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AULA 20/08 AVALIAÇÃO PASSO A PASSO Anamnese (prontuário) Sinais vitais: 1- PA 2- FC 3- FR 4- Tax (temperatura axilar) 5- SaO2 SINAIS VITAIS – MONITOR FC - 60 a 100 bpm PA - 120 x 80 *** (140 x 90) FR - 12 a 20 irpm Tax- 36,5 a 37,50 SaO2 - 95 a 100% *** (90 a 100%) FC: Se eu estou correndo aqui no quarteirão a minha frequência cardíaca estiver 120 eu estou com uma taquicardia sinosal. É normal por eu estar correndo? SIM. Mas é normal uma paciente de terapia intensiva deitado no leito sedado está com 123 está constantemente de frequência cardíaca? NÃO. Então isso é o metabolismo acelerado por um algum processo inflamatório/infecção então isso não é legal pra mim, não é legal para o doente porque esta consumindo do doente mais esforço e mais O2. PA: Em pacientes idosos se ele tiver com uma PA de 139x89 isso ainda é considerado normal, anormal alta, mas é normal e não é hipertensão. FR: Qualquer coisa acima de 20, eles está taquipneico, está com fome de fluxo. E na realidade ele está despolarizando demais esse diafragma e esse diafragma vai acabar fadigando. Então eu tenho que usar recursos para trazer essa frequência respiratória para o valor de normalidade. CASO CLINICO: Vamos supor que o paciente deu entrada na emergência saturando 91% com uma frequência respiratória de 26 irpm e ainda não se sabe porque ele está com essa dispneia, esforço, essa insuficiência respiratória. Qual seria a primeira conduta que teria que tomar para ajudar esse paciente a não fadigar? Oxigenioterapia. Não usaria VNI (porque não se sabe o que esse paciente tem, e se fosse uma COVID?). A saturação mostrou que ele está 91% por isso que ele aumentou a frequência respiratória dele para ele está captando mais oxigênio. Então se eu melhoro a oferta de oxigênio para ele agora eu tenho que ficar de olho na frequência respiratória dele para ver se ela vai cair e se ela começar a cair é porque na realidade ele estava com “fome” de O2 e eu não precisei colocar ele em uma VNI sem nem saber o porquê do motivo. Porque eu não sei o motivo que ele entrou na emergência. Eu e o médico fomos chamados na emergência: paciente saturando 91% FR de 26 irpm suspeita de infarto agudo do miocárdio. A enfermagem da emergência já rodou o eletro dele, e no eletro apareceu supra desnivelamento do segmento ST. O médico olha pro eletro ver que tem supra de ST, eu também vejo que tem o supra de ST. Eu oferto O2 suplementar pro doente? NÃO. Nesse caso eu tenho que mudar a conduta. -O paciente está infartando e saturando 91%. Ele está em infartando porque tem uma obstrução na coronária ou porque de repente esse doente está com a concentração de oxigênio no sangue arterial tão diminuída que está deixando o músculo cardíaco isquêmico e sem oxigenação e ele infartou? EXPLICANDO A PERGUNTA: Para ele está em infartando é sinal que o músculo cardíaco está recebendo uma baixa quantidade de oxigênio, ou seja, está rolando ali naqueles miocitos uma hipóxia. Essa hipoxemia no músculo cardíaco pode ser ou porque tem uma coronária obstruída e o sangue não está chegando naquela região do músculo cardíaco gerando uma hipoxia, ou a coronária não está obstruída, mas o sangue arterial a PaO2 (a concentração de oxigênio no sangue arterial) está tão baixa que o sangue que está chegando no músculo cardíaco está pobre em O2 gerando no músculo nos miocitos uma hipoxia? Ele pode estar infartando ou porque está tendo uma obstrução da artéria ou porque está com uma anemia profunda e essa anemia profunda levou ele a um infarto. Aí ele fez uma ultrassom coronária e mostrou que ele não tinha obstrução na coronária. Enquanto isso foi colhido sangue e já veio no hemograma uma anemia profunda. Ele está infartando por anemia. Qual a conduta que deve ter? Não se pode fazer oxigenoterapia de maneira nenhuma. Em um infarto agudo do miocárdio não se oferta O2 suplementar na fase aguda, só através da ventilação mecânica se o paciente for entubado. Porque se não aumentam a área da lesão enfartada (os radicais livres do oxigênio aumentam a extensão do infarto). Na realidade se é anemia, tem que tratar ela já que é a causa do infarto. Então esse