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Farmácia Veterinária

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FARMÁCIA VETERINÁRIA 
Inês Patrícia de Jesus Almeida 
Licenciatura em Farmácia 
Unidade Curricular: « Farmacoterapia II» 
MEDICAMENTO VETERINÁRIO 
Artigo 3º 
Definições 
 
 
<<Medicamento Veterinário>> toda a substância ou associação de substâncias, 
apresentada como possuindo propriedades curativas ou preventivas de doenças em 
animais ou dos seus sintomas ou que possa ser utilizada ou administrada no animal com 
vista a estabelecer um diagnóstico médico ou, exercendo uma ação farmacológica, 
imunológica ou metabólica, a restaurar , corrigir ou modificar funções fisiológicas; 
 
<<Produto de uso veterinário (PUV)>> a substância ou mistura de substâncias destinadas 
quer aos animais, para tratamento ou prevenção das doenças e dos seus sintomas, maneio 
zootécnico, promoção do bem-estar e estado hígio-sanitário, correção ou modificação das 
funções orgânicas ou para diagnóstico médico, quer às instalações dos animais e ambiente 
que os rodeia ou a atividades relacionadas com estes ou com os produtos de origem 
animal; 
 
 
 
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCAS 
Decreto-Lei nº 314/2009 de 28 de Outubro 
MEDICAMENTO VETERINÁRIO 
Medicamento Veterinário 
Farmacológico 
Farmacológico 
Pré-mistura 
Homeopático 
Imunológico 
Animais de companhia, desporto e 
exóticos 
• Cães 
• Gatos 
• Répteis 
• Equinos 
Animais de produção 
• Bovinos 
• Caprinos e ovinos 
• Suínos 
• Aves 
• Lagomorfos 
ESPÉCIES ALVO 
• Coccidiose hepática- emagrecimento progressivo e 
hepatomegália; 
• Coccidiose intestinal- na forma aguda, afeta láparos de 
4-5 semanas de idade com diarreia, abdómen dilatado por 
acumulação de gás e líquidos intestinais e emagrecimento. Coccidiose 
• Principal responsável pela elevada mortalidade do coelho 
bravo na Península Ibérica; 
• É uma doença altamente contagiosa provocada por um 
vírus, com taxas de mortalidade de 90%, afetando o 
coelho bravo europeu e os coelhos domésticos que dele 
derivam. 
• Vacinação: a partir da 4ª semana de idade e a 
revacinação de ser efetuada anualmente. 
Doença 
hemorrágica viral 
• Provocada por um vírus da família Poxviridae, transmite-
se por contacto direto, picada de mosquitos e pulgas ou 
manuseamento de alimentos contaminados; 
• Vacinação: vacinar os láparos entre os 28 a 31 dias de 
idade e a revacinação deve ser efetuada de 4 em 4 meses 
ou 6 em 6 meses, dependendo da incidência da doença na 
zona. 
Mixomatose 
DOENÇAS DOS COELHOS 
Provocada por uma 
bactéria 
(Mycoplasma 
gallisepticum). 
Transmite-se das 
poedeiras à 
descendência 
através dos ovos. 
Sinais: espirros, 
tosse, congestão 
das vias 
respiratórias, 
anorexia e quebra 
de produção. 
 
Tratamento com 
antibióticos. 
Doença 
Respiratória 
Crónica 
(“Gôgo”) 
Provocada por 
vários tipos de 
parasitas 
intestinais: 
Ascarídeos, 
Parasitas Cecais 
e Ténias. 
 
Causam enterite, 
anemia, 
diminuição 
produção ovos e 
ovos de gema 
pálida. 
 
O tratamento é 
feito com 
recurso a anti-
helmínticos. 
Parasitose 
Provocada por 
protozoários do 
género Eimeria. 
 
