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ARRITMIAS CARDÍACAS 
Profa. CRISTINA PADULA COIADO 
Diagnóstico de Enfermagem 
DÉBITO CARDÍACO DIMINUIDO 
Caracterizado por: 
palpitação/arritmia, 
 transpiração excessiva/hipotensão arterial 
síncope/lipotimia 
Dor precordial 
Relacionado à ARRITMIA CARDÍACA 
As arritmias ventriculares são responsáveis por 80% 
a 90% das mortes súbitas 
 
 
 
 
RESULTADO ESPERADO 
 Reconhecer o ritmo cardíaco 
 Prevenir deterioração 
hemodinâmica pela 
identificação precoce 
 Assegurar monitorização e 
avaliação constante do doente 
 Assegurar rapidez e qualidade 
no tratamento 
 Orientar o paciente e sua família 
Diagnóstico de Enfermagem 
DÉBITO CARDÍACO DIMINUIDO 
relacionado a ARRITMIA 
 
 Fenômeno elétrico 
do coração que se 
originam durante a 
atividade cardíaca 
Analisado através do ELETROCARDIOGRAMA 
NODULO SINUSAL (SINO-ATRIAL) 
 
NAV(pausa 1/10s) 
 
FEIXE DE HIS 
RAMO DIREITO RAMO ESQUERDO 
 
FIBRAS DE PURKINJE 
 
 
 
 A atividade elétrica do coração produz correntes 
que se irradiam através do tecido circunjacente 
até a pele. 
 Eletrodos fixados a pele captam essas correntes 
elétricas e transmitem para um eletrocardiógrafo. 
 As correntes são então transformadas em ondas 
que representam o ciclo de despolarização-
repolarização do coração. 
ELETROCARDIOGRAMA 
 
 
 
 
 Papel milimetrado 
 Quadrado menor – 0,04seg / quadrado maior – 0,2seg 
 Velocidade do papel = 25 mm/s 
ELETROCARDIOGRAMA – ECG 
 
 
 
 
12 DERIVAÇÕES – PERIFÉRICAS e PRECORDIAIS 
 6 derivações no PLANO FRONTAL ou PERIFÉRICAS 
DI, DII e DIII - eletrodos em braço D, braço E e perna E 
DI: diferença do potencial entre o braço D e o braço E 
DII: diferença do potencial entre o braço D e a perna E 
DIII: diferença do potencial entre o braço E e a perna E 
 BD BE 
 
 PE 
ELETROCARDIOGRAMA – ECG 
Perna D (terra) 
 
 
 
 
DERIVAÇÕES PRECORDIAIS 
V1- 4ºEIC na borda esternal D 
V2- 4º EIC na borda esternal E 
V3- Entre V2 e V4 
V4- 5º EICE na linha hemiclavicular 
V5- 5º EICE na linha axilar anterior 
V6- 5º EICE na linha axilar média 
ELETROCARDIOGRAMA – ECG 
 
 
 
 
1. DETERMINAR A FREQUÊNCIA 
•Dividir o número de quadrados maiores entre RR sucessivos por 300. 
Ex: 4 quadrados grandes entre cada R = 300 ÷ 4 = 75 bpm 
 
 
 
 
2. DETERMINEO RÍTMO 
 Regular ou irregular ao medir a regularidade das ondas R 
3. EXAMINE AS ONDAS P: 
 Existe uma onda P? 
 Uma onda P precede a cada QRS? 
 Apresenta configuração normal 
 
ANALISE DO ECG 
•Ondas P precedendo cada QRS 
•QRS de aparência normal 
•Ritmo regular 
ANALISE DO ECG - RITMO SINUSAL 
http://3.bp.blogspot.com/-tYcVlHtoAKQ/TZY0FENI7rI/AAAAAAAABco/yKwwCItYe2M/s1600/ecg_normal.gif
 
 
 
 
 
•Início abrupto, duração de minutos a horas 
•ECG= QRS estreito 
 Onda P 
 
 
 
 
 
•QRS – NÃO TÊM APARÊNCIA NORMAL - ALARGADO 
•FREQUÊNCIA= >100 < 200 BPM 
•RITMO= REGULAR 
•ONDA P= GERALMENTE NÃO IDENTIFICÁVEL 
 
 
 
 
 
•Não há despolarização ventricular 
•Não há contração ventricular 
•Débito cardíaco = zero 
•ECG= QRS aparência anormal 
 Frequência = rápida e desorganizada 
 Ondas elétricas variam em forma e tamanho 
 
 
 
 
 
 Evento primário ou secundário a TV e FV 
 ECG = ausência completa de atividade elétrica ou raras ondas P 
Protocolo de linha reta: 
 Checar a conexão dos eletrodos; 
 Aumentar o ganho do monitor cardíaco; 
 Checar o ritmo em duas derivações 
 
 
 
 
 
