Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
202181/ 202199- roupa 147317- the sims http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte- Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=911 CONCURSO DE PESSOAS 1. Conceitue concurso de pessoas e indique a importância de sua determinação. Em nível doutrinário, tem-se definido o concurso de agentes como a reunião de duas ou mais pessoas, de forma consciente e voluntária, concorrendo ou colaborando para o cometimento de certa infração penal. No concurso de pessoas quando um crime é praticado por duas ou mais pessoas que concorrempara a consecução do resultado, e todos participantes são penalizados na medida de sua culpabilidade 2. Apresente uma síntese das teorias sobre o concurso de pessoas (monista/ unitária; dualística; pluralista). a)Teoria monista (unitária ou igualitária) da participação Pela teoria Monista, o crime, ainda que praticado por várias pessoas em colaboração, continua único, indivisível. Assim, todo aquele que concorre para o crime, causa-o na sua totalidade e por ele responde integralmente, de vez que o crime é o resultado da conduta de cada um e de todos indistintamente. Não se distinguindo, portanto, entre as várias categorias de pessoas, autor, partícipe, instigador, cúmplice etc. Todos são considerados autores ou co- autores do crime. Para Raúl Zaffaroni, o fato do art.29 estabelecer que “quem de qualquer modo concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade“, não pode ser entendido que todos os que concorrem para o crime são autores, e sim, que todos os que concorrem têm, em princípio, a mesma pena estabelecida para o autor. [2]. b). Teoria dualista (ou dualística) Consoante esta teoria, nos casos de condutas delituosas praticadas em concurso existem dois crimes: um para aqueles que realizam o verbo, a atividade principal ou a conduta típica propriamente dita emoldurada no ordenamento jurídico, ditos autores e outro para aqueles que desenvolvem uma atividade secundária no evento delituoso sem conformar a sua conduta com a figura nuclear descrita no tipo objetivo, são os ditos partícipes. c). Teoria pluralista Por esta teoria, a pluralidade de agentes corresponde um real concurso de ações distintas e, por conseguinte, uma pluralidade de delitos. Assim, cada participante contribui com uma conduta própria, com um elemento psicológico próprio existindo, pois, tantos crimes quantos forem os participantes do fato delituoso. Cada agente envolvido comete um crime próprio, autônomo. 3. Quais requisitos devem ser verificados para que o concurso de pessoas seja aperfeiçoado? Explique-os. a) Pluralidade de participantes e de condutas Esse é o principal requisito do concurso de pessoas. Malgrado todos os participantes de um evento criminoso, contribuir livre e espontaneamente para o seu resultado, não fazem, necessariamente da mesma forma, nas mesmas condições e nem com a mesma importância. Para Esther Ferraz, enquanto alguns praticam o fato material típico, representado pelo verbo núcleo do tipo, outros limitam-se a instigar, induzir, auxiliar moral ou materialmente o executor ou executores praticando atos que, em si mesmos, seriam atípicos. [4]. Todavia, por obra da norma de extensão do concurso prevista no Caput do art. 29 do CP, a participação de cada um e de todos contribui causalmente para a perfeição do resultado, razão pela qual, todos respondem pelo mesmo crime. b) Relevância causal da conduta Em se tratando de várias condutas, é indispensável do ponto de vista objetivo que haja, evidentemente, o nexo de causalidade entre cada uma delas e o resultado criminoso. Caso a conduta típica ou atípica de cada participante não integre a corrente causal determinante do resultado, será ela por si só irrelevante, como no exemplo do criado que deixou a porta da frente aberta e o ladrão furtou pelas portas dos fundos, ou seja, a conduta não será capaz de aperfeiçoar o concurso. Conclui-se, por óbvio, que nem todo comportamento caracteriza a participação, posto que precisa ter eficácia causal provocando, facilitando ou estimulando a realização da conduta principal. c) Vínculo subjetivo Há que existir, também, para que o concurso eventual de pessoas possa se aperfeiçoar, a consciência entre os vários integrantes de que cooperam numa ação comum. Não basta, portanto, o agente atuar com dolo (ou culpa), é necessário, pois, que haja uma relação subjetiva entre os participantes da empresa criminosa, caso contrário as http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravaganteshttp://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://pt.scribd.com/doc/14137678/DIREITO-PENAL-Teoria-Do-Crime-Direito-De-Penas-Parte-Especial-Do-C-Penal-arts-121-a-319-Contavencoes-E-Leis-Penais-Extravagantes