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5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 1 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT – MAPB_130655@HOTMAIL.COM DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL – GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ENG 1507 ENG 1507-TRANSPORTE E LOGÍSTICA Aula 5: Alocação de Viagens mailto:MAPB_130655@HOTMAIL.COM 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 2 O Modelo das 4 Etapas é um modelo de simulação do funcionamento de um sistema de transportes que se aplica com base num Modelo da Rede de Transportes e integra as seguintes etapas: Por onde vou? Vou ou não vou? Para onde vou? Como vou? 1. Modelo das 4 Etapas – Repartição Modal Determina o volume de tráfego em cada eixo, por modo de transporte e/ou em termos agregados (variáveis 𝑇𝑙𝑚 ou 𝑇𝑙 , sendo 𝑙 um índice representativo dos eixo da rede).. 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 3 Objetivo Os principais objetivos da utilização de métodos de alocação de viagens são: • Determinar o volume de tráfego em cada trecho do sistema viário, nas condições mais críticas de deslocamento; • Assinalar as deficiências que atualmente existem no sistema viário, principalmente a falta de capacidade para acomodar o tráfego; • Analisar os efeitos de melhoramentos que são ou serão feitos no sistema viário; • Escalonar a execução de obras no sistema viário; • Determinar volumes/horários de projetos; • Determinar o volume de tráfego que poderá ser desviado para um novo trecho permanente ou provisório. 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 4 Uma vez efetuada a divisão de fluxos pelos diversos modais, passa-se à alocação dos mesmos às redes viárias. No caso do transporte urbano, há a rede viária usada pelo transporte individual, a rede das linhas de ônibus, a rede metroviária etc. • Em Transporte Individual (TI) isso corresponde a saber por quais estradas, ruas e avenidas os veículos vão circular para, a partir de um centróide de origem, chegar a um centróide de destino. • Em Transporte Colectivo (TC) a questão não se prende à rede viária, mas sim com os serviços de transporte em que essas viagens serão realizadas (a rede não é mesma). 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 5 1. Modais - Matriz O/D separada por Modo de Transporte alocação feita para cada modo em separado. 2. Multimodais - Matriz O/D para um Conjunto de Modos. - Alocação feita com fluxos podendo escolher por caminhos (Rotas) de um só modo ou combinando vários modos (Caminhos Multimodais). Ex.: Automóvel + Metrô Caminhão + Trem + Navio (Carga) Considerando os modos de viagem, os modelos de alocação podem ser: cnj New Railway Line Station m Trip generation center i Trip generation center j Station m+1 Station m+2 Station m+3 Station n Existent Road Network 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 6 A preocupação maior dos modelos de alocação é a distribuição do fluxo gerado pelo transporte individual. Isto se deveu ao aumento e a facilidade de utilização do transporte individual, cuja a demanda crescente fez com que surgissem os congestionamentos constantes nos grandes centros urbanos. Ex: Um simples ônibus a diesel chega a fazer cerca de dois quilômetros por litro de combustível e emite cerca de 1.300 gramas de dióxido de carbono por quilômetro. Mesmo com apenas 20 passageiros, isso equivale a apenas 65 gramas por pessoa para cada quilômetro viajado, muito menos que a média dos carros que é de 169 gramas por quilômetro. Em um ônibus com 75 passageiros, cada pessoa corresponde um total de emissões de 17 gramas por quilômetro. A alocação de viagens se faz em relação ao número de veículos na rede e não ao número simples de deslocamentos. 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 7 No passo da repartição modal obtém-se uma matriz por modo de transporte, uma delas está em viagens de pessoas em TI, o que não é o mesmo que ter uma matriz em veículos, já que é necessário considerar a taxa de ocupação média dos mesmos: ocupação TI jk veículos jk t T T A ocupação varia em função do motivo de viagem, da hora de partida, ou do par OD que está a ser considerado. Normalmente em viagens pendulares as taxas de ocupação são menores, entre 1,1 e 1,2 pessoas por veículo para grandes áreas urbanas. Já em viagens de lazer estas ocupações podem andar à volta de 1,4 a 1,5 pessoas por veículo. 