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TCC DENISE CELIA 1

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FACULDADE UNYLEYA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
“A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL.”
Orientador
Profª:Talita da Silva Campelo
Por: Denise Célia de Souza.
Rio de Janeiro
43
 2020
FACULDADE UNYLEYA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
 
 Apresentação de monografia a faculdade UNYLEY
Como requisito parcial para obtenção do grau do grau
 de Licenciatura em pedagogia.
 Por: Denise Célia de Souza
AGRADECIMENTO
Agradeço primeiramente a Deus que me iluminou, guiando meus passos durante essa caminhada e a minha família pela força, dedicação, educação, pelos bons ensinamentos e correções, por ser minha base, e me apoiar durante todos os momentos.
 A meus amigos, companheiro de turma on-line e todos que se fizeram presentes, acompanhando cada momento, apoiando-me para seguir em frente mesmo diante as muitas diversidades encontradas.
 A orientadora Talita da Silva Campelo, que me orientou o trabalho de conclusão do curso, minha prima Isabella que me ajudou muito a desenvolver o trabalho. Aos demais tutores deste instituto, pelo estímulo, motivação e aprendizado durante toda essa trajetória acadêmica.
DEDICATÓRIA
Essa dedicatória é para a pessoa mais importante da minha vida, meu pai Irineu, minha mãe Regina, meu pai hoje não se encontra mais entre nós, mas sei onde que ele estiver tenho a grande certeza que ele está vibrando pela minha conquista da faculdade, pois ele sempre fala, vai fazer pedagogia, você ama está com criança, hoje eu estou concretizando o sonho do meu grande amor da minha vida. Não posso esquecer do meu pilar minha mãe que está ao meu lado em todos os momentos, e sempre fala, calma, vai da tudo certo, você consegue, vai devagar, que segura minha mão e conduz tudo de maneira forte, minha guerreira esse diploma vai para você também, não poderia deixar de dedicar essa vitória a minha grande amiga Denise, que no momento que eu decidir para de fazer a faculdade ela não permitiu, mesmo sabendo do meu momento de luto mostrou que não podemos desistir de uma sonho e que seria capaz de ir até o fim. 
RESUMO
A ação de brincar é função essencial para o desenvolvimento infantil, fazendo parte da condição humana. A Nesse aspecto essa pesquisa almeja especificar situações nas quais as brincadeiras estimulam o desenvolvimento emocional, cognitivo, social e motor, oportunizando a passagem por etapas do desenvolvimento de suas potencialidades, proporcionando melhorias nas aptidões físicas e mentais levando-as a estabelecer relações e buscar soluções para conflitos sociais e pessoais. Os objetivos dessa pesquisa foram verificar a importância do brincar em grupos e individualmente para formação da personalidade da criança de 3 a 4 anos; ressaltar a importância de brincar na educação infantil como fator essencial para o desenvolvimento e aprendizagem da criança; enfatizar sobre a necessidade do estímulo, monitoramento e participação dos pais e professores nas brincadeiras realizadas nessa idade; e por fim, como objetivo geral analisar de que modo o brincar é necessário para o desenvolvimento global da criança nessa faixa etária. Os resultados da deram - se através do procedimento de pesquisa bibliográfica sobre as brincadeiras e sua relevância como recurso pedagógico e análise qualitativa e quantitativa de dados coletados pais e educadores, possuindo como método de abordagem o hipotético dedutivo. Constatou-se que parte da sociedade desconhece o valor das brincadeiras acreditando que sua função é meramente recreativa, sendo assim, supõe- se que para muitos, as instituições de ensino devem priorizar as atividades escritas e por consequência não consideram significante o espaço e tempo direcionado a ludicidade. Evidenciou que alguns educadores não possuem aprimoramento sobre o assunto, fato que impede a execução das atividades lúdicas de forma significativa, tornando-as mecanizadas e executadas deliberadamente e sem relevância. Conclui-se que, é essencial aprimorar as metodologias aplicadas no cotidiano da educação infantil, pois o brincar é indispensável para formação do caráter, identidade e funções mentais e motoras, devendo ser planejado para atender as crianças de acordo com a faixa etária, respeitando os limites intrínsecos a cada indivíduo. 
Palavras –chaves: Brincadeiras. Desenvolvimento infantil. Crianças.
 
METODOLOGIA
Ao longo da história da humanidade, foram inúmeros os autores que se interessaram, direta ou indiretamente, pela questão do brincar, do jogo, do brinquedo e da brincadeira.
Brincar, segundo o dicionário Ferreira (2003), é “divertir-se, recrear-se, entreter-se, distrair-se, folgar”, também pode ser “entreter-se com jogos infantis”, ou seja, brincar é algo muito presente nas nossas vidas, ou pelo menos deveria ser.
Do ponto de vista de Oliveira (2000) o brincar não significa apenas recrear, mas sim desenvolver-se integralmente. Caracterizando-se como uma das formas mais complexas que a criança tem de comunicar-se consigo mesma e com o mundo, ou seja, o desenvolvimento acontece através de trocas recíprocas que se estabelecem durante toda sua vida. Todavia, através do brincar a criança pode desenvolver capacidades importantes como a atenção, a memória, a imitação, a imaginação, ainda propiciando à criança o desenvolvimento de áreas da personalidade como afetividade, motricidade, inteligência, sociabilidade e criatividade.
O jogo pelo ponto de vista educacional, segundo Antunes (2003) significa divertimento, brincadeira, passatempo, pois em nossa cultura o termo jogo é confundido com competição. Ainda o autor relata que os jogos infantis pode até incluir uma ou outra competição, mas visando sempre a estimular o crescimento e aprendizagem com relação interpessoal, entre duas ou mais pessoas realizada através de determinadas regras, ainda que jogo seja uma brincadeira que envolve regras.
Para Kishimoto (2002) o brinquedo é diferente do jogo. Brinquedo é uma ligação intima com a criança, na ausência de um sistema de regras que organizam sua utilização. Ainda segundo o dicionário Ferreira (2003) brinquedo é “objeto destinado a divertir uma criança, suporte da brincadeira”, sendo assim ele estimula a representação e a expressão de imagens que evocam aspectos da realidade.
Vygotsky (1998) relata sobre o papel do brinquedo, sendo um suporte da brincadeira e ainda o brinquedo tendo uma grande influência no desenvolvimento da criança, pois o brinquedo promove uma situação de transição entre a ação da criança com objeto concreto e suas ações com significados, assim veremos ao longo do artigo.
Ainda segundo Kishimoto (2002, p. 21) relata que “O vocábulo brinquedo não pode ser reduzido a pluralidade de sentidos do jogo, pois conota criança e tem dimensão material, cultural e técnica.” O objeto brinquedo é um suporte da brincadeira, é a ação que a criança desempenha ao brincar. Assim podemos concluir que brinquedo e brincadeira esta relacionada diretamente com a criança/sujeito e não se confundem com o jogo em si.
SUMÁRIO
 INTRODUÇÃO........................................................................................................................08
 CAPITULO I – A CRIANÇA E O BRINCAR..........................................................................11
1.1 A importância do brincar na infância para o desenvolvimento e aprendizagem..............11
1.2 O desenvolvimento na idade 3 a 4 anos: Na visão de Piaget, Vygotsky e Maria Montessori..............................................................................................................................17
1.3 O brincar, o brinquedo e a realidade................................................................................19
CAPITULO II – O BRINCAR LIVRE E O BRINCAR DIRIGIDO............................................24
 2.1 A escola de educação infantilcomo espaço estimulador dos jogos e
brincadeiras............................................................................................................................24 
2.2 A evolução da educação infantil na busca da construção social da criança....................27
CAPITULO III – PESQUISA QUALITATIVA..........................................................................32
3.1 Análise qualitativa com os pais.........................................................................................32
3.2 Análise qualitativa com os professores............................................................................34
CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................................40
REFERÊNCIA BIBLIOOGRÁFICAS......................................................................................42
ÍNDICE....................................................................................................................................43
FOLHA DE AVALIAÇÃO.......................................................................................................44 
INTRODUÇÃO
Em contato com brincadeiras diferenciadas a criança será oportunizada a passar pelas etapas do desenvolvimento de suas potencialidades, proporcionando melhorias nas aptidões físicas e mentais, estimulando sua imaginação, auto expressão, levando-as a estabelecer relações e buscar soluções para a resolução de conflitos e colaborando com o processo de socialização da criança como um indivíduo. Baseando se em uma pesquisa que tem como seu objeto de estudo crianças que fazem parte da Educação Infantil na faixa etária de três a quatro anos, tendo como finalidade explorar o brincar como fator essencial para o desenvolvimento de requisitos necessários a formação integral do indivíduo, auxiliando-as na construção de valores desenvolvimento moral, pessoal, social, motor e cognitivo.
Desde o nascimento o bebê estabelecer uma relação lúdica com tudo que o cerca. Os pais estimulam seus sentidos quando brincam com ele, e com o passar dos meses, a criança aprende a brincar com as mãos, pés e se interessar por objetos diversos que atraem sua atenção. Com o crescimento, suas habilidades são ampliadas e ela começa a brincar sozinha progredindo para brincadeira em grupos. A brincadeira é uma atividade inerente ao ser humano e essencial na infância por estar presente em tudo que a criança faz.