Transmite-se 
através de fezes 
infetadas. 
Sinais: apatia, 
anorexia, fezes 
sanguinolentas, 
crista pálida, perda 
de peso, diminuição 
da produção de 
ovos. 
Profilaxia: 
Coccidiostáticos, 
Tratamento: 
Coccidiocidas 
Coccidiose 
DOENÇAS DAS AVES 
ECTOPARASITAS 
Pulgas Carraças Piolhos Ácaros 
Mosquitos, 
flebótomos 
e moscas 
picadoras 
 Reações alérgicas 
 Doenças infeciosas 
 Erlichiose 
 Riquetsiose 
 Borreliose ou Doença de Lyme 
 Babesiose 
 DAPP- Dermatite Alérgica por Picada de Pulga 
 Anemia 
 Sarna demodécica * 
 Sarna sarcóptica * 
 Leishmaniose * 
 Dirofilariose * 
 
ECTOPARASITAS E IMPACTO NA SAÚDE PÚBLICA 
* Zoonose 
Demodex canis – ácaro 
comensal obrigatório 
dos folículos pilosos e 
das glândulas sebáceas 
do cão 
Demodecose – 
piodermite superficial 
difusa grave e 
foliculite. Nas zonas 
afetadas observam-se 
lesões exsudativas que 
sangram com 
facilidade. 
Sarna 
Demodécica 
Sarcoptes scabiei canis – 
afeta primeiramente cães 
Larvas, ninfas e adultos 
imaturos representam os 
estádios de contágio; 
• Dermatite altamente 
contagiosa entre cães, a 
transmissão ocorre 
fundamentalmente por 
contacto direto com um 
animal infetado. 
Sarna 
Sarcóptica 
ZOONOSES 
 Leishmaniose 
 Endémica na Bacia Mediterrânica; 
 Afeta cães, homem e alguns roedores; 
 Vetor mosquito flebótomo; 
 Lesões: 
 Lesões cutâneas, alopécia, descamação seca, úlceras crónicas (mais na cabeça e 
extremidades); 
 Dermatite crónica periocular; 
 
 Prevenção e controlo: 
 Tratamento dos animais infetados; 
 Controlo dos cães vadios; 
 Controlo dos vetores; 
 Inseticidas em casa; 
 
ZOONOSES 
A Organização Mundial de Saúde 
recomenda a sensibilização dos 
proprietários dos cães para a prevenção 
da picada do inseto, como medida de 
proteção de saúde pública. 
ZOONOSES 
 Dirofilariose 
 Sintomas: 
 Perda de peso; 
 Tosse crónica; 
 Intolerância ao exercício; 
 Ascite (distensão abdominal); 
 
4 a 6 meses – para as microfilárias se 
tornarem adultas! 
Doença parasitária caraterística dos cães, podendo 
também afetar os gatos. 
Combate aos parasitas 
Medidas profiláticas 
Desparasitação externa – produtos contra pulgas, carraças, piolhos, ácaros, mosquitos. 
Alguns medicamentos conferem proteção alargada face aos vermes do coração que 
causam a Dirofilariose. 
Que produto/ medicamento usar? 
Diferentes formas farmacêuticas: coleiras, champôs, sprays, pós, líquidos concentrados 
para diluição e utilização em banhos e soluções para unção punctiforme (spot-on). 
Quando desparasitar? 
A partir das 8 semanas de idade no cachorro e no gato; 
A frequência de desparasitação depende do produto utilizado, da sua forma de 
apresentação e das suas indicações; 
Desparasitação ao longo de todo o ano e não apenas na Primavera e no Verão. 
PARASITAS 
PARASITAS 
Inibidores das 
colinesterases 
Organoclorados 
Amitraz 
Compostos 
botânicos 
Reguladores 
do 
crescimento 
Imidaclopride 
Fipronil 
INSETICIDAS 
INSETICIDAS 
O
rg
an
of
os
fo
ra
d
os
 • Fentião 
• Malatião 
• Coumafós 
• Diclorvos 
(Baygon®) 
• Citioato 
• Diazinão 
C
ar
b
am
at
os
 
• Carbaril 
• Propoxur 
1. Inibidores das colinesterases 
 Toxicidade: têm uma margem de segurança pequena, respeitar as doses indicadas! 
 É a causa mais frequente de envenenamento em cães! 
Usado contra 
carraças e 
pulgas 
2. Organoclorados 
INSETICIDAS 
Lindano 
• Não usar em animais jovens e gestantes; 
• Não usar em gatos! 
3. Amitraz 
Pr
ev
en
ti
c®
 