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 8 A decisão do motorista na escolha da rota está associada a diversos fatores que destacamos a seguir: • Tempo de viagem; • Distância do deslocamento; • Custo de deslocamento; • Existência ou não de pedágios ( combina tempo e custo); • Limitações quanto ao peso; altura ou largura dos veículos; • Composição do tráfego; • Existência ou não de facilidades ao longo do trajeto ( postos de gasolina, oficinas, restaurantes , hotel etc.); • Elementos subjetivos ( paisagem, conforto, segurança etc.). Um primeiro conceito que se encontra subjacente a todos os modelos de alocação de tráfego é o do custo de deslocamento. Caso um utilizador disponha de mais de uma alternativa para efetuar uma viagem, vai naturalmente ponderar uma série de fatores para decidir o percurso a seguir. Torna-se assim útil utilizar o conceito de custo generalizado de deslocamento, como sendo uma função dos fatores envolvidos na decisão. Alguns destes fatores, como o conforto, os aspetos cênicos ou a falta de segurança do percurso são dificilmente quantificáveis e geralmente não são levados em conta nos processos de modelagem. 2. Custo generalizado de viagem 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 9 O custo generalizado de deslocamento da zona i para a zona j, através do modo k, pode ser representado por: 𝑐𝑖𝑗 = 𝑤1𝐶 + 𝑤2𝑡𝑣 + 𝑤3𝑡𝑒 Onde: C = custo direto de viagem (consumo de gasolina, portagens, manutenção, etc.) tv= tempo gasto dentro do veículo te= tempo total de esperas e transferências w1,w2,w3 = pesos Os modelos de alocação consideram basicamente dois parâmetros: os tempos de deslocamento para cada caminho alternativo e capacidade da ligação. Há modelos que incorporam também o custo de deslocamento. “O problema de alocação de fluxos em redes de transporte é basicamente um problema de escolha de rotas, considerando o ponto de vista do usuário que tenta minimizar seu custo de viagem.” (Novaes) 𝑀𝑖𝑛(𝑐𝑖𝑗) = 𝑤1𝐶 + 𝑤2𝑡𝑣 +𝑤3𝑡𝑒 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 10 Mapa da cidade de Newhaven. 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 11 Modelagem da rede sobre o mapa 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 12 Rede de ruas modelada 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 13 2 3 5 1 4 7 8 9 6 10 11 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 14 Representação do sistema físico de vias de transporte usando grafos. Nós Centróides - Representam a origem ou destino de fluxos de uma zona. 1 2 45 3 6 7 8 9 11 10 Interseções Nós Vias Arcos Direcionados Nós Comuns (Interseções, Paradas importantes) Arcos Custos (distância, tempo, $, etc) 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 15 222 5 1 2 3 4 6 5 2 5 1 4 6 2 7 8 4 6 Nosso Exemplo Os valores em vermelho representam os custos generalizados de deslocamento entre nós. 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 16 3. Princípios de alocação de viagens Ou seja, assume-se que: - O condutor escolhe o seu trajeto por forma a minimizar os seus custos e viagem, de acordo com os trajetos disponíveis para o modo de viagem escolhido. Na maioria dos casos práticos, a atribuição (da matriz OD) é feita assumindo que as viagens se realizam através do caminho que minimiza o custo (ou o tempo) de quem viaja: 𝑀𝑖𝑛(𝑐𝑖𝑗) = 𝑤1𝐶 + 𝑤2𝑡𝑣 + 𝑤3𝑡𝑒 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 17 A alocação (da matriz origem-destino) de viagens em TI pode fazer-se essencialmente de acordo com três tipos de modelos: 1. Sem restrição de capacidade –Ex: Modelos “tudo-ou-nada” ; estocástico 2. Com restrição de capacidade – Ex: Modelos de Equilíbrio. 