A ação lúdica desempenha uma função socializadora, integrando a criança ao contexto da sociedade em que está inserida, pois através das experiências e contato direto com o mundo e suas modificações, que o conhecimento é adquirido e aperfeiçoado. Segundo Piaget (2001) em cada período da vida o brincar acontece de um jeito e se adequa a faixa etária especifica auxiliando no desenvolvimento necessário para aquela etapa. 
Crianças de 03 a 04 anos estão passando pela primeira infância, ou seja, pelo período pré-operatório, fase em que o desenvolvimento mental é aprimorado por meio da interiorização da palavra, nessa faixa etária da Educação Infantil, o jogo simbólico está em ênfase, sendo por meio da curiosidade, imaginação e experiências, que o indivíduo começa sua formação intrínseca. Nesse contexto essa pesquisa vem ao encontro de desvendar como o ato lúdico não deve ser visto apenas como uma recreação, mas sim uma condição essencial para potencializar o desenvolvimento infantil. 
A partir das brincadeiras a criança torna-se capaz de explorar e refletir sobre a realidade em que esta inserida, buscando soluções e hipóteses para possíveis conflitos questionando algumas regras e incorporando valores, apropriando-se de diversas linguagens corporais, promovendo sua autoimagem e autoestima conduzindo a imaginação e criatividade, permitindo assim a construção de um pensamento crítico e uma visão ampla, na formação do cidadão com conduta social apta para as necessidades de uma sociedade que se encontra em modificação.
Vale ressaltar a importância do brincar na educação infantil como fator essencial para desenvolvimento e aprendizagem; enfatizar sobre a necessidade do estímulo, monitoramento e participação dos pais e professores nas brincadeiras realizadas em grupos e individualmente para formação da personalidade da criança na faixa etária de 3 a 4 anos. O procedimento utilizado foi por meio de estudo exploratório, bibliográfico, junto à coleta de dados tratados estatisticamente com análise qualitativa e quantitativa e método de abordagem hipotético dedutivo.
Nas instituições de educação infantil, os jogos e brincadeiras são muito importantes para o aprendizado, pois atividades interessantes prendem a atenção dos alunos e auxilia o professor na troca de conhecimentos, facilitando assim a formação e aperfeiçoamento de suas habilidades.
Jogos e brincadeiras são práticas significativas que envolvem e estimulam, nas quais o sujeito pode fazer uma correlação entre prazer e aprendizagem, este, devido às habilidades e complexidade da dimensão lúdica que atingem, sendo os jogos compostos por regras e com objetivo predefinindo.
 O brincar um ato rico em autonomia, ideias, pensamentos, imaginação, criatividade, interação, movimento, enfim, um mundo lúdico e único de cada criança. Este estudo contém três capítulos que possuem como títulos A criança e o brincar; O brincar livre e o brincar dirigido e a pesquisa quantitativa e qualitativa. 
O presente documento será dividido da descrito e separado por três capítulos sendo eles:
“A criança e o brincar” discorre sobre a importância do brincar para o desenvolvimento e aprendizagem da criança de 03 a 04 anos, dividido em quatro subtítulos; O Desenvolvimento na visão de Piaget, Vygotsky e Maria Montessori, retrata como Piaget descreve essa faixa etária por meio do período pré-operatório e suas considerações relacionadas às características que essa fase apresenta e o ponto de vista de Vygotsky sobre a formação do indivíduo através da interação do ser humano com o meio que o cerca. 
“O brincar livre e o brincar dirigido”, onde relatarei a essencialidade do faz de conta, que possui como intuito dar ênfase ao jogo simbólico como atividade principal na faixa etária retratada, expondo sua influência no desenvolvimento da atividade mental, motora e a afetiva da criança. 
No terceiro capítulo apresentarei o ponto de vista Maria Montessori onde a mesma defende que caminho do intelecto da criança passa pelas mãos, que por meio do toque a criança explora e decodifica o mundo ao seu redor. E finalizando apresentarei a análise qualitativa e quantitativa nas quais são apresentadas as respostas de uma pesquisa feita no site como os pais e professores sobre o brincar e sua importância na infância. 
A metodologia usada para a elaboração deste trabalho foi à utilização de pesquisas bibliográficas e científicas que exemplificam e evidencia a importância do brincar na primeira infância a partir do ponto de vista de cada autor citado ao decorrer deste documento.
 CAPÍTULO I – A CRIANÇA E O BRINCAR
1.1 A importância do brincar na infância para o desenvolvimento e aprendizagem
O desenvolvimento da infância é um processo natural, que se dará aos poucos, progressivamente, de modo que a criança amplie experiências e conhecimentos, incluídos e integrados no cotidiano a qual estão inseridas para que possa despertar e desenvolver suas capacidades e, assim, alcançar sua plenitude. 
Compreender esse processo ajudará ao educador a planejar melhores suas atividades diárias, oferecendo possibilidades e estímulos adequados, mas existem algumas teorias e concepções em relação a esse desenvolvimento e aprendizagem, para a ideologia do inatismo, o desenvolvimento da criança é atribuído a fatores biológicos, parte do princípio de que fatores hereditários ou de maturação são mais importantes para o desenvolvimento da criança do que os fatores relacionados à aprendizagem. 
A maturação acontece de acordocom uma sequência predeterminada e que não depende de fatores externos, ou seja, existe um padrão de mudanças biologicamente determinado, e o papel do meio social se restringe a impedir ou permitir que essas aptidões se manifestem. 
Os pesquisadores inatistas consideram que aquilo que a criança aprende no decorrer da vida não interfere no processo do seu desenvolvimento. A ideia de que a criança é portadora dos atributos universais do gênero humano produz a crença de que caberia à educação fazer aflorar esses atributos naturais depende do nível de prontidão ou maturidade. Segundo Fontana e Cruz (1997), ao contrário do inatismo, a abordagem comportamental enfatiza a influência de fatores externos, do ambiente sobre o comportamento da criança. 
As ações e habilidades do indivíduo são determinantes pelas relações com o ambiente em que se encontram. Nesta abordagem o comportamento é sempre uma resposta a um estímulo do ambiente presente no ambiente. 
O importante então seria descobrir que estímulos causam determinado comportamento. Para os comportamentalistas desenvolvimento seria o resultado das aprendizagens acumuladas. A terceira concepção de desenvolvimento é chamada interacionista e está baseada na ideia de interação entre organismo e meio.
 A experiência servirá de base para novas construções, mas dependem também da relação entre indivíduo e meio ambiente. Nessa concepção, destacam-se no século XX as contribuições de importantes teóricos como Piaget. Vygotsky e Piaget o desenvolvimento depende de fatores internos (Maturação) e da experiência com um ambiente em processo de autor regulação denominado equilibrarão. Esse processo de autor regulação dominado equilibrarão.
Esse processo de equilibrações sucessivas conduz a maneira de agir e pensar cada vez mais complexa, apresentando estágios definidos, caracterizados pelo surgimento de novas formas de organização mental. 
As ideias de Piaget agradam a muitos educadores ainda que seus estudos não tivessem como objetivo final o processo educacional, Piaget, postula que o desenvolvimento do ser humano está subordinado a dois grupos de fatoras em constante interação: hereditariedade e adaptação biológica, dos quais depende a evolução do sistema nervoso e dos mecanismos psíquicos elementares, e os fatores de transmissão ou interação sociais, entre os quais inclui a educação no contexto escolar, a relação (professor- aluno- conhecimento), influência na construção do conhecimento, que só será possível através da mediação do professor. 
No mesmo período que Piaget, (1879-1962) trazia importantes contribuições à educação no âmbito da psicologia, considerando as relações do indivíduo com o meio social e a cultura integrados aos aspectos cognitivos, Vygotsky é outro teórico que também discutiu, no século XX sobre a importância do meio social para a constituição do indivíduo. 
Segundo Correia, Lima e Araújo (2001), na perspectiva de Vygotsky não é preciso agradar até que o aluno esteja pronto do ponto de vista do desenvolvimento, para adquirir um determinado conhecimento.
 O período que vai do nascimento até os quatro anos de idade é considerado crucial para a aquisição de conhecimentos básicos, do desenvolvimento conceitual e das habilidades cognitivas, bem como para o desenvolvimento linguístico, ao qual está intimamente vinculado. Sendo assim depois que abordemos os conceitos sobre desenvolvimento e aprendizagem infantil, não poderia deixar de refletir também sobre o brincar eu pensamento simbólico. 
O brincar possibilita que a criança se desenvolva individualmente e favorece a internalização das normas da sociedade onde vive. Ao pensar no brincar como um processo facilitador do desenvolvimento, assim como da construção do conhecimento, alguns aspectos devem ser cuidados na instituição para favorecer o lúdico, dentre eles, podemos citar: criação de espaços de brincadeiras, localização dos objetos, dos materiais, disponibilização das informações e das regras do brincar. 
O lúdico e as múltiplas linguagens são definidas e orientadas pelas diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil, que apresenta entre os fundamentos norteadores a ludicidade e a criatividade. Já no Referencial Curricular Nacional para a educação infantil, há uma preocupação em sensibilizar os educadores para a importância do brincar tanto em situações formais quanto informais.