• Sarna demodécica, carraças – cão; 
• Carraças, ácaros da sarna, piolhos – bovinos e suínos; 
• Não pode ser usado no cavalo nem no gato!! 
• Não deve ser manipulado por pessoas que tomam 
antihipertensores; 
• Crianças- cuidado! 
Compostos 
botânicos 
Piretrinas Tipo I – 
Permetrina; 
Tetrametrina 
Usado no controlo de 
pulgas, piolhos, carraças, 
moscas e mosquitos; 
Espécies: cão, ruminantes, 
suínos e equinos 
Não usar em animais < 4 
semanas 
Piretrinas Tipo II- 
Deltametrina 
INSETICIDAS 
4. Compostos Botânicos 
Não usar! 
 Lufenuron: 
 
 Impede a eclosão do ovo ou a primeira muda da larva – é eficaz contra 
ovos e larvas de pulga; 
 Administrado mensalmente. 
 
 
 Metoprene: 
 
 É eficaz contra ovos e larvas de pulga; 
 Geralmente associado a piretrinas para controlo das pulgas no animal e 
ambiente. 
 Ectokill® 
INSETICIDAS 
5. Reguladores de crescimento 
Advantage® 
• Cães > 6 semanas, gatos > 8 semanas; 
• Grande margem de segurança 
INSETICIDAS 
6. Imidaclopride 
7. Fipronil 
 Dissolve-se no óleo da pele e concentra-se nas glândulas sebáceas e 
folículos, de onde se liberta gradualmente; 
 Demora 24h para se distribuir por todo o corpo; 
 Eficaz no controlo das pulgas e carraças – 
 cães > 10 semanas, gatos > 12 semanas; Grande margem de segurança. 
 
Pulgas Carraças Ácaros Piolhos Mosquitos 
Preventic® X X X 
Bolfo® X X X 
Scalibor® X X X 
Frontline® X X X 
Advantage® X 
Advantix® X X X 
Pulvex® X X X 
Ectokill® X X 
INSETICIDAS 
 
• Alojam-se no estômago e intestino; alguns alojam-se no coração 
(Dirofilária). 
Nemátodos e céstodos 
• Todos os animais devem ser desparasitados; 
• Os cachorros e os gatos a partir dos 15 dias de vida e durante os 
primeiros 6 meses a desparasitação deve repetir-se uma vez por mês; 
• Os cães adultos – 4 vezes por ano; 
• A dose depende do peso do animal, da sua idade, condição física ou até 
do ambiente em que vive. 
• Diferentes formas farmacêuticas: comprimidos, pasta ou ainda soluções 
para unção punctiforme. 
Medidas profiláticas - medicamentos 
antiparasitários 
PARASITAS INTERNOS 
Mecanismo ação 
Interferem: 
- Metabolismo energético do parasita impedindo a síntese de ATP; 
- Transmissão neuromuscular causando paralisia. 
ANTIPARASITÁRIOS 
Antihelmínticos 
contra 
nemátodos 
Piperazinas 
Organo 
fosforados 
Benzimidazóis 
Probenzi-
midazóis 
Imidazo-
tiazóis 
Tetrahidro 
pirimidinas 
Lactonas 
macrocíclicas 
Arsenicais 
• Mebendazol; fenbendazol; albendazol; oxfendazol; oxibendazol; flubendazol; 
• São substâncias seguras, possuem grande margem de segurança e podem ser 
usados em animais jovens, doentes e debilitados; 
• São mais eficazes em ruminantes e equinos! 
Benzimidazóis 
ANTIPARASITÁRIOS 
 Imidazotiazóis 
 
 
 Levamisol Tetramisol 
 
 Mecanismo ação: doses normais – ação colinérgica (paralisia) 
 São usados em associação no tratamento: 
 Sarna demodécica; 
 Dirofilariose (é microfilaricida!); 
 Leishmaniose; 
 
 Rispercol pombos ®; Mysol® (bovinos, suínos, ovinos e caprinos); Vetramisol® 
 
 
 
 
 
 Probenzimidazóis 
 Febantel - Pró-farmaco (Biotransformação in vivo) 
 Fenbendazol e oxfendazol 
 Dose: 
 < 6 meses – 15 mg/kg 3 dias 
 > 6 meses – 10 mg/kg 3 dias 
 Dar logo após a refeição! 
 Não utilizar em animais gestantes; 
 Pode causar diarreia transitória; 
 Geralmente associado ao praziquantel e pamoato de pirantel. 
 
