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2p Planejamento e Editoração Gráfica - Mônica Planejamento e Editoração Gráfica Ementa O conteúdo jornalístico publicado é organizado graficamente de forma que o leitor possa ser guiado através das informações apresentadas. O design editorial organiza as imagens e palavras de forma que o leitor entenda da melhor maneira possível. TRABALHO Nome Formato em consonância com a temática Entrega será impresso, CD e apresentação oral Fotos e ilustrações com legenda e crédito Texto com título, subtítulo, bigode e olho Publicidade não conta como página "Há 20 anos" Revista impressa e online com 14 páginas Tiragens Ficha Técnica Foco: competência estética e visual que colabore com o conteúdo jornalístico. Mancha gráfica: sobras para que o impresso seja dobrado, colado ou grampeado. Bigode: fio de um ponto tipográfico que marca a separação visual entre textos e ilustrações. Também pode ser um subtítulo. Olho: frase destacada sob o título ou no conjunto da página, colocada entre colunas. De que forma os aspectos gráficos das mídias são fundamentais para a emissão do conteúdo jornalístico? A diferença entre os séculos XX e XXI também se reflete na forma em que o leitor passou a interagir com as mídias. Hoje em dia, a leitura tornou-se reduzida e houve um aumento na produção de imagens, o que também é perceptível pela influência das mídias sociais e aumento na busca por cursos de fotografia. https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b1/ Bergens_Tidende_30._januar_1871_-_framside.jpg A imagem acima, mostra a confusão que se havia na editoração, sem parâmetros mais apropriados ou estudos como Gestalt. https://www.saraiva.com.br/modernidade-mulher-imprensa-a-revista- o-cruzeiro-no-brasil-de-1928-1945-9748259.html Capa revista "O Cruzeiro" nos anos 20: http://opiniaoenoticia.com.br/ wp-content/uploads/2007/11/o-cruzeiro-wikipedia.png. Capa revista "O Cruzeiro" nos anos 60: https://s3.amazonaws.com/ muzeez/uploads/histories/large/historiesFiles/pNaZH6dnJq7JQDX67- revista-o-cruzeiro-1960.jpg. Capa revista "O Cruzeiro" com o casamento de Pelé: https:// http2.mlstatic.com/revista-o-cruzeiro-n-23-ano-xxxviii-1966- casamento-de-pele-D_NQ_NP_681088-MLB27104451288_032018- F.webp. Capa revista "O Cruzeiro" 1969: https://http2.mlstatic.com/lidia-brondi- revista-o-cruzeiro-ano-1-numero-4-1981-D_NQ_NP_16042- MLB20112927390_062014-F.webp. Revista "Desfile" com a ilustração ficando em segundo plano em relação aos títulos das reportagens: https://http2.mlstatic.com/revista- desfile-n-210-1987-capa-luiza-brunet-D_NQ_NP_835911- MLB20669095881_042016-F.webp. Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=TOHP71q_VDU. -------- História das Publicações Periódicas Século XVII Europa Revistas Alemanha, França e Inglaterra Revistas femininas Até a época da criação da prensa de Gutemberg, para transmitir alguma notícia relevante, eram utilizados panfletos. Aos poucos, eles começaram a ser publicados com mais frequência. Seu estilo não era ainda de uma revista, mas tinha um misto de revista com jornal. Seu formato era semelhante ao de um pequeno livro e as matérias publicadas, mesmo sendo importantes, não possuíam edição diária. A primeira revista que se tem notícia, surgiu dois séculos após o invento de Gutemberg, na cidade de Hamburg, depois França e Inglaterra passaram a produzir seus periódicos. Em 1812, em Salvador, foi criada a revista “As Variedades ou Ensaios de Literatura”. Vogue 1892, National Geographic 1888. Ao longo dos anos, as formas de impressão foram se aperfeiçoando, o preço do papel ficou mais acessível e os espaços publicitários aumentaram com o intuito de diminuir despesas. A soma desses fatores, favoreceu a propagação de revistas de diversos segmentos e para distintos públicos. Revistas de Consumo - Interesse geral - Isto é; - Segmentadas - Cláudia; - Especialidade - Preview; - Profissionais - OAB; - Organizações - Gol; - Institucionais - Boletim Técnico da Petrobrás; - Customizadas - Edições especiais; - Associações - revista de gestão do terceiro setor; - Suplementos de jornais - Segundo caderno no O Globo; - Zines. Zines: Essa é a uma abreviação da palavra inglesa fanzine, que significa revista. São