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EXECELENTISSIVO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 10 VARA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PROCESSO N° ....... RAPIDO DISTRIBUIDORES DE ALIMENTOS LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrito no CNPJ sob o nº ...., com sede na rua...., rio de Janeiro – RJ, CEP.: ...., neste ato apresentado por LAURO, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da cédula de identidade nº ...., inscrito no CPF sob o nº ...., com endereço profissional na rua ...., CEO.: ...., onde recebe notificações e intimações, conforme art. 39, I do CPC, nos autos do processo em referencia, pelo qual tramita ação trabalhista proposta por .... oferecer CONTESTAÇÃO Pelos fatos e fundamentos a seguir expostos: MÉRITO DA PRESCRIÇÃO O reclamante ajuizou a presente demanda no dia 12/03/2010, tendo os eu contrato de trabalho rescindido no dia 15/12/2009, embora tenha ajuizado a ação em tempo hábil a reclamar os seus direitos boa parte do lapso temporal de seu contrato de trabalho é atingida pela prescrição, consoante dispõe o art. 7º, XXIX da CF. Assim, não cabe mais ao reclamante postular quaisquer parcelas ou valores devidos no período compreendido entre 17/03/2000 a 11/03/2005, pois tornaram-se inexigíveis. DAS HORAS EXTRAS O reclamante postula o pagamento de horas extras durante todo o período trabalhado, sob a alegação de que exerceu uma jornada diária de 8 as 20h de segunda a sexta, dizendo que faz jus as x horas diárias. Todavia o art. 62, I da CLT estabelece que o empregado externo na função de vendedor não está sujeito a jornada de trabalho, sendo atividade externa incompatível com o controle de frequências inclusive, a função externa consta no seu contrato de trabalho e da anotação de sua CTPS. Logo, não tem cabimento o pleito formulado pelo reclamante a este titulo. DA DEVOLUÇÃO DOS VALORES RETIDOS POR INFRAÇÃO DE TRANSITO O reclamante postula ainda a devolução pela reclamada, dos valores descontados de seu salário por inflações de transito por ele cometidas no uso do veiculo da empresa. Segundo o reclamante, o empregador que fornece o veiculo para atividade laboral externa, assume o risco de ter de pagar por eventuais infrações de transito que venham a ocorrer. No entanto, prevê o contrato de trabalho celebrado entre as partes que os danos patrimoniais no exercício das atividades de trabalho, em decorrência do uso do veiculo pelo reclamante reter os valores devidos descontando-os em folha de pagamento. Tal pacto é perfeitamente licito e encontra previsão no art. 462 § 1º da CLT. Novamente, sem razão não cabe a procedência de tal pedido. DOS PEDIDOS Diante do exposto, o reclamado vem requerer 1 – Seja reconhecida e declarada a prescrição das parcelas eventualmente devidas ao reclamante no período acima informado; 2 – Seja julgado improcedente o pedido de horas extras postulado pelo reclamante; 3 – Seja julgado improcedente o pedido de devolução das quantias descontadas do reclamante por infração de transito. DAS PROVAS Requer a produção de todas as provas em direito admitidas na amplitude do art. 332 do CPC, em especial prova documental. Nestes termos pede deferimento LOCAL/ DATA ADV/OAB