 
 
 
 
ANTIPARASITÁRIOS 
Tetrahidropirimidinas - Pamoato de Pirantel 
• Dose: 
• Cão: 5 mg/kg PO depois refeição (repetir 7 a 10 dias) 
• Gato: 20 mg/kg (repetir 7 a 10 dias) 
• Grande margem de segurança, pode ser administrado em 
simultâneo com outra medicação e em fêmeas gestantes 
Avermectinas 
• Abamectina 
• Ivermectina 
• Doramectina 
• Eprinomectina 
• Selamectina 
Milbemicinas 
• Milbemicina Oxima 
• Moxidectina 
ANTIPARASITÁRIOS 
Lactonas 
macrocíclicas 
• São as moléculas que mais se aproximam do antiparasitário ideal: 
 1. Espetro de ação alargado: 
 - Nemátodos e artrópodes; 
 - Não tem atividade contra céstodos, tremátodos nem protozoários; 
 2. Muito eficientes com doses terapêuticas muito pequenas; 
 3. Grande margem de segurança; 
 4. Alguns têm intervalo de segurança de zero. 
Cuidado! 
Reações adversas 
na raça Collie e 
cruzamentos 
Segura nos Collie! 
Stronghold® 
Antihelmínticos 
contra céstodos 
Niclosamida 
Praziquantel 
ANTIPARASITÁRIOS 
• Mecanismo ação: inibição da absorção da 
glicose e bloqueio do Ciclo de Krebs. 
 
• Não é usado em ruminantes, equinos e aves 
 
• Vitaminthe Plus® (pasta gel oral - cão e gato) 
• Mecanismo ação: bloqueia a absorção 
de glucose; desintegra o tegumento 
do parasita. 
• Cão e gato: 
 - Cão > 4 semanas; 
 - Gato > 6 semanas 
• Grande margem de segurança; 
• Não usar em fêmeas gestantes; 
• Tenil-vet®, Droncit®, Zipyran® 
 
Nemátodos Céstodos Dirofilária 
Strongid® X 
Zypiran® X 
Drontal plus® X X 
Milbemax® X X X 
Vitaminthe® X X 
Heartguard® X 
Zypiran plus® X X 
Drontal puppy® X 
ANTIPARASITÁRIOS 
• São monoéstricas – apenas um ciclo 
éstrico por época reprodutiva (2 
vezes por ano). 
• 1º ciclo (muitos casos é impercetível): 
• Raça pequena – 5 e os 7 meses de 
idade; 
• Raça grande – 12 e os 18 meses. 
• Proestro – duração 9 dias com edema 
vulva e secreção vaginal 
sanguinolenta. 
• Estro – duração média 7 dias, a 
secreção sanguinolenta passa a 
rosada ou incolor. 
Cadelas 
• São poliéstricas sazonais – mais de 
um ciclo por época reprodutiva. 
• 1º ciclo varia com a data de 
nascimento e pode ir dos 4 aos 12 
meses de idade. 
• Proestro – alterações 
comportamentais (vocalizações). 
• Estro – duração média 7 dias, nesta 
fase dá-se a ovulação. 
• Interestro – sempre que não ocorre 
ovulação, ocorre intervalo 3 semanas, 
que dá lugar a um novo estro. 
Gatas 
REPRODUÇÃO NOS ANIMAIS DE COMPANHIA 
 Contraceção: 
 
 Cirúrgica – ovariohisterectomia 
 6 – 8 meses de idade; 
 Elimina futuras doenças do aparelho reprodutor; 
 Suprime sinais de cio; 
 Diminuição aparecimento de patologias mamárias e diminuição do 
risco de algumas endocrinopatias; 
 Obesidade; 
 Incontinência urinária. 
 
