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DIREÇÃO A direção corresponde à terceira função administrativa que compõe o processo administrativo, vindo depois do planejamento e organização, e antecedendo o controle. Após o planejamento e a organização, o próximo passo é a direção. A função administrativa de direção está relacionada com a maneira pela qual os objetivos devem ser alcançados através da atividade das pessoas e da aplicação dos recursos que compõem a organização. Após definir os objetivos, traçar as estratégias para alcançá-los, estabelecer o planejamento, estruturar a organização, cabe à função de direção colocar tudo isso em marcha. Dirigir significa interpretar os planos para as pessoas e dar as instruções e orientação sobre como executá-los e garantir o alcance dos objetivos. Como o tempo é dinheiro, quando se trata de negócios, a má ou morosa interpretação dos planos pode provocar elevados custos. O bom administrador é aquele que pode explicar e comunicar as coisas às pessoas que precisam fazê-las bem e prontamente, orientando- as e sanando todas as dúvidas possíveis, além de impulsioná-las, liderá-las e motivá-las adequadamente. Não existem organizações sem pessoas. Elas precisam de pessoas para que possam funcionar. A direção é o processo de guiar as atividades dos membros da organização nos rumos adequados. Esses rumos, naturalmente, são aqueles que levam ao alcance dos objetivos organizacionais e, de lambuja, atendam também aos objetivos pessoais dos membros. A direção envolve a focalização nos membros organizacionais como pessoas e a abordagem de assuntos como liderança; motivação, comunicação, solução de conflitos, além do desenvolvimento de boas relações entre as pessoas e a criação de um excelente ambiente de trabalho. A direção constitui um importante elemento na consolidação da qualidade de vida no trabalho. , CONCEITO DE DIREÇÃO A direção é a função administrativa que se refere ao relacionamento interpessoal do administrador com os seus subordinados. Para que o planejamento e organização possam ser eficazes, eles precisam ser complementados pela orientação e apoio às pessoas, através de uma adequada comunicação, liderança e motivação. Para dirigir as pessoas, o administrador precisa saber comunicar, liderar e motivar. Enquanto as outras funções administrativas - planejamento, organização e controle - são impessoais, a direção constitui um processo interpessoal que define as relações entre indivíduos. A direcão está relacionada diretamente com a atuação sobre as pessoas da organização. por essa razão, constitui uma das mais complexas funções da administração. Alguns autores preferem substituir a palavra direção por liderança ou influenciação. Outros ainda preferem o coaching. A direção é uma função administrativa que se distribui por todos os níveis hierárquicos das organizações. No nível institucional, denomina-se direção, no nível intermediário é chamada de gerência e no nível operacional recebe o nome de supervisão de primeira linha. Assim, quando falamos de direção, queremos dizer que no nível institucional o presidente e diretores dirigem pessoas, no nível intermediário os gerentes dirigem pessoas e no nível operacional os supervisores dirigem pessoas. Cada qual dentro de sua área de competência. Contudo, o processo é exatamente o mesmo para todos: lidar com as pessoas subordinadas através da comunicação, liderança e motivação. OS ESTILOS DE DIREÇÃO Um dos mais populares expoentes da teoria comportamental, Douglas McGregor, publicou um livro clássico no qual procura mostrar com simplicidade, que cada administrador possui uma concepção própria a respeito da natureza das pessoas que tende a moldar o seu comportamento em relação aos subordinados. Chegou à conclusão de que existem duas maneiras diferentes e antagônicas de encarar a natureza humana. Uma delas é velha e negativa, baseada na desconfiança nas pessoas. A outra é moderna e positiva, baseada na confiança nas pessoas. McGregor denominou-as respectivamente de Teoria X e Teoria Y. Teoria X O administrador que pensa e age de acordo com a Teoria X tende a dirigir e controlar os subordinados de maneira rígida e intensiva, fiscalizando seu trabalho, pois acha que as pessoas são passivas, indolentes, relutantes e sem qualquer iniciativa pessoal. Nesse estilo de direção, o administrador acha que não se deve confiar nelas, porque não tem ambição e evitam a responsabilidade. Não delega responsabilidades porque conclui que elas são dependentes e preferem ser dirigidas. Com todas essas restrições, o administrador cria um ambiente autocrático de trabalho, uma atitude de desconfiança, de vigilância e de controle coercitivo que não estimula ninguém a trabalhar. Pessoas tratadas dessa maneira tendem naturalmente a responder com falta de interesse e de estimulo, alienação, desencorajamento, pouco esforço pessoal e baixa produtividade, situação que vai reforçar o ponto de vista do administrador, fazendo-o aumentar ainda mais a pressão, a vigilância e a fiscalização. A ação constrangedora do administrador provoca reação acomodativa das pessoas. Quanto mais ele coage, mais elas tendem a se alienar em relação ao trabalho. Teoria Y Pelo contrário, o administrador que pensa e age de acordo com a Teoria Y tende a dirigir as pessoas com maior participação, liberdade e responsabilidade no trabalho, pois acha que elas são aplicadas, gostam de trabalhar e têm iniciativa própria. Tende a delegar e ouvir opiniões, pois acha que as pessoas são criativas e engenhosas. Compartilha com elas os desafios do trabalho, porque acha que elas são capazes de assumir responsabilidades, com autocontrole e autodireção no seu comportamento. Esse estilo de administrar tende a criar um ambiente democrático de trabalho e oportunidades para que as pessoas possam satisfazer suas necessidades pessoais mais elevadas através do alcance dos objetivos organizacionais. Pessoas tratadas com respeito, confiança e participação tendem a responder com iniciativa, prazer em trabalhar, dedicação, envolvimento pessoal, entusiasmo e elevada produtividade em seu trabalho. A ação impulsionadora do administrador provoca uma reação empreendedora das pessoas. Quanto mais ele impulsiona, mais elas tendem a tomar iniciativa e responsabilidade no trabalho. Onde se situar? Qual o estilo de direçào a adotar? Essa questão é simples. Em um modelo burocrático, provavelmente a Teoria X fosse a mais indicada como estilo de direção, para submeter rigidamente todas as pessoas às regras e regulamentos vigentes. Contudo, à medida que se adota um modelo adaptativo, a Teoria Y torna-se imprescindível para o sucesso organizacional. Contudo, independentemente do modelo organizacional, o mundo moderno está abandonando a Teoria X e trocando-a definitivamente pela Teoria Y. OS SISTEMAS ADMINISTRATIVOS Na verdade, a Teoria X e a Teoria Y constituem os dois extremos de um continuum de alternativas para se lidar com as pessoas dentro das organizações. Dentro desse filão, Likert, outro expoente da teoria comportamental, fez uma pesquisa, levando em conta algumas variáveis comportamentais importantes, dentre elas, o processo decisorial, os sistemas de comunicação, o relacionamento interpessoal dos membros e os sistemas de punições e recompensas adotados pelas organizações. • Processo decisorial. O administrador pode centralizar totalmente em suas mãos todas as decisões dentro da organização (centralização) ou pode descentralizar totalmente as decisões de maneira conjunta e