Buscar

Principais Enfermidades que Acometem o Sistema Reprodutor dos

Prévia do material em texto

Principais Enfermidades que Acometem o Sistema Reprodutor dos Bovinos
Disciplina: Bovinocultura e Bubalinocultura de corte
Discentes: Camilla de Arruda, Valdineia Santos e Vitória Cotrim
Docente: Gonçalo Mesquita
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC
Introdução
ANATOMIA
DOENÇAS
TRANSMISSÃO
SINTOMAS
DIAGNÓSTICO
CONTROLE E PROFILAXIA
Anatomia do Sistema Reprodutor Masculino
Anatomia do Sistema Reprodutor Feminino
DOENÇAS
Brucelose
Tricomonose
IBR-IPV
Diarreia Viral Bovina (BVD)
Brucelose
É uma doença infecto-contagiosa
Geralmente provoca abortos e é 
Causada por várias espécies da bactéria do gênero Brucella. 
A Brucella abortus infecta mais bovinos.
TRANSMISSÃO
 Zoonose
Restos placentários são a principal fonte de infecção, inclusive para o homem.
A transmissão pela monta por touros infectados também pode ocorrer, mas em menor proporção que a digestiva.
Quando os touros se recuperam da enfermidade, podem tornar-se disseminadores, se seu sêmen for coletado sem diagnóstico prévio, e utilizado em programas de Inseminação Artificial.
Vacas continuam eliminando a bactéria nas secreções uterinas por aproximadamente 30 dias.
Sintomas
 Abortos a partir do 5 meses de gestação
Partos prematuros 
Retenção de placenta
Endometrites
Orquites
Queda na Reprodução
Diagnóstico
Diretos: isolamento e identificação do agente, imuno-histoquímica e Reação em Cadeia de Polimerase (PCR);
Indiretos: detecção de imunoglobulinas nos fluídos corporais (sorológicos), sendo os oficiais no Brasil, o Antígeno Acidificado Tamponado (AAT), Anel em Leite (TAL) (para monitoramento de estabelecimentos certificados), 2-Mercaptoetanol (2-ME) e Fixação do Complemento (FC), com os dois primeiros utilizados para triagem e os dois últimos como confirmatórios (BRASIL, 2006).
CONTROLE E PROFILAXIA
Não existe tratamento
A vacinação deve ser feita com os devido cuidados
 Vírus vivo atenuado.
Suma importância a marcação dos animais vacinados com a marca de fogo no lado esquerdo da cara.
Não abater os animais vacinados para consumo humano antes de decorridas 3 semanas da aplicação do produto.
 CONTROLE E PROFILAXIA
RB-51® é uma vacina viva atenuada, liofilizada, contendo cultivo vivo de Brucella abortus, cepa RB-51.
Cepa mutante natural atenuada, de baixa patogenicidade e baixo efeito abortivo, proporcionando uma vacina segura e eficaz.
Não abater os animais vacinados para consumo humano antes de decorridas 3 semanas da aplicação do produto.
Não aplicar a vacina em animais enfermos, parasitados, subnutridos ou sob condições de estresse.
Tricomonose
 Causada por um protozoário.
Nas fêmeas, a Tricomonose pode provocar inflamações na vagina, cérvix e útero, causando aborto nas fases iniciais da gestação, ou apenas repetição de cio.
Nos touros geralmente não são apresentadas lesões causadas pela Tricomonose, fazendo com que se torne um portador assintomático e disseminador do agente.
TRANSMISSÃO
Acomete o trato genital de bovinos sendo transmitido do macho para a fêmea através da monta ou pelo uso de sêmen contaminado.
SINTOMAS
Descargas uterinas ou vaginais;
Endometrite;
Esterilidade temporária;
Piometrite;
Infertilidade 
Cervicite;
Inflamação do útero;
Diminuição na produção por repetição de cios e abortos.
DIAGNÓSTICO
Os sinais clínicos não apresentam uma característica específica da doença. Portanto, o diagnóstico acontece levando em consideração o histórico reprodutivo do rebanho e o isolamento e identificação do protozoário Tritrichomonas foetus, por exames laboratoriais. 
O mais indicado é coletar o material dos touros, por serem eles os maiores disseminadores e estarem em menor número nas propriedades.
CONTROLE E PROFILAXIA
O controle da Tricomoníase pode ser alcançado com a utilização de inseminação artificial, a eliminação dos touros infectados e o repouso sexual das fêmeas. 
