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ruptura do ligamento cruzado cranial RLCCr

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Angelica Araújo 
25 
 
Insuficiência/ruptura do ligamento cruzado cranial – RLCCr 
Função 
Faixa de tecido conjuntivo e muito resistente; Une o fêmur e a 
tíbia, impedindo o deslocamento cranial da tíbia em relação fêmur. 
Evita que o joelho tenha movimentação excessiva, que ele tenha 
uma hiperextensão 
 
Aantomia e função 
fibroso, tendo baixo aporte vascular onde os vasos são 
provenientes da membrana sinovial que envolve os ligamentos 
realizando a nutrição dos mesmos. De vido a isso, o potencial de 
cura é baixo quando rompido, tendo uma deterioração progressiva 
quando rompido. 
 
Geralmente a ruptura ocorre devido a atividades excessivas tendo 
como raças mais predispostas os cães de maior musculatura como 
pitbul. 
O ligamento cruzado cranial vai de cranial a tíbia a caudal do fêmur, 
se inserindo na crista da tíbia e indo até o fêmur. O ligamento 
cruzado caudal é ao contrário, ele vai cranial ao fêmur e se insere 
na tíbia. Pelo tipo de movimentação que os cães possuem, é mais 
comum o rompimento cranial dificilmente é visto caudal, a não ser 
em caso de acidentes e iatrogênico (erro médico) 
 
 
Quando ocorre a ruptura do ligamento cruzado cranial, o peso do 
paciente quando exercido sobre e o membro faz com que a tíbia 
se desloque cranialmente que é o movimento de gaveta. Ao exame 
você movimenta a tíbia em relação ao fêmur sendo o método de 
diagnostico ouro, mas dificultado em cães com muita musculatura 
como os pitbull. 
 
 
Etiologia da RCCr 
Pode ser causada por: 
• Fatores biológicos 
Um dos principais são os hormonais como nos cães que tem 
hiperadrenocorticismo onde o aumento de cortisol estimula a 
frouxidão ligamentar causando mais predisposição ao rompimento 
sendo necessário tratar a causa base também. Caes com doença 
hormonal normalmente possuem grau de sedentarismo o que leva 
ao sobre peso e isso vai aumentar ainda mais a predisposição de 
ruptura. 
Condroplasia do ligamento é a deposição de cartilagem na base do 
ligamento o que faz com que ele fique enrijecido, perdendo a 
complacência. 
Doenças inflamatórias, também chamadas de doenças 
concorrentes como: 
• Displasia coxofemoral – força o ligamento de forma 
errada 
• Desvio angular 
• Luxação de patela 
• DAD – devido ao processo inflamatório causado 
• Obesidade 
 
 
Angelica Araújo 
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• Fatores mecânicos 
Envolve a parte de deambulação onde a angulação do platô tibial, 
Conformação do membro e Piso instável são fatores de 
predisposição sendo o piso o principal fato. 
 
Exame fisico 
Coloque o animal para andar e observe o movimento, ele vai poupar 
o membro acometido ou andar em movimento de pinça. Se ele 
coloca o pé no chão, pode-se ver o joelho indo para frente. 
 
Teste do cachorro sentando onde a angulação mostra algum 
acometimento, não sendo 100% eficaz. Para ligamento cruzado, o 
teste ouro é o teste de gaveta 
 
Sinais clinicos da RLCCr 
Ruptura Traumática aguda – ligamento degenerado 
• Dor aguda 
• Claudicação uni ou bilateral – quando rompe o ligamento 
de um lado, o outro é sobrecarregado 
• Edema articular – visualizado em exame complementar 
• Crepitação 
Ruptura crônica – claudicação intermitente e exacerbada pelo 
exercício físico. O animal se acostuma com a situação 
• Dor a palpação e sob estresse articular 
• Articulação espessada pelo fato do processo estar 
crônico – fibrose periarticular – efusão articular – 
menor instabilidade 
• Atrofia da musculatura dos quadríceps por desuso 
 