 
 Hormonas esteróides – Progestagénios 
(Acetato de Megestrol) 
 Devem ser administradas em anestro; 
 Dose correta, consoante peso do animal; 
 Evitar em cadelas obesas e vigiar glicémias; 
 Fazer uma paragem de administração de 2 em 2 anos. 
 
REPRODUÇÃO NOS ANIMAIS DE COMPANHIA 
• Pilusoft® - cadela – Prevenção: 0,5 mg/kg, 1 mês (até uma semana antes 
do proestro) 
• Pilusoft® / Megecat® - gata - Prevenção: 5 mg/ gata de 15 em 15 dias ou 
2,5 mg/ gata de 8-8 dias até 18 semanas 
Acetato de megestrol 
• Diabetes mellitus; 
• Aumento do apetite e de peso; 
• Hiperplasia endometrial quística / piómetra; 
• Hiperplasia e neoplasia mamária; 
Efeitos Secundários 
REPRODUÇÃO NOS ANIMAIS DE COMPANHIA 
 Tóxicos mais comuns 
 Algumas espécies de plantas, árvores e arbustos; 
 Inseticidas, raticidas; 
 Cáusticos e corrosivos; 
 Derivados de petróleo; 
 Alimentos em decomposição; 
 Medicamentos de uso humano; 
 Chocolate. 
 
 Medidas de emergência 
 O intervalo de tempo entre o contato do animal 
com o tóxico e os primeiros socorros não deverá exceder 
 as duas horas; 
 Via cutânea: 
 Eliminar a substância da pele do animal, lavando 
 a área afetada; 
 Impedir que o animal lamba o pelo e a pele. 
 
 Ingestão: 
 Eliminar o tóxico do estômago, por indução do vómito; 
 Diminuir a absorção do tóxico a nível intestinal; 
 Promover a excreção intestinal do tóxico. 
 
 
 
ENVENENAMENTO EM ANIMAIS DE COMPANHIA 
Produtos mais 
utilizados 
Indução da emese: 
• Peróxido de hidrogénio 
(15ml/10kg PV de 10/10 
min até vómito); 
• Cloreto de sódio (1 colher 
chá). 
Adsorção: 
• Carvão ativado (1-
4g/kg PV). 
Laxantes: 
• Sulfato de sódio (10-
50g); Hidróxido de 
magnésio (cão: 15ml/kg 
PV; gato: 2ml p/animal) 
O vómito não deverá 
ser induzido: 
produtos ácidos, 
alcalinos, solventes, 
cáusticos, derivados 
de petróleo, objetos 
pontiagudos, 
inconsciente ou se 
passaram mais de 
duas horas. 
CIAV Centro de Informação Antivenenos – 808 250 143 
MECANISMO DE TOXICIDADE 
Paracetamol 
Fase I 
 (Citocromo P450) 
Fase I 
Glucuronidação 
NAPQI 
Metabolito tóxico 
Glutationa 
N-acetilcisteína Cimetidina 
(inibidor enzimático) 
Metahemoglobinemia 
Substâncias 
perigosas: 
• Ácido 
acetilsalicílico; 
• Paracetamol; 
• Ibuprofeno. 
 Meloxicam (Metacam®) 
 
 Cetoprofeno (Romefen®) 
 
 Carprofeno (Rimadyl®; Canidryl®) 
 
 Firocoxib (Previcox®) 
AINES CONVENCIONAIS MEDICINA HUMANA… 
ALTERNATIVAS? 
• Há quanto tempo? 
• Associado à falta de apetite? 
• Vomita? 
• Se for a curto prazo e não 
estiver relacionado com o vómito: 
• Dor 
• Inflamação 
Prostração 
ACONSELHAMENTO VETERINÁRIO 
• Cães: Romefen® 
• Gatos: Lisaspin® 
Aconselhar 
• Insuficiência renal; 
• Obstrução 
• Torção gástrica --------- Urgência Cirúrgica 
Causas: 
 Anorexia 
 Há quanto tempo? 
 Curta duração – suplemento vitamínico; 
 Perda > 5 % - Grave! 
 