publicações independentes ou mini livrinhos com detalhes feitos à mão ou personalizados, de conteúdo original, e com poucas edições. Em Sidney, é organizada uma feira especialmente voltada para as zines, o “Sydney MCA 2012 zine fair”. Formatos editoriais: físicos (mídia impressa) ou virtuais variados (tablets e aplicativos). O formato e o tamanho das publicações interferem diretamente em como elas interagem com o leitor e até como serão entendidas por eles. Um suplemento de jornal como The New York Times Magazine, evoca uma experiência diferente de leitura que um site de notícias sobre celebridades acessado pelo o celular, como o portal de notícias do jornalista Hugo Gloss. Mídias impressas são táteis, pensadas para estarem em contato direto com o leitor. Já as mídias virtual, são medidas em sua interação com o usuário, que permitem alterações em como as informações são mostradas na tela (vertical ou horizontal). Fatores práticos interferem diretamente sobre as decisões sobre os formatos das publicações impressas (Cláudia standard e reduzido). -------- Tipografia Processo de organização de letras, palavras e texto dentro do espaço. É a manifestação visual da linguagem, envolvendo a escolha e seleção dos tipos e, ainda a combinação entre tipos ou famílias tipográficas diferentes, criando algum tipo de sentido. A estética também é um componente da tipografia. A forma, o tamanho, o espaçamento entre as letras, tudo isso contribui para a construção do discurso gráfico - diz tanto quanto o conteúdo textual diagramado. As características estéticas da tipografia tem o poder de transmitir mensagens e o bom uso da tipografia faz com que a mensagem de um texto seja amplificada. O domínio da tipografia torna-se, então, essencial para a boa compreensão de um texto, e, para além disso, a elevação de um conteúdo em algo mais poderoso, tornando a experiência da leitura algo mais poderoso, tornando a experiência da leitura algo mais completo e rico. A escolha de boas fontes para os textos de seus designs é uma parte crucial de qualquer processo criativo e afeta diretamente seu desempenho. Tipos falam mais do que palavras Tão importante quanto a mensagem escrita, é a forma que ela é apresentada. A fonte passa o teor e o sentimento da mensagem e deve seer condizente com a mesma. Utilizar uma fonte mais divertida e festiva para uma mensagem de tom sério é totalmente contra produtivo e não atinge bons resultados. A mensagem deve ser clara, tanto quanto a fonte que a demonstra. As características da boa tipografia Consistência Utilize fontes simples e consistentes ao longo de todo o design. Não é necessário utilizar uma biblioteca inteira de tipos diferentes. Uma fonte ou duas é o suficiente para passar sua mensagem. Utilize sempre os mesmos tamanhos no decorrer das várias páginas do seu conteúdo. Também evite mudar de tipos no meio do texto, pois isso dificulta a leitura e visualmente polui o conteúdo. Hierarquia Tenha bem claro e definido os tipos e os pesos utilizados em títulos, subtítulos, botões, destaques e afuns. A hierarquia da própria informação exige esse cuidado e é o que permite que o leitor escaneie seu conteúdo rapidamente em busca de informações úteis. A presença de títulos e subtítulos claramente delimitados e bem espaçados do restante do texto facilita esse processo e reparte o conteúdo em partes menores e mais agradáveis de ler. Alinhamento Nos blocos de texto, delimita seus limites e permite a leitura limpa e concisa, sem desvios ou distrações. O alinhamento inadequado ou pouco espaçado dificulta a compreensão e embaralha a leitura. Imagine cada bloco de texto como uma caixa que deve estar cuidadosamente empilhada com as demais caixas a sua volta. É costume você ler da esquerda para direita e de cima para baixo naslínguas ocidentais. A apresentação dos elementos que constroem as letras são características específicas e a classificação dos tipos. Existe uma estrutura básica sobre a qual todos os tipos de famílias tipográficas são criadas. O conhecimento dessa estrutura é importante para entender quais as diferenças entre os tipos. Basicamente, os tipos podem ser inseridos nas mesmas linhas de construção, variando apenas as distância entre elas. Essas