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Sistema digestório_ KIT COMPLETO

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Sistema digestório (digestivo) 
Autor: Rafael Lourenço MD • Revisor: Catarina Chaves MD • Última revisão: 27 de Abril de 2020 
 
Estendendo-se da boca ao ânus, o trato digestivo é um dos maiores sistemas do corpo 
humano. Contém órgãos que regulam a ingestão de alimentos, a sua digestão e a 
absorção da matéria útil que estes contêm. Além disso, o sistema digestivo também 
elimina os produtos residuais de alimentos e produtos de vários processos metabólicos 
endógenos. 
Resumidamente, o trato digestivo tem a responsabilidade tumultuada de converter 
grandes pedaços de comida em suas moléculas constituintes, que posteriormente serão 
usadas para construir e reparar o corpo. 
Fatos importantes 
Funções Regulação da saciedade e da fome, digestão mecânica (mastigação), deglutição e digestão 
química dos alimentos; absorção dos nutrientes necessários, eliminação de matéria e resíduos 
desnecessários 
Componentes Órgãos primários: boca, faringe, esófago, estômago, intestino delgado (duodeno, jejuno, íleo), 
intestino grosso (cólon), reto e canal anal 
Órgãos acessórios: glândulas salivares, fígado, vesícula biliar, pâncreas 
Boca Contém estruturas que iniciam a digestão: dentes (cortam a comida), glândulas 
salivares (secretam saliva que contem enzimas que iniciam a digestão química dos açúcar e 
das gorduras), língua (deteta o sabor, empurra o bolo alimentar em direção à faringe) 
Faringe Conduz a comida para o esófago 
Esófago Tubo muscular que conduz o bolo alimentar ao estômago; tem um esfíncter superior (abre com 
o reflexo da deglutição e permite que o bolo alimentar entre no esófago) e um esfíncter 
inferior (controla o esvaziamento do conteúdo do esófago para o estômago) 
Estômaço Função - secreção de ácido gástrico (ácido clorídrico + cloreto de sódio + pepsina) que digere 
proteínas e converte o bolo alimentar em quimo 
Partes - cárdia (onde o conteúdo do esôfago se esvazia no estômago), fundo (parte curva 
superior), corpo (principal, região central), piloro (esvazia o quimo no duodeno) 
Baço Quebra eritrócitos gastos -> produção de bilirrubina -> enviada para o fígado -> secretada na 
bílis 
Fígado Funções principais: desintoxicação de metabolitos, síntese de proteínas, produção de 
bioquímicos necessários para a digestão -> regulação do metabolismo e armazenamento de 
energia 
Vesícula biliar Armazena a bílis e esvazia-a no duodeno de onde é parcialmente eliminada pela defecação 
Pâncreas Secreta insulina quando os níveis de açúcar são elevados; secreta glucagon quando os níveis 
de açúcar estão baixos; secreta suco pancreático (tripsinogénio, quimotripsinogénio, elastase, 
amilase etc.) no duodeno, onde digere o quimo 
Intestino delgado Duodeno - mistura o quimo com a bile, segrega bicarbonatos para aumentar o pH, a fim de 
ativar as enzimas pancreáticas que digerem o quimo 
Jejuno - absorve pequenos nutrientes que foram previamente digeridos no duodeno 
Íleo - absorve a vitamina B12, os sais biliares e todos os nutrientes necessários que não foram 
absorvidos no jejuno 
Cego - uma bolsa que marca a divisão entre intestinos delgado e grosso -> conecta o íleo com 
o cólon ascendente 
Intestino grosso Cólon ascendente - absorve a água do quimo e transfere-o para o cólon transverso pelos 
movimentos peristálticos 
Cólon transverso - estende-se da flexura hepática à flexura esplénica; absorve água e sais 
minerais 
Cólon descendente - estende-se da flexura esplénica ao cólon sigmoide; armazena as fezes 
que serão transferidas para o cólon sigmóide 
Cólon sigmóide - contrai-se, aumentando a pressão dentro do cólon, o que faz com que as 
fezes se movam para o reto 
Reto Mantém as fezes formadas, até que estas sejam eliminadas por defecação 
Canal anal Passagem pela qual a comida não digerida e a mucosa esfoliada saem do corpo 
Vascularização Fornecida pelos ramos da aorta abdominal: 
- artéria celíaca - irriga o fígado, o estômago, o baço, o 1/3 superior do duodeno e o pâncreas 
- artéria mesentérica superior - irriga os 2/3 distais do duodeno, o jejuno, o íleo, o cego, o 
apêndice vermiforme, o cólon ascendente e o 1/3 proximal do cólon transverso 
- artéria mesentérica inferior - irriga a metade distal do cólon transverso, o cólon descendente, 
o cólon sigmóide, o reto e o ânus 
Inervação Sistema nervoso entérico (contém dois plexos): 
- Plexo mioentérico (de Auerbach) - entre as camadas musculares longitudinal e lisa 
- Plexo da submucosa (Meissner) - entre a camada muscular circular e a mucosa 
Fornecimento parassimpático para os plexus - nervo vago 
Fornecimento simpático para os plexus - nervos esplâncnicos através dos gânglios celíacos 
 
 
Funções do sistema digestório (digestivo) 
A função do sistema digestório realmente começa dentro do cérebro. Sempre 
que os estoques de energia do corpo (ou seja, reservas de glicose, proteína ou 
gordura no sangue) caem abaixo de um ponto fixo, os centros de fome do 
hipotálamo são ativados. Esses centros regulam a saciedade (plenitude) e o 
apetite para manter a homeostase energética. Isso sinaliza para o cérebro que 
existe a necessidade de obter comida. Tenha em mente, no entanto, que esta 
não é a única fonte de estimulação da fome, pois há elementos de prazer e 
conforto que podem ser derivados da ingestão de alimentos. 
