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PRÁTICA 1: PAQUÍMETRO E MICRÔMETRO 1. OBJETIVOS – PAQUÍMETRO Conhecer o paquímetro e familiarização com o seu uso; Realizar medição e identificar a precisão do instrumento. 2. OBJETIVOS – MICRÔMETRO Conhecer o micrômetro e familiarização com seu uso; Realizar medição e identificar a precisão do instrumento. 3. MATERIAIS – PAQUÍMETRO 01 paquímetro; 01 régua; Diversas peças especiais. 4. MATERIAIS – MICRÔMETRO 01 micrômetro; 01 régua; Diversas peças especiais. NOME: DATA: PROFESSOR: 5. INTRODUÇÃO – PAQUÍMETRO O paquímetro, também chamado de calibre, é um instrumento de precisão muito usado em oficinas e laboratórios para medidas de comprimentos, diâmetros de tarugos, diâmetro interno e externo de tubos, profundidades de furos, transformação de polegadas em milímetros e vice- versa. Consta o paquímetro de uma régua (A), Figura 1, à qual estão solidárias uma mandíbula (B) e uma orelha (C). Figura 01 A régua é geralmente graduada em polegadas (na parte superior) e em milímetros (na parte inferior). Ao longo da régua pode deslizar o cursor (D) no qual estão estampadas duas reguetas (E /F), chamadas nônio (ou vernier). O cursor tem um prolongamento superior, a orelha móvel (G), um prolongamento inferior, a mandíbula móvel (H), o impulsor (I), além de estar fixo a uma haste (J). A peça mais importante do paquímetro é o nônio, a qual merece um estudo à parte. 5.1. Nônio É uma pequena régua cujas características determinam o grau de precisão do paquímetro. O nônio permite fazer, com exatidão, leituras de frações de milímetro. Pode ser construído com uma precisão maior ou menor, como 1/10 mm, 1/50 mm e até 1/100 mm. O princípio da construção do nônio é basicamente o seguinte: “x” milímetros da régua principal constituem o seu comprimento, o qual é dividido em “n” partes. Figura 02 No caso da Figura 02, o comprimento do nônio é 9 mm foi dividido em 10 partes iguais. Portanto, cada divisão desse nônio é igual a 9 /10 mm. Se o traço 0 (zero) do nônio está em coincidência com o traço 0 da régua, isto significa que o traço1 do nônio está afastado 1 / 10 do traço de 1 mm da régua. Por outro lado, se o traço 1 do nônio coincidisse com o traço 1 mm da régua, o nônio teria sido deslocado 1/10 mm. O mesmo raciocínio é válido para os demais traços, como por exemplo: no caso de o traço 6 do nônio coincidir com o traço de 6 mm da régua, é porque houve um deslocamento do nônio equivalente a 6/10 mm. 5.2. Precisão do nônio Para encontrar o grau de precisão de um nônio: a) mede-se o comprimento (L) do nônio (a distância entre o primeiro e o último traço); b) divide-se o comprimento (L) por (n), que é o número de divisões do nônio; c) subtrai-se o resultado do número inteiro de milímetros imediatamente superior. Figura 03 a) L = 19 mm b) n = 20 divisões; L / n = 19 / 20 (0,95 mm ) c) Precisão = 1 mm - 0,95 mm Precisão = 0,05mm ou 1 / 20 mm 5.3. Procedimento para fazer medidas com o paquímetro 01. Encoste a peça a medir na mandíbula fixa; 02. Com o polegar no impulsor, desloque a mandíbula móvel até que ela encoste suavemente na outra extremidade da peça; 03. Leia na régua principal o número de milímetros inteiros, ou seja, os que estão à esquerda do zero do nônio; 04. Para a leitura da fração de milímetros, veja qual o traço do nônio que coincide com qualquer traço da régua principal, e multiplique o número desse traço pela precisão; 6. INTRODUÇÃO – MICRÔMETRO O micrômetro, também chamado Pálmer, é um instrumento de grande precisão usado em laboratórios e oficinas para medidas de espessura de chapas, diâmetros de fios, etc. O seu grau de precisão está entre 0,01 mm e 0,001 mm. Basicamente, o micrômetro consta de um parafuso micrométrico de passo muito pequeno. Figura 04 Compõem ainda o micrômetro, as seguintes partes: Peça curva chamada estribo; Espera fixa; Espera móvel, entre as quais são intercalados os objetos a medir; Bainha, na qual há uma linha que apresenta traços dos milímetros inteiros na parte superior e de meios milímetros na parte inferior; Tambor (ou manga) com uma graduação circular, geralmente com cinquenta divisões; Catraca que comanda a espera móvel a fim de encostá-la, com a pressão correta, no objeto a ser medido; Fixador destinado a imobilizar o parafuso micrométrico enquanto a leitura é feita. 