 Causas de perda de peso: 
 
 Suplemento vitamínico: 
Anima Strath ®; 
 VMP ®; 
 Neurobion ® - usado em anemia de cães. 
 
 A suplementação de cálcio não se deve fazer porque pode levar à displasia do 
cotovelo/anca. O cálcio não é recomendado para o esqueleto! 
 
ACONSELHAMENTO VETERINÁRIO 
- Dirofilariose 
- Leishmaniose 
- Tumores 
- Patologia cardíaca crónica 
Medicação oral pode 
não ser eficaz! 
Perguntas: 
• Há quanto tempo? 
• Quantas vezes vomitou? 
• Frequência com que vomita? 
Vómito 
Protector gástrico 
Sucralfato 
(antes das 
refeições) 
Ranitidina; 
Cimetidina; 
Anti-emético 
Largactil ® Metoclopramida 
ACONSELHAMENTO VETERINÁRIO 
Vómito ≠ Regurgitação 
 (+ Grave!) 
 Diarreia: 
 Quanto à origem: 
 Diarreia de Intestino Delgado; 
 Diarreia de Intestino Grosso; 
 Quanto à duração: 
 Diarreia aguda (< 1 semana) 
 Causas: infeciosas, alimentares, tóxicas, obstrutivas. 
 Diarreia crónica ( > 3 semanas) 
 Causas: linfomas; doença inflamatória crónica; fraturas bacia; corpos estranhos. 
 Medicamentos mais utilizados: 
 Antidiarreicos: Imodium® * 
 Repositores da flora: UL 250® * 
 Manter o animal hidratado: Redrate® 
 
 
*Medicamentos de uso humano: sujeito a receita médica veterinária e à adequação da dose ao peso 
do animal. 
 
 
 
ACONSELHAMENTO VETERINÁRIO 
 Lacrimejar: 
 Clorocil ® - mais usado em FV 
 Terricil ®; Fucithalmic ® - menos usado em FV 
 Voltaren ® - para aliviar o prurido! 
 Não se deve dar corticóides – perfusão córnea! 
 
 Feridas 
 Cortar o pelo à volta; 
 Betadine® diluído 50:50 
 Acelerador cicatrização (omnimatrix®) 
 Perfuração: mel puro! (poder osmótico, antibateriano e regenerador) 
 
 
ACONSELHAMENTO VETERINÁRIO 
• Microfilaricidas: 
• Heartgard®; 
• Guardian®; 
• Milbemax®; 
• Repelente de insetos: 
• Advantix®; 
• Pulvex®; 
• Scalibor®; 
Dirofilariose 
ACONSELHAMENTO VETERINÁRIO 
- Em animais de pequeno porte podemos aconselhar a prevenção. 
- Em animais de grande porte: se a prevenção tiver sido interrompida é obrigatório a 
realização do teste, caso este dê positivo não devemos dar nenhum medicamento para 
a prevenção. 
Os gatos podem ter dirofilária, no entanto 
não se faz a prevenção! 
Só a administração de ivermectinas. 
Medicamentos Nemátodos Céstodos Dirofilária Outros 
Advocate® X X Pulga 
Heartguard® X 
Milbemax® X X X 
Stronghold® X X Pulga 
ACONSELHAMENTO VETERINÁRIO 
 
A prevenção da dirofilariose deve ser iniciada com alguma antecedência em 
relação ao início da época de atividade dos mosquitos transmissores. 
 
Objetivo: eliminação das formas larvares da Dirofilária transmitidas pelos 
mosquitos, evitando que estas evoluam para parasitas adultos. 
 