 
Hipotálamo (núcleo ventromedial) - vista lateral esquerda 
Mastigação 
Organismos monogástricos como seres humanos têm dois tipos de processos 
digestivos ocorrendo no trato digestório (digestivo) - digestão mecânica e 
química. Uma vez que o alimento desejado é obtido, o processo digestivo 
começa na boca com digestão mecânica. Aqui os dentes são usados para 
cortar, rasgar e moer pedaços de comida em partículas menores. Esse 
processo de mastigação envolve a ação alternada dos músculos da 
mastigação (a saber, os músculos masseter superficial e profundo, 
os pterigóides e os músculos temporais). 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/cerebro
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sangue
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-do-dente
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculos-da-mastigacao
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculos-da-mastigacao
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-masseter
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculos-pterigoides
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculo-temporal
A mastigação é, na verdade, uma ação reflexa que é estimulada quando a 
comida está presente na boca. Nesse ponto, há inibição dos músculos da 
mastigação que resulta em uma queda da mandíbula. Isso causa distensão dos 
músculos da mastigação, resultando em contração reflexa das fibras 
musculares; elevando assim a mandíbula. Essa ação causa aposição das 
fileiras superiores e inferiores de dentes, esmagando a comida que está entre 
eles. O ciclo é repetido até que as partículas de alimentos possam ser 
enroladas em um bolus (bolo alimentar). 
À medida que a língua rola o alimento mastigado em bolus (bolo alimentar), 
as glândulas salivares secretam saliva para umedecer o bolo para que ele 
passe suavemente para o estômago. Observe também que alguma quantidade 
de digestão química também ocorre na boca, pois a saliva contém a enzima 
amilase, que quebra alguns carboidratos na boca. 
Estrutura da língua 
Engolir e digestão física 
Uma vez que o bolus (bolo alimentar) esteja preparado, a deglutição será 
iniciada. Este é outro intrincado arco reflexo que envolve a ação de tratos 
aferentes e eferentes de vários nervos cranianos sendo retransmitidos de e 
para o núcleo do trato solitário e núcleo ambíguo do tronco encefálico 
(cerebral). O resultado final é que esses nervos enviam sinais motores para a 
língua, que movimenta o bolo contra o palato duro e mole e depois para 
a orofaringe (que também está sob a regulação do tronco cerebral). O bolus 
(bolo alimentar) então continua inferiormente em direção à laringofaringe e o 
reflexo da deglutiçãoé iniciado no esôfago. Todas as ações de engolir até este 
ponto estavam sob controle voluntário; no entanto, o restante da ação é 
realizado por contrações peristálticas involuntárias que viajam de forma 
craniocaudal. 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/a-mandibula
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/lingua
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/estomago
https://www.kenhub.com/pt/start/structure-of-tongue
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/os-12-nervos-cranianos
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/palato-duro
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/palato-mole
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/esofago
Ao nível da faringe: 
 Superiormente, o bolus (bolo alimentar) é impedido de entrar na nasofaringe pelas ações 
da crista de Passavant. Essa estrutura é formada pelas ações conjuntas dos esfíncteres 
palatofaríngeos, dos músculos constritores superiores, do salpingofaríngeo e dos músculos do 
palato mole. 