participativa com as pessoas envolvidas (descentralização). Ele pode adotar uma supervisão direta, rígida e fechada sobre as pessoas (estilo autocrático) até uma supervisão genérica, aberta, democrática e orientadora que permite ampla autodireção e autocontrole por parte das pessoas (estilo democrático). • Sistemas de comunicação. O administrador pode adotar fluxos descendentes de ordens e instruções e fluxosascendentes de relatórios para informação (comunicação vertical e rígida), ou pode adotar sistemas de informação desenhados para proporcionar acesso a todos os dados necessários ao desempenho (comunicação vertical e horizontal intensa e aberta). • Relacionamento interpessoal. O administrador pode adotar cargos com tarefas segmentadas e especializadas (cargos especializados, individualizados e confinados em que as pessoas não podem se comunicar entre si) ou pode adotar desenhos de cargos que permitam o trabalho em grupo ou em equipe em operações autogerenciadas e auto-avaliadas (cargos enriquecidos e abertos). • Sistemas de punições e recompensas. O administrador pode adotar um esquema de punições que obtenha a obediência através da imposição de castigos e medidas disciplinares (ênfase nas punições e no medo) ou pode adotar um esquema de recompensas materiais e simbólicas para obter a aceitação, a motivação positiva e o comprometimento das pessoas (ênfase nas recompensas e no estímulo). Likert chegou à conclusão de que as variáveis comportamentais escolhidas para sua pesquisa variam e se comportam como continuuns. Em função dessa continuidade, chegou à conclusão de que existem quatro sistemas administrativos. Sistema l: autoritário-coercitivo No extremo esquerdo do continuum, o Sistema l constitui o sistema mais fechado, duro e arbitrário de administrar uma organização. É totalmente coercitivo e coativo, impondo regras e regulamentos, e exige rígida e cega obediência. As decisões são monopolizadas na cúpula da organização. Impede a liberdade, nega informação, restringe o indivíduo e faz com que ele trabalhe isoladamente dos demais. Há forte desconfiança em relação às pessoas e impede-se qualquer contato interpessoal. Para incentivar as pessoas a trabalharem, utiliza punições e castigos - a motivação negativa - de modo a impor intimidação e medo e reforçar a obediência cega. Sistema 2: autoritário-benevolente O Sistema 2 é também um sistema autoritário, mas benevolente e menos coercitivo e fechado do que o anterior. Permite alguma delegação das decisões em níveis mais baixos, desde que essas decisões sejam repetitivas e operacionais e sujeitas à confirmação da cúpula. As restrições à liberdade são menores do que no Sistema l, oferece alguma informação, já que o fluxo vertical de informações traz ordens e comandos de cima para baixo e informações de baixo para cima a fim de abastecer o processo decisório. Existe ainda uma grande desconfiança das pessoas, mas permite-se algum relacionamento entre elas, como certa condescendência da organização. O sistema utiliza punições e castigos, mas já se preocupa com recompensas, que são estritamente materiais e salariais, frias e calculistas. Sistema 3: consultivo O Sistema 3 já é mais aberto do que os anteriores. Deixa de ser autocrático e impositivo para dar alguma margem de contribuição das pessoas. Daí a sua denominação do sistema consultivo. Proporciona descentralização e delegação das decisões, permitindo que as pessoas possam.envolver-se no processo decisorial da organização. O sistema se apoia em boa dose de confiança nas pessoas, permitindo que elas trabalhem ocasionalmente em grupos ou em equipes. As comunicações são intensas e o seu fluxo é vertical - acentuadamente ascendente e descendente - com algumas repercussões laterais ou horizontais. O sistema utiliza mais recompensas - que são predominantemente materiais e ocasionalmente sociais - e poucas punições. Sistema 4: participativo No extremo direito do continuum está o Sistema 4, que constitui o sistema mais aberto e democrático de todos. É denominado sistema participativo, pois incentiva total descentralização e delegação das decisões aos níveis rnais baixos da organização, exigindo apenas um controle dos resultados por parte da cúpula. As decisões passam a ser tomadas diretamente pelos executores das tarefas. O sistema se apoia em total confiança nas pessoas e no seu empoderamento (empowerment), incentivando a responbilidade e o trabalho conjunto em equipe. As comunicações constituem o núcleo de integração do sistema e seu fluxo é tanto vertical como horizontal para proporcionar envolvimento total das pessoas no negócio da organização. O sistema utiliza amplamente as recompensas salariais como parte do seu esquema de remuneração variável pelo alcance de metas e resultados, bem como recompensas sociais ou simbólicas. As punições são raras e, quando acontecem, são decididas e administradas pelas equipes ou grupos de trabalho. Mas, o que determina o tipo de administração a ser desenvolvido pelo administrador? Geralmente, a consistência entre meios e fins. E aqui reside um dos principais aspectos da teoria administrativa. Essa consistência depende de conceitos e teorias a respeito da natureza das pessoas, como elas se comportam nas organizações e como os administradores devem se comportar nesse conjunto. Os sistemas administrativos de Likert constituem uma notável contribuição da escola comportamental para a avaliação do grau de abertura e democratização das organizações. As organizações bem-sucedidas estão migrando decidida e rapidamente para o lado direito do continuum descrito - Sistema 4 - e adotando posturas altamente participativas e democráticas com relação às pessoas que nelas trabalham. O PAPEL DA DIREÇÃO Para a Teoria Comportamental, o papel do administrador é promover a integração e articulação entre as variáveis organizacionais e as variáveis humanas, focalizando o ambiente e, mais especificamente, o cliente. De um lado, as variáveis organizacionais -como missão, objetivos, estrutura, tecnologia, tarefas etc. - e de outro, as variáveis humanas - como habilidades, atitudes, competências, valores, necessidades individuais etc. - que devem ser devidamente articuladas e balanceadas. Planejar, organizar, controlar e, principalmente, dirigir servem exatamente para proporcionar essa integração e articulação. Para alcançar uma adequada integração e articulação entre as variáveis organizacionais e as variáveis humanas, o administrador deve utilizar vários mecanismos, como as variáveis comportamentais estudadas por Likert: o processo decisório, os sistemas de comunicação, o relacionamento interpessoal dos membros e o sistema de punições e recompensas. Através desses mecanismos de integração, o papel do administrador se estende por uma ampla variedade de alternativas, que vão desde o Sistema l até o Sistema 4 de Likert. O administrador exerce direção, toma decisões e influencia e motiva as pessoas. Ele comunica e estrutura as organizações e desenha cargos e tarefas que repercutem no relacionamento interpessoal dos membros. Ele incentiva as pessoas sob diferentes aspectos. Em cada uma dessas áreas, o papel do administrador pode variar entre comportamentos ou abordagens alternativos. A DIREÇÃO E AS PESSOAS As mais recentes abordagens administrativas enfatizam que são as pessoas que fazem a diferença nas organizações. Em outras palavras, em um mundo onde a informação é rapidamente disponibilizada e compartilhada pelas organizações, sobressaem aquelas que são capazes de