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A queda da TV Excelsior: Os motivos que levaram a falência de uma das maiores redes de televisão do país e sua relação com o Regime Militar

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A queda da TV Excelsior: Os motivos que levaram a falência de uma das 
maiores redes de televisão do país e sua relação com o Regime Militar* 
. 
Ádria Kaline Pereira de Carvalho 
Daniel Augusto Vila Nova da Silva 
Gabriel Nonato de Almeida Silva 
Regiane Pereira da Silveira** 
 
 
Resumo: O presente artigo foi elaborado com o objetivo de analisar a censura sofrida pela TV 
Excelsior durante o Golpe Militar de 1964. Inaugurada oficialmente em setembro de 1950, a 
televisão brasileira nasceu em uma época em que o veículo de comunicação mais popular do 
País era o rádio. Dez anos depois nasce a TV Excelsior, emergindo entre a primeira fase do 
desenvolvimento da televisão nacional, caracterizada como A Fase Elitista (1950-1964) 
subsistindo até 1970. Em 1964 quando a TV Excelsior era líder em audiência, dava-se início 
em 1º de abril do mesmo ano a uma longa ditadura e ao começo do fim de uma das maiores 
redes de televisão brasileira. Os apontamentos finais indicam que os motivos que levaram a 
extinção da TV Excelsior foram a grande crise e falência, acarretadas pela pressão e perseguição 
da intervenção militar que forçou a TV tirar e censurar programas, os quais traziam renda para 
a emissora. A metodologia utilizada para a elaboração do artigo está vinculada a uma pesquisa 
de caráter qualitativo, por meio de uma pesquisa bibliográfica. 
 
Palavras-Chaves: Televisão brasileira. Golpe Militar 1964. Censura. Queda da TV Excelsior. 
 
Abstract: This article was elaborated with the objective of analyzing the censorship suffered 
by TV Excelsior during the Military Coup of 1964. Inaugurated officially in September of 1950, 
the Brazilian television was born in a time in which the most popular vehicle of communication 
of the Country was the radio. Ten years later Excelsior TV was born, emerging between the 
first phase of the development of the national television, characterized as The Elitist Phase 
(1950-1964) subsisting until 1970. In 1964 when the TV Excelsior was leader in hearing, 1º 
April of the same year to a long dictatorship and the beginning of the end of one of the largest 
Brazilian television networks. The final points indicate that the reasons that led to the extinction 
of TV Excelsior were the great crisis and bankruptcy, caused by the pressure and persecution 
of the military intervention that forced the TV to take and censor programs, which brought 
income to the transmitter. The methodology used for the elaboration of the article is linked to a 
qualitative research, through a bibliographical research. 
 
* Artigo apresentado para a Disciplina História do Jornalismo do Curso de Jornalismo da Faculdade de Informação 
e Comunicação (FIC) da Universidade Federal de Goiás (UFG), sob orientação da professora Rosana Maria 
Ribeiro Borges, como requisito parcial para obtenção de nota no primeiro semestre de 2017. 
** Estudantes do Curso de Jornalismo da FIC/UFG. 
 
 
 
 
Key-words: Brazilian television. Military Coup 1964. Censorship. Fall of Excelsior TV. 
 
INTRODUÇÃO 
A televisão brasileira foi inaugurada oficialmente em 18 de setembro de 1950, na 
cidade de São Paulo. O propulsor dessa inovação foi o jornalista Assis Chateubriand que fundou 
o primeiro canal televisivo do país, a TV Tupi. Emergindo em uma época em que o principal 
meio de comunicação era o rádio a televisão brasileira teve de se sujeitar a influência do mesmo. 
O que fez com que inicialmente, seguisse a mesma estrutura de programação, bem como os 
seus artistas e técnicos (MATTOS, 1990). 
Após a Independência do Brasil, ainda no Período Colonial, a imprensa ganhou 
uma maior liberdade, porém, a censura reapareceu no Estado Novo (Era Vargas 1937-1946). 
Com o desenvolvimento dos meios de comunicação, o governo de Getúlio Vargas teve visível 
preocupação em censurar as ideias e programas divulgados nesse período. Desse modo, o Poder 
Executivo passou a regular o material publicado nos rádios, jornais, cinemas e revistas daquela 
época. 
Após a Era Vargas no final da década de 50 quando já existiam 10 emissoras de 
televisão em funcionamento, O Código Brasileiro de Telecomunicações foi promulgado pela 
lei N. 4.117/62, o que resultou segundo Sérgio Mattos em um grande avanço para o setor, pois 
“além de amenizar as sanções, dava maiores garantias às concessionárias”. 
Entretanto errava em continuar dando muitas atribuições ao Poder Executivo que 
continuava tendo jurisdição para frear os conteúdos que iam contra seus ideais. O que para 
Mattos posteriormente serviu de “inspiração militar” para os que já maquinavam tomar o poder 
do Estado. 
O Código Brasileiro de Telecomunicações, aprovado pelo Congresso 
Nacional, em 1962, era na verdade, um projeto de "inspiração militar, 
plenamente identificado com as teses de integração nacional, segurança e 
desenvolvimento pregado na ESG. (PRIOLLI 1985). 
O Regime ou Ditadura Militar supramencionado no parágrafo acima foi um período 
(1964-1985) da política brasileira em que o País foi comando por militares, graças a um golpe 
que derrubou o até então Presidente João Goulart, eleito democraticamente. Esse período ficou 
marcado pelos vários Atos Institucionais que colocavam em prática a censura, a perseguição 
 