http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=911 http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=911 http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=911 http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=911 http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=911 http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=911 http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=911 http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=911 http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=911 http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=911 http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=911 http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=911 http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=911 http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=911 http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=911 http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=911 http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=911 http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=911 http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=911 http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=911 http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=911 http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=911 http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=911 http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=911 http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=911 http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=911 http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=911 http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=911 http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=911 http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=911 http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=911 http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=911 várias condutas se tornarão isoladas e autônomas. d). Identidade de fato Como último requisito para se configurar o concurso de pessoas, é necessário, em face da teoria monista adotada pelo CP, que a infração praticada pelos concorrentes seja única. É necessário, pois, que todos atuem conjugando os esforçoscom vistas a consecução de um mesmo objetivo, ou melhor, de um mesmo crime. 4. Acerca do conceito de autor, tem-se Conceito Restritivo, Conceito extensivo e a Teoria do Domínio do Fato (finalista). Explique cada um e indique o utilizado no Direito Penal pátrio. b). Teoria restritiva de autor ou conceito restritiva de autor A primeira tentativa de distinguir cientificamente autor e partícipe com base em critérios objetivo – formal da ação típica, foi o conceito restritivo de autor. Para essa teoria é autor aquele que reúne caracteres ônticos e típicos para sê-lo, ao passo que a cumplicidade e a instigação são formas de extensão da punibilidade, de vez que, por não integrar a figura típica, constituiria comportamento impunível. Para Zaffaroni, entretanto, essa é a teoria que se impõe a luz do Código Penal brasileiro, porque de outro modo não se explica a razão pela qual a lei se ocupa dos partícipes no § 1º e 2º do art.29, de forma especial, visto que a ser certo o conceito extensivo, a previsão estaria sobrando. Em função disso, o conceito restritivo de autor, por si só, não serve pra definir com absoluta propriedade a autoria nem a participação, necessitando, pois, segundo Jescheck, ser complementada por uma teoria objetiva da participação, a qual assumiria dois aspectos distintos: b.1). Teoria objetivo-formal Essa teoria, sem desprezar ou negar a importância da causalidade, destaca a importância das características exteriores do agir, ou seja, a conformidade da conduta com a descrição típica do fato. Nessa linha, define autor como sendo aquele cuja ação se amolda a descrição típica e como partícipe aquele que contribui de qualquer modo para a consumação do fato, mas de forma acessória, secundária e, portanto, com uma contribuição menos importante do que a do autor. Posteriormente verificou-se que esta teoria, por seu apego exacerbado a descrição legal do tipo, ao definir autor, mostrou-se insuficiente para esse desiderato, posto que os tipos, nem sempre, descrevem o injusto da ação com clareza, dificultando, sobretudo, nos crimes materiais, a distinção entre autor e partícipe. b.2). Teoria objetivo-material Na tentativa de suprir as deficiências do conceito restritivo de autor, visto que a teoria formal-objetiva por si só não foi suficiente, ante a dificuldade de distinguir autor e partícipe com base na conduta e na sua descrição típica, a teoria objetivo-material procurou