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 18 1. Modelos “tudo-ou-nada” Definida a melhor rota (caminho mínimo) entre uma origem e um destino, todo fluxo passaria por esta rota, independentemente da capacidade da mesma. i j 𝑐𝑖𝑗 = 19 𝑐𝑖𝑘 = 7 𝑐𝑘𝑗 =10 k 𝒕𝒊𝒋 k j i 12 20 É o mais simples dos métodos. Ele assume que não há efeitos de congestão do tráfego, que todos os motoristas consideram os mesmos atributos para a escolha de rotas e que eles percebem e pesam esses atributos do mesmo modo. A ausência de congestão significa que os custos de deslocamento são fixos e a premissa que todos os motoristas percebem o mesmo custo significa que todos os veículos que necessitam se deslocar de i para j farão a mesma rota. Aplicam-se sobretudo ao tráfego interurbano, em que as alternativas são poucas e muito diferenciadas nas suas características. Ele também é usado em etapas de modelos de alocação mais sofisticados. Pode ser usado para representar alguma espécie de “caminho de desejo”, isto é, o que os motoristas gostariam de fazer na ausência de congestão de tráfego. Por onde iriam os carros? 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 19 i j 𝑐𝑖𝑗 = 19 𝑐𝑖𝑘 = 7 𝑐𝑘𝑗 =10 k 𝒕𝒊𝒋 k j i 2.000 1.500 3.500 1.500 E se apesar do custo ik ser menor, o caminho ij for pelo meio de uma região insegura? Será que todos os condutores escolhem o caminho de menor custo? 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 20 Partem do princípio que os condutores não são todos iguais. Alguns valorizam mais o tempo, outros a distância percorrida. Para além desta variabilidade, há que ter em conta que o mesmo condutor pode escolher trajetos diferentes a cada dia. Os comportamentos dos condutores são, portanto, inconstantes e heterogêneos. Os modelos que procuram simular a inconsistência, dizem- se estocásticos. Nestes modelos, um ou mais elementos estão sujeitos à aleatoriedade e, sucessivas simulações do mesmo caso, não geram necessariamente resultados idênticos, como nos modelos determinísticos. Um exemplo deste tipo de modelos são os pertencentes à família de algoritmos em que o tráfego é distribuído pelos diferentes trajetos, de acordo com uma curva do tipo Logit, com preferência pelo trajeto de custo mínimo. 2. Modelos estocásticos E se o custo não for tudo? 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 21 i j 𝑐𝑖𝑗 = 19 𝑐′𝑖𝑘 = 11 𝑐𝑘𝑗 =10 k 𝒕𝒊𝒋 k j i 2.000 1.500 3.000 500 Os 3000 carros entre i e k vão congestionar o trânsito ou pelo menos abrandar a velocidade. Isso não muda o custo da viagem entre ik? Não será mais lógica outro tipo de alocação? 1.000 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 22 Ao contrário dos métodos anteriores que pressupõem custos de deslocamento fixos, independentes do carregamento das vias, nos modelos de equilíbrio o custo de deslocamento nos arcos depende da procura. Eles procuram , com diferentes graus de sucesso, se aproximar dos critérios de equilíbrio formalmente descritas por Wardrop (1952). 3. Modelos de equilíbrio ou dos Princípios de Wardrop (1952) 1° Critério de Wardrop (equilíbrio do usuário): “Os tempos de viagem de todas as rotas realmente usadas são menores ou iguais do que os da aquela que seria experimentada por um único veículo numa rota não utilizada”. Interpretação: Cada motorista procura minimizar o seu próprio custo de viagem (tempo) sem se importar com os outros (é o chamado “critério egoísta”). 2° Critério de Wardrop (equilíbrio social): “O tempo médio global de viagem de todos os motoristas é mínimo.” Interpretação: Os motoristas agem como se soubessem o que seria melhor para o sistema. A rede está em equilíbrio. Nenhum motorista pode melhorar seu custo generalizado de viagem, mudando de rota unilateralmente. 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 23 i j 𝑐𝑖𝑗 = 19 𝑐′𝑖𝑘 = 11 𝑐𝑘𝑗 =10 k 𝒕𝒊𝒋 k j i 2.000 1.500 2.000 1.500 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 24 1. Modelos “tudo-ou-nada” 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 25 i j 𝑐𝑖𝑗 = 19 𝑐𝑖𝑘 = 7 𝑐𝑘𝑗 =10 k 𝒕𝒊𝒋 k j i 2.000 1.500 3.500 1.500 E se apesar do custo ik ser menor, o caminho ij for por um caminho menos seguro? Será que todos os condutores escolhem o caminho mais barato? Suposições: Todas as ruas comportam qualquer volume de viagens; Todos os usuários têm perfeito conhecimento da rede; Todos os usuários têm os mesmos critérios de avaliação dos caminhos; Todos os usuários escolhem o caminho mínimo. Fonte: Yamakami Akebo-1977 1. Modelos “tudo-ou-nada” 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 26 O método é composto de duas etapas. Na primeira etapa aplica-se um algoritmo para definição do menor caminho entre as zonas i e j. Na segunda carrega-se o fluxo de viagens do modal transporte individual à rota definida na etapa anterior. Djikstra O algoritmo que utilizaremos foi desenvolvido por Edsger Wybe Dijkstra em 1959. Este algoritmo determina a rota mínima (RM) entre um ponto e todos os outros pontos. 