 A brincadeira é definida como a linguagem infantil que vincula o simbólico e a realidade imediata da criança. Como afirma os parâmetros em ação (materiais disponibilizados pelo MEC aos educadores da Educação Infantil, 1999). 
O conhecimento não se constrói como uma cópia da realidade, mas sim fruto de um instrumento de criação, significação e ressignificação, e o lúdico consta como recursos necessários na construção da identidade da autonomia infantil e das diferentes linguagens das crianças Nessa expectativa, é muito importante o pensamento simbólico ou a brincadeira o faz de conta. Como apresentado por Oliveira (2002), o jogo de faz de conta é uma ferramenta importante para as leituras não convencionais do mundo e para a criação da fantasia.
 Possibilita a criatividade, a autonomia e a exploração de significados e sentidos. Articula-se com outras formas de expressão atuando também sobre a capacidade da criança de representar e de imaginar, além de jogos servirem também como instrumentos de regras sociais.
 Assim as brincadeiras à criança no contexto escolar devem estar de acordo com a zona de desenvolvimento e possibilita que ela vá além. Na educação infantil, o papel do professor é de suma importância, pois é ele quem vai organizar o ambiente e disponibilizar os objetos, além de participar ativamente das brincadeiras. 
É essencial que o educador e as brincadeiras com outras crianças e organize o ambiente e os brinquedos nesta direção. Segundo Fontana e cruz (1997), para Vygotsky a brincadeira tem um papel essencial no desenvolvimento do pensamento. A aprendizagem nada mais é que sendo do desenvolvimento cognitivo, porque se refere a tudo o que a criança recebe em situações específicas de transmissão educativas. (PIAGET, apud SEBER,1997, p.235). Segundo Piaget, (1970-1973) entre 0 e 7 anos de idade, a criança vivencia dois períodos de desenvolvimento: o período sensório-motor (0 a 2 anos) e o período pré-operacional (2 a 7 anos).
 Segundo Vygotsky, (1987) o processo de desenvolvimento do pensamento e da linguagem segue a mesma trajetória das outras funções psicológicas. Vygotsky observou que a passagem para o discurso interior (ou pensamento verbal) é gradativa. Desde o nascimento o bebê já está num mundo de contato social, utilizando as formas de linguagem de que dispões para comunicar aos outros através do (choro. Riso, balbucio). Então Vygotsky, desde o início, a linguagem é socializada (comunicativa). Com o desenvolvimento, e porque está imersa numa cultura, a criança passará a utilizar a linguagem como instrumento do pensamento, desenvolverá a fala ou discurso interior como os adultos, mas há um momento de transição, que a criança se utiliza da fala externa para planejar as suas ações, organizar-se porque ainda não ocorreu a internalização completa da fala.
 E assim segundo a leitura do livro Olhares das Ciências sobre as Crianças. “O processo de desenvolvimento e aprendizagem das crianças, é um processo que se dar aos poucos, Ao mesmo tempo em que acontece o processo de maturação do sistema nervoso, se realiza o desenvolvimento psicomotor.
 As habilidades motoras são adquiridas em ordem definida, de simples a complexas, assim a criança aos poucos desenvolvera sua aprendizagem e seus conhecimentos resultantes de ações da criança, assim será com o brincar no qual será espontâneo sem preciso esforço, a criança terá sua aprendizagem conforme o processo de seu desenvolvimento. Piaget (1952 p.42), afirmou que a atividade intelectual não pode ser separada do funcionamento total do organismo. 
Para que ocorra o desenvolvimento cognitivo, é necessário que a criança atue sobre o meio ambiente. Há três tiposde conhecimento: o conhecimento físico, o conhecimento lógico matemático e o conhecimento social. O conhecimento físico abrange as características físicas dos objetos e dos fatos: tamanho, forma, textura, movimento, etc. Esse conhecimento é adquirido através do contato, da observação e da manipulação dos objetos. Os brinquedos se tornam conhecidos através do brincar. 
O conhecimento lógico-matemático é estruturado a partir do pensar sobre as experiências com objetos e eventos. As ações da criança sobre os objetos é que vão possibilitar a construção do conhecimento lógico-matemático. Esse conhecimento é produto das experiências que a criança faz com os objetos.
 Muitas vezes, é resultado de relações e meio (família, escola). As vivências ocorridas nesses contextos oportunizam que a criança experimente e responda a diferentes situações. Dessa forma, poderá aprender, por exemplo, a maneira de memorizar e de raciocinar vigente em determinada cultura.
 O conhecimento social é realizado pela criança a partir de suas ações com outras pessoas. Na interação com outras crianças e com os adultos, surgem as oportunidades para a construção do conhecimento social. 
Percebesse que a atividade intelectual não pode ser separada do funcionamento total do organismo, para que possa ocorrer o desenvolvimento cognitivo assim Piaget teve essa linha de visão sobre a qual estudos mais avançados puderam comprovar essa teoria, pois para que aja uma atividade cognitiva a criança precisa ser inserida na manipulação e observação das coisas ao seu redor para que aja interação com o meio e poder desenvolver sua coordenação motora, o contato da criança com os objetos ou com as coisas ao seu redor, fara com que a mesma não só adquira experiências, mas conhecimentos prévios, um ambiente carente de recursos é um ambiente sem vida que jamais poderá propor desafios cognitivos, sendo assim o meio onde a criança está inserida e as vivências ocorridas contribuirão grandemente para a aprendizagem e desenvolvimento das mesmas. 
Ao brincar, a criança experimenta o poder de explorar o mundo dos objetos, das pessoas, da natureza e da cultura, para compreendê-lo e expressá-lo por meio de variadas linguagens. Mas é no plano da imaginação que o brincar se destaca pela mobilização dos significados. (KISHIMOTO, 2010, p. 1).
 
Os jogos e brincadeiras são de fundamental importância para o desenvolvimento da criança, visto que a criança pode transformar e realizar em seu cotidiano, novas estratégias dando a elas novos significados. No momento em que a criança é estimulada, é viável que a mesma deixe de ser subordinado em relação ao objeto concedendo-a um novo significado, o que expressará seu caráter ativo, no decorrer de seu desenvolvimento. Ressalta que o brincar permite a criança fluir sua fantasia, sua imaginação, sendo uma ponte para seu imaginário, um meio a qual externa suas criações. Nisto entendemos que as habilidades para planejar, criar estratégia e apropriar-se de novos conhecimentos manifestam-se nas crianças, através do simples ato de brincar. A criança através das brincadeiras, das atividades lúdicas, age, mesmo que figuradamente, nas diferentes situações vivenciadas pelo no seu cotidiano, recriando sentimentos, conhecimentos, significados e confiança. Segundo, Jogo e a educação infantil.
Existem termos que por serem empregados com significados diferentes acabam se tornados imprecisos como o jogo o brinquedo e a brincadeira, a variedade de jogos conhecidos como faz de conta, simbólicos, motores, sensório-motores, intelectuais, ou cognitivos, de exterior de interior, individuais ou coletivos, metafóricos, verbais de palavras, políticos, de adultos, de animais, de salão e inúmeros outros mostra a multiplicidade de fenômenos incluídos na categoria jogo. 
A perplexidade aumenta quando observamos diferentes situações receberem a mesma denominação. Mas embora predomine, na maioria das situações, o prazer como distintivo do jogo há casos em que o desprazer é o elemento que caracteriza a situação lúdica.
 Vygotsky é um dos que afirmam que nem sempre o jogo possui essa característica porque em certos casos há esforço e desprazer como constitutivo do jogo, especialmente ao demostrar como a criança representa, em processos Quando a criança brinca ela faz de modo bastante compenetrado, a pouca seriedade a que faz referência está mais relacionada ao cômodo, ao riso, que acompanha, na maioria das vezes, o ato lúdico, se contrapõe ao trabalho, considerando atividade séria. 
Percebemos que o jogo a brincadeira têm bastante significados, e o mesmo faz parte do cotidiano das crianças e também ver nisto uma atividade séria, pois para educar é preciso ter uma ideia clara sobre quem são as crianças e sobre o que é relevante para a sua educação, e considerar que todas as crianças são cidadãs, com direito a uma educação de qualidade e que devem ser educadas por meios de brincadeiras e jogos educativos que proporcione as mesmas um desafio lúdico. 
Há várias classes de jogos com finalidades específicas, mesmo que as mesmas tenham cada um significado por se incluir em categoria de jogos, mas selecionar os mesmos pelas faixas etárias e por qual finalidade propor em sala de aula é que será importante para aprendizagem das crianças, deve respeitar seu desenvolvimento e encorajá-las em sua curiosidade valorizando seus esforços. 
Sendo assim toda a fase e período de desenvolvimento da educação infantil é de suma importância para inserção das brincadeiras pelas diversas formas de projetar o brincar, muitos tendem a destacá-lo como características dos processos imitativos da criança. 
Para a criança as brincadeiras no seu dia a dia é a sua principal atividade ao brincar ela tem o poder de tomar suas próprias decisões, comunicar-se expressar sentimentos e opiniões próprias e assim conhece-las mesma e os outros a sua volta. O brincar infantil é um processo importante na construção de conhecimentos e no desenvolvimento integral da criança, independentemente do local em que vive do grupo e da cultura da qual faz parte, proporcionando a mediação entre o real e o imaginário ao brincar a criança explora o mundo dos objetos, da natureza e da cultura, compreendendo e expressando através de variadas formas de se expressar, é no brincar que entra sua imaginação destacado pela mobilização dos significados e assim se relaciona a cultura da infância, que destaca as brincadeiras como uma importante ferramenta para as crianças aprenderem, se desenvolverem e se expressar. 