fazê-lo com base na maior perigosidade que deve caracterizar a ação do autor em relação a ação do partícipe. c). Teoria extensiva de autor ou conceito extensivo de autor O conceito extensivo de autor tem como fundamento dogmático a teoria da equivalência das condições. Portanto, é autor todo aquele que contribui com alguma causa para o resultado. Assim, instigador e cúmplice são igualmente autores, já que essa teoria não distingue a importância da contribuição causal de cada um no evento. Em função disso Zaffaroni, apregoa: “se pretendemos fundar a autoria na causalidade, todo aquele que traz alguma contribuição é autor e não há maneira de distinguir objetivamente autor de partícipe. Portanto, essa teoria deve ser rejeitada porque se a participação é uma forma de atenuar a pena da autoria, não pode ser partícipe quem não preencha os requisitos para ser autor”. Como se vê, a diferença entre autoria e participação, que a própria lei reconhece e que está na realidade das coisas, posto que não são conceitos criados pelo Direito Penal, não existe em face da teoria da equivalência das condições, necessitando, portanto, ser buscado através de um critério subjetivo. e). Teoria do domínio do fato A teoria do domínio do fato, também chamada de teoria objetiva-material ou objetivo-subjetiva, surgiu e 1939 com o finalismo de Welzel, mas foi desenvolvida e aperfeiçoada por Roxin. Parte da premissa de que as teorias objetivas ou somente subjetivas não oferecem critérios seguros para distinguir autor e partícipe do fato Punível. O pressuposto básico desta teoria é o fato de que o autor domina a realização do fato típico controlando a continuidade ou a paralisação da ação delituosa, enquanto que o partícipe não dispõe de poderes sobre a continuidade ou paralisação da ação típica. É oportuno consignar, todavia, que a teoria do domínio do fato tem sua aplicação restrita aos crimes dolosos em face do conceito restritivo de autor que adotou. Ademais, não se pode olvidar que, somente nos crimes dolosos se pode falar em domínio final do fato, até porque, a principal característica dos crimes culposos é exatamente a perda desse domínio. 5. Discorra sobre: a) Autoria mediata; Autor não é apenas o que realiza diretamente a ação típica descrita na lei, mas quem consegue a execução através de pessoa que atua sem culpabilidade. Zaffaroni define autor mediato com sendo aquele que se vale de um terceiro que age sem dolo, que age atipicamente ou que age justificadamente, para praticar a figura típica. Como a principal característica da autoria mediata é a utilização de terceiros como instrumento que realiza a ação típica em posição de subordinação ao controle do autor mediato, pode se afirmar que não há autoria mediata nos casos: (a) em que o terceiro utilizado não é instrumento e sim autor plenamente responsável, (b) nos crimes de mão de própria, (c) nos crimes especiais próprios que exigem autores com qualificação especial e, por fim, (d) nos crimes culposos em razão de não existir a vontade construtora do acontecimento. Por outro lado pode-se afirmar que as principais hipóteses de autoria mediata decorrem: (a) de erro, (b) de coação irresistível, (c) do emprego de pessoas inimputáveis e, (d) nos casos do emprego de terceiro que age justificadamente sob o amparado de um excludente de criminalidade provocada deliberadamente pelo autor mediato. b) Co-autoria; O fenômeno da co-autoria, também conhecido como autoria coletiva, pode ser definido como sendo a realização em conjunto por mais de uma pessoa da mesma infração. É, no dizer de Juarez Cirino dos Santos, o domínio comum do tipo de injusto mediante divisão do trabalho entre os co-autores. [14] Co-autor é quem executa, juntamente com outras pessoas, a ação ou omissão que configura o delito, razão pela qual se pode afirmar como Mirabete, que co-autoria é, em última análise, a própria autoria. [15] Funda-se ela sob o principio da divisão do trabalho, é por isso que cada um responde pelo todo. Cada um desempenha uma função fundamental na consecução do objetivo comum, por isso que, ausente a relação de acessoriedade, só resta uma imediata imputação recíproca, com todos respondendo integralmente pelo delito. c) Participação (suas espécies – instigação e cumplicidade). a.1) Instigação Instigar é, segundo a melhor doutrina, agir sobre a vontade do autor, acoroçoando, estimulando potencializando ou reforçando a idéia já existente. Pode ocorrer também quando o partícipe induz o autor tomando a iniciativa intelectual suscitando nele uma idéia até então inexistente. Constitui, portanto, incutir na mente do autor principal o propósito criminoso quando a idéia de praticar o crime não existe. Deve a instigação, todavia, ser dirigida a