transformá-la rapidamente em oportunidades em termos de novos produtos e serviços antes que outras organizações o façam. E isso somente pode ser conseguido com a ajuda das pessoas que sabem utilizá-la adequadamente, e não apenas com a tecnologia que pode ser adquirida no mercado. São as pessoas - e não apenas a tecnologia - que fazem a diferença. A tecnologia pode ser adquirida por qualquer organização com relativa facilidade nos balcões do mercado. Bons funcionários requerem um investimento muito mais longo em termos de capacitação quanto a habilidades e conhecimentos e, sobretudo, de confiança e comprometimento pessoal. Ouchi deu o nome de Teoria Z para descrever o esquema de administração adotado pelos japoneses, cujos princípios são: • Filosofia de emprego a longo prazo. • Poucas promoçõesverticais e movimentos em cargos laterais. • Ênfase no planejamento e desenvolvimento da carreira. • Participação e consenso na tomada de decisões. • Envolvimento dos funcionários. É certo que todos esses princípios são. válidos para o Japão e sua peculiar cultura oriental e tradições milenares. Mas todos eles podem ser simplesmente transplantados para um país como o nosso, com hábitos e costumes totalmente diferentes. Contudo, alguns aspectos mostram que confiança, consenso e envolvimento das pessoas no negócio são fatores inequívocos de sucesso organizacional. Em qualquer lugar do mundo. É bom não perde-los de vista. Motivação A motivação é a força propulsora do comportamento, ela dá: Direção Intensidade Sentido Persistência Em psicologia, motivação é a força propulsora (desejo) por trás de todas as ações de um organismo. Motivação é o processo responsável pela intensidade, direção, e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de uma determinada meta. A motivação é baseada em emoções, especificamente, pela busca por experiências emocionais positivas e por evitar as negativas, onde positivo e negativo são definidos pelo estado individual do cérebro, e não por normas sociais: uma pessoa pode ser direcionada até à auto-mutilação ou à violência caso o seu cérebro esteja condicionado a criar uma reação positiva a essas ações. Motivação define-se pelo desejo de exercer altos níveis de esforço em direção a determinados objetivos, organizacionais ou não, condicionados pela capacidade de satisfazer algumas necessidades individuais. A motivação é relativa às forças internas ou externas que fazem uma pessoa se entusiasmar e persistir na busca de um objetivo. Podemos dizer que as principais características básicas da motivação são que ela é um fenômeno individual, ou seja, somos únicos e devemos ser tratados com tal; que a motivação é intencional, uma vez que está sob o controle do trabalhador; a motivação é multifacetada, depende tanto do estímulo como da escolha do comportamento empregado. Outra característica encontrada é que não podemos medir a motivação diretamente, medimos o comportamento motivado, ação e forças internas e externas que influenciam na escolha de ação, pois a motivação não é passível de observação. Ciclo Motivacional Em todo estado de motivação existe um ciclo motivacional, ele começa com o surgimento de uma necessidade, portanto, sem esta necessidade não há ciclo. A necessidade traz um estado psicológico no indivíduo causando um desconforto levando a um motivo para sair desta situação. Quando as pessoas estão em estado estável, sem esta necessidade, elas tendem a ficar estáticas se acomodando nos lugares que ocupam, por um lado isso é bom, mas pelo outro, seres estáticos se acomodam com a situação atual e acabam ficando para trás, por isso este incômodo pode ser visto como algo positivo, pois é ele quem faz as pessoas se moverem e conseguirem grandes realizações e avanços como seres humanos ou para qualquer outra coisa. http://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia http://pt.wikipedia.org/wiki/Sentimento http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro http://www.gpportal.com.br/2011/08/motivacao-humana-seus-fatores.html No ciclo motivacional nem sempre a necessidade pode ser satisfeita. Nestes casos ela é liberada na forma de frustrações causando desconfortos psicológicos como apatia, depressão, entre outros. Porém quando não é liberada em aspectos psicológicos, pode ser levada para vias fisiológicas causando problemas no organismo. A necessidade pode também ser transferida para outro lugar, como por exemplo, a não conquista de uma necessidade é compensada por algum outro benefício. Tipos de Motivação Observamos uma divisão no tipo de motivação sabendo que são diversas as causas motivacionais do indivíduo, suas necessidades e expectativas. Chamamos a motivação de INTRÍNSECA quando ela está relacionada com recompensas psicológicas: reconhecimento, respeito, status e esse tipo motivacional estão intimamente ligados as ações individuais dos gerentes em relação aos seus subordinados. Por outro lado chamamos de EXTRÍNSECA quando as causas estão baseadas em recompensas tangíveis: salários, benefícios, promoções, sendo que estas causas independe da gerencia intermediária, pois geralmente são determinadas pela alta administração, gerentes gerais. Questão comentada (CESPE) Um dos futuros desafios da liderança é a crescente diversidade nas organizações, o que demandará líderes mais habilidosos em ocupar-se com diferentes perfis multiculturais, bem como com métodos mais flexíveis de trabalho para a integração de múltiplas competências nas equipes e organizações. Certa. Está claro que os líderes atuais devem se adaptar aos funcionários, tendo a habilidade de gerenciar a diversidade com mais flexíbilidade. O comportamento das pessoas dentro da organização é complexo, depende de fatores internos (decorrentes de suas características de personalidade, como capacidade de aprendizagem, de motivação, de percepção do ambiente externo e interno, de atitudes, de emoções, de valores etc.) e externos (decorrentes do ambiente que envolve as características organizacionais, como sistemas de recompensas e punições, de fatores sociais, de políticas, de coesão grupal existente etc.). (CHIAVENATO, 1999), com a Teoria das Relações Humanas passou a estudar a influência da motivação no comportamento das pessoas. Embora este seja apenas um dos fatores internos que influenciam o comportamento humano, a ele é dado tanta importância porque a motivação atua, em geral, sobre as necessidades dos indivíduos, a fim de supri-las para atingir os objetivos, tanto pessoais como organizacionais. Essas necessidades humanas, tidas como forças ativas e impulsionadoras do comportamento, apresentam uma enorme imensidão. Isso porque as pessoas são diferentes entre si, possuem necessidades diferentes e estas, conseqüentemente, produzem padrões de comportamento que variam de indivíduo para indivíduo. Apesar de todas essas diferenças enormes, em pesquisas realizadas acerca do comportamento humano, foi constatado que o processo que dinamiza o comportamento humano é mais ou menos semelhante para todas as pessoas. Motivação e Comportamento Baseando-se nos pressupostos de Chiavenato (1998, p. 76-77) podem ser definidas três suposições para explicar o comportamento humano, das quais a análise nos é válida, pois elas estão intimamente relacionadas com o processo de motivação: a) O comportamento humano é causado, ou seja, existe uma causalidade do comportamento. Tanto a hereditariedade como o meio ambiente influem decisivamente sobre o comportamento das pessoas. O comportamento é causado por estímulos