doente vai ter que ser levado para TI Vai ter que ser dado muito ferro para isso doente para gente controlar pensar anemia, sangue pode ser feito uma transfusão de sangue que é uma das condutas mais rápida nesse sentido, para assim restabelecer essa área lesionada dentro da Golden hour (é a hora de ouro pra revertemos no IAM área do músculo cardíaco que está sofrendo infarto e recuperar sem sequela, e ela dura a primeira hora (60 minutos)). Então a transfusão de sangue vai ser eleito em vez de dar ferro pro doente porque até o ferro fazer efeito captar mais oxigênio passou a Golden Hour. SaO2: Em TI somos muito mais complacentes em relação a saturação, se estiver até 91% já estamos felizes. Porque como a gente sabe que O2 suplementar tem efeitos deletérios graves nas primeiras 12, 24, 36, 48, 72 horas a gente não é tão mão aberta na hora de fornecer oxigênio. Se o doente está saturando 94% vou dar O2 suplementar pra ele. Não dá não, pois com 94% ele dá conta do recado se a frequência respiratória não está aumentada ele não está com “fome” de oxigênio então vamos poupar efeitos deletérios. Pro ritmo se regular os espaços entre os intervalos RR tem que ser equidistante. Esse paciente está bradicardíco, então estamos diante de um traçado anormal mostrando que esse doente está com uma dificuldade na condução elétrica dentro do coração. Já é motivo para me preocupar porque isso pode ser inclusive por hipoxemia. AVALIAÇÃO PASSO A PASSO • Exame Físico (céfalo-caudal) – da cabeça aos pés • Inspeção Visual • Ausculta • Palpação - toque manual e digital (abdômen, torax, panturrilha) PASSO 3 – Nível de Consciência - Vigil - ( ) sim ( ) não é estar disperto, orientado, acompanhando com o olhar, esperto) - Calmo ( ) Agitado ( ) porque eu posso estar vigil, mas agitada e isso para o meu nível de consciência não é um bom negócio. Posso estar agitada por causa das drogas que estão sendo ministrada, por causa da sedação, porque eu to com dor, síndrome do pânico, desorientando. - Classificação de Interação - (perguntas simples) ( ) Orientado Através de perguntas simples. ( ) Desorientado Se fala bom dia pro paciente e ele responde qualquer outra coisa, ( ) Delirante se eu estou falando coisa com coisa. ( ) Letárgico/Sonolento Entramos no leito, o paciente está dormindo, mas acorda com a nossa entrada, da bom dia, mas volta a dormir. ( ) Obnubilado Entramos no leito, e falamos bom dia pro paciente e ele abre o olho, só fala o bom, mas não completa a frase está meio grogue. (mas ele abre o olho, acorda com dificuldade, mas interage e interage mal) ( ) Torporoso Entramos no leito, e falamos bom dia pro paciente e ele tem uma dificuldade enorme de abrir o olho, mal abre o olho e fecha ele de novo, mas não responde nada. (nem interagiu) ( ) Comatoso - *** (tipo de coma) Entramos demos bom dia e não esboçaram nada, nesse ele nem abriu o olho. Existem 2 tipos de coma: induzido e espontâneo. Quando temos um coma induzido ou espontanea fazemos a escala de coma de Glasgow. ESCALA DE COMA GLASGOW VER NIVEL DE COMA. Todo doente doente que está de 3 a 8, a conduta é intubação, não se discute. ESCALA DE RAMSAY VER NIVEL DE SEDAÇÃO. Ideal: Grau 2 - Cooperativo, orientado, tranquilo O despertar diário é reduzir o grau de sedação do doente, se ele estava em um grau 5 trazer ele para o grau 3 para avaliar esse doente sem o efeito da sedação. Como o intensivista faz esse despertar diário? Inibindo a medicação que ele está dando para sedar. ESCALA DE RASS (Richmond Agitation Sedation Scale) O ideal é o grau 0, que é quando o paciente está lucido,orientado e cooperativo. Se ele estiver acima de 1 ele está agitado, podendo colocar até a equipe e ele em risco. Quanto mais negativo, mais sedado ele está. Avaliação Segmentar Cabeça e Pescoço – Pupilas Reativas ( ) sim ( ) não Isocóricas (simetria de diâmetro) - IGUAIS # Anisocóricas – DIFERENTES (uma está em miose e aoutra em midríase) Doentes que apresentam pupilas Anisocoricas está fazendo lesão central seja por um acidente vascular cerebral, seja por um traumatismo crânio encefálico, por uma e hipoxia cerebral. Disocóricas - contorno irregular Midríase – dilatação - Ex: Morte O doente deu entrada