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Resumo e Fichamento BENEVOLO- Cap 2

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Universidade Federal de Alagoas
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: História da Arte, da Arquitetura e da Cidade 1 Professora: Lúcia Tone Hidaka
Aluno: Maryanna Luyza Florêncio Matrícula:14111455
BENEVOLO, Leonardo. A origem da cidade no oriente próximo. In: ______. História da cidade. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 1997. Cap. 2, p. 23-54.
A aldeia cresce formando a cidade que se contrasta na divisão da civilização entre os dominantes e os subalternos, ao qual vão se modificando ao passar dos tempos. Assim, vê-se que o aumento do cultivo, produzindo o excedente, fez com que esse domínio aumentasse no campo para o controle dos mesmos sobre a população. Observa-se na Mesopotâmia que estes excedentes e a administração geral eram controladas pelo governo, que representava o deus local. Analisa-se que as cidades sumerianas foram rodeadas por muro e um fosso no sentido de proteção, assim separa-se o ambiente interno do externo. Em sua composição atenta-se para a forma monumental dos templos, os famosos zigurates, que serviam para a observação e o armazenamento de diversas finalidades. Abordam-se os conflitos entre as cidades mesopotâmicas, que disputavam área mais banhada pelos rios e o controle de toda região. Mudando para o Egito, sua formação cívica se veio após a unificação do país, como registra as documentações encontradas nas tumbas dos soberanos. Diferenciando dos sumérios, este soberano era o próprio deus, dominante e controlador do excesso. Com a riqueza estas tumbas vão se tornando mais majestosas, porém formado por uma simples pirâmide quadrangular. Estas monumentalidades são localizadas na cidade divina dos mortos, constituída por pedras para a sua duração e imobilidade, detendo de tudo para a vida eterna ser observada de longe. Já as cidades dos vivos, construída por tijolos, representava uma temporariedade, pois serão destruídas e abandonadas, mas suas ações e organizações serão mantidas na cidade divina. Ao fim o Oriente Médio é unificado ao Império Persa, com residências monumentais combinadas em um esquema rígido cerimonial.
Palavras-chaves: Aldeia. Cidade. Excedentes. Monumental. Soberano.
Universidade Federal de Alagoas
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: História da Arte, da Arquitetura e da Cidade 1 Professora: Lúcia Tone Hidaka
Aluno: Maryanna Luyza Florêncio Matrícula:14111455
BENEVOLO, Leonardo. A origem da cidade no oriente próximo. In: ______. História da cidade. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 1997. Cap. 2, p. 23-54.
 “A cidade (...) nasce da aldeia, mas não é apenas uma aldeia que cresceu. Ela se forma, como pudemos ver, quando as indústrias e os serviços já não são executados pelas pessoas que cultivam a terra, mas por outras que não têm esta obrigação, e que são mantidas pelas primeiras com o excedente do produto total.” (p. 23)
 “Nasce, assim, o contraste entre os dois grupos sociais, dominantes e subalternos.” (p. 23)
 “A cidade, centro motor desta evolução, não só é maior do que a aldeia, mas se transformou com uma velocidade muito superior. (...) As mudanças muito mais profundas da composição e das atividades da classe dominante, que influem sobre toda a sociedade. Tem início a aventura da ‘civilização’, que corrige continuamente as suas formas provisórias.” (p. 26)
 “Começa, assim, a espiral da nova economia: o aumento da produção agrícola, a concentração do excedente nas cidades e ainda o aumento de população e de produtos garantido pelo domínio técnico e militar da cidade sobre o campo.” (p. 26)
 “Na Mesopotâmia (...) o excedente se concentra nas mãos dos governantes das cidades, representantes do deus local; nesta qualidade recebem os rendimentos de partes das terras comuns, a maior parte dos despojos de guerra, e administram estas riquezas acumulando as provisões alimentares para toda a população, fabricando ou importanto os utensílios de pedra e de metal para o trabalho e para a guerra.” (p. 26)
 “As cidades sumerianas, no início do II milênio a.C. (...) São circundadas por um muro e um fosso, que as defendem e que, pela primeira vez, excluem o ambiente aberto natural do ambiente fechado da cidade. (...) Na cidade os templos se desliguem das casa comuns por sua massa maior e mais elevada: compreendem de faro, além do santuário e da torre-observatório (ziggurat), laboratórios, armazéns, lojas onde vivem e trabalham diversas categorias de especialistas.” (p. 27)
 “O terreno da cidade já é dividido em propriedades individuais entre os cidadãos, ao passo que o campo é administrado em comum por conta das dinvidades.” (p. 27)
 “Até meados do III milênio, as cidades da Mesopotâmia formam outros tantos Estados independentes, que lutam entre si para repartir a planície irrigada pelos dois rios, então completamente colonizada. Estes conflitos limitam o desenvolvimento econômico, e só terminam quando o chefe de uma cidade adquire tal poder que impõe seu domínio sobre toda a região.” (p. 32)
 “No Egito, a origem da civilização urbana não pode ser estudada como na Mesopotâmia.” (p. 40)
 “A documentação arqueológica revela a civilização egípcia já plenamente formada depois da unificação do país, no final do IV milênio a.C. (...) O soberano no poder conquistou as aldeias precedentes e absorveu os poderes mágicos das dinvidades locais. Não é ele o representante de um deus, como os governantes sumérios, mas ele mesmo um deus, que garante a fecundidade da terra e especialmente a grande inundação do Nilo. (...) Assim, o faraó tem o domínio preeminente sobre o país inteiro, e recebe um excedente de produtos.” (p. 40)
 “No III milênio, a medida que o Egito se torna mais populoso e mais rico, estas tumbas aumentam de imponência, embora sua forma externa permaneça bastante simples, uma pirâmide quadrangular.” (p. 40)
 “Sabemos que Menés, o primeiro faraó, funda a cidade de Mênfis nas proximidades do vértice do delta.” (p. 41)
 “Os monumentos não formam o centro da cidade, mas são dispostos de per si como uma cidade independente, divina e eterna, que domina e torna insignificante a cidade transitória dos homens. A cidade divina é construída de pedra, para permanecer imutável no curso do tempo; é povoada de formas geométricas simples. (...) é habitada pelos mortos,que repousam cercados de todo o necessário para a vida eterna, mas é feita para ser vista de longe, como o fundo sempre presente da cidade dos vivos. Esta, ao contrário é construída de tijolos (...) será logo destruída e continua uma morada temporária, a ser abandonada.” (p. 44)
 “Por outros aspectos, a cidade divina - a única que podemos ver e estudar hoje – é uma cópia fiel da cidade humana, onde todos os personagens e os objetos da vida cotidiana são reproduzidos e mantidos imutáveis. “(p. 45)
 “A capital do médio império, Tebas, ainda está dividida em dois setores: o povoado na margem direita do Nilo, e a necrópole nos vales da margem esquerda (...) mas agora os edifícios dominantes são os grandes templos construídos na cidade dos vivos.” (p. 46)
 “Do VI ao IV século a.C., todo o Oriente Médio é unificado no Império Persa. (...) Na residência monumental dos reis persas – conhecida pelo nome grego de Persépolis – os modelos arquitetônicos dos variados países do império são combinados entre si dentro de um rígido esquema cerimonial.” (p. 52)
	
Figura 1 : Ziggurat anexa ao palácio de Sargão II (p.33)
	
Figura 2 : As pirâmides de Gizé; vista aérea (p.41)
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