 
 
política, a supressão de direitos constitucionais, a falta total de democracia e a repressão àqueles 
que eram contrários ao Regime Militar (REIS, 2005). 
Quatro anos antes de o país sofrer o maior golpe de Estado da história brasileira 
nascia precisamente no dia 09 de julho de 1960 a TV Excelsior São Paulo, mais tarde abrindo 
uma filial também no Rio de Janeiro. A história da Excelsior começou quando um grupo 
empresarial de quatro membros comprou a concessão do Canal 9, posteriormente a rede passou 
a pertencer apenas Mário Wallace Simonsen. 
A TV Excelsior foi a primeira a implantar uma grade de horário fixa, usando uma 
programação diária e uma programação semanal. Esse modelo foi adotado por outras emissoras 
e é até hoje utilizado. Ademais uma das propostas da TV era a valorização da cultura brasileira, 
dando espaço a exibições de filmes nacionais e de artistas locais. Além de pagar os melhores 
salários para os artistas. Em pouco tempo passou a ser líder em audiência e começou a preocupar 
os concorrentes econômicos e políticos, acarretando dez anos depois a queda e desaparecimento 
do nome “TV Excelsior”. 
Por este motivo o objetivo desse artigo é analisar a censura sofrida pela TV 
Excelsior durante o Golpe Militar de 1964, ademais desvendar os numerosos motivos que 
levaram esta que era uma das maiores emissoras televisas do Brasil, à decadência e 
desaparecimento. Analisando inclusive, a relação da TV Excelsior com o Regime Militar e 
como ela se portava diante da grande repressão e censura, por motivos do seu proprietário Mário 
Wallace Simonense ser totalmente democrata e defender a liberdade de expressão, ações estas 
que se opunha diante da ideologia dos militares. 
 
 
REGIME MILITAR - CONTEXTUALIZAÇÃO HITÓRICA 
 
A história do Brasil é marcada por um período em que os historiadores chamam de 
Ditatura Militar. Esse período é cronologicamente marcado entre os anos de 1964 até 1985, 
período em que se inicia uma nova fase da política brasileira, a Democracia perde força. 
O Regime Militar teve início no começo da década de 60, precisamente em 1964, fato 
que se desencadeou no dia 31 de março de 1964, com a deposição do então, Presidente da 
República João Goulart, golpe que foi dado e planejado pelos Militares que tinham por objetivo 
 
 
 