na emergência em parada cardíaca o intensivista está na massagem cardíaca, eu estou na ventilação e bate o olho no doente e as pupila isocoricas e midríase, eu posso pensar em parada cardíaca por morte. Midriase paralitica e a gente está tentando ressuscitar esse doente, o cérebro já está indo para o espaço pois ta rolando uma hipoxia cerebral. Agora se essa midríase está instaladona e a gente está fornecendo O2, fazendo massagem cardíaca e a mídriase não reverte o próprio médico decreta obito. Agora o doente está em parada cardíaca nós estamos nos revezando na massagem cardíaca e aquela midríase reverteu nós estamos oxigenando de novo o cérebro então vamos continuar insistindo porque a midríase reverteu. Miose – constricção - Ex: Opiáceos Pode ser normal. Exemplo: 1 - o leito estava apagado, eu ascendi luz e ele abre o olho pelo estímulo luminoso a pupila dele se contraiu as duas ao mesmo tempo ou seja, uma miose isocórica. 2 - O doente deu entrada na emergência já em miose as duas pupilas Isocoricas mióticas, eu posso pensar em overdose (Opiáceos). AULA 27/08 AVALIAÇÃO PASSO À PASSO (continuação) Avaliação Segmentar Em Cabeça e Pescoço - Acesso Venoso - (Jugular e Subclávia) Em terapia intensiva o pescoço é muito utilizado para determinados acessos não só para acesso venoso profundo como também para acesso de jugular, para acesso de marcapasso provisório. Então doente vai estar na maioria das vezes com invasões no pescoço e a gente precisa tomar muito cuidado com essa região para gente não desconectar determinados esses acessos. Um dos acessos que é mais utilizado em terapia intensiva é o acesso venoso de jugular. Ele é muito usado para ministrar drogas de uma forma mais direta/intensa entrando direto na corrente sanguínea sem precisar passar por estômago e ela agindo muito mais rápido. Esses acessos são feitos dentro do próprio CTI a beira do leito. E quem é que faz esse tipo de acesso? O plantonista. Os dois acessos + usados são o Jugular e Subclávia. Subclavia - É mais usado para em plantação de marca passo provisório. É mais usado para Swan-Ganz. Jugular - É mais pensar usado para infusão de drogas. Drogas que estão nas bombas infusoras. RELEMBRANDO ANATOMIA: Nós temos duas jugulares de cada lado. A jugular externa que ela é mais fina menos calibrosa e a jugular interna que ela é mais calibrosa. Uma vez que ela é mais calibrosa, o acesso dela é o ideal para de se colocar justamente o acesso venoso, pois esse acesso venoso é colocado de forma profunda, que o acesso ele pega toda a jugular e entra na veia cava superior para ele pode injetar direto no átrio direito as drogas e esse atrio direito vai bombear essa droga misturado com sangue para o ventrículo direito e vai entrar no pulmão e o pulmão rapidinho vai espalhar por toda a circulação sanguínea. Então fica muito mais rápido essa intervenção medicamentosa, mas durante o acesso venoso alguns cuidados precisam ser tomadas. Quando por um exemplo o plantonista ele vai acessar uma jugular profunda (interna por que ela é mais calibrosa), a gente não consegue palpar a jugular e muito menos ve-la. Então ele na realidade quando a gente ver a jugular, vemos a externa. Por exemplo: eu tenho uma sobrecarga no meu átrio direito então a minha veia cava superior vai estar em ingurgitada e esse excesso de sangue venoso que está se acumulando na veia cava superior vai também se refletir na jugulares (interna e externa), mas a externa ela é mais visível principalmente quando ela está sobrecarregada de sangue venoso. Então a jugular externa é fácil de visualizar e a interna não. Então como é que o meu plantonista vai acessar essa jugular interna? Pela anatomia palpatoria. Por exemplo: se ele quer acessar a jugular esquerda ele vai rodar a cabeça do doente a 45°, ao rodar cabeça do doente ele vai exteriorizar a porção esternal do ECOM (que ele tem 2 porções de inserção: esterno e clavicula), então na hora que o intensivista roda a cabeça do paciente a 45° ou 60° ele exterioriza a porção subclavia e a esternal do ECOM, ao exteriorizar essas duas porções aparece um triangulo, e esse triangulo que se forma entre a porção subclavia e a esternal é onde passa a jugular