6.1. Precisão do micrômetro: A rotação do tambor faz a espera móvel aproximar-se da espera fixa. Uma volta completa (360º) provoca um avanço igual ao passo do parafuso micrométrico e é registrado na escala retilínea da bainha, tomando-se com referência à borda do tambor. Frações de uma volta são registradas na escala circular gravada no tambor, para a qual a linha central da bainha serve de índice. Adotando-se como exemplo o caso mais comum, que é o micrômetro cujo parafuso micrométrico tem o passo de 0,5 mm e cuja escala circular tem 50 divisões, vejamos como calcular o grau de precisão. Neste caso, uma volta completa do tambor faz a espera móvel avançar (ou afastar-se) 0,5 mm, que é o passo do parafuso. Quando a rotação do tambor corresponde a apenas uma divisão da escala circular, a alteração da distância entre as esperas é de: 1/50 x 0,5 mm = 0,01 mm Generalizando: S = 1/N x P, onde S = precisão; N = número de divisões da escala circular; P = passo do parafuso micrométrico. 6.2. Técnicas de medição: 01. Verifique se o micrômetro está zerado. Para isso, encoste as esperas e observe se o zero do tambor coincide com o índice. Se houver deslocamento do zero, o instrumento deverá ser zerado ou deverá ser feita à correção em cada leitura; 02. Encoste, na espera fixa, a peça a ser medida; 03. Acione a catraca até que a espera móvel encoste também na peça a medir. Nesta operação NÃO DEVE SER USADO o tambor; 04. Leia, na escala superior da bainha, os milímetros inteiros; 05. Verifique, na escala inferior da bainha, se há meio milímetro a acrescentar; 06. Leia, na escala circular do tambor, a fração menor que o meio milímetro. EXEMPLO: Em determinada medição, o operador verificou que o micrômetro apresentava o seguinte aspecto: Figura 05 a) na escala superior da bainha: 7 mm inteiros; b) na escala inferior da bainha: aparece um traço além de 7 mm, significando que se deve somar 0,5mm; c) a fração de milímetro entre a borda do tambor e o último traço da escala da bainha é lida na escala circular, da seguinte maneira: a divisão 47 coincidiu com a linha de referência, portanto: 47 multiplicado pela precisão; 47 x 0,01 mm = 0,47 d) para obter o valor da medida, somam-se as três parciais: 7 mm + 0,5 mm + 0,47 mm = 7,97 mm 7. PROCEDIMENTO – PAQUÍMETRO 7.1. Com a utilização do paquímetro, determine as seguintes medidas da Quadro 1. Quadro 1. MEDIDA 1 MEDIDA 2 MEDIDA 3 MÉDIA Diâmetro da moeda Diâmetro da boca do copo Profundidade do copo Diâmetro externo da ruela Diâmetro interno da ruela Diâmetro externo do tarugo Diâmetro interno do tarugo Altura do tarugo Diâmetro interno da peça de cobre Diâmetro externo da peça de cobre Comprimento da peça de cobre 7.2. Com a utilização de uma régua, realize novamente as medições das dimensões da peça de cobre, analisando as precisões dos instrumentos utilizados. 7.3. Com os dados do Quadro 1, calcule: Área da ruela: Volume do tarugo: 7.4. Calcule a precisão do paquímetro. 8. PROCEDIMENTO – MICRÔMETRO 8.1. Com a utilização do micrômetro, preencha o Quadro 2 com os valores pedidos. Quadro 2. MEDIDA 1 MEDIDA 2 MEDIDA 3 MÉDIA Diâmetro da esfera Diâmetro do fio A Diâmetro do fio B Espessura de um fio de cabelo Espessura de uma folha de papel Diâmetro externo do tarugo 8.2. Com base nos dados do Quadro 2, determine: Volume da esfera: Área da secção do fio A: Área da secção do fio B: 8.3. Calcule a precisão do micrômetro utilizado. 9. QUESTIONÁRIO 1) Compare o diâmetroexterno do tarugo, qual o instrumento de maior precisão: paquímetro ou micrômetro? 2) Preencha o Quadro 03, realizando algumas medidas novamente, agora utilizando os dois instrumentos de medição. Compare os valores obtidos. Quadro 03 PAQUÍMETRO MICRÔMETRO Diâmetro da esfera Diâmetro do fio B Espessura de uma folha de papel NOME: DATA: PROFESSOR: PRÁTICA 1: PAQUÍMETRO E MICRÔMETRO 1. OBJETIVOS – PAQUÍMETRO · Conhecer o paquímetro e familiarização com o seu uso; · Realizar medição e identificar a precisão do instrumento. 