222 5 1 2 3 4 6 5 2 5 1 4 6 2 7 8 4 6 Etiqueta: [π,α] π - Custo gasto de i até j α - Nó anterior a j no caminho entre i e j 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 27 2) Define: Para cada Nó i Etiquetas i : Valor da rota mínima da origem à i i : Nó precedente na rota mínima da origem à i. Algoritmo de Dijkstra: 3) A partir daí : Seleciona sempre um nó com a menor etiqueta temporária. 4) Tenta-se melhorar a etiqueta dos nós da rede. P : Conjunto de nós permanents e T : Conjunto de nós Temporários 1) Seleciona um nó k para ser permanente. (No início é o nó de origem. ) 5) Podem ser melhorados: nós j temporários, ligados com k pelo arco (k,j). 6) Faz-se varredura,a partir do nó k aos nós j. 7) Se custo do caminho atual até cada nó j for > que o custo do caminho desde a origem até k mais o custo do arco (k,j), pode-se melhorar a etiqueta do nó j e o nó precedente ao nó j passa ser o nó k Revisão 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 28 222 5 1 2 3 4 6 5 2 5 1 4 6 2 7 8 4 6 [π,α] [π,α] [π,α] [π,α] [π,α] [π,α] [5,1] A origem é o nó 1 [0,-1] [∞,0] [2,1] [4,1] [∞,0] Revisão 5 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 29 222 5 1 2 3 4 6 5 2 5 1 4 6 2 7 8 4 6 [2,1] [5,1] [3,2] [0,-1] {1,2} {3,4,5,6} Nós permanentes = Nós provisórios= [∞,0] [∞,0] [4,1] Revisão 5 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 30 5 1 2 4 6 2 7 68 4 5 5 1 3 2 4 6 5 [0,-1] [2,1] [5,1] [4,1] [∞,0] [∞,0] [3,2] [10,3] [8,4] Dijkstra: Revisão 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 31 [0,-1] 3 [3,2] 1 6 [10,3] [2,1] 2 4 5 [8,4] [4,1] Árvore de caminho mínimo Revisão 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 32 O-D 1 2 3 4 5 6 Oi 1 - 250 500 125 250 750 1875 2 v21 - v23 v24 v25 v26 ∑V2j 3 v31 V32 - v34 v35 v36 ∑V3j 4 v41 v42 V43 - v45 v46 ∑V4j 5 v51 v52 v53 v54 - v56 ∑V5j 6 v61 v62 v63 v64 v65 - ∑V6j Dj ∑Vi1 ∑Vi2 ∑Vi3 ∑Vi4 ∑Vi5 ∑Vi6 Vamos supor que, após a etapa de distribuição de viagens, encontramos a matriz apresentada a seguir. 2020 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 33 Logit 40% Transporte Individual 60% Transporte Público Na próxima etapa – repartição modal – encontramos os valores a seguir : Com este resultado, alocaremos os 40% de viagens feitas pelo transporte individual. Vamos supor, neste primeiro exemplo, que a taxa de ocupantes de automóveis seja aproximadamente igual a unidade. Deste modo, teremos: 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 34 Após a repartição modal – viagens individuais O-D 1 2 3 4 5 6 Oi 1 - 100 200 50 100 300 750 2 v21 - v23 v24 v25 v26 ∑V2j 3 v31 V32 - v34 v35 v36 ∑V3j 4 v41 v42 V43 - v45 v46 ∑V4j 5 v51 v52 v53 v54 - v56 ∑V5j 6 v61 v62 v63 v64 v65 - ∑V6j Dj ∑Vi1 ∑Vi2 ∑Vi3 ∑Vi4 ∑Vi5 ∑Vi6 40% do total 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 35 1 2 3 4 5 6 O\D 1 2 3 4 5 6 1 0 100 200 50 100 300 100 200 200 50 100 100 300 300 300 [0,-1] 3 [3,2] 1 6 [10,3] [2,1] 2 4 5 [8,4] [4,1] ocupação TI jk veículos jk t T T t ocupação =1 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 36 1 2 3 4 5 6 100 200 200 50 100 100 300 300 300 Qual o trecho mais carregado? Melhorias no trecho 1-3 ajudariam a aliviar o trecho 1-2? Essas questões são pertinentes para induzirmos novas linhas de desejo e não para desafogar o trânsito. Como não há restrição ao aumento/diminuição do fluxo, os valores de custos existentes em cada fluxo são constantes e essa disposição é a de menor custo para todos os deslocamentos com origem em 1. É notório que ter-se-ia que fazer o algoritmo de Dijkstra para todos os nós i, para se definir o trecho mais carregado da rede viária da área de estudo. 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 37 222 5 1 2 3 4 6 5 2 6 1 4 6 2 7 8 4 5 6 Defina a melhor rota para os veículos unitários originados da zona 3. Aloque o fluxo de veículos de acordo com o nº de viagens na hora de pico da manhã fornecido a seguir, sabendo que 40% dos valores representam o deslocamento pelo modal unitário e considerando a taxa de ocupação por veículo igual a 1,12. 