Tabus alimentares em diferentes religiões

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1.
		Um dos pontos mais controversos quando se pensa em candomblé é a questão do sacrifício animal. Apesar do desconhecimento e das informações falsas sobre o assunto, é importante salientar que a cozinha de santo tem regras rígidas sobre o abate animal, exceto:
	
	
	
	O sangue do animal é retirado.
	
	
	O sangue do animal é mantido e não é utilizado para os rituais.
	
	
	Deve ser feito por uma pessoa especializada (geralmente filhos de santo de Ogum, que é o orixá que segundo a mitologia estão ligado ao ferro);
	
	
	O animal precisa estar sadio, não pode ficar estressado, e deve ser abatido de maneira a não gerar nenhum tipo de sofrimento;
	
	
	O sangue não é visto como algo impuro, mas como uma das principais fontes de energia vital, sendo designado para os rituais como um dos elementos de maior importância destes.
	
Explicação:
O sangue do animal é retirado.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A relação entre a religião judaica e a alimentação é algo forte, que remonta às tradições religiosas judaicas. Com base no descrito marque a alternativa incorreta:
	
	
	
	Produtos à base de uva só devem ser consumidos se forem produzidos por um fornecedor amigo.
	
	
	Só podem ser consumidos peixes com escamas e barbatanas;
	
	
	Todo o sangue do animal deve ser drenado antes de ser consumido;
	
	
	A ingestão de insetos e vermes é proibida;
	
	
	Só é kasher a carne de aves domesticadas, como o peru, ganso e frango;
	
Explicação:
Produtos à base de uva só devem ser consumidos se forem produzidos por um judeu;
	
	
	
	 
		
	
		3.
		O candomblé é uma religião brasileira de matrizes africanas. Sua prática começa no Brasil por meio da ressignificação de diferentes cultos da ancestralidade dos africanos escravizados no Brasil, apresenta um tabu religiosa que é marca dessa cozinha, com base no descrito marque a alternativa correta:
	
	
	
	O tabu religioso, que também é uma marca dessa cozinha, recebe o nome de quizila.
	
	
	O tabu religioso, que também é uma marca dessa cozinha, recebe o nome de filhos de santo.
	
	
	O tabu religioso, que também é uma marca dessa cozinha, recebe o nome de cozinha de santo.
	
	
	O tabu religioso, que também é uma marca dessa cozinha, recebe o nome de culinária de terreiro.
	
	
	O tabu religioso, que também é uma marca dessa cozinha, recebe o nome de água de cheiro
	
Explicação:
O tabu religioso, que também é uma marca dessa cozinha, recebe o nome de quizila, variando de acordo com os preceitos e orientações ritualísticas para cada indivíduo. Os tabus são mais individualizados, mas há rituais gerais em relação à comida.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		O hinduísmo, uma das religiões mais praticadas na Índia, possui adeptos em todo o mundo. De tradição milenar, sua relação com a alimentação é muito íntima e, como qualquer religião, tem suas restrições, seus tabus alimentares, sendo o mais conhecido:
	
	
	
	A proibição do consumo de peixes com escamas e barbatanas.
	
	
	A proibição do consumo de carne de porco.
	
	
	A proibição do consumo de derivados do leite.
	
	
	A proibição do consumo de carne branca de qualquer tipo.
	
	
	A proibição do consumo de carne bovina.
	
Explicação:
O consumo de carne bovina é um tabu para os hindus porque a vaca é, para eles, um animal sagrado. O consumo de seus derivados como o leite, por exemplo, é permitido. Peixes com escamas e barbatanas são restrições do judeus e não dos hindus, ao passo que a carne de porco é restrita aos muçulmanos.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		O Catolicismo é uma das religiões de maior expressão no Brasil e que apresenta tabus alimentares e restrições alimentares, marque a alternativa correta:
	
	
	
	Carne e leite não devem ser misturados ou ingeridos juntos.
	
	
	Frutas, legumes e vegetais devem ser muito bem examinados e lavados antes do consumo, para evitar a ingestão de insetos ou parasitas, que são considerados proibidos para a lei judaica.
	
	
	Em relação às restrições e tabus alimentares o catolicismo realiza o período de quaresma podendo ir de jejuns a restrições de um gênero específico de alimento.
	
	
	Todo o sangue do animal deve ser drenado antes de ser consumido.
	
	
	Carne e leite devem ser misturados ou ingeridos juntos.
	
Explicação:
Em relação às restrições e tabus alimentares, podemos dizer que um dos únicos que tem relação com o período é a quaresma. As restrições nesse período variam de acordo com a devoção e o envolvimento de cada fiel, podendo ir de jejuns a restrições de um gênero específico de alimento.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Por que a vaca é sagrada na Índia?
APRIL 18, 2011
A tradição nasceu com o hinduísmo. Os Vedas, coletânea de textos religiosos de cerca de 1500 A.C., comentam a fertilidade do animal e o associam a várias divindades. Outra escritura hinduísta fundamental, o Manusmriti, compilado por volta do século I A.C., também enfatiza a importância da vaca para o homem. Nos séculos seguintes, foram criadas leis elevando gradualmente o status religioso bovino. No sistema de castas que ainda vigora na sociedade indiana, a vaca é considerada mais pura até do que os brâmanes (indivíduos pertencentes à casta mais elevada, dos sacerdotes) por isso, não pode ser morta nem ferida e tem passe livre para circular pelas ruas sem ser incomodada. O leite do animal, sua urina e até mesmo suas fezes são utilizados em rituais de purificação.
Fonte:https://super.abril.com.br/mundo-estranho/por-que-a-vaca-e-sagrada-na-india/
Sobre a relação entre hábitos alimentares e religiosidade, considere as seguintes assertivas:
I - O nutriconista deve se preocupar em promover a saúde sem levar em consideração as crenças religiosas de seus pacientes.
II - O nutricionista deve considerar as crenças religiosas de seus pacientes mas sempre esclarecer as consequências que isto pode ter na sua saúde.
III - O nutricionista deve procurar propor substituições quando se trata de um tabu alimentar relacionado à alimentação.
IV - O nutricionista deve considerar suas próprias crenças religiosas na prescrição de planos alimentares.
As afirmações corretas são:
	
	
	
	I e II
	
	
	II e III
	
	
	II e IV
	
	
	I e III
	
	
	III e IV
	
Explicação:
O nutricionista deve respeitar as crenças religiosas de seus pacientes.