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ARQUITETURA GREGA: PERIODO ARCAICO, CLÁSSICO E HELENISTICO MATERIAIS + USADOS Usavam alvenaria de pedra talhada em grandes blocos encaixados com junta seca CARACTERISTICAS DA AQRUITETURA Mostram as profundas ligações que se estabelecem entre a religiosidade, a filosofia e as expressões da cultura, sendo que um dos pontos de conexão se expressava na busca pela regularidade geométrica; A filosofia e a matemática apresentam grande desenvolvimento; As edificações publicas eram construídas para atender às funções de uma vida em sociedade, que combinava a participação na política e na cultura e os respeitos aos rituais; As residências eram construídas em torno de um pátio central, com pouca comunicação com a rua, e marcados pela separação interna entre os aposentos ocupados por homens (andron) e mulheres (gineceu); Os teatros se utilizavam da declividade de encostas naturais do terreno para melhorar a acústica; O templo era a edificação que melhor representava a pesquisa, a linguagem e a aplicação das proporções idealizadas, os cultos eram abertos ao público; ORGENS CLÁSSICAS: Elas combinavam uma linguagem simbólica, a qual associa arquitetura e escultura, e um detalhamento das proporções idealizadas. As simbologias, a geometria e as proporções que definem cada ordem somam-se harmonicamente para estabelecer uma linguagem de projeto; Regularidade geométrica, os ritmos constantes de colunas e o desenho dos volumes, resultando de permutações de quadrados e retângulos áureos, têm a intenção de aproximar um lugar sagrado, como é o caso do templo das leis que regem o mundo ideal habitado pelos deuses; ORGEM DÓRICA: representam um sistema de arquitraves que será empregado em toda a arquitetura grega, que consiste em uma formação de porta ou goleira, com dois apoios verticais travados por elemento horizontal (arquitrave), o qual recebe as cargas da cobertura. TEMPLO DÓRICO: geralmente associado a divindade masculina, suas colunas são bastante grossas, e o espaço entre elas (intercolúnio) equivale a uma vez a medida do diâmetro da sua base é o modelo de proporções para todas as ordens clássicas. Já a sua altura corresponde a cinco ou seis diâmetros e não tem base. O CAPITEL DÓRICO ilustra um caráter mais sério e funcional, na forma de um tronco de cone invertido que recebe as do entablamento (proporção superior acima da coluna) e as transmite ao solo descendo pelo fuste. O entablamento é muito volumoso e divide-se em faixas horizontais: mais abaixo, são apoiadas diretamente no capitel das colunas, e as arquitraves vencem os vãos horizontais do intercolúnio; e logo acima, há o friso, o qual era dividido em tríglifos e métopas (resquícios de elementos estruturais em madeira). Por último, tem-se o grande triângulo de fechamento do telhado, chamado de frontão. Nas suas bordas, as molduras protuberantes são denominadas cornijas, e em cada vértice, muitas vezes, encontra-se elementos escultóricos conhecidos como acrotérios. Os frontões dóricos, na maioria das vezes, não são esculpidos. ORDEM JÔNICA: configuração mais leve e delicada em comparação à dórica, associada às divindades femininas, ela tem proporções esbeltas, com colunas de altura igual a nove vezes o diâmetro da base, um intercolúnio de dois diâmetros (o dobro do dórico) e um entablamento menos volumoso. Nas colunas, observa-se a adoção de uma base — a mais famosa é a ática, a qual alterna dois torus e uma escócia — e caneluras verticais, que têm o acabamento em filetes. No capitel, o elemento simbólico mais marcante inclui as volutas, dois grandes espirais enrolados para baixo, em direção ao fuste. A literatura arquitetônica relaciona essas volutas como representações dos cornos dos carneiros, bodes ou da concha marinha. Na fachada dos templos jônicos, há, acima das colunas, arquitraves divididas em três faixas horizontais e frisos contínuos com esculturas em relevo. ORGEM CORÍNTIO: A ordem coríntia é a mais alta (com colunas na proporção de onze diâmetros), ornamentada e monumental das três. Embora tenha sido empregada na Grécia ainda no período Clássico, foi mais amplamente utilizada pelos romanos, como símbolo de poder militar e riqueza. Assim como as colunas jônicas, usa-se a base e o fuste filetado. Já o capitel configura-se como um tronco de cone invertido com aplicação de folhas de acanto esculpidas. O entablamento também segue o padrão jônico com alteração nas alturas de arquitraves, friso e maior carga escultórica.
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