•Batimento prematuro com QRS alargado, quando agrupados – 
bigeminismo, trigeminismo 
ECG= 
•ONDA P OCULTA PELO QRS 
•QRS LARGO 
•3 OU + ESV seguidas = TV (se durar + 30 s chamada de 
taquicardia ventricular sustentada) 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=extrass%C3%ADstole+ventricular&source=images&cd=&cad=rja&docid=mJsGO41-IoIwXM&tbnid=F3a3e87jRYUqaM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fpolosul.blogs.sapo.pt%2F26599.html&ei=AFQ7UafXI4e68ASapIDwBg&bvm=bv.43287494,d.dmQ&psig=AFQjCNH3rfsjeRrCGLJkj5r35Xp9D-h7rg&ust=1362928924498677
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=4JLFXecmcASz7M&tbnid=w0jlSuc8DSDNHM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.enfermeriadeurgencias.com/ciber/PRIMERA_EPOCA/2006/octubre/contraccionesventriculares.htm&ei=D4VzUof5G6HMsQTXj4DgAw&bvm=bv.55819444,d.cWc&psig=AFQjCNGNJ-_XBvMJ2FKVMLM8acE6BPuCFQ&ust=1383388762684841
BRADICARDIA SINUSAL 
Frequência <60bpm 
FIBRILAÇÃO ATRIAL (FA) 
• Não há contração atrial 
• Onda fibrilatória – ECG a onda P NÃO EXISTE . 
• Ritmo ventricular irregular 
• Amplitude da onda R varia irregularmente 
FA < 48h → cardiovesão sincronizada 
FA > 48h → tratamento farmacológico e controle do 
risco de embolias 
 
 
TIPOS DE ARRITMIAS ATRIAIS 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=bradicardia+sinusal&source=images&cd=&cad=rja&docid=rdid7ExAJN5ZqM&tbnid=h4udxzj3X958ZM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fcuidados20.san.gva.es%2Fweb%2Flaboratorio-de-tutorias-2.0%2Fblog%3Bjsessionid%3D6AA2E8A5DF9C21CF7894283914E83ED1.alsis1%3Fp_p_id%3D33%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3Dcolumn-1%26p_p_col_count%3D1%26_33_struts_action%3D%252Fblogs%252Fview%26_33_cur%3D2%26_33_delta%3D5%26_33_keywords%3D%26_33_advancedSearch%3Dfalse%26_33_andOperator%3Dtrue%26p_r_p_564233524_categoryId%3D124023&ei=MFk7UaSqKJD-8ASLhIGwAg&bvm=bv.43287494,d.dmQ&psig=AFQjCNH4qsTMnC85VatD4wSLQpHN-uvUCQ&ust=1362930346141527
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=fibrila%C3%A7%C3%A3o+atrial&source=images&cd=&cad=rja&docid=QLlGadMUYiW24M&tbnid=r68iLm1qPdLcOM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fwww.medicinageriatrica.com.br%2F2007%2F02%2F20%2Ffibrilacao-atrial-no-idoso%2F&ei=FYI8Udl8kNzzBIG6gcAO&bvm=bv.43287494,d.dmQ&psig=AFQjCNE5YiHd_6g7KpNTDOFPDK4Uy0SvTQ&ust=1363006322006944
1ºGrau – prolongamento do 
intervalo PR 
2ºGrau (Mobitz 1) –
prolongamento progressivo 
do intervalo PR até que a 
onda P não é seguida de QRS 
3ºGrau (Mobitz 2) –
prolongamento progressivo 
do intervalo PR até que a 
onda P não é seguida de QRS 
 
TIPOS DE ARRITMIAS ATRIOVENTRICULARES 
BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR 
 
19 
 Causas → medicamentos (digital, bloqueadores do 
canal de cálcio, betabloqueadores); isquemia e infarto 
do miocárdio, distúrbios valvares e miocardites 
 Sinais e sintomas → variam com a frequência 
ventricular resultante e com a manifestação de sinais e 
sintomas 
 BAV primeiro grau → raramente provoca efeito 
hemodinâmico 
 segundo e terceiro → resultam em diminuição da 
frequência cardíaca  ↓perfusão órgãos vitais 
BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR 
20 
 
 
 
 
BAV de 3º Grau 
 Ausência completa de condução entre átrio e ventrículos 
 Ondas P = normal 
 Frequência ventricular < frequência atrial 
 Ritmo = regular 
 Intervalo PR = variável 
 Tratamento: marcapasso temporário / definitivo, atropina 
 Marcapasso 
 Cardioversão 
 Medicamentos: 
• Classe I: bloqueadores de sódio: quinidina, 
procainamida, lidocaína. 
• Classe II: beta bloqueadores: propanolol, esmolol 
• Classe III: bloqueadores de potássio: amiodarona. 
• Classe IV: sem classificação: atropina, digoxina 
ARRITMIAS - TRATAMENTO 
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM 
Instalar, na urgência, OXIGENOTERAPIA 
Manter MONITORIZAÇÃO CARDÍACA e aferição 
de PA 
Manter REPOUSO ABSOLUTO no leito 
Observar frequência, duração, sintomas 
associados da ARRITMIA e providenciar ECG 
Monitorar alterações de NÍVEL DE CONSCIÊNCIA 
Monitorar DISPNÉIA e FADIGA (ausculta 
pulmonar e cardíaca) 
Observar presença de DOR e avaliar intensidade

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