internos ou externos. b) O comportamento é motivado, ou seja, há uma finalidade em todo comportamento humano. O comportamento não é causal, nem aleatório, mas sempre orientado e dirigido para algum objetivo. c) O comportamento humano é orientado para objetivos pessoais. Subjacente a todo comportamento existe sempre um impulso, um desejo, uma necessidade, uma tendência, expressões que servem para designar os motivos do comportamento. Sendo o comportamento humano fundamentalmente orientado por objetivos, sejam eles conhecidos ou inconscientes, fica evidente a importância de se associar atitudes motivacionais a esses objetivos. Esses fatores motivacionais vão influir diretamente no comportamento do indivíduo e, conseqüentemente, no seu desempenho dentro da organização. Na verdade, tratam-se de três itens – motivação, comportamento e desempenho – que se apresentam estreitamente ligados. O desempenho é uma manifestação do comportamento humano nas organizações, podendo assim também ser motivado pelo próprio indivíduo (motivos internos) ou pela situação ou ambiente em que ele se encontra (motivos externos) (MAXIMIANO, 1995, p. 318). As teorias motivacionaisdividem-se em teorias de conteúdo e teorias de processo: • As teorias de conteúdo seriam aquelas que se referem ao conteúdo da motivação, ou seja, o que leva o indivíduo a se motivar. • As teorias de processos seriam aquelas que se referem ao processo motivacional e seu funcionamento. Teorias de conteúdo Teorias de processo 1. Teoria da Hierarquia das Necessidades de Maslow. 2. Teoria ERC de Alderfer 3. Teoria dos dois fatores de Herzberg. 4. Teoria X e Y de McGregor. 5. Teoria das Necessidades adquiridas de McClelland 1. Teoria da Expectativa ou da Expectância de Vroom. 2.Teoria do Reforço – Skinner 3. Teoria da Equidade - Stacy Adams 4. Teoria da Autoeficácia – Bandura 5. Teoria da Definição de Objetivos – Edwin Locke Teorias de Conteúdo As teorias de conteúdo partem do princípio de que os motivos do comportamento humano residem no próprio indivíduo. A motivação para agir e se comportar é originada das forças existentes no indivíduo. Assim, cada pessoa reage de forma diferente a estímulos recebidos. Teoria da Hierarquia das Necessidades de Maslow Motivação e Desempenho A compreensão da motivação do comportamento exige o conhecimento das necessidades humanas, por se tratar de um dos motivos internos mais importantes que orientam o comportamento e o desempenho do indivíduo. Em pesquisas realizadas por diversos autores, estudiosos da motivação humana, constatou-se que existem certas necessidades humanas fundamentais e também algumas cujas causas escapam ao próprio entendimento do homem. Essas causas se chamam necessidades ou motivos e são forças conscientes ou inconscientes que levam o indivíduo a apresentar um determinado comportamento. Assim, a motivação se refere ao comportamento, que é causado por necessidades de dentro do indivíduo e que é dirigido em direção aos objetivos que podem satisfazer essas necessidades. Ao longo de sua vida, o homem evolui por três níveis ou estágios de motivação à medida que vai crescendo e amadurecendo, vai ultrapassando os estágios mais baixos e desenvolvendo necessidades de níveis gradativamente mais elevados. As diferenças individuais influem quanto à duração, intensidade e fixação em cada um desses estágios; assim como na predominância de uma necessidade sobre as demais. Apesar dessas variâncias entre indivíduos ou grupos, temos uma forma de generalização das necessidades humanas, estabelecidas através de categorias ou hierarquia e propostas por estudiosos do assunto, como Maslow, por exemplo. A hierarquia das necessidades segundo Maslow abrange: Necessidades Fisiológicas: ar, comida, repouso, etc.; Necessidades de Segurança: proteção contra o perigo ou provação; Necessidades Sociais: amizade, inclusão em grupos, etc.; Necessidades de Estimas: reputação, reconhecimento, auto-respeito, amor, etc; Necessidades de auto-realização: realização do potencial, utilização plena dos talentos individuais, etc. Segundo a teoria, as necessidades de nível mais baixo do indivíduo precisam estar satisfeitas antes que ele pudesse se interessar pelas de nível superior. Estudos feitos não sustentam claramente a questão da progressão nos níveis hierárquicos, porém a sua grande contribuição é o reconhecimento e a identificação da snecessidades individuais com o propósito d emotivar o comportamento. Observações da teoria de Maslow: - Para alcançar uma nova etapa, a anterior deve estar satisfeita. Isto se dá uma vez que, quando uma etapa está satisfeita ela deixa de ser o elemento motivador do comportamento do ser, fazendo com que outra necessidade tenha destaque como motivação. - Os 4 primeiros níveis destas necessidades podem ser satisfeitos por aspectos extrínsecos (externos) ao ser humano, e não apenas por sua vontade. - A necessidade de autorrealização nunca é saciada, ou seja, quanto mais se sacia, mais a necessidade aumenta. - Acredita-se que as necessidades fisiológicas já nascem com o indivíduo. As outras mostradas no esquema acima se adquirem com o tempo. - As necessidades primárias, ou básicas, se satisfazem mais rapidamente que as necessidades secundárias, ou superiores. - O indivíduo será sempre motivado pelas necessidades que se apresentarem mais importantes para ele. - De acordo com Maslow há uma hierarquia na satisfação das necessidades, indo da base para o topo. De acordo com os teóricos atuais não há hierarquia entre as necessidades, depende da prioridade de cada indivíduo. Essa teoria está perdendo cada vez mais força, mas ainda é considerada importante pela excelente divisão das necessidades. Questão comentada (FGV/TRE-PA/Técnico) Segundo a Hierarquia das Necessidades de Maslow, a amizade dos colegas no trabalho é uma necessidade do tipo: (A) fisiológica; (B) de segurança; (C) social; (D) de estima; (E) de autorrealização. Alternativa correta c. Maslow dividiu as necessidade em 5, aquela que fala sobre as relações de amizades, pertencer a um grupo social, ter família, casar, namorar, ter filhos, são as necessidades sociais. Teoria ERC ou ERG de ClaytonAlderfer Basicamente, é uma adaptação da teoria da hierarquia das necessidades de Maslow. Alderfer procurou adequar os estudos de Maslow para que a teoria pudesse refletir os dados de suas pesquisas. A primeira diferença é o fato de que Alderfer reduziu os níveis hierárquicos para três: de existência, de relacionamento e de crescimento (em inglês grow). 1. Necessidades de existência(existence): incluem as necessidades de bem-estar físico: existência, preservação e sobrevivência. Incluem as necessidades básicas de Maslow, ou seja, as fisiológicas e as de segurança. 2. Necessidades de relacionamento(relatedness): são as necessidades de relacionamentos interpessoais, ou seja, de sociabilidade e relacionamento social. Podem ser associadas às necessidades sociais e de estima de Maslow. 3. Necessidades de crescimento(grow): são as necessidades que o ser humano tem de desenvolver seu potencial e crescer. Relacionam-se com as necessidades de realização de Maslow. Outra diferença está no fato de que na teoria ERC não existe uma hierarquia tão rígida. Vários níveis de necessidades podem ser estimulados ao mesmo tempo – a satisfação de um nível anterior não seria um pré-requisito para a satisfação do nível seguinte. Além disso, se um nível de necessidade superior não for atendido, isso pode levar a pessoa a aumentar a necessidade de nível inferior. Exemplo: falta de reconhecimento no trabalho poderia aumentar a demanda por melhores salários. Teoria das Necessidades Adquiridas de David McClelland De acordo com McClelland, a motivação é relacionada com a satisfação de certas necessidades adquiridas dos indivíduos. Estas necessidades seriam geradas através da própria experiência das pessoas, de sua vivência. 