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Revista Ciencia & Inovação - FAM - V.5, N.1 - JUN - 2020 4 A DOENÇA CELÍACA: BASES IMUNOLÓGICAS E GENÉTICAS DA INTOLERÂNCIA AO GLÚTEN Murieli Ribeiro Queiroz Biomédica, Faculdade de Americana, murieliqueiroz@hotmail.com Resumo A intolerância alimentar consiste em reações desencadeadas por alimentos com composição proteica, que são reconhecidos como estranhos pelo organismo, levando à resposta imunológica mediada principalmente por Imunoglobulinas (Ig). A intolerância ao glúten, conhecida como Doença Celíaca (DC) é muito estudada, sendo caracterizada pela incapacidade ou dificuldade de metabolizar essa proteína. A resposta imunológica nessa doença pode ser confundida com outras alergias ou alterações alimentares, o que pode tardar e ou dificultar o diagnóstico do paciente. Este trabalho teve como objetivo descrever as bases genéticas e imunológicas do processo de intolerância alimentar ao glúten. O conhecimento aprofundado das bases moleculares e imunológicas desse tipo de resposta pode ser de grande aplicação para os portadores da doença para um diagnóstico precoce e melhor escolha do tratamento. Palavras-chave: Intolerância; glúten; doença celíaca, resposta imune. ABSTRACT Food intolerance consists of reactions triggered by foods with a protein composition that are recognized as foreign by the body, leading to the immune response mediated mainly by immunoglobulins (Ig). Gluten intolerance, known as Celiac Disease (CD) is much studied, being characterized by the inability or difficulty to metabolize this protein. The immune response in this disease can be confused with other allergies or food changes, which can delay and / or make difficult the diagnosis of the patient. This work aimed to describe the genetic and immunological basis of the gluten intolerance process. The in-depth knowledge of the molecular and immunological bases of this type of response can be of great application to the patients of the disease for an early diagnosis and better choice of the treatment. Keywords: Intolerance; gluten; celiac disease, immune response. Leila Aidar Ugrinovich Bióloga, Mestre e doutra em Microbiologia, Faculdade de Americana, leila_ugrinovich@yahoo.com INTRODUÇÃO O intestino, órgão que garante a barreira eficiente contra vírus, bactérias e outros agentes patogênicos, é o local onde se desencadeia a resposta imunológica (BIOSYS, 2010). Conhecida como alergia tardia, hipersensibilidade alimentar ou alergia do tipo III, a intolerância alimentar consiste em reações não tóxicas desencadeadas por alimentos – com composição proteica – reconhecidos como estranhos pelo organismo, levando a resposta imune mediada principalmente por Imunoglobulina (Ig) G. Dentre as intolerâncias alimentares, a intolerância ao glúten é uma das mais estudadas. Conhecida como doença celíaca, é caracterizada pela incapacidade ou dificuldade do organismo metabolizar essa proteína. O glúten é formado pela combinação de duas proteínas, a gliadina e a glutenina, encontradas em grão de trigo, centeio e cevada (MONTE, 2015). Com forte associação com os antígenos leucocitários humanos (HLAs) de classe II, a resposta imunológica na intolerância ao glúten está intimamente relacionada a indivíduos portadores dos receptores de HLA- DQ 2.5 ou HLA DQ8 (KONING et al, 2015) que se ligam a epítopos do glúten denominados DQ2.5-glia- α1a e DQ2.5-glia-α2a e apresentam esse antígeno Patricia Ucelli Simioni Bióloga, Mestre e doutra em Imunologia, Faculdade de Americana, patriciasimioni@fam.br Revista Ciencia & Inovação - FAM - V.5, N.1 - JUN - 2020 5 para as células TCD4+ (GUNNARSEN et al, 2017). Prevalência de anticorpos IgA anti-gliadina (KOLCHAK et al, 2017), altos níveis de fator de necrose tumoral (TNF) -α, interleucina (IL) -15 e IL-17 (KAMAL et al, 2018) e reações mediadas por Ig E ligantes a proteínas do glúten (SKOCZWSKI et al, 2017) são comumente vistos na intolerância ao glúten. A intolerância alimentar é um problema muito frequente na atualidade, e dentre os diferentes tipos de intolerância, a intolerância ao glúten, conhecida como doença celíaca, tem sido muito diagnosticada. Essa forma de resposta pode ser confundida com outras alergias ou alterações alimentares, fato que pode retardar o diagnóstico correto e dificultar o tratamento adequado do paciente. Dessa forma, o conhecimento aprofundado das bases moleculares e imunes desse tipo de resposta ao glúten pode ser de grande aplicação para os portadores dessa alteração. O presente trabalho teve por objetivo descrever as bases genéticas e imunológicas do processo de intolerância alimentar ao glúten, conhecida como doença celíaca. A metodologia utilizada para o desenvolvimento deste trabalho consistiu na realização de uma revisão bibliográfica de artigos científicos eletrônicos, tanto nacionais como internacionais. Os meios de pesquisa utilizados foram os sites PubMed, Scielo e Google Acadêmico. DESENVOLVIMENTO Intolerância alimentar A intolerância alimentar, conhecida como alergia tardia, hipersensibilidade alimentar ou alergia do tipo III, consiste em reações não tóxicas desencadeadas por alimentos – proteínas – reconhecidos como estranhos pelo organismo, levando a resposta imune mediada principalmente por IgG. Mais de 80% da resposta imunológica do organismo ocorre no intestino, o qual garante uma barreira eficiente contra vírus, bactérias e outros agentes patogênicos. Nesse processo, alimentos, substâncias ou fragmentos de proteínas inflamam a mucosa intestinal, o que aumenta a permeabilidade tecidual, permitindo a migração de proteínas para a circulação, onde estas são reconhecidas pelo sistema imune como material estranho ou agressor. A resposta imunológica é então ativada e forma anticorpos que irão reagir com os antígenos formando imunocomplexos de antígenos e anticorpos que, quando não neutralizados ou fagocitados, são depositados em órgãos ou tecidos, levando a processos inflamatórios com a presença de sinais e sintomas (BIOSYS, 2010). Diferença entre intolerância e alergia alimentar A alergia alimentar é caracterizada pela resposta imunológica mediada por IgE, desencadeada pela ingestão de um antígeno de origem proteica alimentar (FREELAND et al., 2016). Nesses casos, a primeira exposição a determinado alimento acarreta na sensibilização, com produção em grandes quantidades de IgE pelo sistema imune. No segundo contato, ocorre a reação alérgica propriamente dita (PADUA, MOREIRA et al., 2016). Quando componentes alimentares geram uma reação imunológica, sem indução voluntária de sensibilização e com a produção de IgE, tem- se intolerância (BOYCE, ASSA’AD et al., 2010). As principais causas de reações da intolerância alimentar estão relacionadas com deficiência enzimática, sensibilidade a aditivos de alimentos ou reações a substâncias químicas próprias dos alimentos. Se uma pequena quantidade do alimento for consumida por um indivíduo intolerante, na maioria das vezes não haverá reação. Já a menor fração consumida por um indivíduo alérgico pode desencadear uma forte reação, podendo levá-lo a óbito (LEONARDI, PECORARO et al., 2014). Doença Celíaca (intolerância ao glúten) A Doença Celíaca (DC) é uma patologia complexa, influenciada por fatores ambientais como a exposição ao glúten, bem como fatores genéticos e imunológicos. Sua manifestação é dada pela intolerância ao glúten, uma proteína encontrada no trigo, centeio, cevada e aveia e aos seus fragmentos, as prolaminas, que diferem respectivamente em cada tipo de cereal, sendo seus