“livrar o país da corrupção e do comunismo e para restaurar a democracia”. (BORIS, p. 463, 
1995). 
Mas, sabe-se que na verdade os objetivos dos Militares não foram esses. “O novo regime 
começou a mudar as instituições do país através de decretos chamados de Atos Institucionais 
(AI). Eles eram justificados como decorrência "do exercício do Poder Constituinte, inerente a 
todas as revoluções”.(BORIS, 1995). 
O primeiro Ato Institucional decretado pelos Militares foi o Nº 1 “Várias das medidas 
do AI-1 tinha por objetivo reforçar o Poder Executivo e reduzir o campo de ação do Congresso”. 
(BORIS, 1995). Segundo Boris (1995) o mesmo Ato permitia a cassação de mandatos de 
parlamentares, independentemente, da esfera governamental, seja ela municipal, estadual ou 
federal. Nesse decreto houve o estabelecimento de uma eleição indireta para a presidência da 
República, sendo eleito o General Humberto de Alencar Castelo Branco pelo Congresso 
Nacional mandato que durou até 1966. 
Os Atos Institucionais Nº2 e Nº3 foram decretados no governo de Castelo Branco em 
1965. O Ato Institucional Nº 2 “estabeleceu em definitivo que a eleição para presidente e para 
vice-presidente da República seria realizada pela maioria absoluta do Congresso Nacional, em 
sessão pública e votação nominal. Evitava-se assim o voto secreto para prevenir surpresas 
(BORGES, 1995). Enquanto o AI-3 tinha por objetivo estabelecer eleições indiretas nos estados 
através das respectivas assembleias. O AI-4 é marcado pelo consentimento para a abertura do 
Congresso Nacional que fora fechado por Castelo Branco. 
Depois de Castelo Branco outro general a tomar o poder foi Artur da Costa e Silva 
(1967) e foi justamente nesse governo que teve o ápice dos Atos Institucionais, o AI-5 foi 
criado, com esse ato os militares puderam novamente fechar o Congresso Nacional, intervir nos 
Estados e Municípios, além de dar poderes ao presidente para cassar e perseguir políticos. 
(BORIS, 1995). Foi justamente nesse Ato Institucional que se teve o ápice do modelo de 
violência praticado pelo Regime Militar: perseguição, tortura, e censura aos meios de 
comunicação. 
Foi com quando a presidência foi assumida pelo General Emílio Garrastazu Médici 
(1969) que ocorreu o “Milagre Econômico” período em que a economia teve um crescimento. 
Depois de Médici o outro militar a presidência foi o general Ernesto Geisel (1973). No 
seu governo o pais começou a vivenciar uma abertura política. Em seguida quem assumiu a 
presidência foi o presidente general João Batista Figueiredo seu mandato foi marcado, apesar 
das dificuldades econômicas se teve, por uma ampliação da abertura política. 
 
 
 
O Regime Militar caracterizado pela violação de direitos tanto no aspecto político, como 
o social, com pratica de violência e torturas teve seu fim no ano de 1985 com a eleição de 
Tancredo de Almeida Neves. 
 
A CENSURA DURANTE O REGIME MILITAR 
 
A liberdade de imprensa, no Brasil, ganhou contornos após a Independência, no período 
imperial, entretanto, a censura reapareceu no Estado Novo; criando a legislação repressiva e 
centralizadora em relação aos meios de comunicação que, posteriormente ao período 
democrático, foi expandida e utilizada durante a Ditadura Civil-Militar. 
 O controle comunicacional não foi homogêneo, porém, existiu um enorme incremento 
desde a instituição do Ato Institucional Número 5 (AI-5), decreto de 13 de dezembro de 1968 
que expandiu os poderes do Poder Executivo, no Governo Costa e Silva ao fim do Governo 
Garrastazu Medici. 
 Durante o Governo Geisel, buscou-se, teoricamente, o início da abertura democrática 
e com ela a diminuição da censura formal, mas com a manutenção das pressões econômicas 
através de verbas publicitárias e, consequentemente, o controle privado e estatal da 
programação. O Decreto-Lei 1077 de 1970 buscava instituir a censura prévia, porém foi 
incipiente comparado à Legislação repressiva existente. Assim, a redemocratização da 
liberdade de imprensa passou a ganhar forma efetiva apenas em meados do Governo 
Figueiredo, desta forma a possibilidade de processos comunicacionais democráticos. 
 Da mesma forma que a intensidade, a forma de censura se deu em vários matizes. Na 
modalidade de censura prévia existia a necessidade da presença de uma equipe de censores no 
local de produção e exibição e acabou sendo, ao mesmo tempo, uma alternativa e uma 
imposição às empresas que recusavam a autocensura ou o envio dos materiais para análise em 
Brasília. 
 Outra forma de ação eram os bilhetinhos: Ordens escritas e assinadas por autoridade 
competente ou sem assinatura, avisos, recados escritos, ameaças encaminhadas aos meios de 
comunicação. Também era comum militares ou agentes estatais ligarem às empresas. O 
controle econômico por meio de verbas publicitárias também era corrente, haja vista a 
diminuição de receitas devido o material proibido de circular e o custo decorrente de transportá-
los a fim de análise de conteúdo. 
 
 
 