1. Necessidade de Realização (Competir): é o desejo de ser excelente, de ser melhor, de ser mais eficiente e as pessoas com essas necessidades gostam de correr riscos calculados, de ter responsabilidades, de traçar metas; 2. Necessidade de Poder (Exercer influência): é o desejo de controlar os outros e de influenciá- los. Pessoas assim tem grande poder de argumentação e esse poder pode ser tanto positivo quanto negativo e procuram assumir cargos de liderança. 3. Necessidade de Afiliação (Relacionar-se): reflete o desejo de interação social, de contatos interpessoais, de amizades e de poucos conflitos. Pessoas com essas necessidades colocam seus relacionamentos acima das tarefas. As principais conclusões que se pode tirar dessa teoria são: 1. As pessoas se sentem muito motivadas quando o trabalho tem bastante responsabilidade, um grau médio de riscos e bastante feedback; 2. Uma grande necessidade de realização não faz de alguém, necessariamente, um bom gestor, mas faz com que ela busque o desempenho para atingir as metas fixadas. Isso acontece porque pessoas preocupadas demaisem realizar os objetivos não costumam se importar tanto em fazer com que os membros de uma equipe melhorem seu desempenho. Os bons gerentes gerais não costumam ter uma alta necessidade de realização. 3. As necessidades de poder e afiliação estão intimamente ligadas ao sucesso gerencial. Os melhores gestores são aqueles que possuem grande necessidade de poder e baixa necessidade de afiliação. Pode-se considerar que uma grande motivação pelo poder é requisito para a eficácia administrativa. Trata-se, como se vê, de uma teoria com bastante suporte, mas que possui dificuldades em se operacionalizar, dado que é custoso e demorado conseguir identificar as necessidades do indivíduo sob esta teoria, já que elas são subconscientes. Teoria dos Dois Fatores Frederick Herzberg Os motivos externos podem ser divididos em duas categorias principais – o trabalho e as condições de trabalho – segundo uma classificação feita numa teoria proposta por Frederick Herzberg, que exerceu grande influência nos estudos sobre a motivação (MAXIMIANO,1995, p. 318 e 326). Para Herzberg, a motivação das pessoas depende de dois fatores: a) Fatores Higiênicos, Extrínsecos ou Insatisfacientes: referem-se às condições que rodeiam o empregado enquanto trabalha (contexto), englobando as condições físicas e ambientais do trabalho, o salário, os benefícios sociais, as políticas da empresa, o tipo de supervisão recebido, os regulamentos internos, as oportunidades etc. b) Fatores Motivadores, Intrínsecos ou Satisfacientes: referem-se ao conteúdo do cargo, as tarefas e aos deveres relacionados com o cargo em si. São responsáveis pela existência de satisfação dos funcionários. Incluem aspectos como chances de promoção, oportunidades de crescimento pessoal, reconhecimento, responsabilidades e realização. Você deve entender que, para a Teoria dos Dois Fatores, a satisfação não é o oposto da insatisfação. Na verdade, na ausência de fatores higiênicos haveria a insatisfação, enquanto na sua presença se chegaria a um “ponto neutro”, chamado de não-insatisfação. Enquanto isso, na ausência de fatores motivacionais haveria, quanto a esses fatores, um estado de não-satisfação. Se eles estiverem presentes haveria um estado de satisfação. Para que o trabalhador se sinta motivado, é necessário que ele possua fatores extrínsecos satisfeitos (para evitar a desmotivação) e fatores motivacionais também satisfeitos (para que se gere a motivação!). Douglas McGregor As teorias X e Y são duas visões opostas da natureza humana que se repercutem no modo como devem ser geridos os colaboradores. Foram descritas por Douglas McGregor, no final da década de 50. Concepção tradicional de direção e controle; O ser humano tem uma aversão natural ao trabalho; A maioria da spessoas precisa ser controlada, dirigida, coagida e punida, para que finalmente trabalhe; O homem é um ser carente, que se esforça para satisfazer uma hierarquia de becessidades; O ser humano não consegue assumir responsabilidades; A participação dos funcionários é um instrumento de manipulção dos mesmos; O líder adota um estilo autocrático. Integração entre objetivos individuais e organizacionais; querer se esforçar fisicamente e mentalmente no trabalho é uma atitude tão natural quanto descansar; A maioria das pessuas busca naturalmente se auto-corrigir, para atingir os objetivos que propuserem alcançar; O compromisso com um objetivo depende das recompensas que se espera receber com a sua consecução; O ser humano não só aprende a aceitar as responsabilidades, como passa a procurá-las; A participação dos funcionários é uma forma de valorizar suas potencialidades intelectuais como: imaginação, criatividade e engenhosidade; O líder adota um estilo participativo. Questão comentada (FCC/TRF 2/Analista) Dentre as teorias da motivação, aquela que, numa primeira visão, sugere que os gerentes devem coagir, controlar e ameaçar os funcionários a fim de motivá-los e, numa segunda visão, acredita que as pessoas são capazes de ser responsáveis, não precisam ser coagidas ou controladas para ter um bom desempenho, é a teoria: (A) da motivação e higiene; (B) da hierarquia das necessidades; (C) X e Y; (D) dos motivos humanos; (E) do reforço positivo e de aversão. Alternativa correta c. Questão muito fácil. A teoria que, numa primeira visão, sugere que os gerentes devem coagir, controlar e ameaçar os funcionários a fim de motivá-los (teoria X) e, numa segunda visão, acredita que as pessoas são capazes de ser responsáveis, não precisam ser coagidas ou controladas para ter um bom desempenho (teoria Y), corresponde à teoria X e Y. Características da Teoría X Características da Teoría Y Teorias de Processo Enquanto as teorias de conteúdo se preocupam com as necessidades, as teoriasde processo procuram verificar como o comportamento é ativado, dirigido,mantido e ativado. Teoria da Expectativa ou da Expectância de Vroom O modelo contingencial de motivação de Victor H. Vroom desenvolveu uma teoria da motivação que reconhece a evidência de que diferentes pessoas reagem de diferentes maneiras, conforme a situação em que estejam colocadas, enfatizando assim as diferenças individuais. Segundo ele, existem três fatores que determinam em cada indivíduo a motivação para produzir: a) Os objetivos individuais, ou seja, a força do desejo de atingir objetivos. b) A relação que o indivíduo percebe entre a produtividade e o alcance dos seus objetivos individuais. c) A capacidade de o indivíduo influenciar seu próprio nível de produtividade, à medida que acredita poder influenciá-lo. A Teoria da Expectativa (também chamada de Expectância), de Victor Vroom, é uma das teorias da motivação mais amplamente aceitas para o contexto organizacional atual. Sua ideia central é a seguinte: os funcionários ficarão motivados para um trabalho quando acreditarem que seu esforço gerará o desempenho esperado pela organização e que esse desempenho fará com que ele receba recompensas da organização, que servirão para a satisfação de suas metas pessoais. Parece complexo, mas vamos desdobrar o que foi dito acima em três