fragmentos, gliadina vindo do trigo, secalina do centeio, hordeina da cevada e avenina da aveia (RITO NOBREET et al, 2007). Atualmente, é sabido que a DC é uma enteropatia imunomediada, desencadeada pela exposição prévia ao glúten e que acomete o intestino delgado proximal de indivíduos geneticamente predispostos. Tem como característica a atrofia total ou subtotal da mucosa dointestino (SDEPANIAN, 1999), o que resulta em deficiência na absorção de ferro, ácido fólico, cálcio e vitaminas lipossolúveis (RITO NOBREET et al, 2007). Seu controle clínico se dá pela exclusão permanente do glúten da alimentação destes pacientes (SHAMIR, 2003). Cerca de dois milhões de brasileiros têm a doença celíaca, mas muitos ainda se encontram sem diagnóstico adequado. Geralmente, a doença se manifesta na infância, em crianças com idade entre 1 e 3 anos, mas pode surgir em qualquer idade, inclusive em adultos. A DC acomete indivíduos de ambos os sexos, porém com predomínio em mulheres (3:1). A prevalência na população geral é em torno de 1/200 pessoas (PEDRO et al, 2016). Os primeiros sinais de intolerância ao glúten surgem quando da introdução dos cereais na dieta, sendo observados sintomas como diarreia, distensão abdominal, anorexia, atraso no crescimento, atrofia muscular e irritabilidade. Vômitos são mais frequentes antes dos 9 meses de idade. Em crianças mais velhas e adolescentes, a doença pode levar ao atraso no desenvolvimento e da puberdade, raquitismo, diarreia, anemia recorrente ou baixo desempenho escolar (FARREL et al, 2001). Ao longo dos anos, a percepção e apresentação de casos clínicos em adultos alterou- Revista Ciencia & Inovação - FAM - V.5, N.1 - JUN - 2020 6 se drasticamente, passando-se a reconhecer uma maior gama de manifestações clínicas, muitas vezes com poucos sintomas. Isso eleva o índice de casos suspeitos, com objetivo de evitar atraso no diagnóstico ou complicações (LEPERS. et al, 2004). A tríade clássica de apresentação dos sintomas na forma típica de intolerância já não mais se constitui em esteatorreia, distensão abdominal e emagrecimento, uma vez que 30% dos indivíduos celíacos apresentaram aumento no índice de massa corpórea quando diagnosticados (RODRIGO, 2001). Os sintomas gastrointestinais geralmente são inespecíficos, podendo ocorrer dor abdominal prolongada ou não, distensão abdominal, alteração no trânsito intestinal de constipação e diarreia. Perda de força muscular, mal-estar, vômitos e náuseas são frequentemente relatados. Estima-se que 4,6% dos indivíduos com síndrome do intestino irritável são celíacos (FARREL et al, 2001; LEPERS. et al, 2004). Diagnóstico Há diversas variáveis para a classificação fenotípica da DC. A forma de classificação considerando idade ao diagnóstico, apresentação e complicações (APC) é considerada uma das mais explicativas e simples para pacientes com doença celíaca. Essa classificação baseada em três fatores visa fornecer um diagnóstico composto, onde inclui idade do diagnóstico, idade do início dos sintomas, apresentação clínica, histórico familiar a complicações (SOOD et al, 2018). Testes sorológicos são realizados para diagnóstico da DC, baseando-se na detecção de anticorpos da classe Ig A, tais como anticorpos anti-gliadina, anti-endomísio e anti-transglutaminase. O resultado positivo confirma o diagnóstico de DC (RUBIO- TAPIA et al, 2009; AKMAN et al, 2018). A endoscopia gastrointestinal superior e a biópsia duodenal são realizadas em pacientes sorologicamente positivos, como ensaio confirmatório. É necessária atenção para o reconhecimento de características duodeno-endoscópicas de grande importância prática para o diagnóstico da doença celíaca. Recorte, padrão em mosaico, altura reduzida e nodularidade são os principais marcadores endoscópicos