que leva a regurgitação. 
 
• Formato esférico; 
• Sem secreções; 
• Reduz o tamanho das partículas 
(contrações omasais comprimem 
e trituram o alimento); 
• Absorção de água ~ 60% 
removido; 
• Absorção de minerais; 
• Absorção de AGVs ~ 2/3 que 
passou, ou 10% do total 
produzido; 
• Evita o tamponamento do 
abomaso 
OMASO 
ABOMASO 
• Estômago Químico 
• Funções semelhantes 
ao estômago dos 
monogástricos 
• pH de 1,6 a 2,5. 
• Produção de 
Lisozimas – não tem 
na saliva, só no 
abomaso 
 
 
GOTEIRA ESOFÁGICA 
 
 
Rúmen desenvolvido Rúmen não desenvolvido 
Papilas crescem para absorção dos AGV’s

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