Na visão de Vygotsky (1998) o jogo simbólico é como uma atividade típica da infância e essencial ao desenvolvimento infantil, ocorrendo a partir da aquisição da representação simbólica, impulsionada pela imitação. Sendo assim, o jogo pode ser considerado uma atividade importantíssima, pois através dele as crianças forma uma zona de desenvolvimento proximal, com funções que ainda não amadureceram, mas que se encontra em processo de maturidade a qual será alcançado em um futuro próximo.
 Aprendizagem e o desenvolvimento da criança se interagem desde os primeiros dias de vida, sendo assim o aprendizado da criança começa bem antes de ela frequentar uma instituição escolar.
Todas as situações de aprendizagem que são concebidos pelas crianças na escola já têm uma história prévia, isto é, a criança já se deparou com alguma coisa reverente do qual a mesma pode tirar experiências. Cabe ao professor organizar situações para que as brincadeiras ocorram de maneira diversificada para propiciar às crianças a possibilidade de escolherem temas, papéis, objetos e companheiros com quem brincar ou jogos de regras e construção, e assim elaborarem de forma pessoal e independente suas emoções, sentimentos, conhecimentos e regras sociais. (RCNEI, 1998, p.29).
 A aprendizagem da criança e consequente seu desenvolvimento ocorre quando a mesma participa ativamente, seja debatendo as regras do jogo, ou seja, sugerindo soluções para resolvê-los.
 E muita importância que o professor também participe e que apresente desafiosna procura de se achar soluções e de participação coletiva, o educador neste caso será de estimulador das atividades, e assim incentivar os alunos em busca de novos desafios. 
De acordo com o jogo é considerado uma atividade lúdica que tem valor educacional, a utilização do mesmo no ambiente escolar traz muitas vantagens para o processo de ensino aprendizagem, o jogo é um impulso natural da criança funcionando, como um grande motivador, é através do jogo obtém prazer e realiza um esforço espontâneo e voluntário para atingir o objetivo, o jogo mobiliza esquemas mentais, e estimula o pensamento, a ordenação de tempo e espaço, integra várias dimensões da personalidade, afetiva, social, motora e cognitiva. 
“Sendo assim as brincadeiras acompanhadas de jogos tem um impulso natural da criança onde a mesma não terá muito esforço em praticar por ser algo natural e espontâneo da criança desde muito pequena as mesmas já se interagi com o meio a qual o cerca, e o jogo em si, tem uma grande importância para o processo de ensino e aprendizagem por ser ele um motivador a mais para que a criança tenha interesse voluntário, e tudo isso terá um grande suporte pedagógico por integrar nas crianças dimensões de sua personalidade, como a afetiva, motora e cognitiva.” (PIAGET p.87) 	
 1.2 A essencialidade do faz -de- conta.
Ao observar uma criança na idade de três a quatro anos brincando de faz-de-conta perceber-se uma representação complexa diante ao significado atribuído por ela ao objeto e a função real do mesmo. Esse tipo de atividade lúdica recebe várias denominações como jogo simbólico, imaginativo, de papéis, sócio dramático, representativo, entre outros contudo vale da ênfase aos atos mais importantes da brincadeira que são a simulação, imaginação e criatividade.
Durante essa faixa etária a criança desenvolve a capacidade de alterar o significado de objetos, expressar sonhos, assumir e representar papéis presentes no contexto em que está inserida, tornando evidente a presença da situação imaginária, e a simulação de situações vivenciadas dentro de um contexto social.
Essa vivência são responsáveis pelo repertório amplo de experiências adquiridas. Assimiladas e internalizadas que posteriormente através do jogo de faz de conta são encenadas pelas crianças.
Segundo Piaget (apud KISHIMOTO,2000,59) “Quando brinca, a criança assimila o mundo a sua maneira, sem compromisso com a realidade, pois sua interação com objeto não depende da natureza do objeto, mas da função que a criança lhe atribuiu”, ou melhor um mesmo objeto representa vários outros, sua função varia de acordo com a necessidade.
Nessa faixa etária a criança introduz no jogo simbólico suas ações imitativas, como o fato de simular que é um piloto de avião quando brinca em um balanço. Isso acontece devido ao intenso grau de fantasia que permite a ela sentir que realmente faz parte daquele personagem que está representando. Esse jogo de fantasias oportuniza a interpretação de situações e experiência vivenciadas no passado.
A representação constitui-se em dar forma as experiências humanas que são significativas, tornando permanentes as lembranças de circunstâncias marcantes e criando um arranjo de ideias, pensamentos e sentimentos que poderão ser transmitidos por intermédio das linguagens expressivas. Por consequência a criança adquire um aperfeiçoamento da linguagem verbal socializada, o que permite a interiorização dessas experiências e possibilita as crianças imaginar, compreender e tomar consciência do meio físico e social que a cerca.
Segundo o pensamento de Vygotsky(2007) a definição do brincar depende da situação imaginária da criança e seus aspectos diferem de acordo com a idade e maturação, devendo levar em consideração as regras que o ato comporta, sendo elas mais implícitas quando a situação imaginária está em ênfase e mais explicita quando jogo de papéis já não é foco principal nas brincadeiras.
Em sua análise, simbolizar objetos é uma condição anterior ao uso do jogo de papéis, pois a partir do momento em que a criança é capaz de conferir a um objeto um novo significado ela executa através de um mundo ilusório a realização de desejos não possíveis naquele momento, e como o indivíduo nessa idade não possui a capacidade de esperar ele reproduz a situação fazendo uma transição entre a ação e o pensamento.
{...] Para Vygotsky, o brincar tem sua origem na situação imaginária criada pela criança, em que desejos irrealizáveis podem ser realizados, com função de reduzir a tensão e, ao mesmo tempo, para constituir uma maneira de acomodação a conflitos e frustações da vida real; para Piaget, o brincar representa uma fase no desenvolvimento da inteligência, marcada pelo domínio da assimilação sobre a acomodação, tendo como função consolidar a experiência passada (apud Piaget 2007, p. 64).
Contudo, vale salientar que as brincadeiras, jogos e qualquer outro tipo de atividade lúdica, exige uma interação entre sua ação, o objeto ou brinquedo usado e a realidade expressada, devendo esse elo ser valorizado em conjunto, pois sua fragmentação impossibilita resultados qualitativos.
 1.3 O brincar, o brinquedo e a realidade
As brincadeiras são importantes formas de comunicação, pois por meio delas as crianças expressam prazer, satisfação, medos, anseios e dispõe ao adulto a possibilidade de perceber se há algo de errado ou se ela está passando por algum conflito interno ou externo, pois através do brincar elas representam as situações vivenciadas sendo estas boas ou ruins.
Durante as atividade lúdica é estabelecido um vínculo entre a realidade e fantasia, este auxilia no desenvolvimento cerebral, na formação da linguagem verbal e não verbal, nos aspectos cognitivos e motores, estimula a percepção sensorial, aprimora a progressão da autonomia e identidade, por fim, traz melhorias a memória, concentração, imaginação e demais áreas da personalidade humana responsável pela formação do caráter.
Reiterando o pensamento de Piaget (2007), ao brincar com o outro o indivíduo passa por etapas do aprendizado que resultam no desenvolvimento de sua maturação, podendo citar alguns aspectos aperfeiçoados como o ato de compreender, dominar, produzir situações, autocontrolar-se, respeitar regras e o tempo necessário para cada coisa, assimilar aos poucos a aceitação do erro, respeitar a cultura e os valores. 
A brincadeira e o brinquedo intervêm na formação do caráter, valores e atitudes das crianças, tornando-as ativas e fazendo uma interação entre o objeto e a ação na busca de uma representação da realidade em que está inserida.	
Portanto os brinquedos surgem como aliados do ato de brincar, com sua manipulação, situação de posse e consumo, a criança se apropria da cultura que a cerca e simula suas experiências vivenciadas, internalizando seu significado. A função do brinquedo e sua junção ao brincar e a realidade torna o objeto um mediador entre o indivíduo e o contexto social.
Todavia quando esse contexto é alterado, automaticamente a cultura social na qual a criança está inserida também passa por modificações, condicionando assim as mudanças no ato de brincar, podendo transformar a função dada ao objeto ou brinquedo por outra adequada ao novo contexto. 
A escolha dos brinquedos também varia de acordo como os estágios do desenvolvimento infantil, ´já que eles devem ser adequados as potencialidades já adquiridas e as ainda não absorvidas em sua totalidade. Na idade de três a quatro anos alguns brinquedos são sugeridos para o aperfeiçoamento das habilidades cognitivas, motoras, pessoal, interpessoal, e social entre eles, alguns são sugerido por Vygosky ( 2001 p.28.29).
Brinquedos sugeridos: 
Atividade principal
Criar cenários para brincar e ambientes:
 Fantasias, Fantoches e Teatrinhos
Telefones e Relógio de brinquedo.
Casinha de brinquedo e brinquedos para brincar de casinha.