da doença celíaca. Marcadores endoscópicos da mucosa duodenal podem ser importantes no diagnóstico precoce da doença celíaca em pacientes submetidos à endoscopia em casos de indicação de que não seja suspeito de doença celíaca (SEMWAL et al, 2018). O diagnóstico da doença celíaca avançou na última década devido ao aumento da consciência clínica e melhora dos testes de diagnóstico. A análise de anticorpos celíacos, como anti-transglutaminase 2, IgA anti-tecidual e IgA anti-endomisiais, é uma ferramenta de diagnóstico de alta precisão o que reduz a dependência de biópsias. Além disso, a determinação genética baseada no complexo major de histocompatibilidade (MHC), também conhecido como antígeno leucocitário humano (HLA) e análise histológica do tecido da biópsia para a doença celíaca se tornou rotina. Algumas diretrizes descrevem que a positividade dos anticorpos IgA anti-transglutaminase 2 teciduais é suficiente para omitir biópsias duodenais em crianças selecionadas com níveis muito altos de anticorpos, na presença de resposta clara aos sintomas, bem como um teste de anticorpos endomísio positivo e confirmação de suscetibilidade genética (HUSBY et al, 2014). Genes associados com intolerância ao glúten Por volta de 90 a 95% dos pacientes portadores de DC expressam moléculas do MHC de classe II DQ2. Outros pacientes, na maior parte, apresentam o haplótipo DQ8-DR4 (LEONARD et al, 2017; RUBICZ et al, 2014). Porém, a molécula DQ2 está presente na população em geral e apenas uma pequena parte desenvolve a DC. É estudado que talvez este fenômeno ocorra por desregulação da resposta imune, eventualmente relacionada com outros mecanismos genéticos subjacentes, citocinas ou agentes infecciosos, ainda não conhecidos (CERF- BENSUSSAN et al, 2003). Além disso, estima-se que os genes HLA contribuem somente para 40% do componente hereditário da doença (DEWAR, 2004). Espera-se resultados de estudos com outros genes potencialmente candidatos, designadamente genes reguladores dos linfócitos T como as moléculas do grupo de diferenciação (CD28), proteínas 4 associada ao linfócito T citotóxico (CTLA4) e coestimulador induzível de células T (ICOS). Mecanismos imunológicos da resposta ao glúten A fisiopatologia da doença celíaca envolve a resposta imune inata e adaptativa ao glúten da dieta (LEBWOHL et al, 2016). O mecanismo de resposta imunológica associado com a intolerância ao glúten envolve a ação de linfócitos T CD4, bem como as células T CD8 (MCALLISTER; KAGNOFF, 2012) contra os peptídeos derivados da gliadina e glutenina. Em indivíduos celíacos a resposta imune é direcionada contra frações de gliadina, promovendo uma reação inflamatória no intestino proximal, sendo caracterizada por infiltração do epitélio e da lâmina própria por células inflamatórias crônicas e atrofia das vilosidades. Esta resposta é mediada por células do sistema imune inato e adquirido (SOLLID, 2002). A resposta adquirida é encontrada na lâmina própria devido à entrada dos peptídeos de gliadina neste espaço, por aumento da permeabilidade da mucosa. A resposta inata ocorre predominantemente no epitélio intestinal. A resposta do sistema imune adquirido é mediada pelas células T CD4+ reativas à gliadina presentes na lâmina própria, que reconhecem os seus peptídeos. Os linfócitos T CD4+ são sensibilizados pelas proteínas ligadas ao HLA-DQ2 e HLA-DQ8. As moléculas do MHC de classe II apresentam a gliadina aos receptores Revista Ciencia & Inovação - FAM - V.5, N.1 - JUN - 2020 7 das células T, as quais reconhecem múltiplos epítopos do glúten. Os clones linfocitários ativados proliferam e estimulam a produção de citocinas pró-inflamatórias, responsáveis pela estimulação de células T citotóxicas. A transglutaminase tecidual é uma enzima que desamina os