 A autocensura foi um método no qual as empresas criavam e mantinham, com recursos 
próprios, equipes responsáveis pela censura internamente. Apesar de não ser comum nesses 
casos, nem aparente de modo geral, o aparelho repressivo do Estado foi usado constantemente 
a exemplo da invasão no O Estado de São Paulo e atentados à bomba contra o Opinião. 
 Ary Dillon Soares classifica a censura em quatro tipos. O primeiro é proteção do 
Estado, o mais usado, que se subdivide em atividades repressivas: Prisões, destruição de 
aparelhos, torturas, morte, etc.. Atividades da oposição: No caso, a oposição política do 
Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Problemas internos do regime: Desonerações, caos 
de corrupção, etc. 2) Problemas Sociais, 3) Problemas econômicos e 4) Outros, os casos que 
não se encaixam em nenhum desses tipos. 
 As instituições autoritárias não se comportavam de forma sempre integrada. Setores 
como os serviços de inteligência contavam com uma grande autonomia em relação a outros 
aparelhos do Estado. A jurisdição de assuntos como a censura era, desta forma, frequentemente 
requisitada por diversos órgãos, principalmente entre o Centro de Informações do Exterior do 
Itamaraty (CIEX) e o Serviço Nacional de Inteligência (SNI). Porém o SNI era quem mantinha 
maior poder sobre as matérias que seriam censuradas, assim recebia do Ministério da Justiça os 
considerados suspeitos e perigosos ao regime e remetia de volta os escolhidos. 
O quarto poder - a mídia como indústria e veículo sociocultural - acaba, de certa forma, 
impondo sua agenda à sociedade, seja no trato dos fatos e ficções como na escolha do que 
ocupará a programação, assim, através dele pode-se entender posições e colocações ideológicas 
existentes em pessoas e grupos (Filho, 1999). 
No Brasil, no geral, não se buscou um modelo que prezasse pela isenção dos modelos 
lucrativistas e estatistas baseados no conceito de serviço público, isto é, que atendesse a 
necessidades da população ensejando a participação democrática e a promoção da cultura. 
Somente com a Constituição de 1988, o assunto passou a ser tratado com maior profundidade; 
desta forma, conforme o artigo 223 da carta política, deveria existir a complementaridade entre 
os sistemas privado, público, e estatal de rádio e teledifusão (Filho, 1999). 
O movimento antidemocrático, e com ele, a censura, ascendeu a fim de subjugar ações 
e movimentos julgados subversivos à ordem e ameaças à economia de mercado (Fausto, 1995). 
Para tanto, a censura emergiu com o papel de homogeneizar as manifestações culturais, 
comunicacionais, etc., a fim de, dessa forma, manter a coesão social com a supressão do 
contraditório e, consequentemente, eliminando possíveis ameaças ao regime autoritário. Nesse 
sentido, o processo de criar sentido, neste país, encontrou-se, na maior parte do tempo, restrito 
 
 
 
a interesses econômicos e políticos dos proprietários das empresas e agentes do estado 
ditatorial, e não ao crivo da população. 
 
O NASCIMENTO E O PIONEIRISMO DA TV EXCELSIOR 
 
No fim da tarde do dia 01 de outubro de 1970, ás 18h30, o programa Adélia e suas 
Trapalhadas é interrompido e o jornalista Ferreira Netto anuncia que, por ordem do governo, 
as transmissões do Canal 9 seriam encerradas. Chega ao fim a história de uma das maioresredes 
de Televisão do país. Poucos dias depois, no dia 15 daquele mesmo mês, a Televisão Excelsior 
S.A. declarava falência e teve seu fim confirmado. (AMORIM, 2004) 
A história da TV Excelsior começou no ano de 1959 quando grupo empresarial formado 
por Mario Wallace Simonsen, Ortiz Monteiro, José Luiz Moura e João de Scantimburgo 
comprou, pelo valor de 80 milhões de cruzeiros, a concessão do Canal 9, que pertencia à 
Organização Victor Costa (Posteriormente Simonsen comprou as partes de seus sócios e se 
tornou único dono do Canal). Junto com a compra veio também diversos equipamentos: 
transmissores, câmeras, torre, etc. Em um prédio na Rua da Consolação, esquina com Avenida 
Paulista, foi instalado de forma precária os primeiros equipamentos do canal e no dia 09 de 
julho de 1960 foi inaugurada a TV Excelsior no Teatro Paulo Eiró. 
Mesmo com as deficiências iniciais de estruturas físicas, o corpo artístico e a direção da 
TV Excelsior conseguiram revolucionar o mercado Televisivo Brasileiro de forma marcante. 
Uma das propostas da TV, fortalecida pelo seu diretor artístico Álvaro Moya, era a valorização 
da cultura brasileira, dando espaço a exibições de filmes nacionais e de artistas locais. 
Na Excelsior, imaginei então o Teatro Nove, só com textos nacionais. 
Gianfrancesco Gaurnieri, Roberto Freire, Jorge de Andrade, Chico de Assis, 
Walter Negrão e outros autores escreviam especialmente para o veículo 
dirigido por Flávio Rangel e Adhemar Guerra, com Natalia Timberg, Cleyde 
Yaconis, Rosamaria Murtinho e com atores fixos, e Stênio Garcia, Fúlvio 
Stefanini, Armando Bogus, Irina Grecco, Juca de Oliveira, Bentinho, Geraldo 
Del Rey, Elisio de Albuquerque, Riva Nimitz, Henrique Cesar e outros, 
convidados. (MOYA, 2004) 
 