2. OBJETIVOS – MICRÔMETRO · Conhecer o micrômetro e familiarização com seu uso; · Realizar medição e identificar a precisão do instrumento. 3. MATERIAIS – PAQUÍMETRO · 01 paquímetro; · 01 régua; · Diversas peças especiais. 4. MATERIAIS – MICRÔMETRO · 01 micrômetro; · 01 régua; · Diversas peças especiais. 5. INTRODUÇÃO – PAQUÍMETRO O paquímetro, também chamado de calibre, é um instrumento de precisão muito usado em oficinas e laboratórios para medidas de comprimentos, diâmetros de tarugos, diâmetro interno e externo de tubos, profundidades de furos, transformação de polegadas em milímetros e vice-versa. Consta o paquímetro de uma régua (A), Figura 1, à qual estão solidárias uma mandíbula (B) e uma orelha (C). Figura 01 A régua é geralmente graduada em polegadas (na parte superior) e em milímetros (na parte inferior). Ao longo da régua pode deslizar o cursor (D) no qual estão estampadas duas reguetas (E /F), chamadas nônio (ou vernier). O cursor tem um prolongamento superior, a orelha móvel (G), um prolongamento inferior, a mandíbula móvel (H), o impulsor (I), além de estar fixo a uma haste (J). A peça mais importante do paquímetro é o nônio, a qual merece um estudo à parte. 5.1. Nônio É uma pequena régua cujas características determinam o grau de precisão do paquímetro. O nônio permite fazer, com exatidão, leituras de frações de milímetro. Pode ser construído com uma precisão maior ou menor, como 1/10 mm, 1/50 mm e até 1/100 mm. O princípio da construção do nônio é basicamente o seguinte: “x” milímetros da régua principal constituem o seu comprimento, o qual é dividido em “n” partes. Figura 02 No caso da Figura 02, o comprimento do nônio é 9 mm foi dividido em 10 partes iguais. Portanto, cada divisão desse nônio é igual a 9 /10 mm. Se o traço 0 (zero) do nônio está em coincidência com o traço 0 da régua, isto significa que o traço1 do nônio está afastado 1 / 10 do traço de 1 mm da régua. Por outro lado, se o traço 1 do nônio coincidisse com o traço 1 mm da régua, o nônio teria sido deslocado 1/10 mm. O mesmo raciocínio é válido para os demais traços, como por exemplo: no caso de o traço 6 do nônio coincidir com o traço de 6 mm da régua, é porque houve um deslocamento do nônio equivalente a 6/10 mm. 5.2. Precisão do nônio Para encontrar o grau de precisão de um nônio: a) mede-se o comprimento (L) do nônio (a distância entre o primeiro e o último traço); b) divide-se o comprimento (L) por (n), que é o número de divisões do nônio; c) subtrai-se o resultado do número inteiro de milímetros imediatamente superior. Figura 03 a) L = 19 mm b) n = 20 divisões; L / n = 19 / 20 (0,95 mm ) c) Precisão = 1 mm - 0,95 mm Precisão = 0,05mm ou 1 / 20 mm 5.3. Procedimento para fazer medidas com o paquímetro 01. Encoste a peça a medir na mandíbula fixa; 02. Com o polegar no impulsor, desloque a mandíbula móvel até que ela encoste suavemente na outra extremidade da peça; 03. Leia na régua principal o número de milímetros inteiros, ou seja, os que estão à esquerda do zero do nônio; 04. Para a leitura da fração de milímetros, veja qual o traço do nônio que coincide com qualquer traço da régua principal, e multiplique o número desse traço pela precisão; 6. INTRODUÇÃO – MICRÔMETRO O micrômetro, também chamado Pálmer, é um instrumento de grande precisão usado em laboratórios e oficinas para medidas de espessura de chapas, diâmetros de fios, etc. O seu grau de precisão está entre 0,01 mm e 0,001 mm. Basicamente, o micrômetro consta de um parafuso micrométrico de passo muito pequeno. Figura 04 Compõem ainda o micrômetro, as seguintes partes: · Peça curva chamada estribo; · Espera fixa; · Espera móvel, entre as quais são intercalados os objetos a medir; · Bainha, na qual há uma linha que apresenta traços dos milímetros inteiros na parte superior e de meios milímetros na parte inferior; · Tambor (ou manga) com uma graduação circular, geralmente com cinquenta divisões; · Catraca que comanda a espera móvel a fim de encostá-la, com a pressão correta, no objeto a ser medido; · Fixador destinado a imobilizar o parafuso micrométrico enquanto a leitura é feita. 