Homenzinhos (sodados, super – heróis). 
Garagem, posto de gasolina e carrinhos, fazendinhas, autoramas, ferroaram simples.
Legoe suas variações.
Movimentar- se no espaço: Triciclos maiores, equipamentos de ginástica para playground.
Compreender os meios de comunicação: Disco e toca-fitas livros para colorir, cadernos de desenhos, livros de historia Piaget ( 2001, p. 37,38).
Portanto, as brincadeiras devem estar presente em todos os momentos da infância, porque o brincar unido aos brinquedos, as ações aplicadas sobre eles, a realidade do meio em que está inserido, a comunicação e ao auxílio da linguagem verbal socializada, propicia a criação e a descoberta de brincadeiras que permitirão a assimilação e apropriação dos diversos aspectos da realidade, viabilizando o reconhecimento e transformação da realidade infantil para realidade numa
Com base no pensamento de wajskop (2007), a brincadeira desde os primórdios era usada como recurso para o ensino, no entanto sua valorização na educação infantil só iniciou com o rompimento do pensamento romântico. Nessa época os jogos eram considerados como uma ação de desinteresse pelo trabalho e pelas demais atividade sérias. 
Esse pensamento passou por constantes reformulações que objetivavam verificar e valorizar a importância das atividades lúdicas para o aprendizado e aperfeiçoamento humano.
O jogo ou brincar é compreendido de acordo com suas características implícitas e explícitas, sendo diferenciação entre ações expressadas por meio da linguagem e interpretação atribuída por cada pessoa. Esse meio de compreensão individual é ocasionado conforme o contexto social, valores e modo de vida de cada sujeito envolvido direta ou indiretamente com a atividade.
Ainda que o significado para as brincadeiras seja o mesmo, suas especialidades são únicas, pois em algumas o ápice maior está na situação imaginária adquirida e outras variam em conformidade com regras, satisfação em manipular objetos, habilidade manual para executar uma situação mental, bem como habilidades cognitivas e sociais.
Durante a infância a predisposição da aprendizagem em todos os aspectos e a absorção de valores está em ênfase. Baseando-se na ideia de Piaget (2001), a primeira infância, de dois a sete anos, é o alicerce para a aprendizagem humana, pois a mesma serve como apoio na aquisição de conhecimentos futuros e formação da personalidade e condutas. 
Quando esse período está envolto a uma estruturação que propicie um crescimento cognitivo, desenvolvimento da linguagem e das habilidades motoras, sócio emocionais, afetivas e adaptativas, será proporcionado a criança uma propagação de seu potencial intelectual e por consequência sua vida escolar será bem sucedida, resultando na formação de cidadãos críticos, reflexivos e aptos para se adequar as inúmeras e constantes transformações sociais.
No decorrer desse processo de aquisição das capacidades, a educação infantil tem um papel primordial na formação desses indivíduos, pois as creche e instituições equivalentes funcionam como uma extensão do aprendizado conquistado através da experiência social e interações interpessoais. Portanto, o pensamento petrificado que a sociedade tinha de que o ambiente escolar para ser eficaz deveria ser pedagógico está aos poucos mudando, e a ludicidade didatizada está tomando uma nova proporção que amplia a visão do lúdico como elemento essencial na conquista do conhecimento. 
No ensino, o reconhecimento da importância das brincadeiras em todas as etapas da educação está em ênfase, porém permanece oscilando com relação a sua valorização por parte da sociedade em geral. Contudo, as instituições possuem um papel imprescindível para evitar essa oscilação. Através da comunicação, troca de saberes, experiências e informações entre equipe escolar, família e comunidade, é possível estimular a assimilação por parte da toda a comunidade sobre o valor que as atividades lúdicas possuem como recurso pedagógico. 
Nesta perspectiva, a brincadeira encontraria um papel educativo importante na escolaridades crianças que vão se desenvolvendo e conhecendo o mundo nesta instituição, que se constrói a partir dos intercâmbios sociais que nela vão surgindo: a partir das diferentes histórias de vida das crianças, dos pais e dos professores que compõem o corpo de usuários da instituição e que nela interagem cotidianamente ( wajsskop,2007, p. 29).
Atualmente as brincadeiras são consideradas como prioridade para a criança nas instituições de ensino, seu espaço está sendo ampliado a cada dia e a maioria dos educadores preocupa-se em proporcionar um ambiente acolhedor e planejado “’ Nesse sentido, brincar deve se constituir em atividade permanente e sua constância dependerá dos interesse que as crianças apresentam nas diferentes faixas etárias”, (BRSIL, 1998, p.50). No ambiente escolar os jogos precisam ser estimulados e seu tempo de aplicação projetado com intuito de desafiar, oportunizar a expressividade, autonomia, imaginação, e demais aspectos desenvolvidos com o mesmo. 
Na educação infantil o professor precisa conhecer seus alunos e o grau de dificuldade da sala de aula antes de dispor uma brincadeira, afinal, somente através dessa verificação inicial será possível analisar se o jogo a ser aplicado está coerente com a cultura da criança e essa atividade causa interesse e motivação. Por meio dessa observações o mediador buscará envolver os educandos para alcançar os objetivos almejados com a aula.
“Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais, e é nesse ponto que iremos focar.” (BRASIL, 2017, P.36)
 Está percepção da função do ensino infantil como espaço no qual o lúdico e incorporado ao cotidiano pedagógico deve acontecer através de recursos e metodologias que objetivam um aprendizado. As brincadeiras são qualitativas somente quando os benefícios e habilidades oferecidos e desenvolvidos através da atividade não são imposto de forma a tornar o ato de brincar uma obrigação com cobranças de resultados, mas sim, quando é aceito de forma natural pelas crianças, e não apenas como uma ação didática pedagógica dirigida, pois estas geralmente restringem a aprendizagem causando uma diminuição na autonomia, criatividade, aperfeiçoamento cultural e por consequência dificultam a capacidade de alcançar as habilidades essenciais para o desenvolvimento físico, motor, cognitivo, social e afetivo.
É indispensável salientar que algumas escolas não oportunizam um espaço para o lúdico acontece de forma independente, espontânea e prazerosa, devido as exigências de parte da sociedade com ralação aos conteúdos estruturados com base na educação, pois muitos pais e até mesmo educadores, acreditam que o lúdico interfere negativamente no aprendizado, devendo haver uma separação entre essas duas ações. Portanto é importante que a sociedade compreenda que as brincadeiras são fundamentais para o amadurecimento de algumas áreas. 
Para que a prática da brincadeira se tome uma realidade na escola, é preciso mudar a visão dos estabelecimentos a respeito dessa ação e a maneira como entendem o currículo isso demanda uma transformação que necessita de um corpo docente capacitado adequadamente instruído para refletir e alterar suas práticas. Envolver, para tanto, uma mudança de postura e disposição para muito trabalho. (CARNEIRO, DODGE,2007,P.90). 
Mediante essa concepção uma escola que aplica uma prática pedagógica almejando o crescimento e preparação das habilidades dos alunos, deverá ser constituída com um espaço estimulador que coloca em ênfase as brincadeiras como recurso de aprendizagem, e assim irá preparar a criança em desenvolvimento humano, e consequentemente ajudará na formação cultural e de valores, permitindo sua adaptação a diversos contextos sociais.CAPÍTULO II
O BRINCAR LIVRE E O BRINCAR DIRIGIDO: A ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL COMO ESPAÇO ESTIMULADOR DOS JOGOS E BRINCADEIRAS.
2.1 A evolução da educação infantil na busca da construção social da criança.
Desde os primórdios até os dias atuais a educação infantil está passando por diversas alterações em suas práticas educativas e conceitos básicos. Diante essas mudanças e melhorias, as maiores dificuldades estão em sua consolidação como um direito básico da criança, e o uso de propostas pedagógicas que considere as atividades educativas uma ação proposital na ampliação de diversos requisitos necessário a colocação da criança no mundo atual, ampliado seu universo cultural, valorizando sua identidade pessoal e social e proporcionado ao mediador observar r reconhecer os interesses e conhecimento prévio intrínsecos e singulares a cada educando. 
Devido a essas modificações surgiram diferentes modelos educacionais, e a educação antes do nível fundamental evoluiu da conhecida “educação pré-escolar”, especificada por ser atendimento a criança que estava fora do ambiente familiar mais ainda não apresentava a faixa etária adequada para frequentar a escola, para a educação infantil, nível de ensino que faz parte da educação básica. 
Essa mudanças propiciaram a compreensão de que as creches, pré-escolas e instituições equivalentes possuem um caráter educativo e não assistencialista. Como diz a lei de Diretrizes e Bases(LDB)
A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. (BRASIL, 1996, P.25,26).
É indispensável compreender que para chegar a essa concepção de que a infância deve ser compreendida como princípio primordial a educação voltada a cidadania, as revoluções foram lentas e dificultosas, pois almejada a valorização dessa etapa como artifício de aprendizagem, na qual ao mesmo tempo em que a criança modifica seu meio ela também é alterada por ele, e no ensino infantil há uma amplitude nas oportunidades desafiadoras que propiciam o desenvolvimento de requisitos necessários a formação global da criança. 