• Movimento de gaveta 
Dedo indicador é 
colocado na patela, o 
polegar atras do côndilo 
femoral, travando o 
fêmur. A outra mão o 
indicador na crista da 
tíbia e o indicador e o 
polegar caudal a tibia. A 
mão que esta segurando 
a tibia vai se movimentar 
cranialmente em relação 
a patela que se for 
executado, o teste é positivo, sendo feito o diagnostico 
clinico. A tíbia não vai mexer para trás e sim para frente 
quando o cranial está rompido. 
• Ruptura total – positivo 
• Ruptura parcial – movimento pode não está presente 
• outro método de exame e/o Auxílio de exames 
complementares 
 
O osso deve estar bem preso para que o movimento da pele 
não traga um falso positivo. O animal pode estar sedado 
• Compressão tibial 
Cães com grande 
cobertura muscular. 
Segura o femur com o 
indicador na frente da 
patela indo em direção 
a tibia e faz o 
movimento em baixo, 
simulando o animal 
pisando no chão. 
Quando rompido, se 
sente a tibia indo em 
direção ao indicador. 
 
 
Angelica Araújo 
27 
 
Exames complementares 
Avalia a presença de dad – prognóstico 
• Ligamento – ultrassom 
• dad – radiografia não vê ligamento, mas é ultimo para avaliar 
a DAD, ver o que a ruptura causou na articulação 
• Us se visualiza: 
Efusão articular; coxim gorduroso heterogêneo; presença de uma 
estrutura hiperecogênica i irregular no local de inserção do 
ligamento; Na tíbia, compatível com o lccr rompido; método de 
diagnóstico ainda pouco utilizado. Apresenta as vantagens de não 
utilizar radiação ionizante e de permitir a observação de Estruturas 
intra-articulares. Experiência do operador e a necessidade de 
transdutores específicos são fatores limitantes. 
 
• Ressonância magnética 
 
• Artroscopia – diagnóstico e tratamento 
 
• Radiografia 
Pouco valor de diagnostico para RLCCr, mas identifica 
extensão de osteoartrose (DAD), crescimento de osteófitos, 
oferecendo diagnostico sugestivo. 
 
• Aspecto macroscópico – artrotomia 
 
 
 
 
 
 
Angelica Araújo 
28 
 
Tratamento 
 
Existe o tratamento conservador que não vai ser muito eficaz 
sendo normalmente em pacientes com menos d 5 kilos, onde a 
claudicação pode ser resolver em 6 semanas com fisioterapias 
para fortalecimento muscular, caso persista, evolui para DAD. 
Cães idosos e com comorbidades, a claudicação não vai se resolver, 
também evoluindo para DAD 
O uso de anti-inflamatória com repouso e fisioterapia pode em 
caso de ruptura parcial ter o retorno da função, deixando claro 
que se forçar, vai romper. 
Órtese linha veterinária – impede a movimentação incorreta da 
tibia mas promove a atrofia muscular pois polpa o membro 
Cirúrgico vai substituir a função do ligamento sendo recomendado 
em todo paciente com RLCCr. Consiste em 3 métodos de 
tratamento cirúrgico: 
• Métodos extracapsular – suturas externas à articulação 
redirecionando ligamento colateral lateral 
Utilizado em cães menores de 10 kilos onde são realizadas suturas 
externas nas articulações, não entrando na articulação para 
executar o procedimento. A capsula vai ser aberta somente para 
retirada do ligamento que está rompido e não pode ficar ali pois vai 
gerar DAD. 
Tecnica Fabelo Tibial – 
O fio cirúrgico é passado por traz 
da fabela depois na crista da tíbia 
onde é feito um túnel com a 
furadeira e depois ancora o fio, 
simulando a posição do ligamento 
cranial 
 
 
 
 
 
Tecnica extracapsular de FLO 
Bem parecida com a fabelo tibial 
porém é bilateral 
 
 
 
 
 
Imbricação lateral extracapsular – 
técnica de Grambardella 
Método de ancoragem onde se pega na 
fabela e ancora na crista da tíbia. Ancora 
o ligamento colateral também na crista da 
tíbia. Isso tudo visando que o fêmur não 
vá para trás 
A mais utilizada é a fabela tibial 
 
Avanço da 
cabeça da fíbula 
no ponto de 
inserção do 
ligamento 
colateral lateral 
 
 
 
Tight rope – faz um túnel de medial para lateral do fêmur e faz 
outro na crista da tíbia para média, ancorando com os fios. Furar 
o osso pode trazer problemas. 
Angelica Araújo 
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Como o kit é caro, a medicina veterinária adapta.