Vitaminas Lipossolúveis na Nutrição Animal

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ATIVIDADE SEMIPRESENCIAL IV – VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
Vitamina A:
A vitamina A, ou retinol, é essencial para a correta manutenção das funções reprodutivas, do tecido epitelial saudável, do crescimento, do sistema imune, da visão e também na expressão e regulação de diversos genes. Os sinais mais comuns de deficiência são: cegueira noturna, xeroftalmia, degeneração da retina, desempenho reprodutivo comprometido, perda de peso, maior susceptibilidade a infecções e defeitos esqueléticos. Não há conhecimento acerca de sinais de intoxicação por vitamina A. 
Vitamina D:
Atua no intestino, ossos e rins, de forma a promover a melhor absorção de cálcio e fósforo, estimular a deposição óssea e aumentar a reabsorção renal de cálcio. Quanto à deficiência da vitamina D, os sinais mais comuns são o raquitismo, osteomalácia, osteoporose, diminuição das concentrações séricas de cálcio e fósforo. Em bovinos, além dos sinais já comentados, a anorexia, laminite e desempenho ósseo anormal também ocorrem. Em casos de hipervitaminose o comprometimento do sistema cardiovascular – pela mineralização das artérias – é a alteração patológica mais comum.
Vitamina E:
A vitamina E atua em diversas funções do organismo animal: no metabolismo de carboidratos, na creatina, no metabolismo hormonal, muscular e glandular e na regulação das reservas de glicogênio. É também um importante antioxidante biológico e desempenha um papel quanto a imunidade a doenças infecciosas. A hipovitaminose causa anemia hemolítica, distúrbios neurológicos, neuropatia periférica e miopatia esquelética. Nas aves mais especificamente, a principal enfermidade é a encefalomalácia nutricional. Em suínos pode causar distrofia muscular nutricional e lesões hepáticas. Em ruminantes a ocorrência mais frequente é a calcificação anormal dos músculos. Não há relatos de hipervitaminose, visto que a absorção desta vitamina é relativamente baixa.
Vitamina K:
É conhecida como vitamina anti-hemorrágica, por exercer papel essencial na formação da protrombina e, portanto, da coagulação sanguínea. Sua deficiência leva a atrasos na formação do coágulo, podendo aumentar o risco de hemorragias e em alguns casos, levar a anemia. A hipovitaminose em ruminantes não é comum, já que a vitamina K é sintetizada no rúmen destes animais. A forma sintética desta vitamina, a menadiona, se em excesso pode causar a meta-hemoglobinúria, hemólise e profirinúria.
Referências:
BeefPoint; Deficiências vitamínicas em bovinos de corte – vitamina D. Disponível em <https://www.beefpoint.com.br/deficiencias-vitaminicas-em-bovinos-de-corte-vitamina-d-7111/> Acesso em 02 de outubro de 2020.
NASCIMENTO, Angelina Nilcélia da Silva et al; Vitaminas lipossolúveis E e K na nutrição animal. UFRA. Disponível em https://www.passeidireto.com/arquivo/23710677/vitaminas-lipossoluveis-e-e-k-na-nutricao-animal-pdf > Acesso em 08 de outubro de 2020.
PEIXOTO, Paulo V. et al. Hipervitaminose D em animais. Pesq. Vet. Bras. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100736X2012000700001&lng=en&nrm=iso> Acesso em 02 de outubro de 2020. 
RITT, L. A; Principais deficiências vitamínicas em cães e gatos. Programa de Pós Graduação em Ciências Veterinárias UFRGS, 2017. Disponível em: <https://www.ufrgs.br/lacvet/site/wpcontent/uploads/2017/10/defic_vitam_peqLuciano.pdf> Acesso em 02 de outubro de 2020.