Foi a primeira a implantar uma grade de horário fixa, usando uma programação vertical 
(diária) e uma programação horizontal (semanal). Esse modelo foi adotado por outras emissoras 
e é até hoje utilizada. A TV Excelsior também estabeleceu tempo máximo de intervalo 
 
 
 
comercial, que era de cinco minutos, ao contrário das suas concorrentes que chegavam a 20 
minutos. 
A TV Excelsior trouxe para o Brasil o conceito de novela diária, que até então eram 
transmitidas aleatoriamente durante a semana sem horários e dias específicos. A primeira 
novela com esse formato foi 2-5499 Ocupado, estrelada por Gloria Menezes e Tarcísio Meira. 
Além disso, o canal foi o primeiro a pagar às suas artistas porcentagens pelo direito de imagem, 
quando algum programa era vendido. Além disso, a TV conquistou inimizade de suas 
concorrentes ao quebrar o que era chamado de "acordo de cavalheiros". 
Esse acordo se tratava de um esquema onde as emissoras se comprometiam a não 
contratar os funcionários umas das outras, o que forçava os artistas e profissionais a aceitarem 
salários pequenos, afinal, nenhuma outra emissora contrataria seus serviços. Indo contra esse 
acordo, o então diretor da TV Excelsior Edson Leite, ofereceu altos salários aos artistas de 
outras emissoras, especialmente aos mais famosos. Em depoimento a Edgard Ribeiro Amorim 
a atriz Marcia Real conta: 
... Eu fui para o 9 naquela época da debandada. Todo mundo saiu e 
tinha que sair mesmo.... Eu estava magoada com a Tupi... Então eu saí do 4 e 
fui para o 9... Eu sai ganhando 25 contos e fui ganhar 250 no 9... Porque o 4, 
realmente, em termos de pagar, era duro. Tinha, inclusive, um dos diretores, 
Sr.Rui Aranha, que dizia que artista ele achava na fila do ônibus... Essa era a 
mentalidade deles... Alguns diretores da Tupi chegaram a dizer: Nós queremos 
ver o que o Edson Leite vai fazer com o rebotalho da televisão... Comigo foi 
uma turma – Glória Menezes, Tarcísio Meira, David Neto, Walter Stuart, 
Lolita Rodrigues e queiram ou não queiram, doa a quem doer, os atores 
ganham o que ganham hoje na televisão, por causa do Canal 9 (AMORIM, 
2004) 
A TV Excelsior foi pioneira também na criação de um departamento de figurinos. Até 
então as emissoras usavam as roupas dos próprios atores e atrizes, quando era necessário um 
figurino de época, os atores por conta própria alugavam as roupas. 
Foi com inspiração em grandes redes de televisão estadunidenses, como a ABC e a 
NBC, que a Excelsior planejou implantar no Brasil a primeira rede televisiva, que iria 
possibilitar uma programação sincronizada em várias cidades do país. Isso se tornou possível 
com a aquisição do videoteipe em 1962. Foi então inaugurada a TV Excelsior Rio de Janeiro e 
 
 
 