pontos centrais. Assim, as relações que influenciam a motivação do funcionário na organização são as seguintes: 1. Relação esforço-desempenho (Expectância): trata-se da crença do funcionário de que seu esforço gerará o desempenho esperado e que esse resultado será percebido pela organização em sua avaliação de desempenho; 2. Relação desempenho-recompensa (Instrumentalidade): trata-se da crença de que ao atingir os objetivos fixados para si, o funcionário receberá recompensas da organização, como remuneração variável, bônus, folgas, etc.; 3. Relação recompensa-metas pessoais (Valência): trata-se do grau em que as recompensas que o funcionário recebe da organização servem para que ele possa atingir suas próprias metas pessoais. Teoria do Reforço – Skinner Baseia-se na idéia de que o aprendizado ocorre em função de mudança no comportamento manifesto. As mudanças no comportamento são o resultado de uma resposta individual a eventos (estímulos) que ocorrem no meio. Uma resposta produz uma conseqüência, bater em uma bola, solucionar um problema matemático. Quando um padrão particular Estímulo-Resposta (E-R) é reforçado (recompensado), o indivíduo é condicionado a reagir. O reforço é o elemento-chave na teoria E-R de Skinner. Um reforço é qualquer coisa que fortaleça a resposta desejada. Pode ser um elogio verbal, uma boa nota, ou um sentimento de realização ou satisfação crescente. A teoria também cobre reforços negativos, uma ação que evita uma conseqüência indesejada. Condicionamento operante O conceito-chave do pensamento de Skinner é o de condicionamento operante, que ele acrescentou à noção de reflexo condicionado, formulada pelo cientista russo Ivan Pavlov. Os dois conceitos estãoessencialmente ligados à fisiologia do organismo, seja animal ou humano. O reflexo condicionado é uma reação a um estímulo casual. O condicionamento operante é um mecanismo que premia uma determinada resposta de um indivíduo até ele ficar condicionado a associar a necessidade à ação. É o caso do rato faminto que, numa experiência, percebe que o acionar de uma alavanca levará ao recebimento de comida. Ele tenderá a repetir o movimento cada vez que quiser saciar sua fome. A diferença entre o reflexo condicionado e o condicionamento operante é que o primeiro é uma resposta a um estímulo puramente externo; e o segundo, o hábito gerado por uma ação do indivíduo. No comportamento respondente (de Pavlov), a um estímulo segue-se uma resposta. No comportamento operante (de Skinner), o ambiente é modificado e produz conseqüências que agem de novo sobre ele, alterando a probabilidade de ocorrência futura semelhante. O condicionamento operante é um mecanismo de aprendizagem de novo comportamento - um processo que Skinner chamou de modelagem. O instrumento fundamental de modelagem é o reforço. Skinner era determinista. Em sua teoria não havia nenhum espaço para o livre-arbítrio, pois afirmar que os seres humanos são capazes de livre escolha seria negar sua suposição básica de que o comportamento é controlado pelo ambiente e os genes. Princípios: 1. Comportamento que é positivamente reforçado vai acontecer novamente. Reforço intermitente é particularmente efetivo. 2. As informações devem ser apresentadas em pequenas quantidades, para que as respostas sejam reforçadas ("moldagem"). 3. Reforços vão generalizar, lado a lado, estímulos similares (generalização de estímulo) produzindo condicionamento secundário. Teoria da Equidade - Stacy Adams Para Stacy Adams, todos fazem uma comparação entre o que “entrega” e o que “recebe” em troca (pela empresa e colegas). Assim, a noção de que a relação é justa teria um impacto significativo na motivação. Equidade, neste caso, é a relação entre a contribuição que o indivíduo dá em seu trabalho e as recompensas que recebe, comparada com as recompensas que os outros recebem em troca dos esforços empregados. É uma relação de comparação social. A Teoria da Equidade focaliza a relação dos resultados para os esforços empreendidos em relação à razão percebida pelos demais, existindo assim a EQUIDADE. Porém quando essa relação resulta em um sentimento de desigualdade, ocorre a INEQUIDADE, podendo esta ser negativa, quando o trabalhador recebe menos que os outros e positiva, quando o trabalhador recebe mais que os outros. Se alguma dessas duas condições acontecem, o indivíduo poderá se comportar da seguinte forma: Apresentará uma redução ou um aumento em nível de esforço; Poderá fazer tentativas para alterar os resultados; Poderá distorcer recursos e resultados; Poderá mudar de setor ou até de emprego; Poderá provocar mudanças nos outros; E por fim, poderá trocar o grupo ao qual está se comparando. http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0176/aberto/pensadores_qdo2.shtml A equidade é subjetiva: o que pode parecer justo para o superior, pode não parecer justo para o subordinado, por isso, a maior importância recai sobre o que o ambiente percebe com justo e não sobre o que o gerente acredita ser justo. Teoria da Autoeficácia – Bandura Segundo esta teoria, a motivação e o desempenho de um indivíduo podem ser determinados pelo quanto este indivíduo acredita que pode ser eficiente desenvolvendo as tarefas (SPECTOR, 2006). Isto significa que pessoas com alto nível de autoeficácia são motivadas a fazer tarefas, pois acreditam que podem desempenhá-las bem e pessoas com baixo nível de autoeficácia não se motivam por certas tarefas por não acreditarem no sucesso de suas ações para desenvolvê-las. Utilizando o pensamento de Bandura apud Yassudaetall (2005), pode-se dizer que a teoria da autoeficácia prevê que a confiança que o indivíduo tem em sua capacidade é uma grande fonte de motivação e é reguladora de suas atitudes. Quando uma pessoa se percebe capaz de realizar algo se esforça mais e tem mais motivação para terminá-la do que o indivíduo com baixo nível de autoeficácia. Assim, este estudo afirma que uma pessoa esforça-se mais em tarefas que acredita ter maior grau de autoeficácia e que a autoeficácia das pessoas pode variar de acordo com a tarefa que terão que realizar (SPECTOR, 2006). Bandura também apresenta quatro fontes possíveis para autoeficácia: A fonte mais importante seria o próprio desempenho da pessoa nas tarefas em um determinado domínio. A autoeficácia também pode ser influenciada pela observação do desempenho de outras pessoas - que pode nos levar a concluir que faríamos melhor ou pior do que os outros fazem. Outra fonte da autoeficácia seria a persuasão verbal de outras pessoas, que podem nos convencer que somos ou não capazes de realizar algo. Finalmente, a percepção de nossos estados fisiológicos também pode afetar nossa auto-eficácia, pois se nos sentimos ansiosos, amedrontados frente a certas tarefas, podemos inferir que nos sentimos assim porque não somos capazes de realizá-las (BANDURA apud YASSUDA etall, 2005, p.1). Auto-eficácia é a percepção que temos que somos capazes, competentes e aptos para realizar um trabalho, ela é necessária para a motivação, mas quando é elevada demais é um obstáculo para o aprendizado, pois o indivíduo acredita que já não precisa melhorar mais porque está no nível de excelência. QUESTÕES 01 . (IF-SUL - 2014 - IF-SUL - Administrador) McGregor, na década de 1950, enunciou dois conjuntos de proposições e premissas a respeito do homem na organização, os quais denominou Teoria X e Teoria Y. Essas teorias englobam estilos opostos e antagônicos de administrar (CARAVANTES, 2008). De acordo com MCGregor, a) Na Teoria X as pessoas