6.1. Precisão do micrômetro: A rotação do tambor faz a espera móvel aproximar-se da espera fixa. Uma volta completa (360º) provoca um avanço igual ao passo do parafuso micrométrico e é registrado na escala retilínea da bainha, tomando-se com referência à borda do tambor. Frações de uma volta são registradas na escala circular gravada no tambor, para a qual a linha central da bainha serve de índice. Adotando-se como exemplo o caso mais comum, que é o micrômetro cujo parafuso micrométrico tem o passo de 0,5 mm e cuja escala circular tem 50 divisões, vejamos como calcular o grau de precisão. Neste caso, uma volta completa do tambor faz a espera móvel avançar (ou afastar-se) 0,5 mm, que é o passo do parafuso. Quando a rotação do tambor corresponde a apenas uma divisão da escala circular, a alteração da distância entre as esperas é de: 1/50 x 0,5 mm = 0,01 mm Generalizando: S = 1/N x P, onde S = precisão; N = número de divisões da escala circular; P = passo do parafuso micrométrico. 6.2. Técnicas de medição: 01. Verifique se o micrômetro está zerado. Para isso, encoste as esperas e observe se o zero do tambor coincide com o índice. Se houver deslocamento do zero, o instrumento deverá ser zerado ou deverá ser feita à correção em cada leitura; 02. Encoste, na espera fixa, a peça a ser medida; 03. Acione a catraca até que a espera móvel encoste também na peça a medir. Nesta operação NÃO DEVE SER USADO o tambor; 04. Leia, na escala superior da bainha, os milímetros inteiros; 05. Verifique, na escala inferior da bainha, se há meio milímetro a acrescentar; 06. Leia, na escala circular do tambor, a fração menor que o meio milímetro. EXEMPLO: Em determinada medição, o operador verificou que o micrômetro apresentava o seguinte aspecto: Figura 05 a) na escala superior da bainha: 7 mm inteiros; b) na escala inferior da bainha: aparece um traço além de 7 mm, significando que se deve somar 0,5mm; c) a fração de milímetro entre a borda do tambor e o último traço da escala da bainha é lida na escala circular, da seguinte maneira: a divisão 47 coincidiu com a linha de referência, portanto: 47 multiplicado pela precisão; 47 x 0,01 mm = 0,47 d) para obter o valor da medida, somam-se as três parciais: 7 mm + 0,5 mm + 0,47 mm = 7,97 mm 7. PROCEDIMENTO – PAQUÍMETRO 7.1. Com a utilização do paquímetro, determine as seguintes medidas da Quadro 1. Quadro 1. MEDIDA 1 MEDIDA 2 MEDIDA 3 MÉDIA Diâmetro da moeda Diâmetro da boca do copo Profundidade do copo Diâmetro externo da ruela Diâmetro interno da ruela Diâmetro externo do tarugo Diâmetro interno do tarugo Altura do tarugo Diâmetro interno da peça de cobre Diâmetro externo da peça de cobre Comprimento da peça de cobre 7.2. Com a utilização de uma régua, realize novamente as medições das dimensões da peça de cobre, analisando as precisões dos instrumentos utilizados. 7.3. Com os dados do Quadro 1, calcule: Área da ruela: Volume do tarugo: 7.4. Calcule a precisão do paquímetro.8. PROCEDIMENTO – MICRÔMETRO 8.1. Com a utilização do micrômetro, preencha o Quadro 2 com os valores pedidos. Quadro 2. MEDIDA 1 MEDIDA 2 MEDIDA 3 MÉDIA Diâmetro da esfera Diâmetro do fio A Diâmetro do fio B Espessura de um fio de cabelo Espessura de uma folha de papel Diâmetro externo do tarugo 8.2. Com base nos dados do Quadro 2, determine: Volume da esfera: Área da secção do fio A: Área da secção do fio B: 8.3. Calcule a precisão do micrômetro utilizado. 9. QUESTIONÁRIO 1) Compare o diâmetro externo do tarugo, qual o instrumento de maior precisão: paquímetro ou micrômetro? 2) Preencha o Quadro 03, realizando algumas medidas novamente, agora utilizando os dois instrumentos de medição. Compare os valores obtidos. Quadro 03 PAQUÍMETRO MICRÔMETRO Diâmetro da esfera Diâmetro do fio B Espessura de uma folha de papel
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