também o sistema de distribuição de programas gravados para várias filiais. Uma dessas filiais 
foi a TV Anhanguera, pertencente ao Grupo Jaime Câmara, que hoje é afiliada da Rede Globo, 
localizada na cidade de Goiânia. 
 O sistema de rede, além do envio de fitas, ainda incluiu um processo de 
produção industrial. A emissora do Rio de Janeiro (...) produzia os shows de 
auditório, enquanto a emissora de São Paulo por causa do Teatro Brasileiro de 
Comédia, e das companhias cinematográficas (...), se caracterizava pela 
criação em dramaturgia, principalmente após a contratação do elenco da TV 
Tupi. A Excelsior passou a produzir as telenovelas, construindo uma estrutura 
que incluía uma cidade cenógrafa e figurinos apropriados para cada novela. 
(OLIVEIRA, 2002) 
 Foi assim que a TV Excelsior conquistou telespectadores e alcançou o sucesso. Liderou a 
audiência em São Paulo e Rio de Janeiro, duas das mais importantes cidades do país, e 
consagrou diversos programas como ícones da década de 60. Entre eles Brasil 60, apresentado 
por Bibi Ferreira (posteriormente chamado de Brasil 61, 62...), os humorísticos Times Square 
e Adoráveis Trapalhões e o telejornal Jornal de Vanguarda, esse que recebeu o prêmio na 
Europa como o melhor jornal da televisão pelos diretores da Eurovisão. 
Em 1963 a Excelsior vivia no seu apogeu, teve uma gama alta de contratações, com a 
aquisição de grandes nomes artísticos da época. O programa Moacyr Franco Show era um dos 
maiores sucessos, conquistou índices de audiência de 97% na cidade de Santos (SP) e 77% em 
São Paulo. Sua filial carioca foi inaugurada nesse ano com um grande show de 3 horas e 
conquistou igual sucesso na cidade do Rio de Janeiro. A emissora oferecia altos salários para 
seus contratos, o que ocasionou uma grande valorização profissional dos artistas e, em 
consequência, a inflação do mercado, que acabou causando sérias consequências mais tarde 
para a Excelsior. (AMORIM, 2004) 
O sucesso da TV Excelsior parecia imbatível, porém alguns anos mais tarde a rede se 
desmoronaria em meio a crises administrativas e perseguições políticas que se iniciaram com a 
instauração do Regime Militar. 
A QUEDA DA EMISSORA 
Existe muita discussão em torno dos motivos que levaram a TV Excelsior entrar em 
estado de falência. A perseguição política que Mário Wallace Simonsen sofreu por parte do 
Regime Militar, são uns dos motivos que levaram ao desmoronamento de seus negócios, 
levando a TV Excelsior junto. Simonsen tinha apoiado a posse de João Goulart (Jango). O 
empresário tinha uma forte influência da tradição inglesa que exalta o liberalismo democrático. 
 
 
 
Do ponto de vista político, Simonsen como um liberal democrata se colocava 
na defesa da liberdade de expressão. Formado na tradição inglesa, era um 
legalista, acreditava no poder da constitucionalidade, a ponto de não se deixar 
enredar pela propaganda anticomunista. (BUSETTO, 2009) 
Simonsen já havia saído do país e ido para França com a eminente ameaça de golpe 
militar. Com a concretização do temor de muitos, todos esperavam que a TV fosse sofrer 
intervenção e teria sua concessão caçada. Mas se passou o fatídico 31 de março, e não aconteceu 
a esperada cassação. 
Mário Simonsen se encontrava fora do país. Dias antes do golpe e 
pressentindo possíveis complicações políticas, partira para a Europa. As 
perspectivas sobre o destino da emissora não eram nada positivas.Especulava-
se que o regime cassaria a concessão de funcionamento da Excelsior, ou que, 
no mínimo, a TV sofria alguma intervenção oficial. (BUSETTO, 2009) 
No primeiro dia do Regime a TV teve uma indigestão com os militares. Era 1º de Abril 
e um dia após o movimento golpista, João Goulart deixa a presidência. Por ordem da direção 
geral da emissora, não foram transmitidos os acontecimentos nem no Rio e nem em São Paulo. 
A única transmissão feita sobre o golpe foi de um garoto de 12 anos sendo alvejado na cabeça 
por um tiro de pistola, na Cinelândia, Rio de Janeiro. O autor do crime aparentava ser um 
militar. O garoto gritara "Jango, Jango". As cenas foram exibidas no Jornal de Vanguarda, que 
era o de maior audiência na época. Logo então no primeiro dia a TV Excelsior passa por uma 
investigação e tem a redação do jornal invadida por militares armados e censores. Sobre esse 
caso Busetto (2009) diz, "...um mês depois, jornalistas e profissionais da Excelsior paulista 
seriam presos sob alegação de terem promovido greve no dia 1º de abril com a finalidade de 
boicotarem a divulgação da 'Revolução de 31 de março." 
Passado esse período o Governo não fez mais intervenções diretas a TV. Todo o país 
estava sobre forte censura militar e, sem opção, os diretores da Excelsior recuaram. Mas ao 
contrário das outras emissoras, que editavam seus programas censurados, ou os trocava por 
outros, o Canal 9 exibia uma imagem de seus icônicos bonequinhos (um menino e uma menina) 
com as bocas e os ouvidos tampados, e palavra "CENSURADO" na legenda. Enquanto isso, 
Mário Wallace Simonsen morava na França, na esperança que o golpe não duraria muito tempo. 
Desde o início de 1964 ele vinha sendo investigado por uma CPI que o acusava de 
irregularidades na sua companhia Comal, que era a maior exportadora de café do período, e no 
dia 23 de abril teve sua licença para importação cassada. 
 