evitam a responsabilidade, a fim de se sentirem mais seguras, e precisam ser controladas e dirigidas. b) Na Teoria X as pessoas são esforçadas e gostam de ter responsabilidade. c) Na Teoria Y as pessoas são ingênuas e sem iniciativas. d) Na Teoria Y o ser humano médio é, por natureza, avesso ao trabalho. gab. A 02. (FGV - 2015 - DPE-MT - Administrador) Douglas McGregor foi um autor behaviorista que se preocupou em comparar dois estilos distintos de administrar, aos quais deu o nome de Teoria X e Teoria Y, e que levavam em consideração o comportamento humano nas organizações. Nesse sentido, analise as afirmativas a seguir. I. O ser humano da Teoria X é indolente e egocêntrico. Falta-lhe ambição e trabalha o mínimo possível. II. O ser humano da Teoria Y é naturalmente resistente às mudanças, mas tem potencial para assumir desafios. III. Em ambos os casos (Teoria X e Teoria Y) o desempenho do ser humano varia em função dos incentivos financeiros. Assinale: a) se somente a afirmativa I estiver correta. b) se somente a afirmativa II estiver correta. c) se somente a afirmativa III estiver correta. d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. e) se todas as afirmativas estiverem corretas. gab. A 03. (CCV - 2015 - UFC - Administrador) Frederick Herzberg propôs que as necessidades humanas: a) estão agrupadas em Sistemas Sociais. b) podem ser hierarquizadas em forma de pirâmide. c) se dividem segundo dois fatores: higiênicos e motivacionais. d) podem ser abordadas através de teorias antagônicas: Teoria X e Teoria Y. e) possuem uma carga vertical (de profundidade) e uma carga horizontal (de amplitude). gab. C 04. (FGV - 2014 - SEFAZ-MT - Auditor Fiscal) O conceito de poder no ambiente organizacional é um dos mais amplamente discutidos e apresenta diversas tipificações. Uma das tipificações é a decorrente da posição hierárquica detida, ou seja, da posse de autoridade formal. A respeito do tipo de poder descrito, é correto afirmar que está relacionado ao conceito de poder a) coercitivo.b) legítimo c) de recompensa. d) carismático. e) de competência. gab. B 05. (IBFC- 2013 - HEMOMINAS - Administrador) Considerando os estilos de liderança, um estilo que se caracteriza pelo trabalho em conjunto ou participativo, sendo permitido ao grupo efetuar sugestões e participar nas decisões, ao mesmo tempo em que a autoridade é exercida com subordinado, resultando em obediência aprovada é denominado: a) Liberal. b) Autocrático. c) Democrático. d) Coercitivo. gab. C 06. (TJ-PR - 2013 - TJ-PR - Administrador) Quanto aos tipos de poder, é correto afirmar: a) O poder de recompensa refere-se à habilidade de distribuir algo que os demais valorizam. b) O poder legítimo é aquele baseado na coerção. c) O poder de especialização refere-se à identificação do indivíduo com outro, seja por motivos pessoais ou por recursos desejáveis. d) O poder coercitivo é baseado na perícia, talento ou conhecimento especial de uma pessoa. gab. A 07. (TJ-PR - 2013 - TJ-PR - Administrador) Sobre autoridade e poder nas organizações, é correto afirmar: a) A autoridade refere-se à capacidade do indivíduo de influenciar os demais, independentemente de seu cargo na hierarquia b) poder é determinado pelo nível hierárquico do indivíduo na organização e decorre de uma situação de direito. c) O poder pode vir de diferentes áreas e, de acordo com a sua base, pode se classificar em coercitivo, de recompensa, legítimo, de especialização e de referência. d) Para exercer poder dentro de uma organização, é preciso ter autoridade explicitada no cargo. gab. C 08 . (CAIP-IMES - 2015 - Cons. Intermunicipal ABC - Gestor público) A hierarquia de necessidades de Abraham Maslow é uma teoria clássica de motivação, composta pelas necessidades: a) fisiológica, social, e autoconfiança apenas. b) social, segurança e estima apenas. c) fisiológica, segurança, social, estima e autorrealização. d) segurança, autoconfiança e autorrealização apenas. gab. C 09 . (MOURA MELO - 2015 - ARSEP - Analista) De acordo com a "Teoria dos Dois Fatores", de Herzberg, o conteúdo e o contexto de um cargo geram a motivação para trabalhar em uma empresa. Levando-se em conta apenas o conteúdo do cargo, podemos dizer que este analisa o sentimento do funcionário: a) Em relação a sua relação com o Supervisor. b) Em relação aos seus benefícios e incentivos sociais. c) Em relação ao seu salário. d) Em relação ao trabalho em si. gab. D 10. (IESES- 2015 - TRE-MA - Analista Administrativo) Uma das mais famosas teorias motivacionais que tratam dos fatores que influenciam o comportamento das pessoas na organização foi desenvolvida pelo psicólogo Abraham Maslow num artigo publicado em 1943 e que ficou conhecida como Teoria da Hierarquia das Necessidades. Sobre ela é correto afirmar que: a) Uma necessidade só constitui um fator de motivação quando as necessidades de um nível inferior estiverem minimamente satisfeitas. b) O comportamento individual é motivado exclusivamente por estímulos externos, sobretudo os de ordem material. c) As necessidades de autoestima se constituem como ponto de partida, ao passo que as necessidades fisiológicas só servirão de fator motivador quando as demais estiverem saciadas. d) São quatro os níveis de necessidades apontados por Maslow e eles concorrem simultaneamente como fatores de motivação do indivíduo, portanto, quanto mais níveis estiverem sendo atingidos em um dado momento, tanto melhor. gab. A 11. (FGV - 2015 - DPE-MT - Administrador) F. Herzberg formulou a Teoria dos Dois Fatores, na qual buscou explicar a capacidade de influência destes na motivação do trabalhador e no seu comportamento, criando satisfação ou insatisfação. A esse respeito, analise as afirmativas a seguir. I. Fatores satisfacientes geram desmotivação quando retirados do ambiente de trabalho. II. Essa teoria trata os fatores capazes de conferir satisfação ou insatisfação como elementos distintos. III. Salário e reconhecimento são exemplos de fatores satisfacientes. Assinale: a) se somente a afirmativa I estiver correta. b) se somente a afirmativa II estiver correta. c) se somente a afirmativa III estiver correta. d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. e) se todas as afirmativas estiverem corretas. gab. B 12. (MSCONCURSOS - 2014 - UFAC - Administrador) A teoria que se baseia no conceito de três grupos de necessidades e de motivos que se desenvolvem socialmente é conhecida como Teoria da Motivação para Realização de McClelland. Marque a alternativa que representa essas três necessidades: a) Realização, criatividade e segurança. b) Criatividade, persuasão e segurança. c) Poder, segurança e filiação. d) Persuasão, realização e criatividade. e) Realização, filiação e poder. gab. E 13 . (FUNDEP - 2013 - CODEMIG - Administrador) A motivação humana é um tema que vem polarizando as atenções dos cientistas e estudiosos desde o início do século passado e foi tratado sob vários enfoques ou abordagens. Com base nessa informação, numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I, considerando o processo motivacional, autores e respectivas características: COLUNA I COLUNA II 1. MASLOW ( ) O maior fator motivacional encontra-se no interior do próprio trabalho. 2. SKINNER ( ) Teoria X e Teoria Y. 3. HERZBERG ( ) Movimento dialético-motivacional das satisfações. 4. Mc GREGOR ( ) Reforço no comportamento. 