linhas são responsáveis pela padronização dos tamanhos das letras ao longo do texto. Assim, uma fonte tamanho 12, por exemplo, vai ter o mesmo tamanho ao logo de todo o texto escrito, sem variação. (imagem do celular) Já as letras, são formadas por estruturas que são combinadas a fim de resultar numa combinação que encontra uma vogal: barra, serifa, aspas, barriga, orelha, incisão, loop, ombro, olho. (imagem do celular) - Script; - Aquarelas (aliviam a tensão, forte apelo com público infantil e feminino); De acordo com o tamanho (abordagem simples ou de grande impacto); Textos e fotos (texto minimalista e simples por cima da foto); Geometria (traços fortes e quinas, imagem direta de profissionalismo); Serifa (letra com extensão, elegância); Serifa sólida (caixa alta que substitui o negrito); Tools (simples); Retrô, vintage e grunge (clássica); All Caps (de gritaria para urgência, imperativo). Testes A/B são uma técnica muito poderosa para melhorar a taxa de conversão de um site e aumentar, assim, as vendas. Possuem um conceito muito simples: comparar duas versões de uma mesma página para uma amostragem equivalente de visitantes de um website. 1. Destacar a cor do formulário de uma Landing Page; 2. Inserção de Call-to-Action no início dos emails; 3. Utilizar a quantidade downloads de material em uma Landing Page como prova social; 4. Mudar layout da página de bate-papo com a RD; 5. Utilizar vídeo do autor em Landing Page de material educativo. Enquanto a tipologia é o estudo de como será utilizada a fonte, a tipografia é a arte de criar tais fontes. A gente passa mais tempo pesquisando qual usar do que qual ser criado. ----- É importante analisar o texto nos seguintes quesitos: Público; Assunto; Formalidade ou informalidade do texto; O que se pretende despertar no leitor. Composição dos textos e combinações para criativa de fontes Definir público-alvo; Personalidade tipográfica; Espacejamento, peso, tamanho, proporção e valor. Com relação a personalidade tipográfica Script: transmitem seriedade, credibilidade; Tecnológicas: ação, dinamismo; Helvéticas: caráter; Comics: divertidas. Composição criativa de fontes. Escolher as fontes com base na personalidade tipográfica e indicar espacejamento, peso, tamanho, proporção e valor. Revista de tecnologia para o público idoso. Características: fala de maneira simples e objetiva, com muita informação visual, das novas tecnologias para pessoas acima de 60 anos; Revista infantil sobre ídolos teen. Características: publicação para pré- adolescentes e adolescentes até 18 anos, falando da vida de ídolos teen como Miley Cyrus ou outros atores, etc. Origem dos Sistemas de Impressão Xilogravura Um dos primeiros métodos de impressão. Consiste em desenhar a imagem desejada invertida sobre uma prancha isa de madeira e depois escavar a madeira, retirando tudo o que não faz parte da área desenhada. O relevo é a imagem para reprodução gráfica. O tipo móvel e reutilizável A invenção de Gutemberg foi produzir caracteres individuais, reutilizáveis, em vez de fundir uma página inteira. O processo de impressão requer a fundição de cada peça de tipo exatamente na mesma profundidade e mantê-las alinhadas a uma base. Sistemas de Impressão Convencionais Tipografia: inventado por Gutenberg (1450 d.C.), único durante séculos até 1950. Originário na xilografia. Máquinas planas e rotativas.; Offset: primeiro processo de impressão mecanizado que não tem matrizes relevo gráficas. Em tradução livre, offset significa “desligado da caixa de tipos”.; Rotogravura: utilizado para a impressão de produtos com tiragem elevadas. São maquinas rotativas de grande porte. Utiliza-se de tintas líquidas, à base de solventes.; Flexografia: grande carimbo rotativo. É um processo de impressão direta e destinada à grandes tiragens. Alto custo de investimento.; Serigrafia: Utilizada há séculos. Também chamada de silk screen. Inventada na China. Atualmente, já foi industrializada.; Tampografia: Inventada recentemente (1970), é a resposta para a impressão no interior de objetos côncavos. Atende principalmente o mercado de produção de brindes. http://www.explisites.com/format-papier-A0-A1-A2-A3-A4-A5.html -------- Espaçamento Importante na tipografia. o computador