interna, então é ali que ele vai introduzir o acesso profundo. Só que o pulmão ele sai a 2 dedos acima da clavicula (o ápice do meu pulmão ele exterioriza a dois dedos acima da clavicula), justamente aonde está havendo p acesso venoso. Se o doente está em ventilação mecânica invasiva nós teremos que DIMINUIR O VOLUME OU PRESSÃO. Porque se eu estou em ventilando a pressão eu vou diminuir a pressão e eu diminuindo a pressão eu diminuo o volume. Se eu estou ventilando a volume: eu diminuo volume corrente que eu estou lançando no tórax do doente para eu diminuir a expansibilidade do pulmão a complacência do pulmão e o meu plantonista correr menos riscos de fazer um pneumotórax. Uma vez feito a pulsão o que eu tenho que me preocupar, antes de voltar a pressão e o volume que estava anterior? E porquê? Com CIANOSE (eu vou olhar pro rosto do doente, pra mucosas e olhar também para o monitor pra ver saturação, pra extremidades). Porque pode ter acontecido um Pneumotórax mesmo eu diminuindo os volumes (a complacência) pulmonares. Se o doente faz o pneumotórax o primeiro sinal que ele vai apresentar é CIANOSE. E se eu voltar o volume e a pressão positiva que eu estava antes sem avaliar a cianose o que eu faço com pneumotórax? aumento. Cabeça e Pescoço - Acessos Venosos - Swan-Ganz É mais utilizado pegando a subclávia, e é colocada a beira (do leito (não precisa ir pra centro cirúrgico)). Introduz o cateter pela subclávia, esse cateter vai evoluindo pela veia cava superior, penetra no átrio direito, passa pela tricuspe, entra no ventrículo direito, passa pela artéria pulmonar, passa pela válvula pulmonar, entra no tronco da artéria pulmonar, ele escolhe um dos dois lado e isso é aleatório o próprio fluxo sanguíneo ajuda a guiar ele. Ele vai introduzindo até entrar na artéria pulmonar e até ele empunhar em uma artéria pulmonar de menor calibre. Ele serve para medir pressões intracavitárias, então temos que tomar cuidado quando vamos fazer motora, manipula, mudanças de decúbitos para não tirar o Swan-Ganz da posição dele. Pois se ele for interiorizado demais isso vai trazer problemas, e se ele for exteriorizado ele para de medir as pressões intracavitárias. Ele mede a pressão do átrio D, ventrículo D, pressão pulmonar, ele mede pressão de atrio esquerdo que reflete também no ventrículo esquerdo, então ele vai acabar dando parâmetros totalmente errado. Cabeça e Pescoço - Via Aérea Artificial (VAA) – TOT Em uma em intubação a primeira opção é o TOT. Todo TOT ele tem uma numeração em centímetros (18, 20, 24, 26) e sempre perto da confecção dele, temos o diâmetro. Esse por exemplo tem o diâmetro de 7,5. Quanto maior o número mais calibroso ele é. Esse diâmetro ele vai ser usado de acordo com o paciente. Exemplo: uma paciente pequena, ‘magra, baixa, com 1.50, vai ser usado UM TOT 7. Já em um indivíduo mais forte, musculoso, de 1 m e 90, com uma compleição física maior, vai ser usado um TOT 8, 8.5, com maior calibre. Porque a traqueia daquela menina pequenininha é mais estreita enquantoque a traqueia de um paciente de 1 m e 90 é mais calibrosa. Quando esse tubo é introduzido e ele está em uma posição correta e a gente insufla cuff (pro TOT ficar aderido na traqueia). Uma vez o cuff insuflado parte do tubo orotraqueal vai estar para fora da minha boca, eu tenho que ir olhar na comissura labial do paciente, ou seja, na boca, que número em centímetros é esse aqui (vamos supor que seja 24), para eu botar na folha de monitorização TOT D 1, ou seja, (é o primeiro dia do tubo orotraqueal) comissura labial 24. Exemplo: depois o fisio vai atender outros pacientes e logo depois volta e ver que o TOT desse paciente de cima não está na comissura labial 24 e sim na 26, ou seja, ele foi muito interiorizado por alguém (técnico de enfermagem, ou outro qualquer). Esse TOT não vai estar na posição correta, ou seja, ele introduziu demais na traqueia (a traqueia se dividi em brônquio fonte direito e esquerdo), se eu introduzir demais esse TOT ele vai escolher um dos brônquios fontes e vai seletivar a ventilação. Então nós temos a obrigação de monitorizar o TOT. Porque o banho pode interiorizar, o próprio paciente pode exteriorizar o TOT (O paciente estava sedado, de repente essa sedação foi diminuindo, o paciente foi entrando em UM despertar, no que ele sente o TOT e isso incomoda ele e ele está meio desorientado e tenta se extubar. Como se sabe que intubou direito o doente? Assim que intubou, nós vamos pegar o Ambu antes de insuflar o Cuff, a gente vai conectar o ambu no TOT e insuflar. Então ele colocou o TOT na traqueia 3 dedos antes da carina, pra não seletivar e não escolher o bronquio fonte direito e nem o esquerdo. Ao insuflar eu vou auscultar os dois pulmões. Se eu auscultei murmúrios vesiculares nos dois pulmões seletivou? Não, está ventilando os dois. Agora se eu insuflei o Ambu auscultei só um dos pulmões, eu seletivei. Agora eu ambuzei e não auscultei os murmúrios vesiculares em nenhum dos dois pulmões o que aconteceu? O tubo pode ter ido para o esôfago. 1 - Conecto a traqueia no respirador (ramo INS e EX) 2 - Conecto a peça Y 3 - Conecto o filtro bactericida 4 - Conecto a sonda de aspiração chamada traquequer (circuito de aspiração fechado, o cateter está dentro de uma bolsa p não desconectar do tubo orotraqueal) 5 - em uma das extremidade do traquequer vou conectar na sonda que no vácuo/na parede 6 - Conectar ao tubo orotraqueal O tubo foi introduzido no paciente, eu ambuzo pra ver se está na posição certinha, insufla o cuff, vamos colocar o fixador Pra não sair do lugar que agora eu vou conectar tudo isso aqui pra poder ligar o respirador e ventilar o doente. Quando eu for a aspirar o doente eu não preciso desconectar o tubo por que como isso é um circuito fechado eu vou introduzir o cateter de aspiração no tubo orotraqueal, se ele sai do tubo ele está na traqueia do doente indo em direção a carina. Como eu sei que eu atingi a carina com o cateter de aspiração? Porque o doente tem o reflexo da tosse nessa hora. Então toda vez que eu encosto o cateter da aspiração na carina do doente, o mesmo tem reflexo de tosse, e ai vai puxar um pouco e exteriorizar, pois se eu aspirar com a sonda encostada na traqueia eu aspiro a mucosa dele provocando uma ferida e um sangramento e esse sangramento vai gerar coágulos que vai acabar obstruindo o tubo orotraqueal. Então na hora da aspiração tem de rolar um reflexo de tosse. CONDUTA NA INTUBAÇÃO • Ventilar e oxigenar a 100% com cateter da rede conectado ao Ambu . Ventilar e oxigenar a 100% o doente de O2, antes do intensivista entubar o doente. Porque eu preciso garantir no sangue arterial do doente uma PaO2 mais elevada. Por que normalmente essa intubação não vai ser de primeira, então esse doente vai ficar sem ventilação e a PaO2 vai começar a cair. Então eu dou uma hiper oxigenada nele antes para garantir níveis mais elevados de O2 nesse sangue arterial, pra quando ele estiver sem ventilação durante a intubação, esse nível de PaO2 mais elevado suprir as necessidades metabólicas dele. • Aspirador e sondas de aspiração . Vou abrir o vácuo, deixar a sonda na extensão de O2. Logo na hora que o intensivista entuba o doente e eu ambuzo, eu vou auscultar primeiro o esquerdo, pois se a tendência é seletivar pro direito o esquerdo vai estar com ausência de murmúrios vesiculares. Se eu auscultei o esquerdo é sinal que o direito está também. É claro que eu vou checar o direito, mas vou primeiro no esquerdo, pois a preocupação maior é não estar ventilando o esquerdo. Enquanto isso eu vou (isso é simultâneo, ambuzar, auscultar e olhar na região epigastrica) • Após intubação ambusar ascultando hemitorax (HTX) Esq. depois o Dir. . Qual o brônquio fonte que tem mais tendência ao tubo seletivar? O direito, pois, ele é mais vertical, curto e calibroso, então o TOT entra mais fácil. • Olho na região epigástrica . Logo, se eu estiver insuflando o estômago dele sinal que seletivo para o esôfago e não entubou a traqueia. E isso é muito comum pois a mucosa do esôfago é mais escorregadia então o tubo escorrega fácil para o esôfago. • Investigar assimetria dos 2 HTXs . Porque durante a insuflação do cuff, a gente sem querer pode ter interiorizado o tuborotraqueal. Então depois de ter insuflado o cuff, eu vou checar se existe assimetria do tórax. Porque no que eu liguei o ventilador e o ventilador jogar lá