peptídeos de gliadina, o que consequentemente aumenta sua imunogenicidade (SOLLID, 2002). Essa cascata de reações inflamatórias propicia a liberação de metaloproteinases (MMP-1, MMP-3, MMP-9), inibidor tecidual das metapoproteinases 1 (TIMP-1) e outros mediadores, que lesam a mucosa intestinal, o que induz a hiperplasia das criptas, atrofia das vilosidades e ativação das células B que produzem anticorpos. As metaloproteinases estão aumentadas em biopsias com lesões mais graves, sugerindo um importante papel destas enzimas na constituição das lesões (MOHAMED et al, 2006). O aumento da interleucina (IL) -15 produzida in situ é parte da resposta imune inata, sendo crucial para o desenvolvimento de linfócitosintra-epiteliais que expressam o receptor transmembrana que pertence à família CD94/NK-G2 NK-G2D (membro da família de receptor lectina tipo C e um marcador de células Natural Killer) (MENTION et al, 2003). Algumas citocinas estão envolvidas no processo de ativação e diferenciação dos linfócitos B em plasmócitos produtores de anticorpos dos isótipos IgA e IgG (DEMIN, 2013; CECILIO, 2015). Os linfócitos intra-epiteliais, produzidos em condições normais na mucosa do intestino delgado fazem parte da defesa imunitária, sendo em sua maioria células T CD8+ e composto por moléculas α/β. Geralmente, uma pequena fração de linfócitos apresenta o receptor tipo γ/δ, porém esta população se expande quando há hipersensibilidade ao glúten (BROWN, 2006). Estas células ativadas tornam-se citotóxicas e destroem os enterócitos que expressam a cadeia A ligada ao complexo major de histocompatibilidade da classe I (MIC-I), um antígeno da superfície das células epiteliais que é induzido pela interleucina (IL) -15 em situações de stress como nas infecções (MERESSE et al, 2004; HUE et al, 2004). Este processo conduz a uma atrofia das vilosidades e hiperproliferação celular com as criptas hiperplásicas e hipertróficas. O papel da IL-15 na patogênese da DC ainda é desconhecido. No entanto, os mecanismos fisiopatológicos desvendados não explicam a heterogeneidade clínica da doença, mas é sabido que o modo de atuação das células apresentadoras de antígenos, o nível de acidez gástrica, que facilita a desamidação da glutamina, a função pancreática e a qualidade da flora intestinal influenciam a apresentação antigênica ao sistema imune (CECILIO et al, 2015). CONSIDERAÇÕES FINAIS A intolerância ao glúten pode ter seu diagnóstico tardio, pois devido sua sintomatologia, pode ser confundida com outros tipos de intolerância e/ ou problemas gastrointestinais. Com o avanço e melhora dos testes para a pesquisa de anticorpos presentes na Doença Celíaca (DC), há uma alta precisão no diagnóstico. A determinação genética e imunológica das moléculas baseadas no complexo major de histocompatibilidade (MHC), expressadas na DC, indicam desregulação da resposta imune por meio de mecanismos genéticos com grande participação de genes dos linfócitos T e coestimuladores, o conhecimento aprofundado no modo de atuação desses mecanismos torna o diagnóstico mais rápido para o início do tratamento. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AKMAN, S., SAHALOGLU, O., DALKAN, C., BAHCECILER, N. N., & ARIKAN, C. (2018). A doença celíaca é diagnosticada erroneamente em crianças com constipação funcional? Revista Turca de Gastroenterologia, 29(2), 210–214. https://doi. org/10.5152/tjg.2018.17369 BROWN I, MINO-KENUDSON M, DESHPANDE V, LAUWERS GY. Linfocitose intra-epitelial em mucosa do intestino delgado proximal preservada arquitetonicamente: Um problema crescente de diagnóstico com amplo diagnóstico diferencial. Arquivos de Patologia e Medicina Laboratorial 2006; 130: 1020-5 CECILIO, L. A., BONATTO, M. 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