costuma tomar decisões de espaçamento, mas elas podem ser alteradas de acordo com o desejo do profissional responsável pelo desenvolvimento gráfico do projeto, com o objetivo de melhorar a legibilidade do texto para o leitor. Alguns conceitos importantes podem ser atrelados ao conceito de espaçamento: Alinhamento: composição de um texto em relação à coluna ou página; Kerning: redução ou aumento de espaços entre caracteres; Tracking: ajuste de espaço entre todos os caracteres e palavras. Harmonia Tipográfica A legibilidade é a capacidade de um texto escrito ser lido. Quanto mais fácil ler e compreender palavras escritas, maior a legibilidade. Assim, são muitos os elementos que interferem em um texto: a fonte escolhida, a cor em relação ao fundo do papel ou tela o tamanho da fonte, os espaçamentos. Hierarquia Tipográfica Todo projeto gráfico possui pontos especiais, pontos de ênfase, onde o leitor deve focar sua atenção primeiro. Na verdade, o projeto gráfico deve servir de guia, direcionando o olhar para o caminho desejado, de acordo com a importância das informações ali distribuídas. Esse processo acontece naturalmente, sem percebermos, quando abrimos uma revista e nos focamos primeiro no título de matéria, por exemplo. Antes de começar qualquer projeto gráfico, é importante saber quais pontos de ênfase entre as informações do texto (títulos, subtítulos, legendas, citações, etc.), para que seja definida uma hierarquia de importância, de modo que o resultado gráfico final seja satisfatório. Componentes do Texto Todo o texto publicado é composto por elementos que vão direcionar a atenção do leitor, priorizar informações ou indicar o caminho que a leitura deve seguir. O conhecimento desses componentes é primordial para o jornalista. Taglines: são slogans que aparecem geralmente abaixo do nome da publicação. Manchetes: são as chamadas nas capas da publicação. Linha-fina: é o texto curto que aparece logo abaixo da manchete e faz ponte entre o título e o corpo do texto. Corpo do texto: é o volume maior de conteúdo textual escrito. Olhos: são informações importantes, em geral citações ou trechos do corpo do texto, que são destacadas graficamente. Cross-heads: são os substitutos que aparecem ao longo do corpo do texto, mais usados em textos longos (bula, manual, etc.). Linhas de créditos: são os créditos dedicados a quem participou da elaboração daquelas informações: autor do texto, fotógrafo, ilustrador. Janelas, boxes, quadros: são informações adicionais que aparecem diagramadas fora do corpo do texto. Infográficos: são gráficos ilustrados com dados e informações que complementam o corpo do texto e podem ser classificados em quatro tipos: arte-texto, gráficos, mapas e visuais. Legendas: aparecem junto à fotos e ilustrações, relacionando texto e imagem. Fólios: são acessórios de página que podem conter o número da página, o nome da publicação, elementos decorativos, etc. Cores e seus Fundamentos Por que uma pessoa percebe uma cor de forma diferente de outra? O processo de reflexão da luz. A maioria dos objetos não possui luz própria, eles operam como espelho, refletindo a luz sobre eles. Esse processo se denomina reflexão da luz e ocorre quando a luz de uma fonte luminosa, como o sol, chega até um objeto de superfícieopaca. A radiação solar bate no objeto e é rebatida ´para a outra direção. Esta radiação que é rebatida, chega até nossos olhos e então podemos enxergar características do objeto, como contorno, textura, etc. A luz consegue carregar todas estas informações que tornam possível a percepção dos objetos em tantos detalhes. O que é cor? Cor é como o olho interpreta a reemissão da luz vinda de um objeto que foi emitida por uma fonte luminosa através de ondas eletromagnéticas e que corresponde à parte do espectro eletromagnético que é visível. O interesse humano pelas cores é ancestral e o desenvolvimento de teorias que explicassem seu significados se desenvolveu a partir da interação entre arte e ciência. Ao longo da história, desde a antiguidade, muitos se dedicam a pensar como as cores funcionam, como as diferenciamos, que características diferem uma cor da outra. Filósofos como Platão e Aristóteles pensavam sobre as cores. No renascimento, Leonardo