Para evitar prejuízos com tratamento das consequências da doença ou com o descarte de reprodutores, vale realizar exames específicos periodicamente no rebanho e usar apenas sêmen de boa procedência.
IBR-IPV
Rinotraqueíte infecciosa bovina (IBR) e Vulvovaginite pustular (IPV) fazem parte do complexo Herpesvírus bovino, causadas pelo HVB tipo-1, responsáveis por abortos entre outras enfermidades.
A IBR é a forma respiratória, ocasionando febre e lesões de transtorno nas vias superiores do animal, com quadros respiratórios graves (as vezes) em animais jovens.
A IPV é uma infecção da mucosa vaginal e da vulva.
TRANSMISSÃO
A infecção nos touros possui caráter importantíssimo na disseminação da enfermidade através da cópula, com lesões no pênis e prepúcio, além do sêmen contaminado, os touros transmitem, a cada monta, o vírus às fêmeas sadias.
A Inseminação Artificial pode transmitir a enfermidade se o sêmen estiver contaminado.
SINTOMAS
O aborto (seguido de retenção de placenta) ocorre normalmente, no terço final da gestação, onde associados a este, estão os sinais clínicos de conjuntivite, rinotraqueíte, vulvovaginite.
Manifesta-se por edema, secreção com exsudato, pústulas de conteúdo mucopurulento, transtorno no ato da micção, endometrites, repetições de cio e infertilidade temporária por período igual ou superior a 60 dias, quando retorna o ciclo estral normal e fértil.
DIAGNÓSTICO
Uma vez diagnosticada a enfermidade devemos proceder a vacinação dos que ainda são jovens e repetindo a vacinação anualmente para manter a imunidade. Para fêmeas adultas, a vacinação deve acontecer no início da estação reprodutiva.
Métodos laboratoriais o diagnóstico.
O diagnóstico pode ser realizado a partir de swabs de secreções nasais, oculares e genitais, além de sêmen e tecidos de fetos abortados e anexos fetais.
CONTROLE E PROFILAXIA
Estratégias de controle baseadas no histórico clínico e situação epidemiológica, com ou sem vacinação.
Recomenda-se programar a vacinação em rebanhos com histórico comprovado de infecção, com sorologia elevada, sistemas de recria e confinamento, os quais reúnem novilhos de várias procedências.
 E em propriedades com alta rotatividade de animais em rebanhos sem histórico clínico da doença sem problemas reprodutivos, pode-se mantê-los sem vacinação, mas deve ser feito o monitoramento contínuo dos parâmetros clínicos e produtivos. 
Diarreia Viral Bovina (BVD)
A Diarréia Viral Bovina (do gênero pestivirus) virose também conhecida por causar desordens reprodutivas, sendo que a infecção fetal (transplacentária) pode levar à morte embrionária.
TRANSMISSÃO
Liberam continuamente o vírus através de suas secreções e fluídos corporais, transmitindo lentamente a infecção entre os bovinos, disseminando primeiramente os animais mais próximos.
SINTOMAS
Abortos, 
Natimortos, 
Má formação fetal 
Absorção embrionária.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é baseado nos sinais clínicos e patológicos.
O diagnóstico pode ser firmado com base no exame clínico e nos achados de necropsia.
O método indireto tem um baixo custo sendo muito prático. Baseia-se na detecção de anticorpos contra o BVD no soro ou no leite dos animais.
Já o método direto baseia-se na detecção do BVD ou de seus componentes (proteínas e ácidos nucléicos) e constituem a forma mais objetiva de diagnóstico da infecção.
CONTROLE E PROFILAXIA
O controle pode ser efetuado através de vacinas inativadas (seguindo o esquema do fabricante), geralmente associadas a outros agentes infecciosos como a parainfluenza. 
A vacinação pode ser realizada em animais de 8 a 12 meses e estrategicamente 1 (um) mês antes da estação reprodutiva.
REFERENCIAS
http://www.inseminacaoartificial.com.br/Principais_enfermidades.htm
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/199081/1/Cap-1-Princ-Doencas-Lv-Cpact.pdf
http://www.tecsa.com.br/assets/pdfs/PRINCIPAIS%20DOENCAS%20REPRODUTIVAS%20NA%20BOVINOCULTURA%20-%20PARTE%20I%20REVISADA.pdf
http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/ET9MiXcEZxhF1Jh_2013-6-21-10-56-8.pdf
OBRIGADA!

Continue navegando