dentro pressão e gerar volume, se o tórax tiver assimétrico (um mais complacente e o outro menos), eu sei que interiorizou. • Checar a mensuração na comissura labial E como eu vou ter certeza de tudo isso? Depois de ter feito todos os procedimentos, ter checado a comissura labial, vai ser solicitado um RX de tórax. Pois a gente através do raio X vamos ver a linha opaca (todo tubo orotraqueal tem uma linha opaca, e essa linha aparece direitinho na traqueia mostrando aonde o tubo orotraqueal está terminando em relação a Carina, e ele tem que terminar três dedos acima da Carina. • RX O RX é fundamental não só porque queremos ver a posição do TOT, mas também porque queremos ver o pulmão do doente. Cabeça e Pescoço - (VAA) – TNT A intubação por via oral, era sempre preferencialmente a primeira. Mas existe também a intubação naso traqueal. Onde o TOT é introduzido na narina do doente, a língua é pulsonada por um fio de sutura pra ela ser tracionada e não “desabar” na oro faringe dificultando a passagem do TOT. Não é comum. Mas é necessário em alguns momentos. Situações que a Naso traquel é recomendada: • Cirurgias reconstrutoras da articulação temporo mandibular. 1 - Porque, o bucomaxilofacial poder trabalhar. 2 - Depois que a cirurgia é realizada o doente não pode abrir a mandíbula, então eles suturam a maxila e mandíbula pra impedir que o doente abra e desconecte a articulação temporo mandibular que ele reconstruiu. • O tubo tem o mesmo calibre? E aí que mora o problema, se o paciente tem uma narina muito pequena/fechada ele vai precisar usar um tubo um pouco mais estreito só que esse tubo mais estreito lá na traqueia vai gerar no respirador uma resistência a passagem do ar. Porque quanto mais estreito do tubo maior é a resistência da via área (o ar passa mais fácil em um tubo mais largo do que fino). Então vamos ter que preconizar mais o ventilador. E como vamos de perceber que a resistência da via aérea vai estar aumentada? Porque a complacência vai estar diminuída. Cabeça e Pescoço - (VAA ) - TQT Cânula externa / Fixador / Dispositivo auxiliar inserção Cânula interna / Tampas de oclusão Cuff / Manguito - A endo cânula preserva as cordas vocais, pois ela não passa pelas cordas. Depois que coloca a cânula externa com o dispositivo de inserção, o médico vai tirar o dispositivo de inserção e vai colocar a cânula interna (dentro da externa). Porque precisamos ter uma cânula interna? Pra higienizar. Pois passa secreção e a tendência de começar a gerarobstrução é grande. O doente não pode ficar tirando a cânula externa também, até porque tem uma sutura perto da traqueia, então se ela tivesse que ser retirada não tem pele que aguente. Então a cânula interna ela serve pra ser retirada, higienizada ser mantida pérvia e ser recolocada. Quem que tira e coloca pra fazer essa higienização? Fisioterapeuta, técnicos, enfermagem. A gente ainda tem a tampa de oclusão, essa tampa é colocada quando doente já está fora do respirador mais ainda está com a cânula de traqueostomia e a gente quer que ele fale. Então colocamos essa tampa de oclusão porque o ar consegue passar pelas cordas vocais vibrar e gerar os sons. INDICAÇÕES VAA (Via Aerea Artificial) 1. IRA irreversível Onde a ventilação não invasiva não conseguiu controlar. 2. PCR ou Coma 3. Rebaixamento do nível de consciência O que pode ter acontecido com o paciente pra poder rebaixar tanto o nível de consciência? Exemplo: eu estou com paciente com insuficiência respiratória aguda eu tentei segurar ele na ventilação não invasiva mais ele não está respondendo a hipoxemia está refrataria (não consigo melhorar ela), a PaO2 está baixa, a hipercapneia está refratari, não consigo melhorar os níveis de CO2 no sangue está com níveis elevados de PaCO2, e eu vejo que ele começa a rebaixar O nível de consciência, e eu falo pro intensivista entubar. O que aconteceu pra ele rebaixar o nível de consciência em termos fisiopatológicos? E porque isso é tão importante? Se eu rebaixar o nível de consciência o meu Drive neural diminui ao ponto de eu parar de respirar então vou fazer uma parada respiratória. 