3 250 500 - 500 250 750 2250 O-D 1 2 3 4 5 6 Oi Exercício 1 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 38 Djkstra: 1 2 3 4 6 5 [0,-1] [6,4] [3,2] [1,3] [7,3] [2,3] O/D 1 2 3 4 5 6 3 89,3 178,6 - 178,6 89,3 267,9 89,3+178,6=267,9 89,3 89,3+178,6=267,989,3 267,9 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 39 222 5 1 2 3 4 6 5 2 5 1 4 6 2 7 8 4 5 6 2 300 - 200 175 345 600 1620 O-D 1 2 3 4 5 6 Oi Defina a melhor rota para os veículos unitários originados da zona 2. Aloque o fluxo de veículos de acordo com o nº de viagens na hora de pico da manhã fornecido a seguir, sabendo que 50% dos valores representam o deslocamento pelo modal unitário e considerando a taxa de ocupação por veículo igual a 1,10. Exercício 2 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 40 Djkstra: 1 2 3 4 6 5 [0,-1] [6,4] [3,2] [1,3] [7,3] [2,3] O/D 1 2 3 4 5 6 2 136,4 - 90,9 79,5 156,8 272,7 90,9+79,5+156,8+272,7=599,9 156,8 79,5+156,8=236,3136,4 272,7 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 41 4 4 1 4 2 3 2 1 3 O/D 1 2 3 4 1 - 100 400 100 2 200 - 100 100 3 100 100 - 200 4 300 200 100 - (Taxa de ocupação do modal=1) O Processo todo... 𝑻𝒊𝒋𝒌 = 𝑻𝒊𝒋 𝒕𝒊𝒋𝒌 = 𝑻𝒊𝒋 Matriz de transporte Individual Por tij ser igual a unidade os valores de deslocamento, representam também o número de veículos se deslocando. Exercício 3 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 42 1 4 2 3 600 100 400 O/D 1 2 3 4 1 - 100 400 100 2 200 - 100 100 3 100 100 - 200 4 300 200 100 - Matriz de transporte Individual 1 4 2 3 200 100 100 O/D 1 2 3 4 1 - 100 400 100 2 200 - 100 100 3 100 100 - 200 4 300 200 100 - 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 43 1 4 2 3 100 200 200 O/D 1 2 3 4 1 - 100 400 100 2 200 - 100 100 3 100 100 - 200 4 300 200 100 - 1 4 2 3 500 200 100 O/D 1 2 3 4 1 - 100 400 100 2 200 - 100 100 3 100 100 - 200 4 300 200 100 - 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 44 1 4 2 3 300 800 500 200 500 200 200 100 Alocação total 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 45 3. Modelos de Equilíbrio 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 46 i j 𝑐𝑖𝑗 = 19 𝑐′𝑖𝑘 = 11 𝑐𝑘𝑗 =10 k 𝒕𝒊𝒋 k j i 2.000 1.500 3.000 500 Os 3000 carros entre i e k vão congestionar o trânsito ou pelo menos reduzir a velocidade. Isso não muda o custo da viagem entre ik? Não será mais lógica outro tipo de alocação? 1.000 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 47 i j 𝑐𝑖𝑗 = 19 𝑐′𝑖𝑘 = 11 𝑐𝑘𝑗 =10 k 𝒕𝒊𝒋 k j i 2.000 1.500 2.000 1.500 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 48 Características do Fluxo de TráfegoAnálise macroscópica - Tráfego como meio contínuo e fluido Fluxo ou volume: q [veíc/h] x T xn xq (Variável temporal) Concentração ou densidade: d [veíc/km] X X tn td (Variável espacial) 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 49 A premissa básica dos modelos de tráfego é que a velocidade é uma função decrescente em relação a densidade. Se a densidade aumenta, o espaço entre os veículos diminui e os motoristas reagem, diminuindo a velocidade. Podemos observar na figura ao lado que a densidade das duas pistas são bem diferentes. Entretanto, é possível as duas pistas terem o mesmo fluxo de veículos, certamente com velocidades distintas. veic/kmveic/h km/h 𝑞 = 𝑣 × 𝑑 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 50 . Relação fluxo x tempo de viagem no arco . Relação fluxo-velocidade vvo vf qmáx q q 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 51 q 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 52 A modelação da degradação da velocidade com o fluxo, ou do tempo de viagem com o fluxo de tráfego, pode ser feita de forma simplificada por: A. Funções por faixas de volume B. Funções contínuas 1000 2000 3000 Tráfego (uvl/h) 10 20 5 40 15 Tempo (minutos) A. Função por faixas de volume: 30002000 se 02,020 20001000 se 005,010 10000 se 15 qqt qqt qt 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 53 Uma das curvas de distribuição tempo-tráfego mais usadas é a função definida pelo Bureau of Public Roads - BPR (1964). É o mesmo que dizer: com: 2 /1200 / 21min15 :Exemplo hveíc hveícV t 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 Tempo (minutos) Tráfego (uvl/h) B. Função