determinado crime, ficando excluída, pois, da participação, a incitação genérica a pratica de infrações penais que, se realizada publicamente, poderá configurar a apologia ao crime, mas nunca a participação. a.2). Cumplicidade Cúmplice é aquele que presta auxilio material ao crime exteriorizando a conduta através de um comportamento ativo, que pode se efetivar, por exemplo, através do empréstimo da arma para a prática do crime, do empréstimo de um veículo para facilitar a fuga do autor ou autores etc. Para que seja configurada a participação, é necessário, como já foi dito alhures, que haja por parte do partícipe, a consciência de que está participando na ação dolosa de outrem e que a sua contribuição tenha efetivamente eficácia causal. Trata-se do nexo material e nexo psicológico. 6. Como é punida a participação? Há possibilidadede participação impunível? Infere-se do disposto no art. 29, que todos: autores, co-autores e partícipes, incidem nas penas cominadas ao crime principal. Exceção é feita aos casos em que o partícipe ou partícipes aderiram a participação em crime menos grave.A conduta do partícipe no concurso de pessoas, conforme já se disse, em si mesma não é tipificada, só sendo punível em razão da norma de extensão contida no “caput” do art. 29. Duas são as teorias que procuram explicar o fundamento da Punibilidade da participação através desta norma integradora: b.1) Teoria da participação na culpabilidade Para essa teoria, o partícipe deve ser punido porquanto atua gravemente sobre o autor, instigando, induzindo, corrompendo, convertendo ou contribuindo para que ele se torne um delinqüente culpável e merecedor de pena. b.2) Teoria do favorecimento ou da causação No fato do partícipe favorecer ou induzir o autor a praticar uma conduta socialmente danosa e intolerável reside o fundamento da sua punibilidade para esta teoria. 7. Em que consiste a autoria colateral? Há a autoria colateral quando duas ou mais pessoas, agindo sem qualquer vínculo subjetivo, portanto, sem que uma saiba da outra, praticam condutas convergentes objetivando a prática da mesma infração penal.Nesse aspecto a diferença prática que existe entre a co-autoria e a autoria colateral é marcante. Se duas pessoas se colocam de tocaia, sem que um saiba da existência da outra, e ambas, ao mesmo tempo, disparam matando a vitima, cada um responderá individualmente pelo crime cometido. Já se existisse o vinculo subjetivo, responderiam como co- autores do crime de homicídio qualificado. 8. Disserte acerca da punição do concurso de pessoas. E assim dispôs no art. 29 do CP que todos: autores, co-autores e partícipes, incidem nas penas cominadas ao crime praticado, ficando ressalvado no caso destes últimos terem queridos praticar crime menos grave, quando então se aplica a pena deste.É uma norma de extensão e o art. 29 só é indispensável para a punibilidade do partícipe, porque sem ele, a sua conduta seria irrelevante para o direito penal ou, em última análise, se enquadraria em tipo autônomo, mas nunca naquele que voluntariamente aderiu. 9. Há circunstâncias, condições e elementares que envolvem o autor, ou mesmo o partícipe, de condutas criminosas. Esclareça em que constituem e o que pode ou não ser comunicado entre as pessoas que atuam no delito. O art. 30 do CP dispõe que, “não se comunicam as circunstancias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementar do crime”.Para Cezar Roberto Bitencourt, essa redação dada pela reforma de 1984 pode ter ampliado esse conflito ao incluir as circunstancias de caráter pessoal distinguindo-as das circunstancias. Circunstancias são dados, fatos, elementos ou peculiaridades que apenas circundam o fato sem integrar a figura típica, contribuindo, entretanto, para aumentar ou diminuir a sua gravidade. Podem ser objetivas e subjetivas. Objetivas são as que dizem respeito ao fato, a qualidade e condições da vitima ao tempo, lugar, modo e meio de execução do crime. Subjetivas as que se referem aos agentes, as suas qualidades, estado, parentesco, motivo do crime etc. Elementares são dados, fatos, elementos e condições que integram determinadas figuras típicas, cuja supressão faz desaparecer ou modificar o crime, transformando-o em outra figura típica. Tais circunstâncias e condições, quando não constituem elementares do crime, pertencem exclusivamente ao agente que as tem como atribuo logo, não se comunicam. Cada um responde pelo crime de acordo com sua circunstancias e condições pessoais. Nos casos de constituírem circunstâncias elementares do crime principal, as condições e circunstancias de caráter pessoal, comunicam-se dos autores aos partícipes mas não dos partícipes aos autores por ser a participação acessória da autoria.
Compartilhar