 
 
Começou então uma forte campanha contra os negócios da família Simonsen, liderado 
pelo deputado Hebert Levy e apoiado por grande parte da imprensa. Era notório o interesse por 
parte de empresários do café estadunidenses na queda da Comal. 
“Os americanos não gostavam de um empresário da parte pobre do mundo que 
colocava café nas prateleiras deles e que queria vender produtos estrangeiros 
para os brasileiros. Ele estava entrando num meio onde os americanos 
dominavam. Ele queria a parte dele” (NOVIS, 2004). 
A acusação era de que a Comal devia 500 mil sacas de café ao Instituto Brasileiro do 
Café (IBC), acusação fraudulenta que chegou a utilizar documentos falsos para se sustentar. 
Após o fim da Comal, a família Simonsen sofreu um novo ataque. Dessa vez o alvo foi 
a empresa Panair, na época a maior empresa de linhas áreas do Brasil. Em 1965 o Ministério 
da Aeronáutica, de forma bastante arbitraria, cassou as linhas da empresa aérea e cedeu grande 
parte delas para a empresa Varing e o resto para a Cruzeiro do Sul. A justificativa dada para a 
cassação era de que a empresa estava em frágil situação financeira e não poderia oferecer 
segurança para seus voos (NOVIS, 2004). Após esse ocorrido e da morte de sua esposa Baby 
Simonsen, Mario Wallace morre em Paris, aos 56 anos, de infarto. A Panair até hoje briga 
judicialmente para receber de volta seus bens confiscados. 
Com o desmoronamento das empresas da família Simonsen, a TV Excelsior perdeu seus 
principais investidores e a partir de então passou a sobreviver apenas do dinheiro de patrocínios 
publicitários. E foi então no final do ano de 1965 que Wallace Neto vendeu a concessão para 
os diretores da emissora de São Paulo, Edson Leite e Alberto Saad, e para Otávio Frias e Carlos 
Caldeira Filho, dono da Folha de São Paulo. Marca-se então a saída da família Simonsen da 
TV Excelsior. 
Começa um novo capítulo da emissora e outros eventos que levariam a queda do canal. 
A empresa sai da mira do Regime Militar por um período, mas entra num turbilhão de péssimas 
administrações e dívidas milionárias. Mesmo com o crescente número de dívidas, a Excelsior 
seguiu investindo alto equipamentos e instalações, o que foi tido como uma atitude 
irresponsável. 
No afã de tornar-se a emissora de melhor programação e audiência, a 
Excelsior não mediu gastos e produziu programas mais caros que o lucro que 
proporcionavam, como já foi salientado. Também contratou atores com 
salários mais elevados do que poderia pagar. As outras emissoras, para não 
perderem sua audiência e seus cartazes, entraram no mesmo tipo de esquema, 
até perceberem que nem o patrocinador, nem a venda de espaço comercial 
estavam cobrindo as despesas. (AMORIM, 2004) 
 
 
 
 O período também foi marcado por muita briga entres os sócios. 
 Os sócios não se entendiam. Saad e Leite, que eram do ramo, entravam em 
choque com Frias e Caldeira, os quais queiram imprimir uma administração 
racionalizada voltada para a obtenção imediata do maior lucro possível. Em 
1968, Saad, primeiro, e Leite, depois, deixariam a sociedade. Frias e Caldeira 
seguem como sócios e contratam diretores que não eram do ramo da TV para 
gerir a Excelsior." (BUSETTO, 2009). 
O Canal entra então em uma forte crise financeira e em 1969 retorna para as mãos de 
Wallace Netto, que compra a concessão de volta. 
Wallace Neto assume o controle de uma emissora definhando em dívidas e com queda 
de audiência. A crise já afetava e muito as atividades, o canal perdeu diversos nomes artísticos 
para a então fundada Rede Globo, que usou da mesma técnica da TV Excelsior. Oferecia 
grandes salários e abocanhava os maiores nomes artísticos da época. Atrasos de pagamentos as 
distribuidoras de filmes e seriados e aos funcionários da emissora foram aumentando. Uma 
greve de funcionários atingiu a empresa, um fato curioso, pois em pleno Regime Militar, o 
Governo aprovou a realização da greve. A qualidade da programação caiu e a pontualidade do 
canal se perdeu. 
Diante de tantos problemas financeiros, Wallace Neto tentaria vender a emissora para 
ex-deputado Dorival Maci Neto. Porém a negociação foi proibida pelo governo. 
Naquela transação, o CBT fora exemplarmente aplicado, uma vez que o 
executivo federal vetara a venda da Excelsior, alegando como motivo da 
decisão o fato de MaMacieto ter os seus direitos políticos cassados, tanto por 
questões de ordem política como de corrupção. (BUSETTO, 2009). 
Wallace Neto chegou a ser preso, mas foi solto após esclarecimentos e foi "obrigado" a 
continuar com a TV Excelsior. E foi crescendo cada dia mais as dívidas com bancos, 
fornecedores e funcionários. Em meio à crise, artistas de outras emissoras, em um gesto de 
generosidade, realizaram campanhas para tentar ajudar o canal e arrecadar fundos para auxiliar 
os funcionários mais carentes da emissora. 
Então no dia 1º de Outubro de 1970, o presidente Emílio Médici, assina a ordem de 
cassação contra a TV Excelsior e o fato é anunciado ao vivo. Quinze dias depois é declarada a 
falência e chega ao fim a vida do Canal que reinventou o mercado televisivo brasileiro. A Rede 
Globo que surgiu em 1965, se consolida como líder em audiência usando os moldes da 
Excelsior. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
 