contínua: curva da calibração de parametros - e fluxo) (sem vazioem viagemde Tempo t viagemde Tempo - t e)(capacidad suporta arco o que fluxo Máximo - C tráfegode Volume - q fluxo) (sem vazioem Velocidade - V (Speed) Velocidade - V 0 i i 0 i C q V V i i 1 0 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 54 Funções de desempenho ou atrito: Tempo de um fluxo livre U.S. Bureau of Public Roads (BPR) = 0,15 ; = 4,0 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 55 1000 2000 3000 Tráfego (uvl/h) 10 20 5 40 15 Tempo (minutos) 0 10 20 30 40 50 0 500 1000 1500 Tempo (minutos) Tráfego (uvl/h) Função contínua Funções por faixas de volume 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 56 Passos do método Incremental: 1. Atribui-se aos eixos da rede uma percentagem (incremento) do tráfego da matriz origem- destino numa base de “tudo-ou-nada” consoante os tempos de viagem ou custos generalizados; 2. Calculam-se os tempos (ou custos) correspondentes ao funcionamento da rede com o tráfego atribuído através deste incremento (o aumento do fluxo pode ter tido impacto no tempo de viagem); 3. Termina-se a execução do método se a soma dos incrementos atingir os 100%, caso contrário volta-se ao ponto 1. 3.1. MÉTODO INCREMENTAL DE ALOCAÇÃO POR EQUILÍBRIO As redes reais não são convertíveis em simplificações de poucos arcos e curvas de fluxo-tempo lineares. Por isso não é tão fácil chegar a este equilíbrio. Existem, no entanto, vários métodos aproximados para a alocação de tráfego numa rede por equilíbrio, entre os quais o denominado Método Incremental (conhecido também como método das “fatias”). É um processo na qual frações de tráfico são alocadas em etapas e cada proporção alocada é baseada no Tudo ou nada. Após cada passo, os tempos de viagem são calculados de acordo com os volumes de tráfego no link. Quando se aplica muitas etapas, a alocação incremental se assemelha à alocação de equilíbrio do usuário, entretanto este método não resulta em uma solução de equilíbrio. A Alocação incremental é influenciada na ordem em que os volumes dos pares o-d são alocados, provocando tendências no resultado final. 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 57 Como as curvas de degradação do tempo de viagem com o fluxo não são lineares, pode-se afirmar que para fluxos maiores a degradação de tempo de viagem é superior, considerando o mesmo incremento unitário. Portanto, não é eficiente utilizar fatias da mesma dimensão, mas sim dimensionar essas fatias de acordo com as curvas de degradação. Assim deve-se começar por fatias maiores no início já que isso não provoca grande efeito no tempo de viagem e gradualmente considerar fatias mais pequenas. Obs: 40% 30% 15% 10% 5% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 58 A B C A - 500 1500 B 500 - 500 C 1500 500 - (unidade: uvl/h) Origens Destinos Tráfego 40% 30% 15% 10% 5% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª Alocação incremental de Tráfego (carregamentos progressivos ou cascata) A B CA B C Exercício 4 4 4 /1500 / 11min5 /3000 / 11min15 fluxo- tempode Curvas hveíc hveícV tt hveíc hveícV t BCAB AC 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 59 A B C A - 200 600 B 200 - 200 C 600 200 - (unidade: uvl/h) Origens Destinos Tráfego Carregamento (40%) 1ª Alocação Carregamento da rede com os primeiros 40% da matriz O/D na base do Tudo-ou-Nada. Note-se que, como a matriz é simétrica e a rede também, basta carregar a diagonal superior da matriz. A B CA B C 5 min 5 min 15 min Tempo de viagem 200+600= 800 200+600 = 800 tAB =5min tBC =5min tAB +tBC = 5+5 =10 min tAC =15min Alocação incremental de Tráfego (carregamentos progressivos ou cascata) 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 60 min4,5081,015 1500 800 115 /1500 / 11min5 4 4 hveíc hveícV tt BCAB Alocação incremental de Tráfego (carregamentos progressivos ou cascata) 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 61 A B CA B C 5.4 min 15 min 800+ 150+450 800+ 150+450 2ª Alocação (+30%) 800 veículos da iteração anterior 5.4 min Tempos de viagem actualizados A B C A - 150 450 B 150 - 500 C 450 150 - (unidade: uvl/h) Origens Destinos Tráfego Alocação incremental de Tráfego (carregamentos progressivos ou cascata) 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 62 Alocação incremental de Tráfego (carregamentos progressivos ou cascata) min8,8759,015 1500 1400 11min5 4 BCAB tt 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 63 A B CA B C 8.8 min 8.8 min 15 min 1400+ 75 1400+ 75 3ª Alocação (+15%) Nas novascondições de tempo de viagem, as viagens AC passam a ser feitas pela circular. 