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A Demência Vascular (DV) é um conceito de categoria diagnóstica que 
surgiu no final dos anos 80 para designar quadro demencial decorrente de 
doença cerebrovascular (DCV). 
DEMÊNCIA VASCULAR (DV) 
Epidemiologia 
DV é a mais prevalente entre as demências secundárias, ocupando o 2º 
lugar entre todos os quadros demenciais, depois da DA, sobretudo na faixa 
senil. 
O surgimento de demência aumenta em 2,5 vezes o risco de vida em 
pacientes com acidente vascular cerebral (AVC). 
A estimativa global é de 15-20%, sendo de 2% na população de 65-70 de 
idade e de 20-40% na de acima de 80 anos de idade. 
Fatores de Risco 
Aqueles associados à DV são aqueles relacionados à DCV (Doença 
Cerebral Vascular), destacando-se: 
- hipertensão arterial sistêmica (HAS); diabete melito (DM); tabagismo, 
alcoolismo, doença cardíaca, aterosclerose, dislipidemia (presença de 
níveis elevados ou anormais de lipídios e/ou lipoproteínas no sangue, p. 
ex.: colesterol) e obesidade. 
Outros fatores de risco associados a DV são: 
- sexo masculino, 
- raça negra e 
- baixa escolaridade. 
Por ser doença secundária a acometimento cerebrovascular, a DV é forma 
de demência passível de prevenção, primária e secundária. 
 FISIOPATOLOGIA 
Os fatores fisiopatológicos associados à demência vascular incluem: 
- infartos múltiplos atingindo o córtex e a substância branca subcortical. 
Evolução 
- Início relativamente abrupto (dias ou semanas) da alteração cognitiva; 
SINTOMAS CLÍNICOS RELACIONADOS À DEMÊNCIA VASCULAR 
Sinais Neurológicos 
- Achado neurológicos ao exame clínico que denotam lesões cerebrais focais 
nos casos recentes: déficits sensoriais ou motores discretos, coordenação 
reduzida, reflexos tendíneos vivos, sinal de Babinski; 
- Sinais bulbares incluindo disfagia (dificuldade de deglutição) e disartria 
(incapacidade de articular as palavras de maneira correta); 
- Distúrbio da marcha: hemiplégica; apráxico-atáxica; de pequenos passos; 
- Desequilíbrio e quedas não provocadas; 
- Urgência urinária; 
- Lentidão psicomotora, funcionamento executivo anormal. 
- Deterioração frequentemente em degraus (alguma recuperação, depois 
piora) e flutuação do déficit cognitivo (diferença de um dia para o outro, dias 
de melhor e pior performance); 
- Em alguns casos (20 a 40%) a deterioração e mais progressiva e insidiosa. 
- Labilidade emocional (mudança rápida e imotivada do humor ou estado de 
ânimo); 
Sinais Psiquiátricos 
- Personalidade preservada e insight nos casos leves a moderados; 
- Doenças afetivas: depressão, ansiedade, labilidade afetiva. 
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS 
Os critérios de definição de demência vascular mais largamente utilizados são: 
DSM-V (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) da 
Associação Psiquiátrica Americana. 
Objetivo: Enfatiza a necessidade de uma avaliação tanto da capacidade 
cognitiva (quociente de inteligência – QI) quanto do funcionamento 
adaptativo. A gravidade é determinada pelo funcionamento adaptativo, e não 
pelo escore do QI. 
ADDTC (Alzheimer´s Disease Diagnostic and Treatment Centers) . 
Objetivo: Permite o diagnóstico de DV independente da informação sobre a 
existência de relação temporal entre o aparecimento de demência e o evento 
cerebrovascular, que muitas vezes é de difícil obtenção. 
NINDS-AIREN (National Institute of Neurological Disorders and Stroke – 
Association Internationale pour la Recherche et l´Enseignement en 
Neuroscience) . 
Objetivo: Identifica os critérios cognitivos e o tipo de lesão cerebrovascular 
Escala Isquêmica de Hachinski

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