Tanto no Brasil como em outros países, a história dos sistemas pedagógicos pré-escolares revela o aparecimento da infância enquanto categoria social diferenciado do adulto em função de sua brincadeira. (WAJSKOP,2007, P. 22).
Dentre tantas mudanças, a essencialidade do lúdico no qual o prazer pelo brincar proporciona um aprendizado simultâneo ao ato, tornou-se objeto de estudo e pesquisa. A inserção de brinquedos no ensino existe desde antigamente, sendo Platão e Aristóteles alguns dos pioneiros no uso dessa metodologia. Reiterando a ideia de Kishimoto ( 2008 ), Platão acreditava que aprender brincando era adequado por ser ato oposto a opressão e violência. Já Aristóteles visualizada esse método como forma de preparo a vida futura. 
Outros pensadores como Montessori, Rousseau e Pestalozzi estabeleceram base de ensino focado na criança. Oliveira ( 2008) descreve como acontecia a educação por parte desses pensadores, relatando que Comênio (1592-1670) educava crianças menores de seis anos com um plano de escola maternal, na qual percepções sensórias provinda de experiências seriam internalizadas e posteriormente interpretadas pela razão. 
Para atingir seu objetivo usava materiais audiovisuais e defendia bons recursos matérias, organização de tempo e espaço e exploração do brincar como educação pelos sentidos, sempre agindo de acordo com cada faixa etária. 
A proposta educacional de Rousseau (1712-1778) afirmava que a infância não era somente um acesso a vida adulta, mas que deveria ser valorizada em si, por meio de uma autoeducação, voltada a liberdade, curiosidade, experiência, emoção, obedecendo ao ritmo natural e ao livre exercício das capacidades infantis. 
Pestalozzi (1746-1827) propunha um ensino por meio da afetividade, sentidos, intuição, trenando vontades e atitudes morais, ou seja, agindo contra o excesso de intelectualismo presente na educação tradicional. Concomitante ao pensamento e propostas educacionais que surgiram nesse período, houve também uma valorização do brinquedo e brincadeiras infantis como objeto sensorial almejando ao aprendizado.
Montessori (1879-1952), Médica psiquiátrica, tinha uma proposta, sua pedagogia era voltada ao objeto que permitia a brincadeira e não ao ato de brincar, elaborando materiais adequados a exploração sensorial e compreendendo o mediador como preparador do ambiente e observador das atividades infantis. Á frente de tantas propostas e práticas pedagógicas. 
A partir do pensamento desse grandes nomes dentro da pedagogia e suas concepções fora do contexto tradicionalista, originou uma renovação do ensino na Europa com o movimento Escola Nova. Este chegou ao Brasil por influência americana e a europeia, trazendo um novo entendimento de infância e educação infantil, pois por meio dessa nova visão a criança passou a ser designada como sujeito ativo, deixando ao ser compreendido como um indivíduo “vazio”, no qual seria necessário preencher a mente com dados e informações que posteriormente seria aprendido, acumulado, fixado e por fim rearranjado quando conteúdo mais complexo aparecesse formando assim o conhecimento.
A espera que a criança se torne adulta e se insira no sistema de produção do qual foi excluída gradativamente no decorrer da história do capitalismo, a ela é designado um ofício próprio nas instituições de educação infantil, transformando a pré-escola em uma “espécie de grande brinquedo educativo” (WAJSKOP,2007, P.22).
Entretanto, por meio dessa nova concepção, o conceito de educação de criança propiciou a elaboração de novos jardins de infância e cursos para formação de professores.
 Estas instituições eram responsáveis por atender uma camada social financeiramente privilegiada, deixando as camadas populares sem atendimento. Esse contexto começou a ser modificado devido ao crescimento da população nos centros urbanos e industriais, pois como o aumento da mão de obra nas industrias a creche tornou-se essencial para acolher as crianças da idade escolar enquanto seus pais trabalhavam, porém esse modelo de creche tinha seu objetivo voltado ao assistencialismo, não valorizando uma orientação votada à educação e desenvolvimento geral do educando. 
Após muitas ações voltadas à educação brasileira foi sancionada a primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional aprovada em 1961(Lei 402\61) que incluía o jardim de infância no sistema de ensino e informava que a criança menor de sete anos deveria ser atendida por jardim de infância ou maternal. Em 1971 essa lei foi alterada, passando a valer o texto da Lei 5692\71, que propunha a educação infantil também ministrada em instituições equivalentes ao jardim da infância, criando também uma “educação compensatória” com a proposta de preparar para a alfabetização.
Em 1998 com a elaboração da constituição Federal as creches e pré- escolas foram reconhecidas como direito de todos e dever do estado, com intuito de atender a todas as camadas da população brasileira. Na década de 90 foi Promulgado o Estatuto da Criança e adolescente, concretizando os diretos adquiridos pela constituição a almejando a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional que dentre suas modificações defenderia um novo modelo de educação infantil.
Concretizada em 1996, a nova Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (9394\96) propôs a educação infantil como etapa da educação básica. Já em 2005, a Lei Federal 11.114\05 determinou que a educação infantil acomodasse a faixa de 0 a 5 anos, devendo a criança ser devidamente matriculada no ensino fundamental com seis anos de idade e tornando esse, um ensino de nove anos, isto é, o novo texto altera o anterior diminuindo um ano na Educação infantil e aumentando um ano no ensino fundamental.
Em consequência dos avanços da educação e com a formulação dos ReferenciasCurriculares Nacionais de Educação infantil (RCNEI, 1998) a preocupação das instituições de ensino relacionada à infância passou a ser com a formulação de um currículo voltado ao desenvolvimento e formação integral do indivíduo, tornando prioridade na faixa etária de 3 a 4 anos o uso de brincadeiras, brinquedos e jogo diversos para a construção social e aquisição de novos conhecimentos, habilidades e aprendizagens.
2.2 O professor e o lúdico, estimulando e monitorando brincadeiras.
O brincar está presente no dia a dia das crianças, e nas creches e pré – escolas é fator indispensável quando se trata de aprendizagem. No entanto, algumas dúvidas ainda permeiam esse ambiente, pois muitos educadores e pais buscam compreender até que circunstância os jogos e brincadeiras desenvolvem habilidades e aprendizados, quais os estímulos estão disponíveis através dos objetos e espaços dispostos para o lúdico, que valores, hábitos e atitudes são transferidos pelos professores nos jogos, bem como de que forma o mediador deve estimular e monitorar brincadeiras a fim de favorecer a aquisição de requisitos necessária ao progresso intrínsecos dos alunos. 
Brincar exige das crianças formas complexas de relacionamentos com o mundo e por consequência cria na mesma uma apropriação de signos sociais, pois a funções cognitivas estão interligadas ás competências adquiridas com a ação da brincadeira e do jogo. Por meio dessa ação são exercitadas as capacidades nascentes como as de representar o mundo, distinguir pessoas, características de objetos e seu funcionamento, elementos da natureza e elementos sociais. 
O brincar incentiva o aperfeiçoamento humano por meio de diferentes dimensões. No desenvolvimento e sentimentos, no desenvolvimento moral surge um processo de construção de regras, no cognitivos oportuniza um crescimento de informações que por consequência desencadeia novas situações, no desenvolvimento afetivo facilitando a expressão de seus afetos e emoções, e por fim, físico-motor explora o corpo, espaço, interagindo integralmente no meio inserido. Com base nessas dimensões as brincadeiras devem ser propagadas através de um jogo espontâneo também conhecido como livre ou por meio do jogo dirigido.
O jogo simbólico é o principal possibilitando da capacidade distintiva entre a função real e a figurada concedida ao objeto. Através do faz de conta, afeto, memória, criatividade, motricidade, linguagem, percepção e representação são aperfeiçoados. Segundo Santos (apud CRAIDY E GLÁDIS, 2001, P.89) “o jogo espontâneo infantil possui, portanto, dois aspectos interessantes e simples a serem observados: O prazer e, ao mesmo tempo, a atitude de serenidade com a criança se dedica a brincadeira”, ou seja, a expressão é base da dramatização, e essa capacidade não é inata, ela surge no momento em que a criança torna-se capaz de imaginar, induzindo a partir de então, as demais linguagens e formas de comunicação. Portanto quando brinca ela satisfaz seus anseios e os mesmo tempo desenvolver suas habilidades e capacidades.
A faixa etária de 3 a 4 anos é a de maior complexidade nesse tipo de jogo espontâneo, considerado como o brincar livre exige que o professores e mediadores disponibilizem espaço e objetos diversos organizados para satisfazer os anseios das crianças. Nessa fase o indivíduo se dedica muito a esses momentos, elaborado detalhes, monólogos, assumindo papéis e compensando seus desejos que não são possíveis de alcançar.
Esse é um período de compensação e liquidação, pois o primeiro acontece devido ás limitações do indivíduo e de suas incapacidades físicas, motoras e intelectuais na realização de algumas atividades. Muitas são próprias de adultos e as crianças estão impossibilitadas de realizar, porém almejam fazer e para saciar seu desejo utilizam o jogo simbólico e as representações viabilizadas por meio do mesmo. Seus uso com forma de liquidação permite ao indivíduo superar seus traumas, medos e demais circunstância desagradáveis, pois o fantasiar encenando um personagem que vivencia essas situações, seus receios são removidos. 
