Técnica de mastectomia

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Técnica 
de 
mastectomia
Acadêmicos: Ana Rita Ortiz, Renan Nowicki e Thalia Markus.
Disciplina: Patologia Cirúrgica.
INTRODUÇÃO
As neoplasias, em cães, correspondem a um dos processos que possuem maior interferência na saúde e no bem estar dos animais. Além disso, a neoplasia mamária em cadela tem significativa importância na medicina veterinária e tem sido muito investigada, principalmente por existirem semelhanças com tumores mamários na mulher (RICHARDS et al.,2001; TANAKA, 2003).
Cadelas de 7 a 12 anos sendo a neoplasia mais frequente nesta espécie ... 
.... Terceira em gatas ..... 
Maior frequência ocorre em: 
A etiologia do tumor de mama é multifatorial, componentes genéticos, ambientais, nutricionais e principalmente hormonais participam do processo carcinogênico.
A maioria dos animais com neoplasias mamárias tem nódulos não dolorosos descobertos incidentalmente durante exames físicos anuais. 
As neoplasias mamárias podem ter caráter maligno ou benigno, e/ou mistos;
Os tumores benignos são circunscritos, não aderidos aos tecidos adjacentes e são de evolução lenta;
Em contrapartida, os tumores malignos apresentam uma evolução rápida, e se associam a um acelerado envolvimento dos linfonodos regionais e nos pulmões.
SINAIS CLÍNICOS
Caroços na região das mamas do animal;
Inchaço ou dilatação na área mamária da cadela;
Dores nas regiões das mamas;
Presença de secreções nas mamas com odor desagradável;
DIAGNÓSTICOS
O exame histopatológico é o de escolha para as neoplasias mamárias pelas informações que ele fornece;
Exame radiográfico; 
Ultrassonografia. 
tratamentos
Ressecção cirúrgica é o tratamento de escolha de tumores mamários não inflamatórios;
Cadelas não castradas devem ser castradas no momentos da mastectomia;
Cadelas com carcinoma mamário, necessitam de suporte, doenças sistêmicas que apresente administração diária de piroxican (0,3 mg/Kg via oral).
Em gatas com carcinoma mamário recomenda-se, mastectomia uni ou bilateral (com base na drenagem linfática).
A intervenção cirúrgica é o tratamento de escolha para as neoplasias mamárias, porém a técnica utilizada dependerá de fatores como tamanho da neoplasia, localização e drenagem linfática.
TÉCNICAS cirurgiCAS
As técnicas de ressecção de glândulas mamárias incluem:
Lumpectomia: remoção apenas do tumor;
Mastectomia simples ou regional: remoção da glândula que contem o tumor;
Mastectomia unilateral: remoção de toda cadeia de glândulas e do linfonodo inguinal do lado afetado.
Lumpectomia: consiste na retirada apenas dos nódulos existentes, esses devem possuir menos de 5 centímetros e serem benignos, a margem de segurança deve ser de aproximadamente 1 centímetro. Sua desvantagem é que pode ocorrer extravasamento de leite e linfa dentro da ferida causando inflamação pós-operatória;
Mastectomia Regional: pode ser realizada quando existem múltiplos tumores nas glândulas adjacentes da cadeia ou quando se localizam entre duas glândulas, geralmente em pacientes com estado clínico mais avançado, onde a cirurgia tem objetivo paliativo nesta técnica é feito a retirada da glândula acometida juntamente com as adjacentes ;
A Mastectomia radical unilateral ou bilateral: consiste na retirada da cadeia mamária inteira, possui maior complexidade e é removido maior quantidade de tecido.
A bilateral possui a desvantagem de maior dificuldade de fechamento do tecido; a unilateral pode ser realizada em duas fases, facilitando o fechamento do tecido, atualmente é a técnica mais utilizada mostrando melhor prognóstico. Essa técnica é abordada quando a neoformação tem caráter agressivos, os linfonodos regionais que drenam a região acometida devem ser removidos sempre. 
O procedimento é realizado sob anestesia geral, por ser menos estressante para o paciente, até mesmo quando se trata de pequenos nódulos; 
O paciente é posicionado em decúbito dorsal, com os membros torácicos fixados cranialmente e os membros pélvicos caudalmente;
É realizada a tricotomia de acordo com a localização dos nódulos, normalmente região de abdômen ventral, tórax caudal e áreas inguinais;
Após, realiza-se a antissepsia dessa região.
As glândulas mamárias que estão na região abdominal e inguinal são pouco aderidas, portanto podem ser excisadas através de um tampão, já as glândulas na região torácica, é necessário uma dissecção com tesoura para remover a área acometidas;
Após a excisão das massas tumorais, divulsiona-se as bordas do ferimento, preparando-o para as suturas, sendo mais utilizada a aproximação das bordas cutâneas com pontos subcutâneos no padrão interrompido, feitos com fio categut cromado e para a sutura de pele é possível utilizar o mesmo padrão com fio inabsorvível mononáilon 2-0 ou 3-0.
Pós-operatório
É preciso uma bandagem abdominal para dar suporte a ferida, e comprimir o espaço morto a fim de ajudar na absorção de possíveis fluidos que se desenvolvam, esta deve ser trocada frequentemente e retirada de cinco a sete dias. Os pontos de sete a dez dias depois da cirurgia são retirados,
Analgésicos e terapia de suporte devem ser administrados quando necessários.
Animais não castrados, deve-se realizar a ovário-histerectomia por meio de celiotomia, pela linha média ventral antes da mastectomia.
conclusão
Concluímos então que as neoplasias mamarias em pequenos animais, principalmente em cadelas são de grande incidência na pratica da veterinária, possuindo alta morbidade e mortalidade. Devido a ausência de entendimento de comunicação dos pacientes, o medico veterinário é responsável pelo seu bem estar, garantindo uma melhoria na qualidade de vida.
Obrigada!