225 A B C A - 75 225 B 75 - 225 C 225 75 - (unidade: uvl/h) Origens Destinos Tráfego 75 Alocação incremental de Tráfego (carregamentos progressivos ou cascata) 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 64 Alocação incremental de Tráfego (carregamentos progressivos ou cascata) min7,9 1500 1475 11min5 4 BCAB tt min150005,15 3000 225 11min15 4 ACt 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 65 A B CA B C 9.7 min 9.7 min 15 min 1475+50=1525 4ª Alocação (+ 10%) 225+150=375 Não muda praticamente 1475+50=1525 A B C A - 50 150 B 50 - 50 C 150 50 - (unidade: uvl/h) Origens Destinos Tráfego min3,10 1500 1525 11min5 4 BCAB tt min15004,15 3000 375 11min15 4 ACt Alocação incremental de Tráfego (carregamentos progressivos ou cascata) 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 66 A B CA B C 10.3 min 10.3 min 15 min 1525+25=1550 1525+25=1550 5ª Alocação (+ 5%) Alocação após carregamento total da matriz O/D. 375+75=450 Note-se que para A-C não se ultrapassou o volume de tráfego que faria o tempo de percurso ser significativamente superior a 15 minutos. A B C A - 25 75 B 25 - 25 C 75 25 - (unidade: uvl/h) Origens Destinos Tráfego Alocação incremental de Tráfego (carregamentos progressivos ou cascata) 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 67 A B CA B C 10.7 min 10.7 min 15 min 1550 1550 450 tAB =10.7 min tBC =10.7 min tAB +tBC = 10.7+10.7 =21.4 min tAC =15 min Diferença de 6.4 minutos entre os dois caminhos Obs: Aplicando fatias mais pequenas o equilíbrio tenderá a ser melhor. Alocação incremental de Tráfego (carregamentos progressivos ou cascata) 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 68 Considere as opções de rota que liga a região O à D. Os tempos de viagem dos três links variam conforme o fluxo. A demanda de O para D é 110 veículos. O D Rota 1 Rota 2 Rota 3 Nota-se que, se a demanda é menor ou igual a 100, os veículos utilizarão a rota 2, pois o tempo de deslocamento estará entre 30 e 40 min. Fonte: http://www.princeton.edu/~alaink/Orf467F15/TransportationNetworkDesign_Mathew.pdf “Os tempos de viagem de todas as rotas realmente usadas são menores ou iguais do que os da aquela que seria experimentada por um único veículo numa rota não utilizada”. 1° Critério de Wardrop (critério egoísta) 3.2. MÉTODO SIMPLES DE ALOCAÇÃO POR EQUILÍBRIO (User equilibrium) 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 69 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 70 Entretanto, quando a demanda excede 100, o tempo ultrapassa 40 min, então torna-se lucrativo mudar-se para a rota 1. Caso haja a mudança, o fluxo da rota 2 poderá cair para um valor menor que 100 e será lucrativo voltar para a rota 2. Com esse raciocínio, conclui-se que 100 usarão a rota 2 e 10 veículos usarão a rota 1 e nenhum veículo poderá diminuir o seu tempo, mudando de rota. A rota 3, neste caso terá fluxo zero. (a) Equilíbrio (b) Desequilíbrio: rota 2 – 110 veic (c) Desequilíbrio: rota 2- 90 veic; rota 1 – 20 veic (d) Desequilíbrio: rota 2-70 veic; rota1-30 veic; rota 3-10 veic O equilíbrio do usuário se dá, quando a soma das áreas definidas pelos fluxos e seus respectivos tempos para cada rota é mínima. Fonte: http://www.princeton.edu/~alaink/Orf467F15/TransportationNetworkDesign_Mathew.pdf 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 71 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 72 Onde: O total do fluxo de 1 para 2 é 12, então: Exemplo Fonte: http://www.princeton.edu/~alaink/Orf467F15/TransportationNetworkDesign_Mathew.pdf 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 73 O tráfego entre os dois (únicos) bairros de uma cidade, A e B, no valor de 2000 uvl/h pode ser efetuado por duas rotas, 1 e 2. Determine a alocação de equilíbrio desse tráfego sabendo que as curvas tempo-tráfego para os referidos percursos são as seguintes: EXERCÍCIO 5 A B 1 2 11 01,010:1R qtota 22 