ACONSELHAMENTO VETERINÁRIO 
• Contra o mosquito: 
• Advantix®; 
• Pulvex®; 
• Scalibor®; 
• Manutenção: 
• Alopurinol 
• Dosagem indicada pela titulação de anticorpos 
realizada de 6 em 6 meses. 
Leishmaniose 
 Otite externa 
 Sinais: Prurido, inclinação e agitação da cabeça, dor ao toque, eritema e inflamação do 
pavilhão auricular, secreções anormais, odor desagradável, mal-estar e inquietação. 
 Causas: corpos estranhos, parasitas, alergias, bactérias e leveduras. 
 Tratamento: Médico-Veterinário, evitar desenvolvimento de otohematomas, otites 
médias com rotura do tímpano ou mesmo otites internas. 
 Profilaxia: 
 Higiene do canal auditivo externo – sobretudo em animais 
de orelhas pendentes, cujo arejamento está comprometido 
(Otoclean®). 
 Remoção frequente dos pelos do canal auditivo, nos animais 
de pelo comprido ou abundante. 
ACONSELHAMENTO VETERINÁRIO 
 Tosse / engasgar 
 Bissolvon® 
 Associação com antibiótico (não se deve recomendar!) 
 
 Claudicação 
 Se a dor for recente podemos dar AINES: 
 Cães: Rimadyl ®; Metacan ®; Previcox ®; 
 Gatos: Lisaspin ®; 
 Se não passar dentro de 5 dias, assim como, os cães que arrastem as 
patas de trás veterinário; 
 
 
 
ACONSELHAMENTO VETERINÁRIO 
Profilaxia 
Produtos lubrificantes e laxantes que promovem a 
eliminação por via intestinal (Laxatone®). 
Para maior sucesso recomenda-se a administração 
semanal destes produtos. 
Sinais 
Vómito, tosse seca, obstipação, anorexia. 
Fatores de risco 
Stress, parasitismo externo, tamanho do pelo, estação do ano, gatos de interior. 
Bolas de pelo no gato 
Resultam da acumulação de pelo no estômago ou no intestino, após ingestão. 
ACONSELHAMENTO VETERINÁRIO 
 Alergias – Reações de hipersensibilidade desenvolvidas com a exposição a agentes 
desencadeadores, que normalmente são inofensivos. Têm uma predisposição genética 
e são uma das principais causas de afeções cutâneas dos cães e gatos. 
 
 Tipos de alergias: DAPP – Dermatite por Alergia à Picada da Pulga, alergia 
alimentar, dermatite atópica. 
 
 Sinais: Prurido intenso generalizado ou localizado, otites recidivantes, feridas, 
escoriações e dermatites consequentes ao ato de coçar, eritema e alopécia, 
alterações gastrointestinais. 
 
 Medicamentos e produtos mais utilizados: 
 Anti-histamínico - Acalma®; 
 Ácidos gordos essenciais – Dermocanis alercaps®; 
 Champôs - Vetriderm® champô hipoalergénico, 
Dermocanis ® Alercure; 
 Controlo do prurido - Calmoderme®. 
ACONSELHAMENTO VETERINÁRIO 
 Dec Lei 314_2009 – Regime Jurídico do Medicamento Veterinário Alteração 
 Dec Lei 148_2008 – Regime Jurídico do Medicamento Veterinário 
 BOOTHE, D.M- Small Animal Clinical Pharmacology and Therapeutics, W.B. 
 Saunders Company, 2001. 
 DESMOND BAGGOT, J. - The Physiologic Basis Veterinarian Clinical 
 Pharmacology, Blackwell Publisher, 2001. 
 MADDISON, J.E.- Feline Medicine and Therapeutics, Blackwell Publisher, 2004. 
 MADDISON, J.E. and PAGE S.W.- Small Animal Clinical Pharmacology, Saunders 
 Elsevier, 2nd Ed., 2008. 
 ROZANSKI, E.A. and RUSH, J.E - Small Animal Emergency and Critical care 
 Medicine, Toxicological Emergencies, Manson Publishing, 2007. 
 Globalvet – Fichas de aconselhamento, Espaço animal,2009. 
 http://www.veterinaria.com.pt/ 
 http://www.dgv.min-agricultura.pt/ 
 IVIS website at www.ivis.org 
 http://www.dpd.cdc.gov/DPDx/default.htm 
 http://cal.vet.upenn.edu/projects/dxendopar/index.html 
 http://www.who.int/leishmaniasis/leishmaniasis_maps/en/index.html 
 http://www.merckmanuals.com/vet/index.html 
BIBLIOGRAFIA 
OBRIGADA PELA VOSSA ATENÇÃO!

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