Esta pesquisa se propôs como objetivo específico analisar como a TV Excelsior que 
nasceu pouco antes do Regime Militar, e viveu sua maior parte de existência sob o comando do 
País na mão dos militares, teve seu auge e seu fim em tão pouco tempo. Ademais analisar a 
relação dessa emissora e como ela se portava diante da censura e repressão dos militares. 
O tema possui uma importância muito grande não só no campo jornalístico, como 
também no desenvolvimento histórico da comunicação brasileira. Pois, desvenda viés 
escondidos por uma época em que mataram, censuraram, torturaram e exilaram pessoas, por 
uma época que calou a boca, que escondeu e ainda esconde muitas histórias. Se uma das maiores 
emissoras e sobrenomes daquela época tiveramseus nomes metralhados pelos militares, 
imagina quem era pequeno e não tinha tanto poder. 
Portanto, podemos concluir que as origens dos motivos que levaram o fim da TV 
Excelsior se escondem não só atrás da perseguição militar sofrida pelo dono da emissora, como 
também sérios problemas administrativos que consequentemente acarretaram uma montanha 
de dívidas. Porém é importante elencar que isso não tira a responsabilidade e a maior culpa 
sobre a perseguição política ao Mário Wallace Simonsen. 
A obra não esgota todas as explorações acerca do tema, pelo contrário, o intuito é 
acrescentar no conhecimento e no desenvolvimento para novas pesquisas. 
 
REFERÊNCIAS 
 
AMORIM, Edgard Ribeiro de. TV Excelsior - Aspectos Históricos. In: MOYA, Álvaro de. 
Gloria in Excelsior: Ascensão, Apogeu e Queda do Maior Sucesso da Televisão Brasileira. 
São Paulo: Imprensa Oficial, 2004. p. 149-294. 
BUSETTO, Áureo. Sem aviões da Panair e imagens da TV Excelsior no ar: um episódio 
sobre a relação regime militar e televisão.. In: KUSHNIR, Beatriz. (Org.). Maços na gaveta: 
reflexões sobre a mídia.. 1a.ed.Niteroi: EDUFF, 2009, v. , p. 53-63. 
FAUSTO, Boris. História do Brasil. Editora da Universidade de São Paulo. São Paulo. 1995. 
LEAL FILHO, Laurindo Lalo. TV, um poder sem controle. Comunicação & Educação, São 
Paulo, n. 16, p. 75-80, dec. 1999. ISSN 2316-9125. Disponível em: 
<http://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/36882>. Acesso em: 06 july 2017. 
MATTOS, Sérgio. Um Perfil da TV Brasileira: 40 anos de história: 1950-1990. Salvador: A 
Tarde S/A, 1990. 55 p. Disponível em: 
<http://www.andi.org.br/sites/default/files/legislacao/02.%20Um%20perfil%20da%20TV%20
brasileira.%2040%20anos%20de%20hist%C3%B3ria.pdf>. Acesso em: 03 jul. 2017. 
 
 
 
MOYA, Álvaro de. Gloria in Excelsior: Ascensão, Apogeu e Queda do Maior Sucesso da 
Televisão Brasileira. São Paulo: Imprensa Oficial, 2004. 415 p. 
NOVIS, Carlos Henrique. Simonsen: Um Império Que Foi Pelos Ares. In: MOYA, Álvaro de. 
Gloria in Excelsior: Ascensão, Apogeu e Queda do Maior Sucesso da Televisão Brasileira. 
São Paulo: Imprensa Oficial, 2004. p. 345-389. 
OLIVEIRA, Marcelo Pires. TV Excelsior: O Elo Perdido: A evolução do modo de produção 
televisivo, do período romântico para a era industrial, pela visão de seus dirigentes. 2002. 138 
f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Multimeios, Institute de Artes, Unicamp, Campinas, 
2002. Disponível em: <http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/284162>. Acesso 
em: 03 jul. 2017. 
 
 
 
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