5. VROMM E ROTTER ( ) Valor da recompensa e o que se espera como recompensa. A sequência CORRETA é a) 2 4 1 3 5. b) 1 4 3 2 5. c) 2 4 3 5 1. d) 3 4 1 2 5. gab. D 14. (CESPE – TCU - ACE ) Considerando a teoria dos dois fatores de Hezberg, existem duas formas de dirigir os empregados: uma pautada em uma ação mais dura, voltada apenas para aspectos de controle (fator X), e outra mais participativa, voltada para aspectos de socialização (fator Y). V 15. (CESPE – BASA / ADMINISTRAÇÃO) A preocupação do gerente de uma agência bancária com a salubridade do ambiente de trabalho identifica-se com os aspectos motivacionais propostos na teoria de Herzberg. F 16. (FEPESA- 2013 - JUCESC - Analista Administrativo) No processo de liderança, o estilo laissez-faire é caracterizado pela: a) Baixa participação dos funcionários b) Possibilidade de ser consultivo ou participativo. c) Total liberdade dada aos funcionários para decidir e executar o trabalho da forma como acharem melhor d) Participação e envolvimento dos empregados no processo de tomada de decisões. e) Centralização da autoridade e do processo de tomada de decisão. gab. C 17. (FEPESA- 2013 - JUCESC - Analista Administrativo) No exercício da liderança, um líder inspirador, transformador, revolucionário e agente de mudança, que leva os seguidores a transcenderem seus próprios interesses e a trabalharem excepcionalmente para a concretização de objetivos, designa a liderança: a) Carismática. b) Transacional. c) Autocrática. d) Laissez-faire. e) Democrática consultiva. gab. A 18 . (IBFC - 2013 - HEMOMINAS - Administrador) Considerando os estilos de liderança, um estilo que se caracteriza pelo trabalho em conjunto ou participativo, sendo permitido ao grupo efetuar sugestões e participar nas decisões, ao mesmo tempo em que a autoridade é exercida com subordinado, resultando em obediência aprovada é denominado: a) Liberal. b) Autocrático. c) Democrático. d) Coercitivo. gab. C 19 . (CCV - 2015 - UFC - Administrador) A teoria sobre liderança que propõe considerar características do líder, dos liderados e do clima organizacional, propostas por Tannenbaum e Schmidt, na avaliação de uma prática de liderança é a: a) Teria de Perfis de Liderança.b) Teoria Situacional de Liderança. c) Teoria da Hierarquia de Liderança. d) Teoria Organizacional de Liderança. e) Teoria dos Traços e Estilos de Personalidade de Liderança. gab. B 20 . (CCV - 2015 - UFC - Administrador) O administrador deve ter a capacidade mental de analisar e diagnosticar as situações complexas. Essa capacidade é chamada de: a) Competência emocional. b) Estabilidade emocional. c) Habilidade conceitual d) Talento de liderança. e) Habilidade política. gab. C 21. (SUGEP - 2016 - UFRPE - Assistente Administrativo) A motivação para o trabalho é resultante de uma interação complexa entre os motivos internos (MI) e os motivos externos (ME). Coloque, nos parênteses abaixo, MI para os motivos internos e ME para os motivos externos. ( ) Necessidades ( ) Incentivos ( ) Estímulos ( ) Aptidões ( ) Valores A sequência correta, de cima para baixo, é: a) ME, MI, ME, MI, ME. b) ME, MI, ME, ME, MI. c) MI, ME, ME, MI, MI. d)MI, ME, MI, MI, ME. e)MI, ME, MI, ME, MI. gab. C 22. (SUGEP - 2016 - UFRPE - Assistente Administrativo) De acordo com Maslow, as necessidades humanas são divididas em categorias de necessidades: a)de autorrealização, de estima, sociais, de segurança e básicas. b)de autorrealização, de estima, de segurança e afetivas. c)de segurança, básicas, de estima e sociais. d)sociais, afetivas e psicológicas. e)básicas, sociais e afetivas. gab. A 23. (SUGEP - 2016 - UFRPE - Assistente Administrativo) Há modelos de liderança que focalizam não a forma como as decisões são tomadas, mas o tipo de recompensa que o líder oferece. Tais modelos são chamados de liderança: 1) transacional. 2) democrática. 3) carismática. 4) situacional. 5) consultiva. Estão corretas, apenas: a) 1, 2 e 3. b) 1 e 3. c) 1, 4 e 5. d) 2, 3 e 5. e) 3 e 4. gab. B 24 . (SUGEP - 2016 - UFRPE - Administrador) Os denominados fatores motivacionais podem ser classificados, de acordo com a Teoria Bifatorial, desenvolvida por Herzberg, em: a) punição e recompensa. b) fatores de higiene (extrínsecos) e fatores de motivação (intrínsecos). c) financeiros e sociais. d) reforço positivo e desestímulo a práticas indesejadas. e) compensação (fator de indução) e reconhecimento (fator de reforço). gab. B 25. (FCC - 2016 - Copergás - Administrador) A literatura aponta entre as teorias sobre liderança a denominada Teoria do Grid (ou grade) Gerencial, segundo a qual o gestor orienta a ação para dois aspectos essenciais: a) ênfase na produção e ênfase nas pessoas. b) programa de incentivos e rol de punições. c) alinhamento de objetivos e atingimento de metas. d) colaboração e comprometimento com resultados. e) foco no processo e visão de futuro. gab. A 26. (AOCP - 2015 - FUNDASUS - Assistente Administrativo) Dada a importância da qualidade das relações interpessoais entre papéis nas organizações, é crucial que se disponha de uma estrutura por meio da qual a qualidade dessas relações possa ser avaliada e melhorada. Qual é a estrutura que é definida como uma teoria de intercâmbio social que descreve o processo pelo qual as pessoas definem se receberam tratamento justo em suas relações? a) Teoria da interdependência. b) Teoria do tratamento interpessoal. c) Teoria do comprometimento. d) Teoria da socialização. e) Teoria da equidade. E 27. (FCC - 2014 - TJ-AP - Analista Judiciário ) Os líderes podem compensar as limitações motivacionais e de capacitação de seus seguidores e agindo de acordo com a maturidade da equipe. Essa visão caracteriza o estilo de liderança denominado: a) Traços da Personalidade. b) Autocrática ou Autoritária. c) Situacional d) Visionária. e) Carismática C 28 . (2013-CESPE-BACEN – TÉC SUPORTE ADM) O estilo de liderança autocrático, que enfoca as relações humanas em detrimento da produção e permite a participação das pessoas na tomada de decisões, é próprio de empresas em que há pessoas mais qualificadas que necessitam de precisão nas tarefas executadas. Resposta E 29. (2015-IF-PB –IF-PB – AUX. ADM)Quanto ao conceito de motivação, é CORRETO afirmar: a) É proporcionar um motivo a uma pessoa, estimulando-a a agir de maneira desejada. b) É retirar do trabalhador todo e qualquer estímulo. c) É proporcionar motivos infinitos às pessoas, estimulando-as a agir sempre de maneira desejada no ambiente de trabalho. d) É a ausência do que fazer bem feito, levando as pessoas a praticarem ações desconexas de sua real função no trabalho. e) É ignorar a existência de problemas na ação dos colaboradores no ambiente organizacional. Resposta A 30. (2015-IF-PB –IF-PB – AUX. ADM)“A liderança é um meio de __________________". Marque a alternativa que completa CORRETAMENTE esta afirmativa. a) controle b) produtividade c) direção d) planejamento e) organização Resposta C 31. (2015-IF-PB –IF-PB – AUX. ADM)São considerados os três diferentes estilos clássicos de liderança: a) tecnológico, demagogo e comportamental. b) militar, submisso e pseudocrático. c) manipulador, impassível e flexível. d) laissez-faire, autocrático e democrático. e) metódico, situacional e sugestivo. Resposta D 32. (2015-IF-PB –IF-PB – AUX. ADM)Julgue as seguintes características: I. Confiança em si II. Crença no que faz III. Capacidade de comunicação tecnológica ilimitada IV. Visão restrita do passado V. Expectativas condizentes com a habilidade remunerativa São consideradas características de um líder as apresentadas apenas em: a) I e II. b) III e IV. c) I, II e III. d) II e V. e) IV e V. Resposta A
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