 A epiglote fecha a laringe para evitar que a comida entre nas vias aéreas. As cordas 
vocais são também aduzidas como medida de proteção adicional. 
Ao nível do esôfago: 
 Há relaxamento do esfíncter cricofaríngeo e o bolo entra no esôfago proximal. A presença do 
bolus (bolo alimentar) causa distensão do plexo mioentérico dentro das paredes do esôfago, 
iniciando a onda peristáltica esofágica primária. 
 A presença continuada do alimento estimula as ondas peristálticas secundárias em uma 
direção craniocaudal. 
Essas ondas, juntamente com a ação da gravidade, movem o bolo em direção 
ao esfíncter esofágico inferior a uma taxa de 4 cm / s. Em repouso, o esfíncter 
tem um tom alto. No entanto, a presença do bolus (bolo alimentar) ajuda ao 
relaxamento do esfíncter esofágico inferior e a comida é capaz de penetrar no 
estômago. Aqui, a maioria da digestão química ocorrerá. 
Digestão química 
Uma vez que o bolus (bolo alimentar) entra no estômago, há liberação regulada 
de uma variedade de enzimas que facilitam a digestão química. Algumas 
dessas enzimas também estimulam os órgãos digestivos acessórios a liberar 
suas enzimas para auxiliar na digestão. Além da digestão química 
(particularmente das proteínas), o estômago também funciona como: 
 Um ponto de armazenamento, que libera gradualmente seu conteúdo no intestino delgado, 
para permitir tempo adequado para posterior digestão e absorção. 
 Um misturador: o modo de contração e disposição da mucosa do estômago resulta em mais 
mistura do conteúdo alimentar para formar o quimo. 
 Um conduto: essencialmente passando comida do esôfago para o intestino delgado. 
 Defesa imunológica: o pH ácido do estômago ajuda a dissolver patógenos invasores antes 
que eles sejam capazes de causar uma infecção. 
 Outros micronutrientes: ferro (Fe), vitamina B12 e absorção de folato são fortemente 
regulados pelo estômago. 
O estômago pode ser funcionalmente dividido em bombas motoras proximais e 
distais, que armazenam o conteúdo alimentar e bombeiam o quimo ao longo do 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/faringe
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/epiglote
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/laringe
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/estomago
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/intestino-delgado
conduto, respectivamente. Partes do quimo são passadas para o piloro e para 
o intestino delgado. 
Uma vez que o quimo entrou na primeira parte do duodeno, ele ativa o eixo 
neuro-hormonal, que promove a liberação de bile (do fígado e da vesícula 
biliar) e outras enzimas do pâncreas. As ondas peristálticas continuam a mover 
o quimo ao longo do trato intestinal. O intrincado dobramento dos intestinos 
facilita a absorção de nutrientes do quimo. A maioria dos nutrientes são 
absorvidos dentro do intestino delgado. Os remanescentes são passados 
através da válvula ileocecal unidirecional para o ceco (cego). 
À medida que as ondas peristálticas continuam no cólon, o quimo continua a se 
mover ao longo do trato. Mais absorção de eletrólitos e água do quimo restante 
ocorre e o quimo é então convertido em fezes, que é armazenado no reto. À 
medida que o reto se distende, os receptores de estiramento sinalizam para o 
cérebro que promove a defecação. Enquanto os esfíncteres anais 
internos estão sob regulação autonômica, os esfíncteres anais externos estão 
sob controle voluntário. Portanto, o indivíduo pode resistir ao desejo de defecar 
até que um local e hora apropriados sejam identificados. 
Órgãos do sistema digestório (digestivo) 
O trato digestivo é também referido como o canal alimentar. É um contínuo 
tubular que é segmentado em regiões dilatadas. Essas regiões dilatadas são 
frequentemente separadas por regiões espessas da parede que formam 
os esfíncteres. Isso evita a mistura não intencional do conteúdo nos respectivos 
segmentos. Os órgãos do sistema digestório podem se localizar tanto 
dentro quanto fora do peritônio. 
Cavidade Bucal 
A cavidade bucal marca a abertura do trato digestivo. É formado pelo vestíbulo 
oral (espaço entre as bochechas internas e os dentes) e a cavidade oral 
propriamente dita (atrás dos dentes). A cavidade bucal também contém os 
dentes e a língua. É limitada anteriormente pelos lábios e dentes e póstero-
lateralmente pelos arcos palatofaríngeos. Posteriormente, a cavidade bucal se 
abre para a orofaringe. O teto é formado pelo palato duro (nos dois terços 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/intestino-delgado
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/duodeno
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/vesicula-biliar
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/vesicula-biliar
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/pancreas
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/o-ceco-cego-e-o-apendice-vermiforme
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/colon
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/reto
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/peritonio
anteriores) e o palato mole (no terço posterior) e o assoalho da cavidade 
oral também contém a língua. 