0025,015:2R qtota (t em minutos; q em uvl/h) Tempo (min) Tráfego (uvl/h) 1000 10 20 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 74 21 21 2000 tt qq 21 21 0025,01501,010 2000 qq qq min18 uvl/h800 uvl/h1200 21 1 2 tte q q Mas se a rota 2 passar a ter um pedágio de $3 e o valor em tempo do dinheiro for 5 minutos/$ (ou seja estou disposto a gastar mais 5 minutos para poupar $1), a função de desempenho de tempo de viagem passa a ser: t2=15+0,0025q2+5ped como o pedágio é constante independentemente do tráfego passamos a ter: t2=15+0,0025q2+(5x3)=30+0,0025q2 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 75 O pedágio funciona como um agravamento do tempo de viagem (impedância) e portanto o caminho 2 terá menos viagens! Tempo (min) Tráfego (uvl/h) 1000 10 20 Determinem os novos fluxos! O que acontecerá com o fluxo da rota 2? 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 76 Os motoristas agem como se soubessem o que seria melhor para o sistema. A rede está em equilíbrio. Nenhum motorista pode melhorar seu custo generalizado de viagem, mudando de rota unilateralmente. 2° Critério de Wardrop (critério social) “O tempo médio global de viagem de todos os motoristas é mínimo.” 3.2. MÉTODO SIMPLES DE ALOCAÇÃO POR EQUILÍBRIO (Social equilibrium) A alocação SO (system Optimum) ou do Equiíbrio Social pode ser pensada como um modelo no qual o congestionamento é minimizado quando se predeterminam as rotas para um conjunto de viajantes, como no caso de uma evacuação em situação de emergência ou num grande evento. Fonte: Planejamento de transportes- conceito e modelos – Prof. Vânia B.G. Campos 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 77 Método do “Equilíbrio Social” Social Equilibrium (SO) O total do fluxo de 1 para 2 é 12, então: Exemplo: Fonte: http://www.princeton.edu/~alaink/Orf467F15/TransportationNetworkDesign_Mathew.pdf 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 78 Comparando com o “Equilíbrio do Usuário” e o “Equilibrio Social”, temos: t1 t2 x1 x2 Z* Tempo total Eq do Usuário 27,4 27,4 5,8 6,2 239,0 328,8 Eq Social 25,9 28,4 5,3 6,7 327,5 327,5 ES EU Fonte: http://www.princeton.edu/~alaink/Orf467F15/TransportationNetworkDesign_Mathew.pdf Excel equilibrios do usuário e social.xlsx 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 79 1. Modelos Tudo-ou-Nada Aplicam-se sobretudo ao tráfego interurbano, em que as alternativas são poucas e muito diferenciadas nas suas característicase em que acima de tudo não se coloca tanto a questão da degradação do tempo de viagem com o fluxo que passa nos arcos. Por exemplo: Auto-Estrada vs Estrada Nacional. 2. Modelos Estocásticos Nestas condições também se podem utilizar modelos de escolha discreta tal como usamos na repartição modal, em vez de colocar todos os veículos num caminho, atribuem-se os veículos segundo repartições obtidas através da utilidade de cada caminho calculadas com um logit. QUANDO APLICAR CADA UM DOS MODELOS? 3. Modelos de Equilíbrio Aplicam-se ao tráfego urbano (e metropolitano) em que as combinações de caminhos possíveis são muitas e o congestionamento em horas de ponta acontece com grande probabilidade em vários arcos da rede, afetando o tempo de viagem, o que por sua vez degrada consideravelmente a atratividade dos caminhos mais curtos, ou seja aqueles que em principio seriam os melhores. 5. Alocação de Viagens TRANSPORTE E LOGÍSTICA – ENG 1507 PROF. MARIO A.P. BITENCOURT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL 80 Bibliografia • Miller E. (2007) A Travel Demand Modelling System for the Greater Toronto Area, Version 3.0 Joint Program in Transportation. University of Toronto. • Ortúzar J. and Willumsen L. (2001) Modelling Transport. 3rd Edition. John Wiley and Sons. West Sussex, England. • O’ Flaherty C. A. (1997) Transport Planning and Traffic Engineering. 1st Edition. John Wiley and Sons. New York, USA. • Repolho, H. Slides de aula – Departamento de Engenharia Industrial – PUC/RJ - 2013 • Wardrop, J. (1952) Some theoretical aspects of road traffic research. Proceeding of the Institute of Civil Engineers, 2(1):325-378. • Hammond P. (2012) Congestion Report. Washington State Department of Transportation, 11th edition.
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