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ATIVIDADE Aluno 1 (a):____________________________________________MATR:______________________ Aluno 2 (a):____________________________________________MATR:______________________ Leia o texto abaixo e em seguida resolva as questões a seguir, em dupla. Vocês terão que enviar esta atividade até às 23:59 horas do dia 24/09/20, via Platão. O envio deve ser feito por apenas um integrante da dupla. Na aula do dia 25/09 às 10:30 da manhã, o professor indicará duplas para responder questões determinadas até que todas as questões sejam respondidas. TEXTO COMPLEMENTAR PARA DISCUSSÃO-Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Você pode ouvir sua respiração difícil e sibilante na recepção. “Diagnostico: DPOC,” leu a paciente Edna Wilson em seu exame. A DPOC é o nome dado a um conjunto de doenças nas quais as trocas gasosas estão prejudicadas em virtude de estreitamento nas vias aéreas inferiores. A maioria das pessoas com DPOC tem enfisema ou bronquite crônica ou a combinação dos dois. Indivíduos nos quais predominam a bronquite crônica algumas vezes chamados de blue bloaters apresentam a pele azulada e possuem uma tendência a ter sobrepeso. Em contraste, pacientes com enfisema têm sido chamados de pink puffers. Eles tendem a ser magros, tem uma coloração normal da pele (rosada) e frequentemente expiram por entre os lábios franzidos, o que ajuda abrir suas vias aéreas. Mais de 12 milhões de pessoas nos Estados Unidos tem DPOC. Sua causa mais comum é o fumo, e a maioria das pessoas podem evita-la simplesmente não fumando. Infelizmente, Edna foi uma fumante pesada durante 35 dos seus 47 anos de vida. Edina não conseguiu parar de fumar e a sua DPOC é uma combinação de enfisema e bronquite. Pacientes com bronquite crônica possuem produção excessiva de muco e inflamação geral de todo o trato respiratório. O muco estreita as vias aéreas e torna a respiração difícil. A DPOC de Edna iniciou com uma bronquite crônica e uma tosse matinal que expelia grande quantidade de muco. A fumaça do cigarro paralisa os cílios que varrem impurezas e muco para fora das vias aéreas, e a irritação gerada pela fumaça aumenta a produção de muco nas vias aéreas. Sem cílios funcionais, muco e impurezas se acumulam nas vias aéreas levando a tosse crônica. Finalmente, os fumantes podem desenvolver enfisema além da sua bronquite. O enfisema é caracterizado pela perda de elastina, a fibra elástica que ajuda os alvéolos a retraírem durante a expiração. A elastina é destruída pela elastase, uma enzima liberada pelos macrófagos alveolares, os quais têm de trabalhar o tempo todo em fumantes para livrar os pulmões de irritantes. Pessoas com enfisema possuem mais dificuldade de expirar do que de inspirar. Seus alvéolos apresentam perda da retração elástica, o que faz com que a expiração – normalmente um processo passivo- necessite de um esforço consciente. Edna sentiu sua respiração curta enquanto se exercitava então o médico pediu alguns exames, incluindo as medidas dos volumes pulmonares por espirometria. Parte do teste é o volume expiratório forçado. Com seus pulmões cheios de ar até o máximo, foi solicitado que Edina soprasse o mais rápido possível e com toda força que ela pudesse. O volume de ar que Edna expirou no primeiro segundo de teste (volume expiratório forçado no primeiro segundo- VEF1) é menor que o normal, porque na DPOC a resistência das vias aéreas está aumentada. Outro exame que o médico pediu é uma contagem sanguínea completa. Os resultados deste exame mostram que Edna tem a contagem de eritrócitos e hematócrito maiores que o normal. Edna deixou o consultório com a prescrição de um mucolítico, um broncodilatador e anti-inflamatórios para manter suas vias aéreas mais abertas possíveis. Ela concordou em parar de fumar mais uma vez e também recebeu prescrição e folhetos para isto. Infelizmente as mudanças nos pulmões que acontecem com a DPOC não são reversíveis e ela vai precisar de tratamento para o resto de sua vida. De acordo com a American Lung association, a DPOC é a quarta causa de morte nos Estados Unidos e custa mais de 30 bilhões por ano em custos médicos diretos e indiretos como salários perdidos. QUESTÕES PARA DISCUSSÃO DO TEXTO COMPLEMENTAR - Aponte as características fisiopatológicas encontradas em Edna que permitem afirmar que ela é portadora de bronquite crônica e enfisema pulmonar. - Como as trocas gasosas se tornaram prejudicadas nessa paciente? - O que desencadeia o sinal/sintoma de tosse produtiva em pacientes como Edna? - Por que a expiração de Edna é mais difícil que a inspiração e as vezes tem de ser realizada ativamente, sendo que em condições fisiológicas geralmente ocorreria de forma passiva? - Por que o VEF1 de pacientes DPOC’s normalmente é reduzido quando comparado ao esperado para eles de acordo com o porte físico levando em consideração que eles apresentam volume residual e capacidade residual funcional aumentados? - Levante uma hipótese de por que Edna apresenta contagem de eritrócitos e hematócrito maiores que os normais. - Justifique a prescrição médica feita a Edna (mucolíticos broncodilatador e anti-inflamatório)pensando na ação desses fármacos prescritos. - Vocês acreditam que Edna já é uma retentora crônica de CO2? Explique o que é isto e por que pode ocorrer em pacientes DPOC’s em estágios mais avançados da doença. - Não foi mencionado resultado de radiografia de tórax dessa paciente. Provavelmente ela tenha realizado. Quais alterações vocês citariam, pensando na doença que ela tem, como possíveis de serem encontradas?
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