Os dentes podem ser subdivididos em incisivos (projetados para o 
corte), caninos (projetados para rasgar), pré-molares e molares (projetados para 
moagem). Os molares e pré-molares possuem superfícies complementares que 
também auxiliam na moagem. A língua consiste em músculos intrínsecos e 
extrínsecos. Também é preenchido com papilas gustativas que facilitam a 
sensação gustativa. 
Faringe 
Posterior à cavidade oral propriamente dita é a orofaringe. Esta é a parte média 
da faringe que se comunica superiormente com a nasofaringe e inferiormente 
com a laringofaringe. As paredes da orofaringe são formadas pelos músculos 
constritores superior e médio da faringe. Anterolateralmente, as pregas 
palatofaríngeas formam uma demarcação entre a cavidade oral propriamente 
dita e a orofaringe. 
A base da língua também serve como outro marco no aspecto anteroinferior da 
orofaringe. A mucosa das paredes também contém numerosos tecidos linfáticos 
associados à mucosa (MALT). Pode ser separada da nasofaringe pelos 
músculos da crista de Passavant e pelas estruturas de sustentação do palato 
mole durante a deglutição. 
Esôfago 
O conduto tubular responsável pela transferência de alimentos da orofaringe 
para o estômago é o esôfago. Pode ser dividido em três partes: 
 cervical 
 torácica 
 abdominal 
O comprimento total do tubo muscular é de 25 cm, começando no cricofaríngeo na 
borda inferior da cartilagem cricóide na sexta vértebra cervical (C6). Viaja 
posteriormente à traquéia no pescoço ao longo de seu trajeto caudal. Em seguida, viaja 
através do mediastino superior, depois posterior, ao lado das vértebras torácicas. Ele 
perfura o diafragma na décima vértebra torácica (T10). Os 2,5 cm restantes do esôfago 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/cavidade-oral
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/cavidade-oral
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-do-dente
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/traqueiahttps://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-do-pescoco
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/mediastino
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/vertebras-toracicas
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/diafragma
são a parte abdominal. Transita para o estômago na junção gastroesofágica, onde 
existe o esfíncter fisiológico inferior do esôfago. 
Estômago 
Dentro da cavidade abdominal, o esôfago entra no estômago. Esta é uma área 
dilatada do canal alimentar que participa na digestão mecânica e química. Está 
dividido em quatro partes principais: 
 fundo 
 corpo 
 antro 
 piloro 
Lateralmente, há uma curvatura maior e, medialmente, há uma curvatura menor. 
Existem dois entalhes distintos no estômago. A primeira é a incisura cardíaca formada 
na borda lateral da junção cardioesofágica. A outra é a incisura angular menos 
pronunciada encontrada distalmente na extremidade caudal da curvatura menor (no 
antro pilórico). O piloro é o aspecto distal do estômago que é espessado. Atua como um 
esfíncter fisiológico que regula a passagem do quimo do estômago para o início do 
intestino delgado. 
Duodeno 
O duodeno marca o começo do intestino delgado. Tem cerca de 20 a 25 cm de 
comprimento, estendendo-se desde o piloro até o ligamento de Treitz. O 
duodeno não é apenas a parte mais curta do intestino delgado, mas também o 
mais largo. Pode ser subdividido em quatro partes com base em sua orientação 
geométrica. A primeira parte é conhecida como parte superior; tem 
aproximadamente 2 a 3 cm de comprimento e viaja acima da cabeça 
do pâncreas. A segunda parte é parte descendente que começa atrás do 
pescoço da vesícula biliar. Viaja cerca de 8 a 10 cm lateralmente à cabeça até 
ao pâncreas. 
A flexura duodenal inferior (onde a parte descendente começa a curvar) marca a 
transição da segunda parte do duodeno para a terceira parte - parte horizontal. 
Ele percorre cerca de 10 cm antes de começar a se curvar para o segmento final 
do duodeno, a parte ascendente (que tem apenas 2,5 cm de comprimento). 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/pancreas
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/vesicula-biliar
Jejuno 
A transição do duodeno para o jejuno ocorre no ligamento de Treitz. A diferença 
no diâmetro luminal do jejuno e duodeno é uma importante característica 
distintiva. O duodeno é significativamente mais largo que o jejuno. No entanto, 
pode ser mais difícil distinguir entre o jejuno e o íleo, já que não há marcos 
anatômicos externos para guiar. 