da Vinci contribuiu para o avanço da teoria da cor. Ele se opôs à Aristóteles ao afirmar que a cor não era uma propriedade dos objetos, mas sim da luz. Dessa maneira, a própria definição de cor mudou ao longo do tempo e um grande avanço aconteceu a partir de experimentações científicas. A experiência do prisma, realizada por Isaac Newton, o físico inglês que viveu entre os séculos XVII e XVIII. Newton descobriu que as cores eram parte da decomposição da luz, definindo sete cores principais que, somadas, tinham o resultado da luz branca. Seu círculo cromático, se transformou em um sistema de cor reconhecido. Outros teóricos relevantes, que contribuíram para o desenvolvimento da teoria das cores, foram Johann Wolfgang van Goethe, que escreveu sobre os aspectos psicológicos das cores e Thomas Young, que se dedicou a entender como o olho humano enxerga cores. Goethe descobriu aspectos que Newton ignora sobre a fisiologia e psicologia da cor. Observou a retenção das cores na retina, a tendência do olho humano em ver nas bordas da cor complementar, notou que objetos brancos sempre parecem maiores. Existem três principais dimensões das cores. A primeira delas é a matriz, que refere-se ao nome genérico da cor. Uma variação de matiz significa, necessariamente, uma mudança de cor. A segunda é o tom, valor ou brilho que se refere à variação de uma cor entre nuances mais claras ou mais escuras. E, por fim, a saturação, que se refere à intensidade da cor. Quanto mais acinzentada uma cor, menos saturada é. As cores se dividem em primárias, secundárias e terciárias. As primárias são aquelas que não podem ser obtidas a partir da mistura de outras cores. As secundárias são a mistura de duas cores primárias. As terciárias, são a soma de uma primária com uma secundária. Modelos RGB e CMYK Apresentação das diferenças das propriedades das cores quando elas são destinadas à impressão ou à exibição de suportes eletrônicos. Ao falar sobre cores, é importante frisar que existem diferenças grandes entre cor luz e cor pigmento. Esses dois conceitos, devem estar claros, pois definem o comportamento de cores e suas misturas. A formação da cor Depende diretamente da quantidade de luz que será refletida pelo objeto e pelo tipo de luz que incide sobre ele. Neste exemplo, vamos considerar a luz solar policromática, que possui em sua constituição a radiação necessária para produzir todas as cores. No caso oposto, o objeto que absorver toda a radiação, não refletindo nenhuma luz, será percebido pelos olhos com a cor preta que está conectada a ausência de luz. Cor luz ou cor energia é aquela emitida pela luz natural (solar) ou elétrica/eletrônica. Nesse caso, temos como cores primárias o vermelho, verde e azul. Como se trata de emissão de luz, ao misturar cores, estamos aumentando a potencialidade da luz, tendo como resultado cores mais claras que as primárias. A esse sistema, damos o nome de mistura aditiva ou modelo RGB. É o sistema usado na criação gráfica voltada para os suportes eletrônicos. A síntese aditiva usada para a cor luz, monitores e sistemas de iluminação. Cor pigmento ou cor matéria é aquela resultante da característica física dos objetos derivada de pigmentos naturais ou artificiais, Nesse caso, temos como cores primárias o ciano, o magenta e o amarelo. Nesse sistema, chamamos de mistura subtrativa ou modelo CMY. É o sistema usado na criação gráfica voltada para a impressão. Nos sistemas de impressão mais comuns, costuma-se adicionar o preto, representado pela letra K, na sigla CMYK. Harmonias Cromáticas Apresentação das combinações de cores mais comuns, seus resultados e o uso prático dessas combinações no planejamento gráfico e editorial. Harmonias cromáticas são esquemas de cores que, quando combinadas, resultam em um equilíbrio visual confortável aos olhos de quem vê. Quando as cores de uma composição somadas resultam em cinza, então nosso cérebro entende essa combinação harmônica, certa, atraente. As possibilidades de combinações de cores são infinitas e para ajudar no processo de escolha de um esquema cromático para um trabalho gráfico, é indicado o uso de um círculo cromático que pode ser físico ou virtual.
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