4. Hipoxemia refratária 5. Hipercapnia refratária Os níveis de CO2 estão se elevando demais na corrente sanguínea/no sangue arterial. Esses níveis de CO2 se elevando demais levam a ele a uma Carbonacose, ou seja, ele está ser intoxicando por excesso de CO2 no sangue arterial e isso rebaixa o nível de consciência. Porém se eu tenho uma quantidade de oxigênio adequada no sangue (eu tenho na minha aorta quanto na minha carótida eu tenho receptores de oxigênio que vão lá e estimulam meus neurônios respiratórios e eu respiro, mas se eu estou com uma hipoxemia refrataria, eu estou tendo estimulo pra chegar no quimiorreceptor de oxigenio e mandar ordem pro tronco encefálico, então esse doente para de respirar e faz uma parada respiratória e parada cardíaca. Então tem que entubar rápido por carbonarcose e hipoxemia. 6. Obstrução parcial ou total da VA Ex.: Choque Exemplo: Choque anafilático. O intensivista entuba pelo Nariz porque o edema de glote é tão grande que a língua cresce tanto que ela não cabe mais na boca. Então em um primeiro momento ele até tenta uma entubação naso traqueal, se a glote permitir alguma passagem ele consegue colocar o tubo lá dentro, se não é traqueostomia. Cabeça e Pescoço - Sondas Naso ou Orogástricas Sondas O objetivo delas é alimentar o doente. Nasogastrica - a sonda é passada pelo nariz e se direciona até o estômago. Nasoenterica - A sonda é passada pelo nariz e se direciona até o intestino delgado. Gastrostomia - A sonda implantada cirúrgica mente ou via endoscopia e permanece em orifício (chamado de estoma) diretamente no estômago. Jenunostomia - A sonda implantada cirurgicamente ou via endoscópica e permanece em um orifício (estoma) diretamente no intestino delgado (jenuno). Tórax – Drenos Os drenos são colocados em quais situações? Pneumotorax para a retirada de ar. Derrame Pleural para a retirada de líquido. Hemotorax para a retirada de sangue. O dreno épreso na pele por pontos. Então o dreno é motivo para eu não realizar condutas com doente? NÃO. Eu só tenho que avaliar toda a situação clínica do doente, pois se o doente está hiper instável é logico que eu vou poupa-lo de mais gasto energetico, mas se é um paciente que está evoluindo bem eu vou colocar ele de pé, sedestacao, sentar. Mucosas - Coloração Hidratada ( ) sim ( ) não Quando é que eu sei que é um doente está desidratando olhando para a mucosa dele? Ele para de produzir saliva. Em TI quando é que interessa quando a mucosa não esteja hidratada? Quando eu tenho um paciente com edema agudo de pulmão. Pois ai eu vou querer que o balanço hídrico dele esteja NEGATIVO. Enquanto a mucosa dele estiver hidratada, ele não está com balanço hídrico negativo, ou seja, o pulmão continua encharcado. Então a gente aumenta o remedio pra fazer ele urinar mais e o balanço hídrico fica negativo. Me interessa pra eu poder ventilar melhor a membrana hematogasosa. Corada ( ) Hipocorada( ) (perfusão ou hematócrito) Perfusão - é quando o sangue está passando pelos capilares sem problema. Se eu tenho uma mucosa corada não está rolando nenhum problema de perfusão. Hipocorada - Pode ser por um problema perfusão (por uma obstrução qualquer) ou hematócrito está ruim. Hematócrito - É o percentual das hemácias que eu tenho no meu sangue. Se eu to com o hematócrito baixo, é sinal que o meu percentual de hemácias é baixo. Logo não vou ter hemácias pra estar entregando oxigênio para os tecidos, e vou apresentar uma mucosa hipocorada, em casos de anemia pesada, leucemia. Cianose ( ) sim ( ) não Central ou Periférica Preciso determinar se ela é central ou periférica. Periférica eu vejo isso nas extremidades ou porque a temperatura do CTI está muito baixa e o paciente está fazendo uma vasoconstrição; Porque o paciente está lúcido, orientado, cooperativo, mais está estressado e ele libera substâncias vasoativa (cortisol que estimula adrenalina que faz vasoconstrição) Central - vou ver através da gasometria arterial, através da PaO2 que vai estar baixa. Tórax // Respiração • Enfisema subcutâneo Enfisema é um acúmulo de ar dentro do meu pulmão (aprisionamento de ar) que vai fazendo com que eu tenho mais complacência, e os meus alvéolos vão perdendo “septos” então se eu tinha 20 alvéolos no máximo vai virar uma alveolão só porque esse “septos” que separavam os 20 alveolos se romperam. Enfisema subcutâneo é aberto uma fístula na pleura e essa fístula começa a lançar do pulmão para o tecido subcutâneo também. E esse tecido subcutâneo ele tem várias camadas, então o ar vai entrando e dissecando as camadas do tecido subcutâneo (derme, epiderme) e vai se espalhando pelo corpo inteiro do doente. Então quando a gente palpa o doente ele está “inchado” de ar e a gente sente como se estivesse passando a mão por plastico bolha. Como é que faz pra o ar sair de todo o tecido subcutâneo? Só com tempo que a esse ar vai sendo eliminado. Mas se o doente está na ventilação mecânica vamos ter diminuir pressões e volumes pois quanto mais a gente ventila o doente • Morfologia Tórax Normal; Tonel; Excavatum (o diâmetro antero-posterior esta diminuido); Carinatum (o diâmetro antero-posterior esta aumentado) Se eu tenho um tórax Excavatum, eu sei que esse diâmetro anteroposterior está diminuído logo essa complacência do doente vai ser menor. • Padrão Respiratório Apical (que é mais feminino) Diafragmatico (que é mais masculino) Misto (diafragmatico + apical) Paradoxal (o paciente ao INS o diafragma é sugado e o abdómen entra ao invés de ser insuflado. Porque isso acontece? Quando eu estou no meu auge do meu esforço respiratório eu vou usar tanto a musculatura acessória pra gerar uma pressão pleural bem negativa para sugar o ar, que do mesmo jeito que essa pressão pleural negativa suga o ar da atmosfera suga o meu diafragma e o diagrama ao invés de descer ele sobe na contração. Logo esse padrão é o auge do esforço respiratorio. Na INS o abdómen se expande em condições normais, pois no que o diafragma desce ele empurra as vísceras e a gente estufa o abdómen. • Ritmo Cheyne-Stokes - A cada ciclo ventilatório eu vou aumentando o volume cada vez mais e depois eu vou diminuindo esses volumes a cada ciclo cada vez mais até fazeruma apneia depois eu repito mesmo padrão. Biot; Kussmaul • Expansibilidade // Simetria • Ausculta • Tosse // Aspecto da Secreção • WOB • Musc. Acessória Porque se tiver é mais gasto energético, é sinônimo de insuficiência respiratória. • Frêmito Auscultamos com o esteto, mas também com a mão. Se colocamos a mão no tórax do doente e gente sente uma vibração a gente está sentindo frêmito, a secreção. • Exame do Abdome Pra ver se está hiperextendido, se está flacido (que é importante que esteja). • Cicatrizes Porque cicatriz no tórax é tão importante? Toda cicatriz gera uma fibrose essa fibrose ela é muito mais profunda do que a gente imagina é como se fosse um iceberg. Essas fibrosas geram retrações musculares então elas acabam comprometendo a complacência e expansibilidade. Então exame de cicatriz no tórax é fundamental pois isso vai contribuir para uma baixa complacência e aí eu vou ser obrigada a ir no respirador para gerar melhores pressões e melhores volumes, para vencer essa complacência mais diminuída pela cicatriz. MMII • Curativos • Úlceras • Edemas Em TI os líquidos do doente fica muito mal distribuídos. As mãos incham com mt facilidade, os pés, tornozelos. Então a gente sempre faz o teste do cacifo. • Fraturas • TVP Examinamos a panturrilha com o teste de Homans, para avaliar a TVP. • Tônus // Trofismo Se ele tem um tônus flácido. Exemplo: o doente fez um AVC na fase aguda e está no CTI esperamos encontrar um tônus hipotônico (+ flácido). E se a gente desavisada não testamos o tônus do doente. E estamos vendo-o flácido e tentamos aumentar esse tônus fazendo com contração. A gente não sabe qual vai ser o tônus que ele vai desenvolver depois que sair da fase aguda. E se ele desenvolver uma espasticidade grave? Estamos aumentando mais ainda esse tônus precocemente. Trofismo É na realidade a massa muscular. Eu ver ali o quanto eu tenho de massa muscular/ eu palpar o ventre do músculo e sentir massa e sentir um grau de força ou não. Se o doente está em coma, em uma sedação profunda eu preciso sempre investigar esse ventre muscular para ver o quanto na realidade essa comorbidade está me consumindo de músculo porque a polineuropatia do paciente crítico ela “come” musculo por vários motivos.
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