A criança quando usa o faz de conta amplia suas concepções sobre pessoas, regras, valores, objetos, enriquecendo sua forma de ser, agir, pensar, vivenciando ao desempenhar papéis sócias a absorção de sentimentos e emoções variadas. Diversos brinquedos propiciam o faz de conta, contudo os mesmos aperfeiçoam concomitantemente outras habilidade aprendizagens. 
Para crianças de 3 a 4 anos, alguns brinquedos são aliados na interiorização desses requisitos para formação individual. Segundo relato de zatz( 2007) em um de seus livros, uma série de brinquedos proporcionam imaginação, prazer, interesse e motivação na criança dessa faixa etária.
 Entre eles estão carrinhos e demais réplicas de meios de transportes que contribuem para o desenvolvimento motor, bonecos para despertar afetividade, e autoestima, miniaturas representando o mundo e ampliando conhecimento e vocabulário, blocos de montar e cenários propiciando papel de construtor, organizando om espaço e desenvolvendo coordenação motora, jogos de sociedade e habilidade estabelecendo regras, motricidade e interação pessoal, brinquedos de praia e mobiliário enriquecendo o faz de conta, atividades esportivas para o desenvolvimento físico e motor, além das demais atividades criativas que proporcionam experiências, motivam descobertas e estimulam a sensibilidade da criança. 
O adulto, sendo ele, pais, professores e demais responsáveis pela criança, desenvolve um papel decisivo nas brincadeiras realizadas por elas, pois além da responsabilidade em dispor um espaço adequado aos diferentes jogos, disponibilizar objetos acessíveis e compatíveis á faixa etária atendida, eles também podem participar e por muitas vezes auxiliar no desenrolar das atividades lúdicas. Durante estas atividades os professores possuem as funções de observador, intervindo apenas na garantia da segurança, autonomia e participação de todos, catalisador, usando da observação durante as brincadeiras para compreender as necessidades e desejos implícitos na realização dos jogos e finalmente, participante ativo atuando durante o brincar nas relações e situações provenientes das mesmas.
O educador quando age como mediador dirigindo jogos coloca condições e regras a serem cumpridas usando como ferramenta a troca pedagógica de conhecimentos com o aluno. Dirigir ou monitorar uma atividade exige que o docente conheça a brincadeira e suas regras, que ele tenha objetivos pré- definidos a serem alcançando pelos alunos com a realização da mesma, além de planejamento, comprometimento e dedicação. Moyles relata (2002, p.33) “por meio do brincar dirigido, as crianças têm outra dimensão e uma nova variedade de possibilidades estendendo-se a um relativo domínio dentro daquela área ou atividade”. 
Nos jogos dirigidos e na observação do mediador com a aplicação do mesmo, a criança aprimora aptidões específicas como a percepção, atenção, concentração, identificação de comando, sociabilização, entre outros. Contudo cabe ao professor conhecer o interesse de seus alunos para então proporcionar e dirigir um jogo atrativo e que causará prazer e motivação, pois através do entusiasmo e euforia ao realizar a atividade proposta que o indivíduo é estimulado a participar integralmente, facilitando e promovendo as competências que o brincar proporciona, atingindo assim um ensino aprendizagem qualitativo. 
A través das diversas atividades disponibilizadas dentro do ambiente escolar, os diferentes valores humanos começam a ser construído nas crianças, sendo de grande importância trabalhar os aspectos relacionados a moral, ética, afetividade. Respeito mútuo, solidariedade, cooperação, perseverança, entre outros, auxiliando de forma qualitativa na formação do indivíduo, com objetivo de preparar cidadão críticos, reflexivos e participativos.
A aquisição de valores acontece de forma contínua sendo característico da evolução e formação humana, configurando-se pela maior ou menor importância, valorizando mais coisa em relaçãoa outra. Os valores humanos são internalizados por meio da socialização e experiências vivenciadas ao logo da vida. Quando criança, o indivíduo, está em construção de sua personalidade, e a principal influência sobre ele provêm do adulto e de outras crianças que funcionam como modelos quando possuem atitudes admiradas pelo sujeito em formação.
[...] é principalmente ao longo da infância e durante e adolescência que as crianças e os jovens consolidam seu esquema fundamental de valores, quando passam de uma moral heterônoma, segundo a qual são guiados pelas opiniões e normas dos mais velhos (pais, educadores e treinadores) a uma moral autônoma, regida pela opinião própria, processo que, seguindo kohlberg (1969), acontece de forma paralela ao desenvolvimento do juízo moral. ( SANMARTIN, 2005,P.51).
Reiterando a ideia de Mukhina (1996) a personalidade da criança passa pelo processo de compreensão do mundo e sua ocupação no mesmo, e pelo desenvolvimento dos sentimentos. Portanto, com uso de jogos é possível expandir o desenvolvimento de valores sociais e individuais. Jogar é ideal para uma aprendizagem social por envolver situações diversas que exigem atitudes e comportamentos regrados, com tomadas de decisões, espírito cooperativo, competitivo e participativo, sendo a educação infantil um meio essencial para proporcionar essa situação que consequentemente farão parte de formação dos valores e atitudes do indivíduo.
A Base Comum Curricular para a Educação infantil demonstra campos de experiências fundamentais ao desenvolvimento da criança. São elas:
O eu, o outro e nós – A partir do brincar a criança consegue criar relações com o outro através de brincadeiras que propiciem a ele contato afetivo com os demais a sua volta fazendo com que o processo de socialização aconteça de forma gradativa e simbólica. A relação criança/adulto, criança/criança vai ganhando significado a partir do momento em que o indivíduo (criança) começa a perceber diferença nas características tanto sociais quanto culturais é nesse momento que o brincar vai fazer uma ponte para que tal relação possa acontecer de forma simples e divertida, através de brincadeiras em grupo, danças e celebrações.
Corpo, gestos e movimentos – Os movimentos corporais são fundamentais para a criança da Educação infantil. Desde o momento do nascimento ela vai adquirindo relações com as funções do seu corpo. Brincadeiras gestuais através de cantigas, saltar, pular corda, correr, repetição de movimentos são algumas das atividades que ajudam a ampliar a coordenação motora fina, grossa e cognitiva. O brincar faz com que a criança ganhe equilíbrio e autonomia para a realização de movimentos e reconhecimento do seu próprio corpo, além de fortalecimento dos músculos superiores e exteriores.
Traços sons, cores e formas – Brincadeiras manuais utilizando diversos tipos de manifestações artísticas como a criação de objetos e brinquedos feitos com diferentes materiais e texturas, teatro, danças, músicas, reproduções folclóricas inserem na vida da criança a autônima para criar e reproduzir através do seu ponto de vista, assim ela será capaz de codificar o mundo em que vive de várias maneiras e códigos diferentes através da arte. 
 Escuta, fala pensamento e imaginação – Crianças na idade de 3 e 4 anos, são muito expressivas, já utilizam a fala como seu recurso principal para se comunicar com o mundo, gostam de contar, recontar e inventar histórias. Os momentos das brincadeiras de roda onde é oportunizado a ele contar sobre o seu cotidiano são os mais apreciados pois, podem fazer seus relatos sobre fatos imaginados ou ocorridos utilizando a imaginação nos seus relatos.
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações – O professor deve propiciar aos seus alunos brincadeiras onde a criança possa fazer a relação entre números e quantidades, agrupamento de objetos separados por cores e formas, contagem de número de meninos e meninas, músicas com sequencias numerais, lateralidade. A observação do tempo também é importante para que as crianças possam observar as mudanças climáticas. Essas experiências são fundamentais para estimular e ampliar a curiosidade na criança.
 
 
 
 
 CAPITULO III
 3.1 Análise qualitativa com os pais.
Durante a análise qualitativa, pesquisadas em site perguntou-se aos pais se preferem que seus filhos realizem mais atividades em folhas ou brinquem durante o período que permanecem na escola. As respostas foram equilibradas e opostas, pois grande parte acredita que brincar é essencial, pois o desenvolvimento por meio das brincadeiras é completo quanto aos requisito primordiais a formação do indivíduo. Outra parte dos pais acredita ser fundamental o uso de atividades em folha para o aprendizado e minoria da população pesquisa da mostra que deve haver um equilíbrio no uso desse dois recursos em sala.
20% não falaram sobre as brincadeiras 
20% Falaram sobre atividades em folhas, educativas e músicas 
40% Falaram sobre o parque e brincadeiras diversas
20% Os pais perguntam e eles gostam do parque
Na análise qualitativa o assunto debatido foi relacionado aos brinquedos que os pais disponibilizam a seus filhos. Para obter as respostas foi questionado se os pais compravam os que as crianças pediam ou os que a mídia apresentava.
 As resposta foram equilibradas em sua maioria, no entanto, uma grande parcela da população informou que os brinquedos desejados pelas crianças são os que a mídia apresenta, deixando explicita a influência da televisão perante os brinquedos e brincadeiras no dias atuais, cabendo aos pais e responsáveis observar e conhecer os programas assistidos pelo público infantil, pois a formação do caráter, valores e atitudes são transmitidas através da observação de situações apresentadas, inclusive nas atrações assistidas. 
Esse universo de fantasias apresentado por meio da televisão envolve a criança, e esta, posteriormente, coloca em prática a experiência observada quando entra em contato com determinados objetos e brinquedos, portanto nos dias atuais o brinquedo e televisão andam juntos, sendo um, influência do outro.