As principais características distintivas são as seguintes: 
 O diâmetro externo do jejuno (4 cm) é maior que o do íleo (3,5 cm). 
 O diâmetro interno do íleo (2 cm) também é menor que o do jejuno (2,5 cm). 
 As paredes do jejuno parecem mais espessas que as do íleo. 
 Além disso, o jejuno parece mais hiperêmico do que o íleo, porque tem um 
suprimento vascular mais extenso. 
 A superfície luminal do jejuno é significativamente dobrada em plicas circulares 
que são mais numerosas e aparecem mais profundamente do que em qualquer 
outro lugar do trato digestivo. Além disso, as plicas circulares tornam-se menos 
abundantes distalmente dentro do íleo. 
 Finalmente, a mucosa luminal do íleo tem tecido linfóide associado à mucosa 
(MALT) mais proeminente que o jejuno. 
O íleo termina na válvula ileocecal; que marca a transição do intestino delgado 
para o intestino grosso. A válvula ileocecal é uma estrutura unidirecional que 
impede o refluxo do bolo alimentar do intestino grosso para o intestino delgado. 
Cólon 
A extremidade proximal do intestino grosso - também conhecida como o cólon - 
é formada por um cul-de-sac dilatado, conhecido como ceco (cego). Há também 
um apêndice vermiforme ligado a partes variáveis do ceco (cego). O cólon é 
dividido em: 
 ascendente 
 transverso 
 descendente 
 partes sigmóides 
Reto 
Ao contrário do cólon anterior, o reto é circundado por músculos lisos. Não tem 
haustrações e é desprovido de taenia coli. Esta continuação distal do intestino 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/jejuno
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/ileo
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/intestino-grosso
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/intestino-grosso
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/colon
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/o-ceco-cego-e-o-apendice-vermiforme
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/o-ceco-cego-e-o-apendice-vermiforme
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculatura-lisa
grosso funciona de um reservatório de fezes, antes de excretar. Termina ao nível 
da curvatura sacrococcígea. Ele passa sobre o diafragma pélvico para formar 
a junção anorretal. 
Canal Anal 
A passagem final pela qual a comida não digerida e a mucosa esfoliada sai do 
corpo é chamada de canal anal. Continua da junção anorretal e passa pela alça 
formada pelo músculo puborretal, que oscila anteriormente no canal anal. 
Distalmente, a mucosa do canal anal transita do epitélio colunar com células 
caliciformes encontradas por todo o cólon, até o epitélio escamoso da pele 
perianal. Este ponto é referido como a borda anal. 
Órgãos do Sistema Digestório (digestivo) Acessório 
Glândulas salivares 
Os órgãos do sistema digestório (digestivo) acessório têm o papel principal de 
sintetizar e secretar enzimas digestivas para decompor os alimentos em 
nutrientes. As glândulas salivares são estruturas pareadas na cavidade oral 
que secretam saliva e outras enzimas que se misturam com o alimento 
mastigado para formar o bolus (bolo alimentar). 
Existem três grandes glândulas salivares na cavidade oral: 
 Glândulas parótidas 
 Glândulas submandibulares 
 Glândulas sublinguais 
Fígado 
Outro órgão digestivo acessório importante é o fígado. Está localizado 
no quadrante superior direito do abdome (abdómen), abaixo do hemidiafragma 
direito. O fígado tem dois lobos anatômicos, mas oito segmentos funcionais. 
Além de produzir bile para digerir as gorduras, todos os nutrientes absorvidos do 
intestino delgado entram no fígado através do sistema venoso portal hepático. 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/glandulas-salivares
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/a-glandula-parotida
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/glandula-submandibular
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/glandula-sublingual
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/figado
Vesícula biliar 
Do fígado, os nutrientes são integrados em vários processos catabólicos e 
enviados por todo o corpo. A maior parte da bílis produzida pelo fígado é 
armazenada na vesícula biliar. Este órgão muscular, em forma de saco, que 
reside na superfície posterior do fígado drena seu conteúdo para a árvore biliar 
extra-hepática após uma refeição gordurosa. 
Pâncreas 
Finalmente, o pâncreas é um órgão retro-abdominal que também fornece 
enzimas para a digestão. A cabeça do pâncreas é encontrada dentro da alça em 
forma de C do duodeno. O corpo se estende superolateralmente, atrás do antro 
gástrico. A cauda do pâncreas termina no hilo do baço. 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/pancreas
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/baco

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