Outras respostas foram dadas de forma harmônica, sendo elas, o que eles pedem desde adequados a faixa; não compro; e por fim, brinquedos que desenvolvem a aprendizagem.
20% Brinquedos que desenvolvem a aprendizagem
40% Eles pedem o que a mídia apresenta
20% O que eles pedem, desde que adequados a faixa etária 
20% não compro
Os pais conhecem a importância do brincar e sabem especificá-las. No entanto, as respostas não surgiram conforme o desejado. Poucos pais explicaram qual era importância para o desenvolvimento dos requisitos necessários a formação do indivíduo, alguns responderam apenas que conhece a importância, outros disseram que brincar é bom para o corpo e para o aprendizado da contação numérica, uma minoria não acredita que auxilia na aprendizagem, e a maior parte diz que a criança aprende sem perceber através das brincadeiras. 
Portanto, em nenhuma das resposta especificou-se quais as áreas que o ato de brincar desenvolve, deixando exposto que muitos pais e responsáveis possuem dificuldade em assimilar a ação do lúdico na aprendizagem, fato que interferem na percepção das brincadeiras como parte de um processo de desenvolvimento e instrumento eficaz para conhecimento, contextualização, significação, interpretação do mundo, apropriação da cultura, de regras de convívio, entre outras, que são fundamentais para desenvolvimento integral do individuo 
A relação com os filhos durante as brincadeiras, os responsáveis relatou que costumam brincar com seus filhos ou apenas dispõem brinquedos para que brinquem sozinhos, caso brinquem, quais seriam as brincadeiras preferidas. As respostas novamente aconteceram de forma equiparada, expondo que muitos pais e responsáveisnão deixaram claro os tipos de brincadeiras, acarretando uma ideia de que esse momentos lúdicos são desafiados. 
As respostas foram: sim, de brinquedos diversos; sim, de escolinhas; raramente brinca com a criança; e por fim, assistem a filmes e desenhos.
30% Assistem TV, filmes e desenhos
20% Realmente brinca com a criança
20% Sim, de escolinha
30% Sim, de brinquedos diversos
3.2 Analise qualitativa com os professores
Na análise realizada com os professores de educação infantil objetivou-se verificar a prática das brincadeiras e jogos no contexto escolar, bem como o conhecimento sobre sua importância no cotidiano por parte dos educadores. Foram feitos alguns relatos dos mediadores com intuito de auxiliar no entendimento e reflexão sobre suas práticas pedagógicas 
A primeira indagação propôs aos educadores especificar suas compreensões relacionadas ao brincar, diferenciando o brincar dirigido, livre e a recreação.
Durante a infância é essencial o uso de brincadeiras nos diversos contextos sociais da criança, pois o brincar em suas diferentes formas, amplia as habilidades e competências essenciais.
Nas instituições de ensino cabe ao educador compreender a necessidade de usar as atividades lúdicas adequadamente para alcançar os objetivos almejados.
Segundo Debortoli (2005) a recreação pode ser considerada uma das funções da brincadeira por acontecer quando um ambiente, objetos dispostos, ou uma situação, estimula espontaneamente o interesse da criança.
Sua análise, a brincadeira livre também não deve ser considerada uma situação na qual há uma ausência de intervenção por parte dos professores, mas sim uma interação adequada que propiciará a construção da autonomia do educando, diferenciando do brincar dirigido, pois neste, o mediador não precisa participar ativamente, pois sua principal função será conduzir as brincadeiras, ensinando suas regras, normas e metodologias.
Percebe-se que há diferentes concepções sobre as brincadeiras por parte dos docentes, pois as respostas dadas foram: A brincadeira faz parte da vida e da evolução humana; brincar é se sentir livre; é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e autonomia; brincar é o ato de se entender, divertir, distrair de maneira espontânea ativando habilidades e aprendizados; brincar é tudo ato que o indivíduo se solta e sente prazer mesmo seguindo regras; brincar é compartilhar momentos, expressar sentimento e se divertir.
Algumas de suas falas foram:
- Brincar é todo o ato em que o indivíduo se solta, extravasa, pode ser o que quiser, segue regras, mas sente prazer nisso.
- Brincar é um ato de se entreter e distrair-se, uma ação espontânea que ativa as habilidades e desenvolve a criatividade.
- A brincadeira faz parte da vida e da evolução humana
- Brincar é se sentir livre
- É uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e 
	Autonomia 
- Brincar é o ato de se entreter, divertir, distrair de maneira espontânea 
	Ativando habilidades e aprendizado
	- Brincar é compartilhar momentos, expressar sentimentos e se divertir 
	Com relação ao brincar dirigido as respostas seguiram um linha de raciocínio, expondo que alguns educadores acreditam haver formas adequadas para se brincar e que a criança precisa ser ensinada, caso contrário a brincadeira não acontece adequadamente, ou seja no brincar dirigido os mediadores valorizam mais o ato de “ensinar a brincadeira” com suas normas e regras.
A minoria acredita que o brincar dirigido refere-se á atividade utilizada para fins de aprendizagem, e a maioria cita no brincar dirigido o professor conduz e visa um objetivo individual ou coletivo a ser alcançado.
	Os relatos foram:
- O brincar dirigido refere-se à atividade lúdica que é utilizada para fins de aprendizagem, proporcionando o exercício da imaginação, criatividade, agilidade de movimento e raciocínio.
- Brincadeira dirigida é aquela que o professor orienta os alunos e na brincadeira há um objetivo específico oportunizando a interação e o desenvolvimento de habilidades.
- O brincar dirigido refere-se à atividade utilizada para fins de aprendizagem.
- No brincar dirigido o professor conduz e visa um objetivo individual ou coletivo.
Houve uma amplitude nas concepções relacionadas ao brincar livre. Os resultados das respostam evidenciaram a valorização da autonomia da criança na escolha e construção nas brincadeiras, sendo importante para formação humana a integração entre adultos e crianças mesmo quando o brincar é considerado livre.
 As respostas dos educadores foram: Brincar livre conceitua-se pelo lúdico informal, proporciona o aprendizado sem necessariamente ter pretensão educativa; o brincar livre expressa personalidade da criança; a criança tem autonomia para escolher suas brincadeiras e como ela irá acontecer; nas brincadeiras livres a criança se expressa.
- Nas brincadeiras livres a criança se expressa.
- O brincar livre expressa personalidade da criança 
- Brincar livre conceitua-se pelo lúdico informal, proporciona o aprendizado sem necessariamente ter pretensão educativa.
Com relação ao conceito de recreação as respostas obtidas foram variadas, os educadores responderam: A recreação é uma forma de passar o tempo por meio da distração e descontração, sem regras a seguir; recreação é um meio para socializar e interagir; é realizado de foram indireta; a recreação acontece de forma a conceituar o conhecimento de mundo; são brincadeiras com objetivos e em grupos para descontrair, interagir e desenvolver habilidades; é a mistura do brincar livre e dirigido; brincadeira programada pelos professores.
- Recreação é uma forma de passar o tempo por um meio de distração e descontração, sem regras a seguir.
- Recreação é um meio para socializar e interagir 
- A recreação acontece de forma a conceituar o conhecimento de mundo
- São brincadeiras com objetivos em grupos para descontrair, interagir e desenvolver habilidades.
- É a mistura do brincar livre e dirigido.
- Brincadeira programada pelos professores.
Os educadores possuía como objetivo discriminar o conhecimento dos professores com relação a representação simbólica e sua importância na educação infantil.
Feito uma pesquisa as respostas obtidas foram satisfatórias, sendo elas: É a ação de usar objetos comuns e diversos para representar outra coisa ou situação, sendo essencial para formação do caráter, personalidade e amadurecimento; são símbolos criados e arquivados na mente por meio de experiências vivenciadas; a representação simbólica está atrelada as brincadeiras, pois permite a representação de conteúdos e conceitos através do brincar; a representação de uma situação vivida para expor o conhecimento do mundo, auxiliando na aprendizagem; através da representação simbólica que a criança expressar seus sentimentos; a representação simbólica permite que a criança expressa seus sentimentos; a representação simbólica permite que a criança se desenvolva através das imitações.
Algumas falas dos professores: 
- Representação simbólica é quando a criança pega um pauzinho e faz desse cavalo, uma espada, uma varinha mágica; é usar outra coisa para representar algo que é essencial para formação do caráter, pois é o momento de experimentar, acerta ou errar, para que na vida adulta tenha amadurecimento. 
- Acredito que seja a imagem representativa da criança (desenhos, criações e brincadeiras) sua visão de mundo. É importante para seu desenvolvimento na aprendizagem e uma nova representação de mundo.
- A simbologia como uma forma de representação, permitindo a criança se desenvolver usando a imitação, é necessária nos jogos, desenhos e cotidiano por favorecer o amadurecimento.
- É a ação de usar objetos comuns e diversos para representar outra coisa ou situação, sendo essencial para formação do caráter, personalidade e amadurecimento.
- São símbolos criados e arquivados na mente por meio de experiências vivenciadas 
- A representação simbólica está atrelada as brincadeiras, pois permite a representação de conteúdo e conceito através do brincar.

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